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A Doutrina da

Salvação
- Sotereologia -

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 1
COTE!DO
". #ntrodução

$. O Des%ngio da Salvação
&. ' Causa da Salvação
(. ' ature)a da Salvação
*. Os ecessitados da Salvação
+. ' Escol,a de Deus na Salvação
-. O Preço Pago para a Salvação
. ' C,amada / Salvação
0. ' Salvação 1eali)ada
"2. O E3eito Prático da Salvação
"". 4m 1esumo da Doutrina da Salvação
"$. 5i6liogra7a

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".#ntrodução
' doutrina da salvação8 na maioria das igre9as e centros de crença
e:istentes ,o9e8 ; ne6ulosa ou8 nos casos piores8 contradit<ria. '
con3usão =ue e:iste so6re esta doutrina ; tremenda. Tal con3usão pode
vir por ela tratar muitos t<picos em uma ordem =ue as ve)es ; di3%cil de
seguir. Mesmo =ue o assunto cont;m aspetos =ue são imposs%veis de
entender por completo8 conv;m um estudo so6re este vasto assunto
=ue =uase todos os livros da 5%6lia tratam. O termo teol<gico deste
assunto ; soteriologia. Essa doutrina a6range as doutrinas da
reprovação8 a eleição8 a provid>ncia8 a regeneração8 a conversão8 a
9usti7cação e a santi7cação entre outras. Tam6;m envolve a
necessidade de pregação8 de arrependimento e de 3;. #nclui at; as 6oas
o6ras e a perseverança dos santos. ' salvação não ; uma doutrina 3ácil
de entender pelo ,omem. ? uma atividade divina em =ue participam as
tr>s pessoas da trindade agindo no ,omem. Por ela tratar da o6ra de
Deus =ue resulta no eterno 6em do ,omem para a gl<ria de Deus somos
incentivados a avançar neste assunto com temor e oração para entend>@
la na 3orma =ue ; do agrado de Deus.

Aue Deus nos guie com entendimento espiritual pelas maravil,as da Sua
Palavra no decorrer deste estudo e =ue Deus nos tra) / convicção
verdadeira8 e8 pela Palavra de Deus8 nos dá um con,ecimento individual
de Besus Cristo E3;s. ""-@$&.

$.O Des%gnio da Salvação


Pela eternidade passada e pela eternidade 3utura Deus dese9a rece6er
toda a gl<ria de tudo =ue Ele 3a) :. &("(G #sa ($G (""G 1om. ""&+G
# Cor "2&". a realidade a ningu;m outro8 senão a Deus o Todo
Poderoso8 ; devido toda a gl<ria nos c;us e na terra. ' gl<ria de Deus ;
a prática dos seres celestiais agora Sal "2&$2G #sa +"@& e para todo o
sempre 'poc (""G *"$. Essa gl<ria não vem de uma necessidade de
Deus pois Ele não necessita de nen,uma coisa 'tos "-$* mas ;
simplesmente um dese9o e direito particular # Cor "$+@&"G E3;s. $@"2.

' o6edi>ncia ; a6ençoada gloriosamente pois ela glori7ca Deus 1om.


($28$". ' o6edi>ncia dese9ada ; entendida tanto antes do pecado
H>n. $"+8"- =uanto depois Deut. "2"$8"&. Pela o6edi>ncia da Sua
Palavra8 Deus ; glori7cado. Essa o6servação cont%nua ; o dever de todo
o ,omem Ecl "$"&.
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' deso6edi>ncia da lei de Deus ; pecado # Boão &(G *"- e ; o =ue
provoca a separação eterna da presença de Deus H>n. $"-G 1om.
+$&. O pecado ; uma a6ominação taman,a 9ustamente por não
intentar dar gl<ria a Deus Im. $2"$8"&G $-"(G Deut. &$*". O
pecado ; ini=Jidade a Deus e em nen,uma maneira glorioso.

Desde o começo da Sua operação com os ,omens8 Deus re=uer uma


o6edi>ncia e:pl%cita. Essa o6edi>ncia dese9ada tem o 7m de O glori7car.
' maldição no 9ardim do ?den H>n. &"(@"08 $$@$( 3oi e:pressada por
causa do ,omem não colocar o dese9o de Deus em primeiro lugar H>n.
$"-G &+. ' destruição da terra pela água nos dias de o; H>n. +*@-
3oi anunciada so6re todos os ,omens por eles servirem a carne e8 nisso8
não glori7caram a Deus Mat. $(&. ' ,ist<ria 6%6lica mostra o povo de
Deus sendo castigado repetidas ve)es8 um castigo =ue continua at;
,o9e8 por uma ra)ão maior adorar outros deuses Ber (("@"2. '
condição natural do ,omem ; a6ominável diante de Deus 9ustamente
por ele não ter o temor de Deus diante de seus ol,os 1om. &". '
condenação 7nal do ,omem %mpio será simplesmente por causa do
,omem não ter Deus nas suas cogitaçKes Sal "2(8 despre)ar toda a
Sua repreensão Pr<v. "&2 e por não se arrependerem para dar gl<ria a
Deus 'poc "+0. Foi dado outro tanto de tormento e pranto / 5a6ilLnia
por causas de glori7car a si 'poc "-. Deus nunca dará a gl<ria
devida a Ele a outro #sa ($. 'o Deus da gl<ria 'tos -$8 o Pai da
gl<ria E3;s. ""- ; devida toda a gl<ria para todo o sempre Fil. ($2G #
Tim ""-.

Auando c,egarmos ao assunto da salvação não podemos procurar de


modi7car o des%gnio eterno de Deus. a doutrina da salvação Deus não
está procurando dar uma gl<ria ao ,omem. Pela salvação tratar dos
seres ,umanos e o estado eterno deles não =uer di)er =ue Deus não
dese9a rece6er a gl<ria deste tratamento.

