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CURSO DE DIREITO
OS DIREITOS AUTORAIS E O DIREITO DE IMAGEM NA INTERNET: A REALIDADE BRASILEIRA DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
GURUPI - TO
DEZEMBRO - 2020
OS DIREITOS AUTORAIS E O DIREITO DE IMAGEM NA INTERNET: A REALIDADE BRASILEIRA DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
Projeto de pesquisa Jurídica apresentado à disciplina Metodologia da
Pesquisa Jurídica II, visando à elaboração de artigo científico, requisito
imprescindível a obtenção do título de Bacharel em Direito da Universidade
de Gurupi.
Orientador: Prof. Ainda sem
GURUPI - TO
DEZEMBRO- 2020
RESUMO
Cada vez mais estamos ligados à internet, utilizando-a como entretenimento, passatempo e, muitas vezes, trabalho. As plataformas de
vídeo e imagem estão cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia, mas como vivemos em um mundo que está cada vez mais público,
como podemos resguardar nossos Direitos da Personalidade? Esse estudo vem com a proposta de entender como o Direito Brasileiro está
lidando com a questão do Direito de imagem e os Direitos Autorais na internet, em foco nas redes sociais, nos aplicativos de transmissão
ao vivo(streaming) e em plataformas de vídeos autorais . Utilizando a Constituição Federal, o Código Civil, e as normas e diretrizes dos
mais famosos aplicativos da atualidade (Instagram, Youtube, Twitter e Twitch) pretendo realizar uma pesquisa para verificar como estamos
lidando com estas novas formas de exposição e promoção pessoal dos tempos modernos. Pretendo analisar nossa legislação e
jurisprudências e identificar como estamos lidando com essa inovação do mundo moderno.
Palavras-chave: Direito da Personalidade. Direitos Autorais. Direito de Imagem. Internet. Rede Sociais.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................4 2 DELIMITAÇÃO DO
3 JUSTIFICATIVA................................................................................................7 4 PROBLEMÁTICA E
HIPÓTESES......................................................................8
REFERÊNCIAS...................................................................................................17
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1 INTRODUÇÃO
O Direito das Personalidades apareceu em nossa legislação em 1891, mas somente em 2002, temos pela primeira vez legislação que
O mundo das redes sociais e aplicativos de vídeos vêm trazendo inúmeras oportunidades financeiras para muitas pessoas. Temos
pessoas que viraram grandes empresários, atores e atrizes conhecidos, influenciadores de ideias, roupas e costumes que conseguiram tudo isso
utilizando uma câmera e a internet. Com isso temos também grandes empresas que observando esse novo mercado digital crescendo, focou suas
propagandas para esse meio digital, procurando alcançar um público ainda maior. Mas o maior problema que temos é o nosso Código e as Leis e
público infantil, e somente quando o judiciário obriga essas empresas é que a norma brasileira é levada em consideração. Nós possuímos leis de
direitos autorais e direito de imagem, mas não somos levados em consideração na criação de normas e diretrizes desses sites.
2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Análise do assunto dentro das redes sociais (Twitter, Instagram) e de plataformas de vídeos (Youtube, Twitch)
Território Brasileiro
Rede de computadores
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A linha de pesquisa a ser abordada neste pré-projeto, é a da cidadania, visto que, se fundamenta em princípios constitucionais,
enquadrando toda a população brasileira no rol interessado
3 JUSTIFICATIVA
Com o mundo em constante mudança, nosso Código não pode ficar correndo atrás do problema. Conforme aconteceu com a Lei
Carolina Dieckmann, foi necessário que o problema acontecesse para que possamos, depois de estudo e análises dos nossos representantes,
criar uma lei para lidar com o tema. Isso acarreta um problema porque foi necessária, anos depois, uma nova legislação penal para tratar do
assunto. Infelizmente, quando tratamos das nossas leis, sempre estamos correndo atrás para resolver problemas, não pensando de forma
defendermos dentro das redes sociais. Um grande problema que nosso país enfrenta é que, grande parte da população e até mesmo de pessoas
É extremamente necessário que busquemos entender como essas plataformas digitais funcionam para que, de forma efetiva,
adaptamos nossas leis para que não estejamos sempre correndo atrás de secar o chão quando molha o importante é identificar a goteira e
arrumá-la.
