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Aula 17
DIREITO CONSTITUCIONAL
Sumário
Sumário .................................................................................................. 1
1 – Defesa do Estado e das Instituições Democráticas ................................ 4
1.1 – Intervenção Federal ....................................................................... 4
1.1.1 – Conceito .................................................................................... 4
1.1.2 – Hierarquia entre os entes federativos ............................................ 5
1.1.3 – Pressupostos materiais para a decretação da intervenção federal ...... 6
1.1.3.1 – Defesa do Estado ..................................................................... 6
1.1.3.2 – Defesa do princípio federativo .................................................... 7
1.1.3.3 – Defesa das finanças públicas estaduais ....................................... 8
1.1.3.4 – Defesa da ordem constitucional ................................................. 8
1.1.4 – Pressupostos formais para a decretação da intervenção federal ........ 9
1.1.4.1 – Decretação pelo Chefe do Poder Executivo .................................. 9
1.1.4.2 – Observância de formalidades pelo decreto interventivo ................. 9
1.1.5 – Espécie de intervenção .............................................................. 10
1.1.6 – Fases da intervenção federal ...................................................... 13
1.1.6.1 – Iniciativa ............................................................................... 13
1.1.6.2 – Fase judicial .......................................................................... 14
1.1.6.3 – Fase do decreto interventivo .................................................... 14
1.1.6.4 – Fase do controle político.......................................................... 15
1.1.7 – Controle político e jurisdicional ................................................... 15
1.1.7.1 – Controle político ..................................................................... 15
1.1.7.2 – Controle jurisdicional .............................................................. 16
1.2 – Intervenção estadual.................................................................... 17
1.2.1 – Noções introdutórias ................................................................. 17
1.1.1 – Conceito
Neste tópico, serão estudados quais os fatos que podem dar origem a uma
intervenção federal da União nos estados e no DF.
decretação da intervenção possui quatro finalidades
A
diferentes (que são justamente os pressupostos
materiais): defesa do Estado, defesa do princípio
federativo, defesa das finanças públicas
estaduais e defesa da ordem constitucional.
A finalidade de defesa das finanças públicas estaduais está prevista no art. 35,
V, da CR:
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal,
exceto para: (...)
V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois
anos consecutivos, salvo motivo de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas
nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
Como
será estudado adiante, nas hipóteses de
provimento da execução de lei federal e de
observância dos princípios constitucionais
sensíveis não poderá a intervenção ser
decretada diretamente pelo Presidente da República, dependendo de um
pressuposto formal, consubstanciado numa representação do PGR e um
Provimento do STF.
1.1.6.1 – Iniciativa
1 Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
1.3.2.2 – Parâmetros
perante o STF, esta hipótese não seria uma representação interventiva, mas
outra, denominada “ação de executoriedade da lei”.
1.3.2.9 – Julgamento
O controle do estado de defesa pode ser feito tanto pelo Poder Legislativo
quanto pelo Judiciário. O controle legislativo pode ser prévio,
concomitante ou posterior. Pelo judiciário, poderá ser concomitante ou
posterior.
ainda mais grave que a que enseja a decretação do estado de defesa, estão
previstas no art. 137 da CR:
Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da
República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso
Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos
que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado
de defesa (REPRESSIVO)
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão
armada estrangeira. (DEFENSIVO).
A comoção grave de repercussão nacional é a que coloca em risco as
instituições democráticas ou que ameaça o governo eleito.
O segundo pressuposto material é aquele em que o Presidente verifica que
o estado de defesa não foi suficiente à solução do problema. Neste caso,
ele declara o estado de sítio.
No caso do inciso I, o estado de sítio tem prazo determinado: será de trinta
dias, prorrogável, a cada vez, por igual período (art. 138, § 1º). Já no
inciso II, não existe prazo para o estado de sítio. Ele poderá haver
enquanto durar a guerra ou a resposta à agressão armada estrangeira:
Art. 138 (...) § 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não
poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de
cada vez [ou seja, é permitida mais de uma prorrogação],
por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo
o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.
- As medidas de legalidade
- No estado de defesa, as medidas
extraordinária são bastante drásticas,
não menos drásticas, pois são
gravosas às liberdades públicas.
situações menos caóticas.
- Se for preciso pode abranger todo o
- Circunscreve-se a localidades
território nacional.
determinadas.
- As medidas tomadas são: dever de
- O decreto só pode restringir os
permanência em localidade
direitos de: reunião, sigilo de
determinada; detenção em edifício
correspondência, sigilo de
não destinado a esse fim; restrições
comunicação telegráfica, ocupação e
ao sigilo, a liberdade de imprensa;
uso temporário de bens e serviços
suspensão da liberdade de reunião;
públicos, na hipótese de calamidade
busca e apreensão domiciliar;
pública.
intervenção das empresas de serviços
- O controle político sobre a públicos; requisição de bens.
decretação é posterior.
- O controle político é prévio.
Legislação
Resumo
QUESTÕES COMENTADAS
Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do
Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;
ou na hipótese de prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial. Art. 34,
VI segunda parte c/c Art. 36, II da CF/88.