A salvação tem o propósito de trazer glória eternamente a Deus, e, essa


glória na salvação, é por Jesus Cristo para todo o sempre 1om. "+$-G ##
Cor (+G # Pedro *"2. Pelo decorrer deste estudo entenderemos mel,or
como cada 3ase da salvação e:alta Cristo desde a eleição =ue 3oi 3eita
em Cristo E3;s. "&8( / santi7cação =ue tra) os eleitos a serem
semel,antes a Cristo # Boão &$. Cristo ; a semente incorrupt%vel pela
=ual os salvos são gerados de novo # Pedro "$&@$*. Cristo ; o camin,o
sem o =ual ningu;m vai a Deus Boão "(+. Cristo ; a verdade em =ual o
pecador deve crer para ser salvo Boão &&*8&+. ? a imagem de Cristo a
=ual os salvos são trans3ormados 1om. $0 e por Cristo os salvos são
conservados Budas ". Os 3rutos de 9ustiça8 são por Besus Cristo8 e8 por
isso8 para a gl<ria e louvor de Deus Fil. """. ão e:iste uma operação

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se=uer na salvação =ue não glori7ca Deus pelo Fil,o unig>nito. ão deve
ser segredo8 tanto na reali)ação da salvação =uanto na condenação dos
pecadores8 Deus ;8 e sempre será8 eternamente glori7cado por Cristo
Boão *$&G "$(G ## Cor $"*8"+G Fil. $*@"".

E:istem muitos erros nas crenças de muitas igre9as e crentes 9á neste


ponto inicial so6re o prop<sito da salvação. Muitos =uerem colocar as
6>nçãos =ue o ,omem rece6e pela salvação como sendo os o69etivos
divinos na salvação. Mesmo =ue ; uma verdade =ue a criação nova 3eita
na salvação ; maior e mais gloriosa do =ue a primeira criação relatada
em H>nesisG mesmo =ue ; verdade =ue a salvação ; de uma
condenação ,orr%velG mesmo =ue ; verdade =ue pela o6ra de Cristo na
salvação Satanás ; vencido e8 mesmo =ue pela salvação moradas
celestiais estão sendo 3eitas no c;u8 todas estas verdades são
resultados da salvação e não as causas dela. Muitos con3undem o eterno
lar8 o 3ruto do Esp%rito Santo8 a vida cristã diante do mundo ou a igre9a
c,eia de alegria como os des%gnios da salvação. Mas8 o estado 7nal da
salvação não deve ser con3uso com o o69etivo dela8 nem os e3eitos com
as causas. Deus não tem prop<sito de dar a sua gl<ria ao outro8
inanimado8 animado ou mesmo um salvo8 mas8 somente a Ele #sa ($.
Como em tudo demais =ue Deus 3a)8 a salvação centra em Deus e em
sua gl<ria e não nos 6ene3%cios do ,omem. Os e3eitos =ue a salvação
produ) não são as causas da salvação ser programada por Deus.

Se8 em nosso entendimento desta maravil,osa doutrina da salvação8 a


>n3ase 3or colocada em =ual=uer maneira nas 6>nçãos =ue o ,omem
rece6e e não na gl<ria de Deus8 o nosso entendimento ; 3al,o neste
respeito e devemos 6uscar as 6>nçãos de Deus para =ue Ele nos
endireita para adorarmos a Ele como Ele dese9a8 em esp%rito e em
verdade Boão ($(.

&.' Causa da Salvação


E3;sios "&@+

Deus
'poc "

' salvação começa com Deus8 e isso8 antes da 3undação do mundoN


E3;s. "&8(G ## Tess $"&G 'poc "&. Por causa de não e:istir no princ%pio
um ,omem se=uer8 9unto com a sua vontade8 nem o minist;rio dos an9os

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ou a pregação da Palavra de Deus @ a salvação começou com o =ue era
no princ%pio Deus H>n. "". Deus ; o 'l3a e o mega8 o princ%pio e o
7m 'poc "8 "". Deus ; a primeira causa de tudo8 um conceito
reservado para o divino 1om. ""&+. Por =u> Q Pai8 por=ue assim te
aprouve.N Ruc "2$".

Entendendo a situação deplorável do ,omem H>n. +*G 1om. &"2@"


podemos entender =ue a 3; em Cristo ; o6ra de DeusN Boão +$0. ?
necessário lem6rar@nos =ue o assunto deste estudo ; a salvação e não a
condenação. Os condenados pela 9ustiça santa de Deus s< podem culpar
a sua pr<pria cegueira espiritual e amor pelo pecado. unca podem
responsa6ili)ar a Deus pela condenação Ecl -$0. Os salvos8 de outra
maneira8 somente t>m Deus para louvar pela salvação ## Tess $"&.

O 5om Pra)er da Sua ontade


E3;s. """

' vontade de Deus ; a e:pressão do pra)er de Deus. ' vontade de Deus


não pode ser di3erente da Sua nature)a8 portanto8 ela ; so6erana não
inuenciada pelas 3orças terceiras8 santa pura8 imaculada8 inocente8
poderosa Ele pode dese9ar o =ue Ele deve e imutável nada pode
impedi@la ou muda@la.

? a Sua vontade =ue motiva as Suas açKes E3;s. """8 U3a) todas as
coisas8 segundo o consel,o da sua vontadeU. a es3era dos Deuses o
verdadeiro Deus se destaca8 pois8 somente Ele 3a) Utudo o que lhe
aprazU Sal ""*&. O =ue 3oi criado8 nos mares e em todos os a6ismos8 ;
atri6u%do a ser criado por =ue Deus =uis Sal "&*+8 Utudo o =ue o
SEVO1 quis8 3e)U. ' eleição em Cristo =ue 3oi programada antes da
3undação do mundo e a predestinação para os Seus serem 7l,os de
adoção por Besus Cristo são tidos como sendo Usegundo o 6eneplácito de
Sua vontadeU E3;s. "(8*G Usegundo o seu próprio propósito e graça =ue
nos 3oi dada em Cristo Besus antes dos tempos dos s;culosU ## Tim "0.
Tudo o =ue ; envolvido no assunto da salvação ; Usegundo a Sua
vontadeU Tiago "". Deve ser notado =ue o amor e a graça de Deus
3a)em parte de Deus e conse=Jentemente a salvação8 mas não serão
tratados como causas da salvação em particular pois podem ser
considerados mel,or num estudo detal,adamente so6re a pr<pria
vontade de Deus.

