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LUANDA/ VIANA
2023
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SURAYA ENGRÁCIA TAVARES
1º Ano
Sala:
Turno: Manhã
Docente:
LUANDA/ VIANA
2023
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INDICE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 4
1.1. Problema de pesquisa ......................................................................................... 5
1.2. Objectivos........................................................................................................... 5
CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 15
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 16
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INTRODUÇÃO
Para conferir aplicabilidade fática aos princípios e garantias fundamentais
estabelecidos pela Constituição, faz-se necessário um mecanismo que garanta sua
prevalência em relação às normas secundárias do sistema jurídico.
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1.1. Problema de pesquisa
Para Gil (1991, p. 29), problemas científicos podem ser formulados seguindo
algumas regras, tais como o: problema deve ser formulado como pergunta; ser claro e
preciso; ser empírico; ser susceptível de solução; e deve ser delimitado a uma dimensão
viável.
1.2. Objectivos
Segundo Lakatos (2009, p.85), a hipótese é “a suposição de uma causa que visa
explicar provisoriamente um fenómeno até que os factos venham contradizer ou afirmar.
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H1:. O controle da constitucionalidade é um pilar fundamental em um Estado de
Direito, assegurando que as leis e actos normativos estejam em conformidade com a
Constituição, esse controle é exercido por meio de diversas garantias e mecanismos.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
2.1. Conceito de garantias constitucionais
"As garantias são meios criados pela ordem jurídica com a finalidade de evitar ou
de sancionar quer violações do direito público objectivo, quer as ofensas dos
direitos subjectivos e dos interesses legítimos dos particulares, pela
Administração Pública” (AMARAL 1986).
As garantias representam, pois, a forma mais elevada e mais eficaz de defesa dos
direitos.
Ainda segundo este Autor, poder-se-ia distribuir as garantias em geral por dois
grupos: as garantias constitucionais gerais, que se inseririam num grupo de mecanismos
utilizados para limitar o poder político, tal como as limitações ou resistência normativa
às alterações constitucionais ou o princípio da separação de poderes; e as garantias
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constitucionais especiais, que seriam mecanismos que limitariam os poderes políticos,
mas também os particulares, particularmente vocacionados para proteger a
inviolabilidade dos direitos fundamentais. Este tipo de garantias poderia subdividir-se
naquelas que se efectivariam no plano individual, tal como o princípio da protecção
judiciária, o direito à segurança, que incluiria o procedural due process, e “remédios
constitucionais”, como habeas corpus ou o habeas data. Num plano mais vasto,
considerar-se-ia, por exemplo, a acção popular ou o direito à greve.
No entendimento deste Autor, cada garantia pode ser inserida num grupo ou tipo,
de acordo com a sua natureza específica. Deste modo, poderíamos distinguir entre:
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Mas se qualificarmos como útil a classificação das garantias constitucionais de
acordo com os seus reflexos na comunidade, podemos dizer que garantias em sentido
restrito se traduzem nos meios que o Estado coloca à disposição dos cidadãos para efeito
de protecção dos direitos humanos. Por outro lado, garantias constitucionais em sentido
lato, e quiçá, impreciso, corresponderiam aos próprios direitos humanos, que são
anteriores à própria organização política, ou aos direitos fundamentais.
Alguma doutrina actual parece apresentar uma marcada tendência para tornar
indistintos os conceitos de “direito” e de “garantia”. O mesmo Autor considera que,
actualmente, “já não parece sequer adequado diferenciar entre direitos e garantias por
serem aqueles previstos em disposições “meramente declaratórias”, porque, em rigor, não
são: também servem à limitação do poder (como proibição de excesso), ou mesmo à sua
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constrição – e.g., nos direitos a prestações (como proibição de insuficiência) –,
directamente ou por mediações concretizadoras” FELICIANO (2013) .
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O nosso entendimento relativamente a esta questão é o seguinte: É certo que os
conceitos de direitos e garantias, embora sejam muitas vezes utilizados como sinónimos
e, como referido acima, sejam usados por diversas constituições aparentemente de forma
indistinta, apresentam, de facto, conteúdos diversos, se pretendermos ser
metodologicamente congruentes e rigorosos. Neste caso, podemos dizer que os direitos
correspondem a uma declaração de aptidão para agir ou exigir determinada conduta,
enquanto as garantias possuem um carácter instrumental, limitando o poder político e
situando-se num plano anterior aos direitos.
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Determinados sistemas constitucionais, reconhecendo que o controle de
constitucionalidade das leis tem efeitos políticos e confere ao órgão exercitante
uma posição de preeminência no Estado, cuidam mais adequado e aconselhável
cometê-lo a um corpo político normalmente distinto do Legislativo, do Executivo
e do Judiciário. Deixam assim de confiá-lo aos tribunais. (BONAVIDES, 2008,
p. 299).
O controle difuso, como já dito, teve sua origem nos Estados Unidos, no notável
julgamento de Marbury versus Madison pela Suprema Corte americana, em 1803,
correspondendo à própria origem do controle judicial em geral. consagrando-se como
uma via de defesa dos direitos constitucionais.
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O controle por via de exceção é de sua natureza o mais apto a prover a defesa do
cidadão contra os actos normativos do Poder, porquanto em toda demanda suscite
controvérsia constitucional sobre lesão de direitos individuais estará sempre
aberta a uma via recursal à parte ofendida. (BONAVIDES, 2008, p. 325).
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do direito “válido” nos casos concretos submetidos a sua competência
jurisdicional. Ao contrário, os juízes comuns – civis, penais, administrativos –
são incompetentes para conhecer, mesmo incidenter tantum e, portanto, com
eficácia limitada ao caso concreto, da validade das leis. (VIEIRA, 1999, p. 47).
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CONCLUSÃO
As garantias constitucionais foram criadas como mecanismo para coibir o abuso
estatal ou ilegalidade cometida pelo coator protegendo os direitos fundamentais dos
indivíduos.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANOTILHO, J.J. Gomes – Direito Constitucional, 6.ª ed. rev. Coimbra: Almedina, 1993
JELLINEK, Georg – Teoría General del Estado. Traducción de la 2 ed. alemana y prologo
por FERNANDO de LOS RIOS. Buenos Aires; Albatros,1981.
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 22 ed. São Paulo: Malheiros, 2008.
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