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Discente: Letício Alide Rodriguês Janfar
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Índice
Introdução…………………………………………………………………………….…4
As diferentes formas de conhecimento ............................................................................5
Conhecimento popular ou senso comum..........................................................................5
Origem do senso comum...................................................................................................5
Característica do senso comum.........................................................................................6
Impacto do senso comum na sociedade............................................................................6
Conhecimento teológico ( religioso).................................................................................7
Origem do conhecimento teológico…………………………………………………......8
Característica do conhecimento teológico........................................................................9
Impacto do conhecimento teológico na sociedade...........................................................9
Conhecimento filosófico.................................................................................................10
Origem do conhecimento filosófico................................................................................11
Característica do conhecimento filosófico......................................................................12
Impacto do conhecimento filosófico na sociedade.........................................................12
Conhecimento científico.................................................................................................13
Origem do conhecimento científico................................................................................13
Característica do conhecimento científico......................................................................14
Impacto do conhecimento científico na sociedade..........................................................15
Conclusão………………………………………………………………………………16
Bibliografia…………………………………………………………………………..…17
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Introdução
Atualmente, o mundo vive a chamada era da informação e do conhecimento, resultado
da crescente evolução e acumulação de competências científica e tecnológica. Para
chegar até aqui a humanidade movida pela curiosidade, procurou conhecer sobre o
mundo em que vivia.
Mas, o que é conhecer?
É estabelecer uma relação entre quem conhece e o que passa a ser conhecido.
Quem conhece – é o sujeito cognoscente, ou seja, é o sujeito que conhece.
O que passa a ser conhecido – é o objeto.
Assim, qualquer conhecimento, existe a partir da reflexão, do pensamento de um sujeito
sobre um objeto.
Então, conhecimento é a relação entre um sujeito cognoscente e um objeto. Deste modo,
todo conhecimento pressupõe dois elementos: o sujeito que quer conhecer e o objeto a
ser conhecido. Sem o sujeito que conhece não há conhecimento.
O presente trabalho, abordará sobre as diferentes formas de conhecimento. E o objetivo
deste trabalho é de explicar sobre a origem, as características e o impacto na sociedade
do conhecimento popular ou senso comum, conhecimento teológico (religioso),
conhecimento filosófico e conhecimento científico.
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As diferentes formas de conhecimento
O senso comum é um conhecimento que existe desde a época dos homens das cavernas.
É um conhecimento passado de geração em geração, e que, de certa forma, deu origem a
todos os outros tipos de conhecimento. A grande maioria dos fatos do nosso cotidiano
atual tiveram origem no senso comum, e muitas vezes, por mero acaso.
A descoberta do fogo, por exemplo, foi um dos maiores saltos tecnológicos
experimentados pelos homens daquela época. O homem deve ter conhecido o fogo por
acaso, mas a partir do momento que dominou a arte fazer o fogo, passou a ter, pela
primeira vez, uma possibilidade de dominar a natureza.
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Chassot (2004) acredita que a confeção de alimentos foi uma provável consequência da
descoberta do fogo. Cozinhar alimentos exigiu a utilização de utensílios impermeáveis e
resistentes ao fogos (cerâmicas). A partir dessa necessidade, foram surgindo outras
utilizações, que levaram aos processos de fermentação de sumos vegetais, curtição de
peles, tingimento e vitrificação. Existe a possibilidade de que até mesmo a metalurgia
tenha surgido por puro acaso:
Por volta de 4000 a.C. o homem usava metais. Inicialmente usava o ouro e o cobre
apenas no fabrico de objetos de adorno, por serem esses metais encontrados livres na
natureza. A disponibilidade de cobre aumentou muito quando foi descoberto que se
podia obtê-lo, sem multa dificuldade, a partir do aquecimento de pedras azuladas. Foi
talvez um acontecimento acidental que deu origem à metalurgia, quando humanos
surpreenderam-se ao ver bolas brilhantes de cobre, quando faziam fogo em um terreno
onde havia malaquita ou azurita (minérios de cobre) (CHASSOT, 2004, p. 18).