? l<gico =ue se9a a vontade de Deus uma causa da salvação pois a


vontade de Deus ; uma parte essencial da sua nature)a e:pressando@a
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e sendo tudo =ue Deus ;. UFal,amos em entender a origem de =ual=uer
coisa =uando não voltamos / vontade so6erana de DeusU PinW8 The
Atonement8 p. $$. Se Deus ; antes de todas as coisas Col. ""-8 a sua
vontade ; tam6;m antes de tudo =ue e:iste e acontece. '=uele =ue
sucede e ; e3etuado no mundo ; o =ue o SEVO1 dos E:;rcitos pensou
e determinou #sa "($(8 UO SEVO1 dos E:;rcitos 9urou8 di)endo Como
pensei8 assim sucederá8 e como determinei8 assim se e3etuaráU. Muito
al;m da Sua vontade ser um tormento8 ; con3ortadora. Deus 3a)endo as
Suas o6ras con3orme o 6om pra)er da Sua vontade con3orta o santo na
sua tri6ulação. O servo B< con7ou na vontade de Deus na sua triste)a e
3oi con3ortado B< $&"&8 UO =ue a Sua alma =uiser8 isso 3aráU. ' mesma
vontade =ue nos salva ; a=uela =ue garanta@nos o aper3eiçoamento da
salvação at; o memento =ue estamos na presença do Salvador no c;u
Boão +&08(2. Tal con,ecimento da vontade de Deus tra) pa) ao salvo.

Tudo =ue Cristo precisava 3a)er pessoalmente para e3etuar a salvação 3oi
em su6misso / vontade de Deus Ve6 "2-G Mat. $+&0. Tudo =ue os
outros 7)eram com Besus durante o Seu tempo na terra8 sim8 at; a
traição de Budas8 o 9ulgamento in9usto e a cruci7cação vergon,osa 3oi
Upelo determinado conselhoU de Deus 'tos $$&. ingu;m 3e) mais
nem menos do =ue a completa vontade de Deus. Podemos não entender
este ponto8 mas a verdade revelada pela Palavra de Deus pode ser
maior =ue a nossa capacidade de entende@la. Devemos acata@la pela 3;
Ve6 """8+.

Mesmo =ue inclu%mos a vontade de Deus como parte da causa da


salvação devemos 3risar =ue a vontade de Deus não ; a pr<pria
condenação ou a salvação mas uma parte %ntegra de am6as. Vá meios
=ue Deus usa para e3etuar a sua vontade e estes meios serão tratados
posteriormente.

' Sua Presci>ncia


# Pedro "$

' palavra Xpresci>nciaY em grego prognosis8 Z($+. 4sada somente em


'tos $$& e # Pedro "$ não ; id>ntica / palavra Xcon,ecerY em grego
proginosWo8 Z ($+-. 4sada em 'tos $+*G 1om. $0G ""$G # Pedro "$2 e
## Pedro &"- mesmo =ue ; relatada a ela. ' palavra Xpresci>nciaY tem
mais do =ue um mero con,ecimento pr;vio de 3atos em6utido nela. ?
claro =ue Deus con,ece todas as coisas e todas as pessoas pois ele ;
onisciente. Todavia a palavra Xpresci>nciaY tam6;m tem um
entendimento de preordenação ou uma preparação pr;via T,a[erYs
R;:ico. Citado em Simmons8 p. $""8 #ngl>s. ' presci>ncia de Deus não
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somente con,ece tudo8 mas determina tudo em relação / salvação O
nascimento de Cristo Hal ((8 a morte de Cristo pelas mãos in9ustas
'tos $$&G ($8 as pessoas a serem salvas # Pedro "$8 Uos eleitosU8 o
envio da mensagem a estes 'tos ""2 e a ,ora =ue cr>em 'tos
"&(. Tudo 3oi segunda a Sua ordenação e:plicita =ue8 por sua ve)8 ;
segundo a Sua vontade =ue ; eterna ## Tess $"&8"(G 1om. 0"*8"+. ?
nesse sentido de preordenação8 =ue a salvação ; segundo a presci>ncia
de Deus.

Deus con,ece os Seus intimamente com um amor especial e a palavra


Xpresci>nciaY indica isso. ' presci>ncia =ue Deus tem do Seu pr<prio
povo =uer di)er Sua complac>ncia peculiar e graciosa para com Seu
povoU Comentário de Bamieson8 Fausset8 e 5ro\n8 citado pelo Simmons8
p. $("8 Portugu>s. Por ter um amor especial8 Deus age para com os
Seus em maneiras especiais Deut. --8G Ber &"&G 1om. 00@"+G # Boão
("0. o sentido de preordenação8 os eleitos são especialmente e
intimamente amados antemão. ? nessa maneira eles são determinados
em # Pedro "$ de serem eleitos Usegundo a presci>ncia de DeusU.

Vá os =ue determinem =ue a vontade eterna de Deus ; 6aseada na=uilo


=ue vem livremente do ,omem a sua vontade. #sso s;ria de 6asear a
salvação divina no con,ecimento anterior =ue Deus tem de algumas
açKes do ,omem. Se a vontade de Deus é aseada na ação que Deus
conhecia antemão que um homem !aria é verdade que o conhecimento
da ação do homem veio antes da própria vontade de Deus" Mas como
temos estudado8 Deus ; antes de todas as coisas8 e8 em verdade Utodas
as coisas su6sistem por EleU Col. ""-. ' salvação do pecador não ;
6aseada na vontade do ,omem8 mas na de Deus E3;s """. O novo
nascimento Unão vem da vontade da carne8 nem da vontade do ,omem8
mas de DeusU Boão ""&G 1om. 0"+. Por isso8 =uando consideramos a
causa da salvação8 tanta a vontade so6erana e a presci>ncia de Deus
são contempladas. Os eleitos Usegundo a presci>nciaU de Deus são os
=ue 3oram eleitos XemY a presci>ncia de Deus Simmons8 p. $""8 #ngl>s.
Os eleitos são c,amados não segundo as suas o6ras8 mas8 Usegundo o
Seu pr<prio prop<sito e graçaU =ue 3oi@l,es dado em Cristo Besus antes
dos tempos dos s;culos ## Tim "0.

' presci>ncia8 contudo8 não anula =ue o ,omem tem uma escol,a na
salvação. Os mandamentos de Deus para com o ,omem e as promessas
de Deus em resposta /s açKes do ,omem con7rmam =ue o ,omem tem
responsa6ilidade pessoal. Todavia8 a presci>ncia garanta =ue os eventos
preordenados serão 3eitos8 at; mesmo pela ação livre do ,omem. '
re3erencia de 'tos $$& e as mIltiplas pro3ecias so6re a vinda8 vida8
morte8 ressurreição de Cristo8 a implantação da sua igre9a no mundo e

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os eventos =ue c,amamos ainda de X3uturosY são provas =ue a
presci>ncia garanta eventos predeterminados sem anular a ação livre do
,omem.

