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10/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações

AO2
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Pergunta 1 0,6 / 0,6 pts

Leia o texto abaixo:

As normas jurídicas são normas de comportamento ou de organização


que emanam do Estado ou por ele têm sua realização garantida.
Pertencem, portanto, à ordem ética, que estabelece as leis do dever
ser.

Sua existência prende-se à necessidade de se estabelecer uma ordem


que permita a vida em sociedade, evitando ou solucionando conflitos,
garantindo a segurança nas relações sociais e jurídicas, promovendo a
justiça, a segurança, o bem comum, com o que também garante a
realização da liberdade, da igualdade e da paz social, os chamados
valores fundamentais e consecutivos da axiologia jurídica. Seu objeto
é, em suma, o comportamento das pessoas, que se visa disciplinar ou
orientar de acordo com os valores fundamentais de cada grupo social.
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(AMARAL, Francisco. Direito Civil: introdução. 10a ed. revista e modificada. São Paulo: Saraiva

Educação, 2018, p. 153).

Os atributos da norma jurídica são os traços técnicos que as situam no


ordenamento jurídico. Esses atributos são:

Validade, vigência, vigor e eficácia

Alternativa A:

A alternativa está correta. Os atributos da norma jurídica são:


validade, vigência, vigor e eficácia. Validade é o atributo que diz
se uma norma é legal ou ilegal, constitucional ou
inconstitucional. Vigência é um atributo temporal, e se refere ao
momento em que a norma começa a produzir efeitos. Vigor é a
capacidade que a norma tem de obrigar as pessoas e as
autoridades, impondo comportamentos. Eficácia é o atributo
que corresponde à verificação dos efeitos sociais da norma.

Pergunta 2 0,6 / 0,6 pts

Leia o texto abaixo:

A DPU (Defensoria Pública da União) elaborou uma nota técnica em


que afirma que a portaria publicada nesta semana pelo ministro Sérgio
Moro (da Justiça e Segurança Pública) sobre a deportação de “pessoa
perigosa” viola a Constituição e legislações sobre o direito migratório.

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A análise, feita por coordenadores da DPU, afirma que a portaria


666/2019 fere diversos dispositivos da Constituição, da Lei de
Migração (13.445/2017) e da Lei do Refúgio (9.474/1997). Segundo o
texto, ficam prejudicados em especial a garantia do devido processo
legal no âmbito migratório, o contraditório e a ampla defesa.

(…)

O documento chama atenção para o fato de a portaria criar um novo


mecanismo no direito migratório chamado de “deportação sumária”. Os
técnicos afirmam que o instituto não existe no ordenamento brasileiro e
permitirá, com base em portaria ministerial, que qualquer imigrante
esteja sob risco de ser deportado a qualquer momento “sob alegações
genéricas de periculosidade, por meio de um processo administrativo
materialmente inexistente, sem a adequada possibilidade de defesa e
produção de prova e sem qualquer vinculação com a regularidade, ou
não, de sua situação migratória no País”.

(O SUL. Portaria de Sergio Moro sobre a deportação de estrangeiros viola a Constituição, diz a

Defensoria da União. Disponível em: http://www.osul.com.br/a-portaria-de-sergio-moro-sobre-a-

deportacao-de-estrangeiros-viola-a-constituicao-diz-a-defensoria-da-uniao/. Acesso em: 31 jul.

2019).

De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a


relação proposta entre elas.

A Portaria 666/2019 viola a Constituição Federal, em especial, os


princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla
defesa.

PORQUE

Pelo princípio do devido processo legal, que compreende os princípios


do contraditório e da ampla defesa, a parte de um processo tem direito
à plenitude de defesa, consistente em conhecer as alegações
relevantes do processo e contrapondo-se a elas, utilizar todos os
meios jurídicos disponíveis para se defender, e produzir as provas que
entende cabíveis.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:

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As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma


justificativa correta da asserção I.

Alternativa A:

A resposta está correta, pois as asserções I e II são


proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa
correta da asserção I.

De acordo com o texto apresentado, a Portaria 666/2019 viola a


Constituição Federal, em especial, os princípios do devido
processo legal, do contraditório e da ampla defesa, pois esses
princípios asseguram à parte envolvida em um processo que
conheça as alegações em seu desfavor, contrapondo-se a elas,
utilize todos os meios jurídicos disponíveis para se defender, e
produza as provas que entende cabíveis, no que se chama de
“plenitude de defesa”. Segundo a Defensoria da União, o
instituto da “deportação sumária”, por não possibilitar ao
imigrante a apresentação de defesa técnica por advogado e a
produção de provas, viola os princípios do devido processo
legal, do contraditório e da ampla defesa

Pergunta 3 0,6 / 0,6 pts

Leia o texto abaixo:

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Interpretar é a busca do sentido, tornar compreensível. Como a lei


pode apresentar vários sentidos, há que se escolher um deles, pois só
com um deles ela pode ser aplicada.

