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Sumário

Introdução........................................................................................................................................2
Contextualização..............................................................................................................................3
Justificativa......................................................................................................................................4
Problematização...............................................................................................................................5
Objetivo...........................................................................................................................................6
objective Geral.............................................................................................................................6
objectivo especifico......................................................................................................................6
Metodologia do trabalho..................................................................................................................7

1
Introdução
A privacidade refere-se a um sentimento subjetivo dos seres humanos sobre o seu espaço pessoal que é
dimensional – territorial ou físico e mental ou psicológico e deve ser considerado um mecanismo
desenvolvido ao longo da vida no contexto da interação social e convivência com os outros seres
humanos Deste modo se considerarmos que todas as culturas têm as suas particularidades e diferenças,
nomeadamente, nos processos de comunicação obtidos pela educação e socialização, também a
privacidade, a forma como ela é entendida por cada pessoa e coletivamente, varia conforme o tempo e as
culturas. Considere-se a privacy no entendimento anglo-americano. Na visão individualista do Estado a
privacidade é tomada como zona reservada do indivíduo sem qualquer exigência ética ou solidária no seu
exercício, portanto uma privacidade com acento egoísta e antissocial; já a privacidade na matriz europeia,
ocupa um lugar cimeiro nos direitos humanos, coexistindo com vários outros da mesma índole, como os
direitos à inviolabilidade do domicílio, ao sigilo de correspondência, à imagem, desdobrando-se em
diversa restrições e proibições, sendo portanto, um direito fundamentalmente defensivo.
Dito de outro modo, esta amplificação da comunicação, exponenciada pela Internet promoveu novas
formas de liberdade, com destaque para a liberdade de expressão dos indivíduos, mas de igual modo, veio
colocar muitos riscos no exercício do direito da privacidade, este que se na sua forma tradicional se revela
amplo e vago, quando é endereçado às TIC e a este território que não é de ninguém (rede) vem abrir um
novo leque de questões sobre estes dois direitos fundamentais, designadamente o que é a privacidade na
Internet? qual a sua natureza e limites? Como se protege a privacidade neste espaço de natureza
expositiva, como se mitiga os danos produzidos por novas formas de criminalidade (cibercrime), como
proteger a informação? Como se compagina o direito à segurança da privacidade dos cidadãos com o
pleno exercício da sua liberdade de expressão? E como devem agir os usuários neste mundo digital em
que a sua esfera privada é mais diversificada?
De forma a interpretar a privacidade à luz da dinâmica contemporânea das relações humanas numa
economia digital, sinergias de várias ciências, entre as quais o Direito, a Engenharia informática, etc., e
no sentido acompanhar a inovação digital, criaram o conceito de dado pessoal 28, legislação específica
para proteção de direitos associados ao direito da privacidade, como é exemplo do Direito de Autor29,
novos mecanismos legais para proteção de sistemas de informação, novas formas de pratica de
cooperação internacional e europeia com o fim de assegurar a proteção do direito à privacidade dos
cidadãos e não tornar a perca desta como algo irreversível.

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Contextualização
Estabelecer uma definição precisa de privacidade parece ser um trabalho de realização inexequível, pois,
por abranger vários conceitos e ser estendido inúmeras vezes para alcançar outras situações, acaba por
não possuir teor próprio, o que torna sua conceituação vazia e obscura. Pinto afirma discordar da
ampliação deste conceito dentro do mundo jurídico para abarcar situações infinitas, tornando-o
“imprestável, como um verdadeiro conceito elástico”, sem o mínimo de exatidão imprescindível para
servir de base a um regime jurídico coeso.
Dotti , assevera que: A insegurança com que a doutrina e a jurisprudência têm preenchido o conteúdo do
direito à vida privada e a falta de precisão conceitual quanto a certos aspectos da intimidade, fazem com
que se estabeleçam ligações pouco nítidas com interesses jurídicos amparados por outros ramos distintos
da personalidade. É, com efeito, fácil verificar-se com que falta de precisão conceitual surgem, por vezes,
opiniões em que, a respeito do direito à intimidade da vida privada, se invocam atributos da personalidade
ou simples interesses exteriores que antes se enquadram no objeto específico de outros direitos da
personalidade ou de distintos direitos subjetivos. Refira-se, por exemplo, a invocação do direito à
intimidade para defesa de valores integrantes da liberdade de pensamento ou de expressão deste, do
direito a ter nome ou ao nome, e do direito à honra e consideração ou para mera tutela de simples
interesses de sigilo ou de propriedade ou de pudor, que só indiretamente respeitam, por vezes, a aspectos
da intimidade.