4 PROBLEMÁTICA E HIPÓTESES
Quando verificamos a legislação vigente, percebemos a ausência de leis específicas sobre o assunto, o que faz com que as Leis e
Diretrizes de uso das plataformas sejam as únicas normas para tratar do assunto. Alguns países, os Estados Unidos da América em sua maioria,
consegue forçar essas plataformas a se adaptarem a realidade das normas do país, vimos acontecer sobre a questão de propagandas infantis na
plataforma do Youtube. Também aconteceu do CONAR retirar uma propaganda do canal do Felipe Neto por ferir algumas diretrizes de
propaganda no Brasil.
Mas o que impede um produtor de conteúdo de outro país de fazer a mesma coisa e não receber punições? Ou porque um criador de
conteúdo do Brasil deve se adaptar ao seu conteúdo baseado nas normas de outro país? Entendo que o ponto mais importante dessa discussão é
o que manda mais, a legislação brasileira ou as normas e diretrizes das plataformas? E como o Brasil pode ajudar os produtores de conteúdo a se
5 OBJETIVOS
Identificar como os casos que envolvem direitos autorais e os direitos da personalidade são tratados no Brasil são tratados
• Demonstrar as leis vigentes no nosso país sobre redes sociais e plataformas de transmissão ao vivo;
• Analisar como essas leis influenciam na vida dos criadores de conteúdo no Brasil e se essas as leis são levadas em consideração na
elaboração das normas e diretrizes dos sites;
• Apresentar jurisprudências de casos brasileiros e as decisões que as cortes tomaram frente aos casos que envolvem direitos de imagem
e direitos autorais na internet.
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6 REFERENCIAL TEÓRICO
imperial brasileira há registro de direitos da personalidade, sendo assim seria muito difícil uma garantia tão fundamental não ficar expresso em
Quando trazemos para os dias atuais, Os Direitos Individuais e Coletivos, estão garantidos na Constituição Federal de 1988, no Capítulo
I, inserindo-os no Título II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais. Estão destacados ainda, no artigo 5o, os Direitos Individuais e Coletivos,
sendo priorizados os direitos: à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, derivando destes todos os demais que estão
Conforme explicitado em todo nosso código, os direitos da personalidade são inerentes a todas as pessoas, físicas ou jurídicas (Art. 52
do Código Civil), protegidos pela Legislação Constitucional (art. 5º da Constituição Federal Brasileira) e Infraconstitucional (arts. 11 a 21 do CC) do
Estado Democrático de Direito, sendo aplicados desde a concepção dos nascituros até mesmo posteriormente à sua morte do sujeito.
Nesse sentido, os professores Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona ensinam que:
“Conceituam-se os direitos da personalidade como aqueles que têm por objeto os atributos físicos, psíquicos e morais da pessoa em si e
em suas projeções sociais” (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA, Rodolfo. Manual de Direito Civil. Vol. Único. 3ª ed., rev. ampl. e atual. São
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Quando falamos sobre direitos autorais, esta é a denominação utilizada em referência ao rol dos direitos dos autores de suas obras
intelectuais que podem ser literárias, artísticas ou científicas a qual pertence exclusivamente ao Autor que detém os direitos de reivindicar,
modificar, assegurar sua integridade e objetar quaisquer modificações ou prática de atos que possam prejudicá-la de qualquer forma, em sua
reputação ou honra e a qualquer tempo, não podendo ser passíveis de cessão ou de renúncia pelo autor e que inclui também os Direitos
Patrimoniais como os de utilizar, fruir, dispor da obra sob qualquer forma, enfim, os direitos de controle sobre a reprodução (na totalidade ou em
parte), a edição, a tradução ou adaptação, a incorporação da obra em um fonograma ou numa obra audiovisual, dentre outros. Verificamos esse
embasamento nos artigo 5º., parágrafos 27 e 28, da Constituição Federal bem como pelo Código Civil Brasileiro e pela Lei 9.610/98.
regularizando melhor o convívio social e da divulgação de ideias. Muito se fala sobre regulamentação acerca do combate a fake news, mas nosso
foco é outro.
