Na evolução histórica e legislativa do direito de propriedade industrial é importante destacar os seguintes pontos históricos: No ano de 1623 foi publicado o Statute of Monopolies (Estatuto do Monopólio) na Inglaterra. A Convenção da União de Paris (1883 e 1967; Decreto 75.572/75) foi importantíssima para tratar do tema do invento, sendo abordada pela sigla CUP em diversos julgados e na literatura pertinente ao tema. A Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) foi criada em 1967 em uma seção da ONU. O Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (Patent Cooperation Treaty – PCT) foi um importante avanço no sistema de buscas e informações por todo o mundo. Na TRIPS (sigla de Trade Related Aspects of Intellectual Property Rights) temos o surgimento da Organização Mundial do Comércio – OMC. OBSERVAÇÃO: Este é um enfoque a nível internacional que o aluno precisa ter ciência para provas de concurso público, mas não é necessário o aprofundamento. Todavia, é importante o estudo aprofundado da Lei nº 9279/961 e o seu embasamento constitucional, pois conforme tratado anteriormente, o referido diploma legal regula os direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. O artigo 5º, inciso XXIX da Constituição Federal assegura o direito de propriedade industrial da seguinte forma: Art. 5º, XXIX, CF – a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País.