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A rotina, primeiro passo para interiorizar uma informação sobre o mundo, é essencial
para o ser atravessar o dia, permitindo-lhe realizar grande quantidade de tarefas sem
gastar tempo considerável, até porque elas se tornam tão naturais que lhe parece ter
sempre sabido realizá-las. Essa sensação confere certa naturalidade às tarefas do
cotidiano, como se elas fossem parte do indivíduo desde o nascimento.
Esse tipo de conhecimento também impactua na sobrevivência dos homens, visto
possibilitar a transmissão dos conhecimentos de geração a geração, por meio da fala e,
mais tarde, da escrita.
É importante também compreender que essa forma de conhecimento rotineiro não é
precisa e guarda grande quantidade de perigos. Afinal, a repetição do cotidiano pode
causar a equivocada sensação de que mudanças não existem e que a realidade imediata
em que se vive seja a única possível.
A crença de que essa realidade acabada seja única pode gerar obstáculos de
convivência. É o caso do estereótipo, ou seja, a visão simplista que se faz de outros
seres sociais e acontecimentos, que pode gerar preconceito e exclusão.
Exemplos:
As mulheres devem cuidar da casa e os homens devem prover o lar;
Uma raça ou etnia é mais apta/capaz que outra para determinadas tarefas;
“Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher”;
Meninas vestem rosa e meninos vestem azul.
O senso comum é uma herança cultural que tem a função de orientar o modo de vida
das pessoas. Os resultados desses saberes podem ser tanto positivos quanto negativos
para a sociedade.
Através do senso comum, por exemplo, uma criança aprende o que é o perigo e a
segurança, o que pode e o que não pode comer, o que é o certo e o errado. Essas normas
de que vão direcionar o seu modo de agir e pensar, as suas atitudes e decisões. Por outro
lado, o senso comum pode estar carregado de preconceitos, que podem ser transmitidos
de geração a geração.
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tem origem, significado, finalidade e destino e, embora esse conhecimento não seja
verificável, é indiscutível.
O conhecimento religioso é sustentado pela fé religiosa, ou seja, a crença de que todos
os fenômenos acontecem pela vontade de entidades ou energias sobrenaturais. Por esse
motivo, o conhecimento religioso apresenta explicações dogmáticas que não podem ser
refutadas.
Ao redor do mundo, o conhecimento religioso é organizado em diferentes religiões que
possuem seus próprios conjuntos de crenças, rituais e códigos morais, a exemplo do
cristianismo, islamismo, hinduísmo, judaísmo.
Exemplos:
No Cristianismo, Jesus Cristo é filho de Deus e veio ao mundo com a missão de
ensinar o amor ao próximo e de salvar os que creem através da Sua morte na
cruz;
No Islamismo, Deus (Alá) se comunicou diretamente com o profeta Maomé, que
transcreveu os ensinamentos e deu origem ao livro sagrado Alcorão;
No Judaísmo, o povo judeu seria descendente direto de Abraão, Isaac e Jacó.
Segundo a religião, Deus teria prometido aos israelitas a terra situada entre o Rio
Egito e o Rio Eufrates, onde se acredita que Jesus voltará no Dia do Juízo Final.
Origem do conhecimento teológico
O conhecimento religioso talvez seja tão antigo quanto o conhecimento popular. Faz
parte da característica humana buscar explicações para suas dúvidas. Por exemplo, ter a
noção de que a fumaça indica a presença de fogo na mata admite uma explicação
natural. Em outras palavras, se existe fumaça, com certeza há algo queimando.
Entretanto, pode ter havido muitos casos em que o homem antigo deve ter se
perguntado sobre o porquê de determinado fenômeno (por exemplo, o que é, e porque
ocorre um eclipse lunar) e não tenha conseguido uma explicação natural. Assim, surgia
então uma explicação sobrenatural, um mito, que teria a função de tranquilizar o
homem, porque esse mito forneceria a explicação necessária para a sua dúvida.