A intervenção provocada tem duas nuances, de acordo com o poder coagido: se for o
poder legislativo ou executivo, terá caráter de solicitação ao Presidente da República.
Ou seja, não precisa ser necessariamente atendida a solicitação.
Se o poder coacto for o poder judiciário, o Presidente do Tribunal deve provocar o
Supremo Tribunal Federal (STF) que requisitará a intervenção. Nesse caso, a
requisição deve ser necessariamente atendida. Caso não atenda, o Presidente da
República incorre em crime de responsabilidade.
na CF/88.
Comentários:
Gabarito C. DIREITO ADMINISTRATIVO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PODER DE
POLÍCIA. IMPOSIÇÃO DE MULTA DE TRÂNSITO. GUARDA MUNICIPAL.
CONSTITUCIONALIDADE. 1. Poder de polícia não se confunde com segurança pública.
O exercício do primeiro não é prerrogativa exclusiva das entidades policiais, a quem a
Constituição outorgou, com exclusividade, no art. 144, apenas as funções de
promoção da segurança pública. 2. A fiscalização do trânsito, com aplicação das
sanções administrativas legalmente previstas, embora possa se dar ostensivamente,
constitui mero exercício de poder de polícia, não havendo, portanto, óbice ao seu
exercício por entidades não policiais. 3. O Código de Trânsito Brasileiro, observando os
parâmetros constitucionais, estabeleceu a competência comum dos entes da federação
para o exercício da fiscalização de trânsito. 4. Dentro de sua esfera de atuação,
delimitada pelo CTB, os Municípios podem determinar que o poder de polícia que lhe
compete seja exercido pela guarda municipal. 5. O art. 144, §8º, da CF, não impede
que a guarda municipal exerça funções adicionais à de proteção dos bens, serviços e
instalações do Município. Até mesmo instituições policiais podem cumular funções
típicas de segurança pública com exercício de poder de polícia. Entendimento que não
foi alterado pelo advento da EC nº 82/2014. 6. Desprovimento do recurso
extraordinário e fixação, em repercussão geral, da seguinte tese: é constitucional a
atribuição às guardas municipais do exercício de poder de polícia de trânsito, inclusive
para imposição de sanções administrativas legalmente previstas. (RE 658570,
Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO,
Tribunal Pleno, julgado em 06/08/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO
GERAL - MÉRITO DJe-195 DIVULG 29-09-2015 PUBLIC 30-09-2015)
a) Celso Antônio Bandeira de Mello define o poder de polícia quanto ao seu exercício,
promovendo uma bipartição do conceito e definindo o poder de polícia em sentido
amplo e em sentido estrito. Em sentido amplo, refere-se ao complexo de atos
legislativos e executivos (JUDICIAIS NÃO) que tutelam a liberdade e a propriedade
dos indivíduos, ajustando-as aos interesses da coletividade. Em sentido estrito, por
sua vez, relaciona-se exclusivamente com as intervenções do Poder Executivo (DOS 3
PODERES NÃO) que pretendem evitar atividades particulares conflitantes com os
interesses coletivos, sendo elas, as autorizações, as licenças e os regulamentos (para
o autor, este último sentido caracteriza o poder de polícia administrativa).
b) As Polícias Civis exercem funções de polícia judiciária, nas unidades federativas do
Brasil, cuja função é, de acordo com o artigo 144 da Constituição Federal de 1988, o
exercício da segurança pública. As polícias civis são subordinadas aos Governadores
dos Estados ou do Distrito Federal e Territórios e dirigidas por delegados de polícia de
carreira.
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com
base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da
República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e,
restrições aos direitos de reunião, ainda que exercida no seio das associações, e ao
sigilo de correspondência, dentre outras medidas coercitivas que poderão vigorar.
d) O decreto do estado de sítio decorrente de grave comoção de repercussão nacional
indicará sua duração, que não poderá ser superior a trinta dias, permitida apenas uma
prorrogação por igual período.
e) A vigência de estado de sítio permite a imposição de restrições relativas à liberdade
de imprensa, radiodifusão e televisão, inclusive no que se refere à difusão de
pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, ainda que
liberada pela respectiva Mesa.
Comentários:
Gabarito C.
A) ERRADO. Cabe ao CN decidir sobre o estado de defesa, por maioria absoluta. § 4º
Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro
de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso
Nacional, que decidirá por maioria absoluta.
B) ERRADO. Não existe a exceção trazida pela alternativa. Art. 60. § 1º A Constituição
não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou
de estado de sítio.
C) CERTO. Art. 136, § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o
tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos
termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes
D) ERRADO. Pode haver mais de uma prorrogação, diferente do que foi apresentado
pela alternativa. Art. 138 § 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá
ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo
superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a
guerra ou a agressão armada estrangeira.
E) ERRADO. Art. 139 Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a
difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas,
desde que liberada pela respectiva Mesa.
Comentários:
Certo.
Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da
República, e dele participam:
I - o Vice-Presidente da República;
II - o Presidente da Câmara dos Deputados;
III - o Presidente do Senado Federal;
IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;
V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;
VI - o Ministro da Justiça;
VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo
dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois
eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a
recondução.
Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:
I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;
II - as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.
§ 1º - O Presidente da República poderá convocar Ministro de Estado para participar
da reunião do Conselho, quando constar da pauta questão relacionada com o
respectivo Ministério.
§ 2º - A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho da República.
b) Art. 48, VIII: Cabe ao Congresso Nacional, com sanção do Presidente da República,
dispôr sobre todas as matérias de competência da União.
c) Art. 49, IV: Competência EXCLUSIVA do Congresso Nacional
d) Art. 49, XIII: Competência EXCLUSIVA do Congresso Nacional.
Comentários:
Gabarito C.
Art. 144. § 6º As POLÍCIAS MILITARES e CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES,
FORÇAS AUXILIARES e RESERVA DO EXÉRCITO, subordinam-se, juntamente com as
POLÍCIAS CIVIS, aos GOVERNADORES DOS ESTADOS, do DISTRITO FEDERAL e dos
TERRITÓRIOS.
serviços e instalações, e não dos bens, serviços e instalações públicas em geral (art.
144, §8º da CRFB).
c) ERRADO - destina-se à preservação da ORDEM PÚBLICA e da incolumidade das
pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas (art. 144, §10, CRFB).
d) ERRADO - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito,
estruturados em Carreira, na forma da lei (art. 144, §10, II, CRFB).
seguir.
I. O habeas corpus pode ser formulado sem advogado, não tendo de obedecer a
formalidades processuais ou instrumentais, sendo, por força do Art. 5.º, LXXVII, da
Constituição Federal, gratuita.
II. A segurança pública é não apenas dever do Estado, como também direito e
responsabilidade de todos, sendo exercida para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio.
III. A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática
da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos
como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que,
podendo evitá-los, se omitirem.
Estão corretas as afirmativas
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
Comentários:
Gabarito A.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por
ilegalidade ou abuso de poder; [ITEM UM]
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a
prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os
definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores
e os que, podendo evitá-los, se omitirem; [ITEM TRÊS]
DA SEGURANÇA PÚBLICA
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, através dos seguintes órgãos: [ITEM DOIS]
Comentários:
Gabarito B.
A) ERRADA.
Art. 136, § 3º Na vigência do estado de defesa:
I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por
este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal,
facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;
B) CORRETA. Com participação especial da palavra "poderá" que te confunde
direitinho na hora da prova...
Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o
Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou
prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a
paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por
calamidades de grandes proporções na natureza.
§ 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração,
especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as
medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes (...)
C) ERRADA. O estado de defesa pode ser prorrogado por uma vez:
Art. 136, § 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta
dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que
justificaram a sua decretação.
D) ERRADA. O sigilo de correspondência e de comunicações telefônicas podem ser
restringidos durante o estado de defesa:
Art. 136, § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua
duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da
lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:
I - restrições aos direitos de:
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;
b) sigilo de correspondência;
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade
pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.
na Constituição Federal de 1988, e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que
for falso.
( ) A Polícia Federal é mantida pela União e tem por destinação, dentre outras,
prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins.
( ) Nas rodovias federais, a Polícia Federal fiscaliza, prioritariamente, veículos que
transportam cargas.
( ) As Polícias Civis Estaduais incumbem-se, ressalvada a competência da União, das
funções, dentre outras, de apuração de infrações penais, inclusive infrações militares.
( ) As Polícias Militares Estaduais são subordinadas aos governadores dos estados e
são responsáveis pelo policiamento ostensivo e preventivo, e pela manutenção da
ordem pública.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
a) V, F, F, V.
b) F, V, F, V.
c) V, F, V, F.
d) F, V, V, F.
Comentários:
Gabarito A.
CF - Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de
todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas
e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas,
assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou
internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando
e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas
respectivas áreas de competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
e) vedado aos policiais civis, salvo se essa atividade for suprida por órgão da iniciativa
privada.
c) o decreto que instituir o estado de defesa deve, dentre outros requisitos, especificar
as medidas coercitivas que vigorarão no período de sua vigência, dentre as quais são
admissíveis restrições aos direitos de sigilo de correspondência, de sigilo de
comunicação telegráfica e telefônica e de reunião.
d) o estado de sítio é uma limitação circunstancial ao poder constituinte reformador,
uma vez que a Constituição Federal não pode ser emendada durante sua vigência, ao
contrário do estado de defesa, que não impede a aprovação de emendas
constitucionais no período.
e) o decreto que instituir o estado de sítio deve indicar as garantias constitucionais
que ficarão suspensas no período de sua vigência, sendo vedado, contudo, o
estabelecimento de restrições relativas à liberdade de imprensa, radiodifusão e
televisão.
GABARITO
1 D 2 E
3 C 4 C
5 E 6 C
7 A 8 C
9 CERTO 10 ERRADO
11 CERTO 12 A
13 B 14 B
15 D 16 C
17 B 18 D
19 C 20 E
21 A 22 A
23 C 24 D
25 C 26 D
27 B 28 A
29 B 30 B
31 A