'=ueles =ue Deus não con,eceu intimamente Mat. -$& são os


condenados. Devemos 3risar =ue estes não são condenados por não
serem especialmente con,ecidos antemão por Deus8 mas por
praticarem a ini=Jidade. São eternamente 9ulgados por não 6uscarem a
9ustiça de Deus pela 3; 1om. 0&"@&&. O in3erno ; para os =ue Unão se
importaram de ter con,ecimento de DeusU 1om. "$. ' 5%6lia di)
claramente =ue Uo erro dos simples os matará8 e o desvario dos
insensatos os destruiráU Prov. "$*@&$. Os Uentene6recidos no
entendimentoU são verdadeiramente separados da vida de Deus. Essa
separação não ; pela eleição8 mas8 6i6licamente8 Upela ignor]ncia =ue
há neles8 pela dure)a do seu coraçãoU E3;s. ("-@"0. Os salvos são
recipientes da miseric<rdia e da graça de Deus segundo a Sua vontade e
tra)idos ao arrependimento e a 3; em Cristo Ber &"&G 1om. 0"(8"*G
E3;s. $*@0. Os salvos t>m somente a Deus8 Seu amor e a Sua vontade
para louvarem eternamente. Os não salvos não são recipientes da
miseric<rdia e da graça especial de Deus e são condenados pelos seus
pecados 1om. +$&. Eles somente podem culpar o seu pr<prio pecado
pois são estes =ue separam@se de Deus #sa *0"@&. Os condenados t>m
somente a sua incredulidade para os acompan,arem pela eternidade
Boão &"8"0. Devemos lem6rar@nos =ue o prop<sito da salvação8 =ue
9á estudamos8 não ; nem a salvação ou a condenação do ,omem8 mas a
pr<pria gl<ria de Deus. Tanto a salvação =uanto a condenação operam
para este 7m Prov. ("+. ' presci>ncia 3a) parte da causa da salvação
e não da condenação.

' So6erania de Deus


E3;s. """

' palavra so6erania signi7ca ". Aualidade de so6erano. $. Poder ou


autoridade suprema de so6erano. &. 'utoridade moral8 tida como
suprema# poder supremo. (. Propriedade =ue tem um Estado de ser
uma ordem suprema que não deve a sua validade a nenhuma outra
ordem superior. *. O comple:o dos poderes =ue 3ormam uma nação
politicamente organi)ada Dicionário 'ur;lio EletrLnico.

Auando 3alamos da so6erania de Deus entendemos a =ualidade de Deus


dese9ar e 3a)er o =ue l,e apra). ? o e:erc%cio da Sua supremacia C. D.
Cole8 citado em Reaves8 ^orms ...8 p. "$2 ou a e:pressão da sua santa
independ>ncia. ' so6erania de Deus deve ser considerada como parte
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da causa da salvação 9untamente com a sua vontade e preordenação. ?
a vontade so6erana =ue ; relacionada com a Sua presci>ncia8 e8 ; o Seu
poder so6erano =ue determina =ue a Sua vontade se9a reali)ada #sa
(+"28""8 UO meu consel,o será 7rme8 e 3arei toda a min,a vontadeUG
**"28""8 U3ará o =ue me apra)UG Daniel (&*G 'tos $$&. Aue Deus ;
tido como so6erano ; claro pelos vers%culos seguintes B< $&"&G Sal
""*&G "&*+G Ram &&-8&G #sa "($(G (*-G #sa (+08"2G Boão "0""G
1om. ""&&@&0. Deus ; so6erano na salvação pois Ele não ; o6rigado a
salvar =ual=uer das suas criaturas re6eldes. ' Sua so6erania na
salvação ; entendida pelo 1omanos 0"8 URogo8 pois8 compadece@se de
=uem =uer8 e endurece a =uem =uer.U e9a tam6;m E3;s. $-@"". Deus8
pelo so6erania8 3a) o Teu povo c,egar a Si Sal +*( e isso8
voluntariamente Sal ""2&.

UDeus não ; somente so6erano8 mas tam6;m ; amor. So6erania isolada


pode ser 3ria e dura. 'mor isolado pode ser 3raco. Deus não ; 3rio e duro
nem 3raco. Ele ; tanto Todo@Poderoso =uanto c,eio de amor. ' so6erania
de Deus assegura =ue tudo =ue aconteça a n<s ; para Sua gl<ria e o
amor de Deus assegura =ue tudo =ue aconteça a n<s ; para o nosso
6em.U Maggie C,andler8 $eaves, %orms, &utter'ies and T" (" $" )" *" S"8
p. -2

' so6erania de Deus8 em relação a causa da salvação 9unto com a sua


vontade e presci>ncia8 ; um assunto =ue vai al;m do entendimento do
,omem. ' so6erania de Deus pode ser considerada uma parte da=uele
=ue ; enco6erto e =ue pertence somente ao SEVO1. Porem8 a=uela
parte da so6erania de Deus =ue ; revelada pela Palavra de Deus8 ; para
n<s e deve ser a6ordada Deut. $0$0. Mesmo assim =ue deve ser
estudada8 nem tudo revelado nas Escrituras ; entendido 3acilmente. Vá
coisas para n<s inescrutáveis B< ($&8 insondáveis 1om. ""&& e mais
do =ue podemos contar Sal (2*. Mesmo =ue nunca alcançaremos os
camin,os de Deus ou c,egaremos / per3eição do Todo@Poderoso B<
""-8 toda essa gl<ria não deve nos cegar de ter 3; no =ue as Sagradas
Escrituras revelam de Deus. O ,omem pode não entender tudo so6re a
Deus 9unto com a Sua vontade8 a Sua presci>ncia e So6erania Mat.
$2"&@"*8 mas em nen,um instante isso 9usti7ca o ,omem a 9ulgar ou
replicar a Deus 1om. 0"(@$" e nem ser ignorante do assunto. Se
vamos andar da maneira reta diante de Deus8 precisaremos andar pela
3; com os 3atos revelados Ve6 """8+. O assunto da so6erania de Deus
pede =ue e:ercitamos essa 3;.

' 9ustiça e o amor de Deus são envolvidos na salvação mas não


propriamente como a causa dela. ' 9ustiça pede a condenação dos
pecados H>n. $-G E)e=uiel "$2G 1om. +$& e não a salvação. O amor

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de Deus ; o =ue trou:e Cristo para ser o Salvador Boão &"+G 1om. *+@
8 todavia estamos tratando não o ato da salvação mas a sua causa.