Saber qual deva ser, no seu tipo abstrato, o sentido decisivo para o
efeito da aplicação da lei, qual seja — dum modo geral — o ponto de
vista em que o intérprete deve colocar-se para determinar o sentido
legal prevalecente, eis aqui o primeiro e capital problema que a
doutrina da interpretação das leis terá de resolver. (ANDRADE, 1987,
p. 10)

Applicare em seu sentido original aponta para a idéia de enroscar,


juntar. No jargão jurídico aplicar é colocar a norma em contato com um
referente objetivo, que são os fatos e atos (FERRAZ JÚNIOR, 2003, p. 485).

(BROCHADO, Mariá. Apontamentos sobre hermenêutica jurídica. Revista Jurídica da Presidência, v.

13, n. 100, jul./set. 2011, pp. 227-261. Disponível em:

https://revistajuridica.presidencia.gov.br/index.php/saj/article/view/155/148. Acesso em: 31 jul.

2019).

Considerando o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a


relação proposta entre elas.

A hermenêutica jurídica fixa o sentido e alcance das normas para


aplicá-las às relações sociais, ocupando-se de interpretar apenas a lei.

PORQUE

Ao julgar, o juiz deve interpretar literalmente a lei, aplicando ao caso


concreto a sua percepção pessoal sobre as normas jurídicas, de modo
a definir com clareza sua incidência ao caso concreto.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:

As asserções I e II são proposições falsas.

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Alternativa A:

A resposta está correta, pois as duas asserções são falsas.

A asserção I é falsa, pois a hermenêutica jurídica é a ciência


que busca interpretar o Direito, revelando seu sentido e fixando
o alcance das normas jurídicas; ela não se ocupa de interpretar
apenas lei, ela também se ocupa de interpretar os fatos sociais,
e seu objetivo é o de fornecer ao intérprete os parâmetros para
a solução de casos concretos.

A asserção II é falsa, pois, ao julgar, o juiz deve interpretar o


Direito – e não a lei – para chegar ao verdadeiro sentido e
alcance das normas jurídicas a serem aplicáveis ao caso
concreto. O juiz não deve aplicar suas percepções pessoais ao
caso concreto, mas sim, o Direito

Pergunta 4 0,6 / 0,6 pts

Leia o texto abaixo:

O trabalhador que já tiver o direito de se aposentar poderá utilizar as


regras atuais mesmo que entre com pedido após a aprovação da
reforma da Previdência. O relatório com as novas regras da
aposentadoria deve ser discutido no plenário da Câmara nesta terça-
feira (9), com previsão de aprovação antes do dia 18, quando começa
o recesso parlamentar.

Quem cumpriu os requisitos para se aposentar pelas regras atuais


está preservado pelo direito adquirido e não será afetado pela reforma
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da Previdência. Nesses casos, o trabalhador mantém o direito de se


aposentar pelos critérios presentes, mesmo que Projeto de Emenda à
Constituição da reforma entre em vigor.

Isso vale para qualquer direito, porque a legislação, em tese, não pode
retroagir, apenas ser aplicada a partir do momento em que passar a
vigorar.

“Essa é uma questão definida dentro do sistema judiciário. Durante a


reforma da Previdência no fim dos anos 1990, houve uma
controvérsia, mas o STF [Supremo Tribunal Federal] se posicionou na
época sobre o assunto e determinou que o direito adquirido vale para
quem tenha completado os requisitos nos termos da norma anterior.
Não precisa ter feito o requerimento, basta ter completado o direito”,
explica o mestre em direito constitucional Rodrigo Mello, professor de
direito no Centro Universitário de Brasília (Uniceub).

(R7. Quem tem já direito a se aposentar pode usar regra atual após reforma. Disponível em:

https://noticias.r7.com/economia/quem-tem-ja-direito-a-se-aposentar-pode-usar-regra-atual-apos-

reforma-08072019. Acesso em: 30 jul. 2019)

O direito adquirido revela-se como uma faceta de qual princípio


constitucional?

Princípio da segurança jurídica

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A resposta está correta.