Desde a mais remota antiguidade, o homem percebia que a natureza era regulada por
ciclos: o ciclo do dia e da noite, o ciclo das marés (alta e baixa), os ciclos da lua (cheia,
minguante, nova e crescente) e o ciclo das estações. Entretanto, o homem não sabia o
porquê desses ciclos. E, muito pior, quando acontecia algo anormal dentro de um ciclo
esperado, ou um evento da natureza que ele não tinha como prever (uma inundação, um
terremoto, uma erupção de vulcão), as explicações para esses acontecimentos
inexplicáveis era também inexplicável.
Exemplo:
Ciclo das estações: como dizem as lendas de antigos gregos, a milhares de anos antes de
Cristo, existia uma deusa de nome Deméter que era a responsável pela alimentação do
homem. No mundo daquele tempo era primavera todo o tempo. O homem tinha fartura
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de alimentos durante todo o ano graças à bondosa deusa Deméter. Acontece que
Deméter tinha uma filha lindíssima chamada Perséfone que despertou a paixão do seu
tio, o Deus Hades ( o senhor dos internos). Hades, encantado com a beleza de
Perséfone, usa de um estratagema para faze-la sua rainha: convida-a para um passeio
em seu reino, e oferece a ela um fruto (uma romã). O que Perséfone não sabia é que
todo aquele que come um fruto do tártaro é obrigado a viver no tártaro, sob pena de seu
corpo fenecer. Assim, ela teve que aceitar a corte de seu tio, e se tornou esposa de
Hades. Deméter ficou inconformada com aquilo que ela considerava como um rapto de
sua filha por parte de seu irmão. Diante de sua tristeza, abandonou os homens à própria
sorte e o mundo se converteu em um inverno constante (provavelmente, a era glacial).
Zeus, preocupado com o destino dos seres humanos, procura o seu irmão Hades e faz
um acordo: Perséfone passaria metade de cada ano ao lado da sua mãe (Deméter) e a
outra metade ao lado do marido (Hades). Assim, quando Perséfone subia das
profundezas para se encontrar com a mãe, a alegria de Deméter transparecia sob a forma
da estação primavera e verão; quando Perséfone retornava às profundezas, a tristeza de
Deméter dava início ao outono, seguido do inverno. Eis aqui o motivo do ciclo das
estações (CAMPBELL, 1990; CAMPBELL, 1993).
É importante ressaltar que mito e religião não são a mesma coisa, embora todas as
religiões tenham os mitos como origem. De modo geral, todas as religiões estão
baseadas em homens extraordinários, que, de alguma forma, possuem ligações com o
inexplicável, com o sobrenatural, realizando feitos notáveis em nome de Deus ou como
um Deus (por exemplo, Buda, Moisés, Davi, Cristo e Maomé).
Característica do conhecimento teológico
Apoia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas, valorativas, por terem sido
reveladas sobrenatural, Inspiracional e, por esse motivo, tais verdades são consideradas
infalíveis, indiscutíveis e exatas. É um conhecimento sistemático do mundo (origem,
significado, finalidade e destino) como obra de um criador divino. Suas evidências não
são verificadas. Está sempre implícita uma atitude de fé perante um conhecimento
revelado. As suas principais características são:
Valor: é valorativo, pois o conhecimento religioso baseia-se em julgamentos subjetivos
e não em fatos e acontecimentos comprovados;
Verificação: por lidar com questões espirituais, metafísicas, divinas e sobrenaturais, o
conhecimento religioso não é verificável;
Exatidão: o conhecimento religioso explica os fenômenos e mistérios da vida através de
proposições dogmáticas (verdades absolutas) que não podem ser refutadas. Por isso ele
é infalível e exato;
Sistema: independente da religião, o conhecimento religioso é organizado em um
conjunto de regras que se complementam.