Vários artistas veem na internet hoje formas de ganhar dinheiro, seja vendendo sua imagem, ou criando filmes e séries para consumo da
população geral, mas este criador não divulga seu conteúdo sem utilizar uma plataforma de terceiros. Temos casos de pessoas que ficaram
famosas simplesmente postando vídeos na internet falando da sua vida, como Whindersson Nunes ou o Felipe Neto, utilizando o site Youtube,
outras fazendo “lives”, transmissões ao vivo, em plataformas como Twitch ou Instagram. Conforme isso foi acontecendo, ações referentes a
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Todas essas plataformas possuem normas e diretrizes de utilização para nortear os usuários da plataforma, mas nunca é o suficiente. É
muito comum termos ações judiciais envolvendo marcas sendo mostradas de forma indevida, músicas e imagens sendo utilizadas em produções
audiovisuais sem as devidas licenças, até mesmo conteúdos sendo copiados por terceiros, a lista é imensa. Mas temos uma grande questão, em
grande maioria das vezes, a legislação brasileira não é levada em consideração, tivemos o caso recente em que a legislação brasileira proíbe a
propaganda infantil em TV aberta mas na plataforma Youtube ainda é permitido, e a plataforma só proibiu a propaganda quando uma lei dos
Estados Unidos da América veio e solicitou que a plataforma vetasse tais propagandas.
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7 METODOLOGIA
A pesquisa irá abordar sobre como a legislação brasileira influencia as plataformas e os criadores de conteúdo. Identificar
jurisprudências e analisar como os casos são decididos no Brasil, utilizando as normas e diretrizes dos sites ou a legislação brasileira.
A pesquisa é de caráter exploratório, realizado por meio de análises bibliográficas, doutrinárias, como como o estudo de casos concretos
que aconteceram nas cortes brasileiras
Serão utilizados sites, análises bibliográficas, doutrinas, bem como o estudo de jurisprudências.
Serão estabelecidos por meio de legislações e julgados a partir do ano de 2012, além da Constituição Federal e suas derivadas, as
normas e diretrizes de utilização dos sites informados e as leis derivadas que criaram eles.
A pesquisa será realizada através da pesquisa bibliográfica e análise de casos concretos, fundamentada em sites, artigos científicos e
casos julgados.
O então trabalho não necessitará ser submetido para aprovação junto ao Comitê de Ética em Pesquisa, conforme estabelece a
resolução CNS 466/2012, devido tratar-se de uma pesquisa cujas informações serão buscadas em materiais já publicados e legislação vigente. A
pesquisa implicará na análise de legislações e casos concretos, servindo para a população como meio de atribuição de conhecimento e inovação
sobre um tema tão pouco divulgado.
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A pesquisa científica do artigo "OS DIREITOS AUTORAIS E O DIREITO DE IMAGEM NA INTERNET: A REALIDADE BRASILEIRA DOS
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................
5 CONCLUSÃO ..........................................................................................................
REFERÊNCIAS ...........................................................................................................
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9 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
ANO: 2020/2021
ATIVIDADES
6 Considerações Finais X
7 Revisão final X
9 Simulação da Defesa X
trabalho
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REFERNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Promulgada em 05 de outubro de 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 01 out. 2020.
______. Lei nº 10.406, de 10 de Janeiro de 2002. Código Civil. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm>. Acesso em 01 out. 2020.
______. Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Lei dos Direitos Autorais. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm>.
Acesso em 01 out. 2020.
BECKER, Keiffer. Proteção intelectual e os aplicativos de celular: qual a proteção adequada para os apps?. Disponível em
<https://jus.com.br/artigos/85781/protecao-intelectual-e-os-aplicativos-de-celular-qual-a-protecao-adequada-para-os-apps> Acesso em 05 ou.
2020.
GIL, Antonio. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo, Editora Atlas, 2002. GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA, Rodolfo.
Manual de Direito Civil. Vol Único. 3ª ed., rev. ampl. e atual. São Paulo: Saraiva, 2019.