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Justificativa
A internet esta em avanço e constante mudança, e como consequência disso as demandas
judiciais dos casos no meio digital tendem aumentar cada vez mas e o nosso ordenamento
jurídico deve acompanhar esse avanço, além disso existe uma legislação que se adequa a nossa
realidade.
O direito demonstra uma nova realidade vista sobre as relações que ocorrem entre os indivíduos
nos ambientes virtuais. Foi feito um levantamento dos principais crimes que ocorrem na internet,
sendo que ficou bastante claro que cada dia a tendencia a crescer o número de usuários que
buscam no ambiente virtual propagar seus crimes.
O que se buscam neste trabalho de pesquisa e elucidar os profissionais de direito a importância
de se adequarem a nova realidade no que concerne os crimes cometidos, tendo como meio a
internet, uma vez que a cada dia que passa a sociedade esta se voltando cada vez mas para uma
era digital.

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Problematização
E certo que a internet apresenta inúmeras facilidades que tornam o dia das pessoas, mas simples.
De acordo com os acontecimentos nos dias actuais, percebe se que a violação da privacidade tem
sido praticada de maneira, mas comum na nossa realidade. Como nosso ordenamento jurídico se
posiciona diante a punição para quem usa do anonimato para esse tipo de pratica.

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Objetivo
ObjectivO Geral
 Analisar a questão da violação da privacidade na internet e seus possíveis impactos no
mundo jurídico
Objectivo Especifico
 Identificar as leis que se aplicam no ordenamento jurídico
 Mencionar os factores relacionados a violação do direito a privacidade na internet

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Metodologia do trabalho
Característica da pesquisa
1. Quanto a natureza
A presente pesquisa é aplicada, pois, segundo Gerhardt & Silveira (2009, p.35), uma pesquisa
aplicada visa gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas
específicos, envolvendo verdades e interesses locais.
2. Quanto ao objecivo
A pesquisa é descritiva e exploratória:
i) Descritiva, porque descreve as características da população-alvo do presente estudo, Gil
(2008) entende que a pesquisa descritiva é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o
conhecimento da realidade, porque explica a razão e o porquê das coisas;
ii) Exploratória, por proporcionar, segundo Gil (2008) maior familiaridade com o problema
(explicitá-lo). Pode envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas
experientes no problema pesquisado.

3. Quanto a abordagem do problema


A pesquisa é mista, ou seja, é qualitativa e quantitativa:
i) Qualitativa, porque o pesquisador é o instrumento-chave e o ambiente é considerado
fonte directa dos dados. Segundo Bruchêz et al,. (2018, p. 24) a pesquisa qualitativa
caracteriza-se por ser “interpretativa, baseada em experiências, situacional e
humanística”, sendo consistente com suas prioridades de singularidade e contexto;
ii) Quantitativa, porque é caracterizada pelo uso da quantificação, tanto na colecta, quanto
no tratamento das informações, utilizando-se de técnicas estatísticas. Bruchêz et al.
(2018, p. 24), afirma que a pesquisa quantitativa objectiva a aquisição de resultados que
evitem possíveis distorções de análise e interpretação e que possibilitem a maximização
da margem de segurança.

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