Impacto do conhecimento teológico na sociedade
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O conhecimento teológico sempre esteve ligado ao ser humano, podemos dizer que está
praticamente inerente ao mesmo. Através dele, surgiram as primeiras formas de
tentativa de explicar o mundo
Basicamente, todas as grandes civilizações ( antigas e atuais) se estruturaram ao redor
de sofisticados elementos religiosos. A civilização egípcia, por exemplo, tinha toda a
vida social, econômica, cultural e arquitetónica moldada pela religião. Podemos dizer
que a engenharia e arquitetura do antigo Egito foram desenvolvidas em decorrência do
conhecimento religioso, que se torna um elemento agregador e solidificador da
sociedade.
Segundo Bernardi e Castilho (2016) “O desenvolvimento local é um processo que
envolve as mais diferentes dimensões do ser humano e da sociedade onde ele está
inserido. Essas dimensões podem ser: sociais, econômicas, culturais, artísticas,
religiosas”.
Assim foi com várias outras civilizações que tiveram seu início e desenvolvimento
impulsionado pelo conhecimento religioso. Os Hebreus se agregam ao redor da
construção do relacionamento com Deus, agregam sentido à sua história, a partir da
ressignificação do seu passado, e assim constroem seu futuro. Seu sistema de leis, o
esforço de engenharia e de arquitetura para construção do templo, tudo impulsionado
pela sua conceção religiosa. E mais que isto, o sistema agregador da religião permitiu ao
Judeu sobreviver como povo mesmo nos extensos momentos em que ele não tinha uma
pátria, mesmo quando sofreu uma perseguição que buscava eliminá-los.
Na fundação do cristianismo, o mundo sofre um impacto bastante significativo,
passando no decorrer da história a ser uma religião mundial. É através do dele que
temos a valorização do indivíduo, iniciando-se a construção do conceito de dignidade
humana. Os primeiros centros de assistência social para enfermos, nascem da caridade
cristã, ou seja, hospitais para aqueles que não poderiam pagar pela assistência médica
As principais conceções éticas nascem dos preceitos religiosos, de forma geral podemos
afirmar que a grande maioria das religiões possui um código de ética que
fundamentalmente valoriza o respeito ao próximo, conforme podemos perceber no
alinhamento das declarações de grandes líderes e livros religiosos.
Por isto, devemos compreender que precisamos nos atentar para o uso que o poder faz
do conhecimento religioso. É inegável a grande contribuição para o desenvolvimento
humano, a partir disto, compreendemos que as religiões podem ser um significativo
movimento em busca da harmonia, paz, progresso e dignidade humana.
Conhecimento filosófico
O conhecimento filosófico compreende os estudos da relação do homem com todo o
universo [aquilo que se conhece e o que é ainda um mistério]. Baseia-se no uso da razão
para chegar a conclusões ou hipóteses sobre as coisas. Abrange os estudos sobre ética,
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estética, lógica e política, procurando compreender a realidade em seu contexto mais
universal. O conhecimento filosófico surgiu a partir do abandono da mitologia como
forma de explicar a realidade. A curiosidade e a vontade de conhecer gerou a
necessidade de desenvolver explicações lógicas e racionais a partir capacidade humana
de refletir e criar conceitos e ideias.
A base do conhecimento filosófico é a reflexão. Por intermédio desse conhecimento o
homem passou a entender o sentido da vida e do universo. Esse conhecimento é
valorativo, pois parte de hipóteses que não poderão ser submetidas à observação, ou
seja, não são verificáveis e não podem ser confirmadas, nem refutadas. Cervo e Bervian
(2002)
Exemplos:
O pensamento sobre a existência de outros planetas, ainda que não houvesse
ferramentas para essa verificação;
Ética - é o estudo dos princípios que regem as ações humanas em sua relação
com o outro. Há, então um sistema de valores que determinam as ações
humanas, suas possibilidades e o julgamento dessas ações;
Moral - conjunto das convicções e dos costumes que determinam a conduta de
um indivíduo ou de um grupo social;
Pessoa - é uma entidade que tem certas capacidades ou atributos associados a
personalidade, que pode ser, em um contexto particular moral, social ou
institucional.