(.' ature)a da Salvação


O 3ato de estudarmos a salvação presume =ue ela e:iste Boão &"0. Se
ela e:iste ,á uma necessidade =ue 3a) ela e:istir. Por ter uma doutrina
da salvação ; presumida a e:ist>ncia de ini=Jidade8 =ue ; a =ue6ra de
uma lei # Boão &(G *"-8 Uo pecado ; ini=Jidade.U8 e a e:ist>ncia de um
=ue deu a lei8 =uem ; Deus Boão "*$$8$(8 USe Eu não viera8 nem l,es
,ouvera 3alado8 não teriam pecado...U. Tudo o =ue ; pecado =ue será
estudado posteriormente e tudo =ue o pecado causa ; des3eito pela
salvação.

' salvação ; uma li6ertação. ' salvação ; li6ertação da culpa e


impiedade do pecado 9untamente das suas conse=J>ncias eternas de
re6elão contra o governo do Deus Todo@Poderoso Cole8 De7nitions8 .##8
p. *$. Sem a li6ertação =ue a salvação e3etua8 o pecador s;ria e:clu%do
eternamente da presença de Deus e para sempre e:posto / Sua ira
Boão &&+. O 3ato da salvação ser livre8 su6stitutiva8 penal e
sacri7cat<ria será tratado =uando estudamos o preço pago por Cristo na
salvação. Por agora entendemos =ue a salvação ; necessária e ; uma
li6ertação.

*.Os Necessitados da Salvação


o relat<rio 6%6lico8 somente antes do pecado8 ; dito =ue tudo =ue Deus
3e) 3oi considerado Umuito 6omU H>n. "&". Depois =ue o ,omem
deso6edeceu o mandar de Deus de não comer da árvore do
con,ecimento do 6em e do mal H>n. $- e comeu dela H>n. &+ não
se ac,a nada na 5%6lia re3erendo@se ao ,omem como X6omY. #sso mostra
o =uanto o pecado destrua8 ; universal e total.

Aue o ,omem necessita a salvação ; claramente evidente por uma


ol,ada /s noticias dos acontecimentos do ,omem ao redor do mundo
pelos meios de comunicação. 'ssassinatos8 corrupçKes8 ameaças8
in9ustiças8 preconceitos8 mentiras8 rou6os8 3ornicaçKes8 desrespeito do
seu pr<:imo e do pr<prio Deus e a poluição ver6al e moral são
constantes de todos os povos do mundo todos os dias. ' 5%6lia evidencia
a dimensão do pecado no ,omem claramente E)e=uiel "+(8*G #sa "+G

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 11
1om. &"2@". Essa condição detestável e pecaminosa não ; ad=uirida
pelo am6iente ou causada pela 3alta de oportunidade social ou
educacional8 mas contrariamente8 todo ,omem ; pecador desde o
ventre H>n. $"8 Ua imaginação do coração do ,omem ; má desde a
sua meniniceU Sal *"*8 Uem ini=Jidade 3ui 3ormado8 e em pecado
conce6eu min,a mãe.UG *&8 U'lienam@se os %mpios desde a madreG
andam errados desde =ue nasceram8 3alando mentirasG #sa (8
Uc,amado transgressor desde o ventre.U. O5S ão ; o ato de
procriação =ue causa o pecado8 nem ; a relação con9ugal8 dentro dos
seus limites 6%6licos8 pecaminosa8 mas pela a procriação ser 3eita entre
pecadores8 o ,omem pecador ; gerado 1om *"$.

O pecado destruiu totalmente a imagem de Deus no ,omem =ue e:istiu


por criação especial8 ao ponto do ,omem8 universalmente 1om. &$&G
*"$8 não =uerer ter nen,um con,ecimento de Deus Boão *(2G 1om.
"$G &""8". Por isso o ,omem pecador ; UvoluntariamenteU ignorante
da verdade ## Pedro &*. ' vontade do ,omem não 3oi a Inica parte do
,omem inuenciada pelo pecado8 mas a sua capacidade de agradar
Deus tam6;m 3oi destru%da 1om. G Ber "&$&. ' condição do ,omem
pecador ; tão deplorável =ue ele não pode vir8 pelas suas pr<prias
3orças8 a Cristo Boão +((8(* e 9amais8 na carne8 pode agradar a Deus
1om. +@. O entendimento do ,omem 3oi deturpado ao ponto de ser
descrito como Uentene6recidoU no entendimento E3;s. ("G 1om. "$".
Por isso as verdades santas e 6oas de Deus não são compreendidas ao
,omem natural e são8 para ele8 escandalosas e loucuras # Cor "$&G
$"(. ' responsa6ilidade da condição pecaminosa do ,omem ; do
pr<prio ,omem. Ele mesmo 6usca muitas UastIciasU Ecl. -$0. Aue os
,omens não são capacitados com dese9o nem com poder para o 6em em
nen,uma maneira ; entendido pela denominação Umortos em o3ensas e
pecadosU E3;s. $". Por isso Unen,um ,omem8 pela sua nature)a8 cr>
=ue necessita Cristo. Ele está cegado pelos seus morais8 suas intençKes8
sua sinceridade8 sua 6ondade. Ele não v> a impiedade do seu pecado
nem =ue o seu caso ; sem esperançaU Don C,andler8 citado em Reaves8
^orms ...8 p. "$0.

O coração do ,omem8 a 3onte da vida Prov. ($&8 ; tão enganoso =ue ;


imposs%vel =ue nem o ,omem con,eça a sua pr<pria perversidade Ber
"-0. Por isso o ,omem ; completamente Ureprovado para toda a 6oa
o6raU Tito ""+ 3a)endo =ue o ,omem ten,a inimi)ade contra o pr<prio
Deus8 o seu Criador 1om. -. O pecado reina em todos os memros
3%sicos8 mentais8 emocionais8 espirituais do ,omem 1om. -$&.

A prova que todos os homens são pecadores ; dada pelo 3ato =ue não
,á ningu;m =ue o6edeça sem nen,um de3eito ou omissão todos os

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Pr. Mateus Duarte Página 12
mandamentos8 e8 não e:iste ningu;m =ue pode manter@se puro de todo
e =ual=uer pecado em pensamento8 palavra8 ação em coração e vida. Se
o ,omem 3osse tão onisciente =uanto Deus8 o ,omem declararia o =ue o
pr<prio Deus declarou =uando ol,ou desde os c;us para os 7l,os dos
,omens8 para ver se ,avia algum =ue tivesse entendimento e 6uscasse
a Deus. Deus8 na a=uela ocasião declarou UDesviaram@se todos e
9untamente se 7)eram imundos não ,á =uem 3aça o 6em8 não ,á
se=uer um.U Sal ""($8&.