O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão


das leis no tempo e no espaço, e está ligado à confiança que o
cidadão tem de que as mudanças no ordenamento jurídico não
irão afetar os direitos existentes quando da promulgação de
uma nova lei, e é por isso que o inc. XXXVI do art. 5° da
Constituição Federal determina que “a lei não prejudicará o
direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Se
um direito não foi exercido e uma nova lei é promulgada, ele se
transforma em direito adquirido, porque esse direito era
exercitável e exigível à época da lei antiga, e a lei nova não
prejudicá-lo.

Pergunta 5 0,6 / 0,6 pts

Leia o texto abaixo:

A senhora inofensiva com filho no colo vendendo cigarros na porta da


rodoviária de Belo Horizonte, o ex-servente de pedreiro que agora
oferece óculos sem procedência pelo centro da capital e o proprietário
de uma loja de produtos piratas podem ter histórias, idades e rendas
diferentes.

Mas todos eles e todos os demais que ganham a vida oferecendo bens
e serviços sem prestar contas ou pagar impostos estão inseridos na
chamada economia subterrânea.

Juntos, sonegadores, vendedores de contrabando e de ligações


irregulares de internet, televisão a cabo, luz e água, traficantes de
drogas e armas, entre outros trabalhadores informais e ilícitos,
causaram uma perda R$ 1,173 trilhão aos cofres públicos e para a
concorrência legal em 2018.

(O TEMPO. Ilegalidade some com R$ 1,173 tri da renda do Brasil todo ano. Disponível em:

https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-

ano-1.2205995 (https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-

brasil-todo-ano-1.2205995) . Acesso em: 05 ago. 2019).

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Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a


seguir:

I - A livre concorrência é um dos princípios da ordem econômica ao


lado da livre iniciativa, mas com ela não se relaciona nem se confunde.

II - A concorrência ilícita apresenta duas dimensões: concorrência


desleal e infração contra a ordem econômica.

III. A venda de produtos falsificados caracteriza concorrência desleal.

É correto o que se afirma em:

II e III, apenas

Alternativa A:

A resposta está correta, pois apenas as afirmações II e III são


verdadeiras.

A asserção I é falsa, pois a livre concorrência garante que


cheguem ao mercado produtos e serviços com qualidade e
preços razoáveis, sendo uma manifestação da livre iniciativa,
com ela se relacionando e, muitas vezes, se confundindo.

A asserção II é verdadeira, pois concorrência ilícita pode


ocorrer através da prática de atos de concorrência desleal ou
através de atos que configuram infração contra a ordem
econômica.

A asserção II é verdadeira, pois a venda de produtos


falsificados está incluída nas condutas que atingem um
concorrente in concreto, caracterizando a concorrência desleal.

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Leia o texto abaixo:

O juiz do Trabalho Marcio Jose Zebende, da 23ª vara de Belo


Horizonte/MG, deixou de reconhecer o vínculo de emprego entre um
motorista e empresa 99 Tecnologia Ltda., dona do aplicativo 99. Para o
magistrado, a relação jurídica entre as partes não foi a de emprego,
mas de autêntico trabalho autônomo.

(…)

O magistrado verificou que era o autor que escolhia o modo e a forma


de execução do trabalho, decidindo a jornada e os dias em que iria ou
não exercer o labor, podendo, até mesmo, trabalhar em plataformas
concorrentes, como a Uber e Cabify. O julgador entendeu que ficou
demonstrado que o motorista possuía um mínimo de capacidade
econômica para suportar os riscos da atividade, inclusive com os
gastos com a manutenção do veículo utilizado.

"A meu ver, o reclamante livremente aderiu à reclamada, e, agora,


busca simplesmente abjurar o ajuste, renegar o pactuado, renunciar a
sua autonomia de vontade e ao seu consentimento contratual, e,
contrariando o que vivenciou, vir bater às portas da Justiça do
Trabalho para se transformar em uma mero empregado."

(MIGALHAS. Motorista não consegue vínculo empregatício com app 99. Disponível em:

https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI292763,41046-

Motorista+nao+consegue+vinculo+empregaticio+com+app+99. Acesso em: 31 jul. 2019).

De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a


relação proposta entre elas.

No caso acima transcrito, o juiz entendeu que o motorista renunciou à


sua autonomia de vontade e ao consentimento contratual ao aderir ao
serviço do aplicativo de transportes.

PORQUE

A autonomia da vontade compreende a liberdade de contratar em suas


três dimensões: liberdade de contratar propriamente dita, liberdade de
estipular o contrato e liberdade de determinar o conteúdo do contrato,
enquanto o consentimento contratual dá origem ao contrato.

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