Origem do conhecimento filosófico
Embora tenha havido expressões de conhecimento filosófico no Oriente e na África, a
maior parte dos historiadores considera que o conhecimento filosófico entendido como
um conhecimento racional e sistemático tenha se iniciado na Grécia, em meados do
século VI a.C. O conhecimento filosófico nasceu, justamente, como negação aos mitos e
da necessidade de explicar o mundo de maneira racional. A mitologia trazia consigo
uma gama de histórias fantásticas que davam alguma explicação para a realidade
fundamentada na crença e sem nenhum comprometimento com a lógica.
A necessidade de entender o mundo a partir de explicações racionais, com apresentação
de provas incontestáveis, de argumentos bem formulados e com boa base teórica,
colaborou para o surgimento do pensamento filosófico.
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O contexto sociopolítico e as manifestações religiosas e culturais que vigoravam
também foram fundamentais para o surgimento e, posteriormente, para o crescimento e
a expansão do conhecimento filosófico.
Durante muito tempo, os fenômenos sociais e naturais foram explicados através de
elementos míticos. As explicações, portanto, eram mitológicas. No entanto, tal forma de
explicar o mundo, os elementos naturais e as ações humanas, em determinado momento,
deixou de ser suficiente.
Rapidamente, os pensadores gregos passaram a buscar maneiras racionais de explicar os
acontecimentos. A partir disso, nasceu a filosofia, graças à necessidade de garantir
modelos racionais de explicação.
Com o surgimento conhecimento filosófico e o desenvolvimento do pensamento
filosófico, as explicações mitológicas foram perdendo espaço. A filosofia foi uma das
grandes responsáveis, juntamente com outras ciências, para a disseminação do
conhecimento e das explicações baseadas na racionalidade.
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A filosofia é extremamente ligada ao ser humano. Torna-se importante para a sociedade
na formação crítica, pois utiliza a razão para buscar respostas, baseia-se no
questionamento, raciocínio e utiliza da reflexão que é o modo de buscar a
verdade exercitando o pensar, como também, é a liberdade da mente em arriscar e
descobrir novos conceitos.
Vivemos em um mundo onde crises e problemas são comuns, muitas vezes nos deixam
pasmos com o que poderá ocorrer no dia de amanhã. Eis a importância da filosofia,
fazer com que possamos despertar indo à luz dos problemas, com seriedade a fim de
discernir o porquê de tudo isso acontecer a nossa volta. O estudo do conhecimento
filosófico requer um engajamento com o mundo, com ideias, conceitos e pensamentos.
Na realidade, todos nós estamos constantemente imersos em alguma forma de filosofia
O conhecimento filosófico está extremamente ligada ao ser humano, sua importância na
sociedade se da para a formação da consciência crítica utilizando a razão para buscar
respostas, ela nos ensina a pensar, a questionar. Na sociedade para tudo precisamos da
filosofia, desde a sala de aula, ao trabalho, no lazer, no convívio, paratudo ela nos
mostra sua grande importância, a filosofia é um fruto de toda a necessidade
humana. Por isso jamais podemos descartar toda a importância que a filosofia trouxe
para nossa sociedade, transformando os modos de pensamentos e críticas
Conhecimento científico
É o conhecimento produzido a partir de atividades científicas, envolvendo
experimentação e coleta de dados, sendo seu objetivo demonstrar, por argumentação,
uma solução para um problema proposto, em relação a uma determinada questão.
O conhecimento científico difere dos outros tipos de conhecimento, pois procura
conhecer além do fenômeno e resulta de uma investigação metódica e sistemática da
realidade, buscando as causas dos fatos e as leis que os regem. Tem a característica de
verificabilidade, isto é, suas hipóteses podem ser comprovadas. É um conhecimento
falível, porque não é definitivo, absoluto e final, já que está em constante renovação e
construção.