' condição deplorável do pecador não =uer di)er =ue ele não tem uma
consci>ncia8 nem da possi6ilidade de e:ercitar a sua mente e a sua
vontade ou determinar açKes pelo seu racioc%nio. 'ssim =ue o pecado
apareceu no mundo8 a consci>ncia do ,omem 3oi o3endida Ucon,eceram
=ue estavam nusU e8 sendo assim8 operou segundo a sua pr<pria
deplorável determinação e l<gica pecaminosa8 e8 em prova disso8
escondeu@se de Deus. 'pesar da presença do pecado e toda a sua
nature)a de destruição no ,omem8 Uos ol,osU =ue en:ergam a condição
da alma a consci>ncia8 não somente e:istiram8 mas eram ativos H>n.
&-8. O 'p<stolo Paulo8 pela inspiração do Esp%rito Santo8 ensina =ue os
pagãos ten,am uma consci>ncia ativa e por ela acusa suas açKes ou
de3enda@os 1om. $"(8"*. e9a tam6;m Boão 0 para um e:emplo =ue
o ,omem pecador ten,a uma consci>ncia e ; capa) de agir con3orme o
seu racioc%nio. Mesmo =ue e:istem tais =ualidades uma consci>ncia
viva8 a condição deplorável do pecador inui a operação da sua
consci>ncia8 da sua l<gica e da sua vontade ao ponto de não 6uscar a
Deus 1om. &""8 não amar a lu) Boão &"0 e não compreender as
coisas do Esp%rito de Deus # Cor $"(. ' consci>ncia e:iste mas ela ;
inuenciada pelo =ue o =ue o ,omem ;8 um pecador.

' condição a6ominável do pecador não =uer ensinar =ue o ,omem não
pode 3a)er uma escol,a livre. O ,omem pecador pode determinar o =ue
ele =uer escol,er. Somente pelo 3ato do ,omem uni3ormemente pre3erir
a ini=Jidade em ve) do 6em não =uer ausentar o 3ato =ue ele tem uma
escol,a. O ,omem tem uma escol,a sim e ele 3a) a sua escol,a
continuamente. +as devemos !risar que a mera possiilidade de !azer
uma escolha não automaticamente ensina que o homem tem a
capacidade necessria a !azer uma escolha santa ou aquilo que agrada
a Deus. Todos de n<s temos a livre escol,a de tra6al,ar e ser
milionários8 mas essa li6erdade não nos 3a) capa)es. Mesmo possuindo
a =ualidade da livre escol,a8 o ,omem pecador ; incapa) de escol,er o
6em para agradar a Deus pois a inclinação da sua carne ; morte 1om.
+@. O ar6%trio do ,omem8 contudo8 não ; livre. Mesmo =ue a
capacidade do ,omem escol,er ; livro8 contudo8 o seu ar6%trio
1esolução =ue depende s< da vontade8 Dicionário 'ur;lio EletrLnico ;

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Pr. Mateus Duarte Página 13
servo da sua vontade8 e8 portanto8 não ; livre. O ar6%trio do ,omem 3a) o
=ue a sua vontade dita. Mas8 3alando da sua escolha8 essa ; livre. O
,omem indo a uma sorveteria tem livre escol,a entre os sa6ores. Essa
situação mostra =ue ele tem livre escol,a. Todavia8 o ,omem somente
pede o sa6or predileto pois o seu dese9o8 a sua vontade pessoal leva ele
assim a escol,er8 e8 o seu ar6%trio8 =ue ; servo da sua vontade8 pede
a=uele sa6or. isso entendemos =ue a escol,a ; livre mas não o ar6%trio.

' condição depravada do pecador não =uer signi7car =ue ,omem


nen,um pratica 6oas o6ras. Os ,omens não regenerados são
verdadeiramente capa)es de 3a)er tanta religião =uanto os 3ariseus =ue
di)imaram at; as m%nimas coisas para com Deus Mat. $&$&G Ruc
""($. Todavia8 todas as 6oas o6ras =ue o pecador 3a) ; somente para
dar U3ruto para si mesmoU Os;ias "2" e não para a gl<ria de Deus. O
,omem pode se ocupar es3orçadamente no guardar dos mandamentos8
ser sincero para com tudo =ue ; religioso e ser generoso nas o6ras da
caridade Mar "2"-@$28 Utudo isso guardei desde a min,a mocidadeU.
Todavia8 a sua condição depravada 3a) =ue nada disso se torna a ser
agradável a Deus #sa +(+G 1om. -8.

' condição terr%vel de pecador não =uer insinuar =ue todos os ,omens
revelam todo o pecado =ue podem mani3estar. Vá os =ue re9eitem Cristo
=ue 9e9uam duas ve)es na semana Ruc ""$. Vá os pecadores =ue
Deus nunca con,eceu mas di)em USen,or8 Sen,or_U e pro3eti)am no
nome do Sen,or Besus Mat. -$$. E:iste os outros pecadores =ue
escarnecem do Santo Mar "*$0@&" ou são mal3eitores Ruc $&(".
Comparando pecador com pecador alguns parecem mais re7nados e
outros mais 6ár6aros. Todavia todo o ,omem ; pecador e =ual=uer
pecado merece a separação eterna da presença de Deus E)e=uiel
"$2G 1om. +$&G Tiago $"2. U' mani3estação do pecado aumenta a
medida =ue os pensamentos %mpios são guardados8 os ,á6itos imorais
são praticados e os ensinamentos da verdade são ignoradosU 1om. "
$G 5o[ce8 p. $(*.