Para ser reconhecido como um conhecimento científico, este deve ser baseado em
observações e experimentações, que servem para atestar a veracidade ou falsidade de
determinada teoria. A razão deve estar atrelada a lógica da experimentação científica,
caso contrário o pensamento se configura apenas como um conhecimento filosófico.
Exemplos:
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O conhecimento científico depende essencialmente dos atores de uma comunidade
científica, ou seja, os pesquisadores, docentes, alunos e profissionais, e das relações
estabelecidas por eles, entre o conhecimento acumulado e o novo conhecimento gerado;
é a partir da capacidade de assimilação e reflexão própria, que o arcabouço teórico e
aplicado de uma área do conhecimento se manifesta.
Conclusão
O objetivo geral desse trabalho foi desenvolver uma abordagem simples e clara sobre as
diferentes formas de conhecimento, que permitiria de maneira concisa extrair
informações acerca do conhecimento a partir de bases textuais. Seguindo esse ideal foi
realizada uma série de investigações e descobertas acerca do assunto geral do trabalho.
Conhecer é estabelecer uma relação entre quem conhece e o que passa a ser conhecido.
Quem conhece – é o sujeito cognoscente, ou seja, é o sujeito que conhece.
O que passa a ser conhecido – é o objeto.
E o conhecimento é a relação entre um sujeito cognoscente e um objeto.
O senso comum é o conhecimento obtido pelo acaso, pelas diversas tentativas de acertos
e erros, independentemente de estudos, de pesquisas ou de aplicações de métodos. É um
dos conhecimentos mais antigo que existe, pois ele já é verificado desde dos tempos das
cavernas. Ele é valorativo, pode ou não ser verificável, Falível e inexato e é
assistemático. Possui uma grande importância para a sociedade porque é a partir dele
onde as pessoas são moldadas para a vida.
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O conhecimento teológico manifesta-se diante do mistério ou de algo oculto que
provoca curiosidade, estimulando a vontade de entender aquilo que se desconhece. Tal
como o senso comum, o conhecimento é muito antigo, pois desde os tempos antigos, é
da natureza humana tentar justificar os acontecimentos q o rodeiam. E é desse jeito de
como nasce o conhecimento teológico, da tentativa de descobrir o ambiente em que o
ser humano está incluso. Ele é valorativo, infalível e exato, sistemático não é
verificável. Tem um impacto na sociedade pois foi a partir do conhecimento religioso
que a civilização moderna nasceu e estabeleceu-se.
Conhecimento filosófico compreende os estudos da relação do homem com todo o
universo. Ele surgiu no momento em que se deu o abandono da mitologia como forma
de explicar a realidade. A curiosidade e a vontade de conhecer gerou a necessidade de
desenvolver explicações lógicas e racionais a partir capacidade humana de refletir e
criar conceitos e ideias. Ele é valorativo, sistemático, pode ou não ser verificado e
falível e aproximadamente exato. O seu impacto é grande para a sociedade pois utiliza a
razão para buscar respostas, baseia-se no questionamento, raciocínio e utiliza da
reflexão que é o modo de buscar a verdade exercitando o pensar, como também,
é a liberdade da mente em arriscar e descobrir novos conceitos.
Conhecimento científico é o conhecimento produzido a partir de atividades científicas,
envolvendo experimentação e coleta de dados, sendo seu objetivo demonstrar, por
argumentação, uma solução para um problema proposto, em relação a uma determinada
questão. Ele começa a partir do momento em que as explicações saem do campo da
opinião e entram no mundo do método da ciência. O conhecimento científico é
sistemático, falível, factual e verificável. O conhecimento tem um significante para a
sociedade pois partir dele que é possível alavancar a transformação social e tecnológica.
O conhecimento científico gerado por uma determinada sociedade consolida o saber e
desafia as estruturas cristalizadas, tidas como verdades absolutas.
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