' condição detestável e completa do ,omem pecador tam6;m não


minimiza a responsailidade do pecador para com Deus. Todo ,omem ;
responsável para com Deus por=ue a sua incapacidade não veio por
uma imposição ou causa divina mas por=u> ele mesmo voluntariamente
pecou e trou:e so6re si a condenação divina H>n. $"-G &+8"-. Todo o
,omem deve ocupar@se em não pecar e deve preocupar@se em agradar o
seu Criador e 9ui). Essas ocupaçKes são e:igidas por sua condição de ser
a criatura e por Deus ser o Criador Ecl. "$"&. 'lguns podem duvidar se
somos responsáveis pessoalmente por termos uma nature)a
pecaminosa vindo de 'dão 1om. *"$8 mas8 de 3ato8 somos

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Pr. Mateus Duarte Página 14
responsáveis pela e:pressão dela E)e=uiel "$2G # Boão $"+G &(. '
responsa6ilidade para com Deus ; entendida em =ue não somos
3orçados a pecar mas pecamos pela ação da nossa pr<pria vontade
H>n. &+8"-G Boão *(2. ão ; a incapacidade de o6edecer tudo =ue
nos separa de Deus mas os pr<prios pecados do ,omem =ue 3a)em a
separação dele de Deus #sa *0"@&G E3;s. "". A incapacidade natural
1om. &$& e moral Tito ""* nunca descarta a responsailidade
particular de nenhum a não pecar" Aual cidadão racional escusa o
,omic%dio culposo pela ra)ão de ser praticado =uando 6>6edoG ou
desculpa um crime por ser praticado por um dese=uili6rado pela raivaG
ou 9usti7ca os crimes por serem simplesmente pela pai:ão8 etc. '
6e6ida8 a ira e a pai:ão podem levar o ,omem a agir irracionalmente8
mas ; ele =ue 6e6e descontrolado8 se ira e dei:a@se a ser levado pela
pai:ão. Por isso o ,omem ; responsável pelas suas açKes =uando nestas
condiçKes se encontra. O 3ato =ue o ,omem deve se arrepender Mat.
&$G 'tos "-&2 revela =ue Deus sa6e =ue o ,omem ; responsável a
responder positivamente a Ele. O primeiro ,omic%dio 3oi castigado H>n.
("" como todos os pecados serão 'poc $2""@"*8 convencendo
todos8 com isso8 =ue a e:pressão do pecado ; da responsa6ilidade
da=uele =ue comete tal ação E)e=uiel "$2G 1om. &$&G *"$. ão
o6stante a sua responsa6ilidade de amar a Deus de todo o coração e de
se arrepender pelo pecado cometido8 o ,omem natural8 o primeiro 'dão8
; tão des3eito pelo pecado =ue não pode 3a)er8 com seu pr<prio poder8 o
=ue ele sa6e =ue deve 3a)er para agradar a Deus 1om. -G ## Cor $"(.
Mas8 mesmo sendo incapa)8 ele ;8 completa e universalmente
responsável pela o6edi>ncia da Palavra de Deus em tudo Ecl. "$"&8 Uo
dever de todo o ,omemU.

' incapacidade do pecador não desquali-ca os meios que devem ser


empregados tanto pelo pecador para sua salvação quanto pelo salvo em
pregar aos perdidos" Tanto o pecador =uanto o salvo devem ocuparem@
se de usar todos os recursos =ue 6i6licamente t>m / mão. '
impossi6ilidade de produ)ir um e3eito não ; ra)ão su7ciente para ser
irresponsável no dever. O 3a)endeiro 9amais pode produ)ir uma sa3ra
=ual=uer nem e3etuar a c,uva cair na terra ou 3a)er o sol 6ril,ar. Essa
incapacidade não des=uali7ca@o de semear e regar a semente. O
mandamento de Deus ; =ue o pecador deva se arrepender e crer 'tos
"-&2. O mandamento de Deus ; =ue o crente ore e pregue Sal "$++G
Mat. $"@$2. Por serem mandados8 os mandamentos devem ser
o6edecidos não o6stante a condição natural do ,omem. .s meios t/m
um -m. Para cei3ar ; necessário primeiramente semear Hal +-@"2. ?
verdade =ue Deus d> o crescimento8 mas ; somente depois de semear e
de regar # Cor &+. O rece6er depende do pedirG o encontrar depende
do 6uscarG o a6rir vem somente depois de 6ater Mat. --. Portanto8 os

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Pr. Mateus Duarte Página 15
meios devem ser empregados apesar da incapacidade total do pecador
ou das 3ra=ue)as dos salvos. .s meios são a 0nica maneira ao -m
esperado" 'penas e:iste o rece6er en=uanto ,a9a o pedir Mat. --.
Paulo pergunta Ucomo crerão na=uele de =uem não ouviramU 1om.
"2"&@"*. Por ter 3ruto somente depois de semearG por ter a salvação
somente depois de crer8 os meios 6%6licos devem ser empregados se
=uer ter o 7m esperado. Tam6;m devemos usar os meios dispon%veis por
ter a promessa de Deus. Deus promete 3ruto se a semente 3or semeada.
' promessa de Deus anima o semeador de ter longa paci>ncia na sua
esperança de uma sa3ra eventual Tiago *-. ' promessa di) =ue
eventualmente ,averá uma sa3ra Sal "$+*8+ e um aumento E3;s.
(""@"+. 'pesar da incapacidade do ,omem pecador a crer e da
impossi6ilidade do pregador convencer =ual=uer dos seus pecados
e:iste a necessidade de empregar )elosamente todos os meios =ue
Deus designou nas Escrituras Sagradas.

' incapacidade do ,omem pecador não deve incentivar a sua demora


em vir a Cristo ou deve desculpar a sua desoedi/ncia aos
mandamentos de Deus. Auanto incapa) o ,omem a crer mais ele deve
procurar a graça de Deus em miseric<rdia para crer Mar 0$(. O doente
precisa do medico ; 3ato. Auanto mais severa a doença mais urgente o
socorro. Se o pecador entenda a sua situação deplorável8 pode se
prostrar diante de Deus clamado pela sua a9uda Mar 0( pedindo de
Deus UQ Deus8 tem miseric<rdia de mim8 pecador_U Ruc ""&G """&.
O mandamento não ; de esperar por uma sensação8 visão ou =ual=uer
outro sinal. Cristo 9á 3oi dado e declarado # Cor &"". O mandamento de
Deus ; UVo9e8 se ouvirdes a sua vo)8 não endureçais os vossos
coraçKesU Ve6 &"&8"*. Se o salvo entenda a sua responsa6ilidade8 o
mandamento de Deus ; U#de por todo o mundo8 pregai o evangel,o a
toda criaturaU Mar "+G"*8 ame a Deus de todo o coração Mar "$&2 e
Ucrescei na graça e no con,ecimento de CristoU ## Pedro &". Auanto
mais =ue sentirmos 3racos em o6edecer8 mais es3orçadamente devamos
procurar a Sua graça. ? Deus =ue opera em n<s tanto o =uerer como o
e3etuar segunda a sua vontade Fil. $"&. #sto deve encamin,ar@nos a
Ele a 6uscar a Sua graça para o6edecermos o Seu mandar.

Somente a salvação pela graça capacitará o pecador a entrar no reino


de Deus Boão &&8*G ## Cor &*. ' pr<pria condição deplorável do ,omem
mostra a sua necessidade da salvação. O ,omem ; sem a 9ustiça
necessária 1om. &"28 sem Cristo8 separado de Deus8 sem nen,uma
esperança E3;s. $"$ e sem es3orço 1om. *+G -". Ele está com a
maldição da lei Hal &"2 e so6re ele permaneça a ira de Deus 1om.
&&+. ' condição a6ominável do ,omem assegura =ue ele necessita de
salvação8 a=uela =ue vem e:clusiva e completamente de Deus. Por isso

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Pr. Mateus Duarte Página 16
pregamos a salvação somente pela graça. Se o ,omem tivesse uma
m%nima condição para a9udar@se8 a sua salvação não seria totalmente de
graça. ' depravação da sua condição totalmente e universalmente
pecaminosa8 esta6eleça o 3ato =ue a salvação eterna ;8 em todas as
suas partes8 divina e inteiramente graciosa E3;s. $80. 'ssim Cristo
ensinou =uando comparou a relação =ue e:iste entre Ele e o Seu povo
usando a videira e as varas. E ele disse Usem mim nada podeis 3a)er.U
Boão "*(8*. Aue Deus a6ençoe os salvos a pregar tal graça e os
pecadores a 6uscá@la antes =ue se9a tarde demais.

Aue a mensagem clara da condição a6ominável do pecador8 da


realidade da sua incapacidade de 3a)er o 6em e a verdade =ue todos são
responsáveis diante de Deus incentive todos os pecadores a clamarem
pela miseric<rdia de Deus para o perdão dos seus pecados e pela 3;
necessária para crerem em Cristo Besus para a salvação_ E8 =ue clamem
at; con,ecerem Cristo pessoalmente. Tal salvação ; a sua
responsa6ilidade e necessidade e o encontro de tal salvação ; o nosso
dese9o para com voc>.

+.' Escol,a de Deus na Salvação


ão ; necessário =ue todos os crentes cr>em tudo o =ue este estudo
apresenta so6re eleição. O autor do estudo ; ciente =ue e:istem
e:plicaçKes di3erentes so6re o tema apresentado mesmo =ue ele não
concorda com todas delas. Mesmo assim8 ; esperado =ue o leitor creia
algo so6re o assunto. ' 5%6lia trata desse estudo sem con3usão. Muitos
alunos da 5%6lia cr>em =ue me:er com este assunto de eleição ;
comprar uma 6riga8 ou entrar em uma 6riga =ue ; dos outros. Outros
ainda ignoram o assunto por inteiro como se 3osse uma parte das coisas
enco6ertas de Deus e =ue Ele não =uer =ue ningu;m trata do assunto
Deut. $0$0. ' atitude do autor não ; de 6rigar8 nem inter3erir com as
6rigas dos outros. Tam6;m não ; a sua intenção de desvendar algo
misterioso =ue Deus =uer dei:ar enco6erto para todo o sempre. O autor
simplesmente =uer e:por o =ue a 5%6lia di) do assunto e8 mesmo não
entendendo tudo so6re Deus8 crer pela 3; a=uilo revelado divinamente
pela Palavra de Deus. Este deve ser o m%nimo esperado de um estudo
6%6lico por =ual=uer aluno consistente. Devemos lem6rar@nos tudo =ue
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Pr. Mateus Duarte Página 17
está revelado na 5%6lia pertencem a n<s e a nossos 7l,os Deut. $0$0G ##
Tim &"+8"-8 UToda a Escritura ; inspirada e proveitosa ...U.

O simples 3ato =ue su6sistem salvos entre os espiritual e moralmente


incapacitadosG =ue e:istem vivos entre os mortos em pecados e o3ensasG
=ue t>m os =ue =uerem agradar Deus entre uma multidão de
incapacitados =ue somente procuram concupisc>ncia ; prova de7nitiva
=ue e:iste uma 3orça maior do =ue os ,omens crentes operando para
salvá@los. Essa 3orça opera segundo um poder !ora do ,omem. Esse
poder opera segundo uma determinação =ue não pertence ao ,omem.

Temos estudado 9á =ue essa determinação ; a pr<pria vontade de Deus


E3;s. """. ' vontade so6erana de Deus ; revelada nas Escrituras
Sagradas em certos termos. O termo =ue estipula a ação da eterna
vontade de Deus em determinar =uem entre todos virão ser salvos ;
eleição. Como entenderemos pelo estudo8 a eleição de Deus ;
puramente uma terminologia 6%6lica sem ser uma invenção de nen,um
te<logo ,umano.

O Signi7cado das Palavras 5%6licas XeleitoY e Xescol,aY


Conv;m um entendimento da terminologia =ue Deus usa pela 5%6lia no
tratamento desta doutrina. E:iste a palavra XeleitoY tanto no el,o
Testamento Z 0-$8 ( ve)es somente #sa ($"G (*(G +*08$$ e no ovo
Testamento Z "* com rai) em Z"*+8 $- ve)es 9unto com as suas
variaçKes eleição8 elegido. ão o6stante onde a palavra XeleitoY ;
usada8 tanto no el,o Testamento =uanto no ovo Testamento8 a palavra
XeleitoY signi7ca a mesma coisa escolhido, um pre!erido, elegido 1 por
Deus StrongYs8 Online 5i6le. 's ve)es8 essa palavra ,e6raica tradu)ida
na maioria dos casos por XeleitoY em portugu>s ; tam6;m tradu)ida8 em
portugu>s8 umas =uatro ve)es8 por Xescol,idoY # CrLn "+"&G Sal 0&G
"2*+G "2+$&. ' palavra em grego tradu)ida por XeleitoY no ovo
Testamento Z"*8 $- ve)es ; tam6;m tradu)ida Xescol,idoY8 com a
suas variaçKes8 não menos =ue trinta ve)es Z"*+8 Mat. $2"+G Mar
"&$28 Ueleitos =ue escol,euUG Boão "&"G # Cor "$-G E3;s. "(8 etc..
Somente por um ol,ar ao signi7cado desta palavra XeleitoY8 como ela ;
usada pelas Escrituras Sagradas8 podemos entender =ue a eleição é
uma escolha8 uma escol,a 3eita por Deus. ' palavra XeleitoY em
portugu>s signi7ca como ad9etivo ". Escol,ido8 pre3erido. Como
su6stantivo signi7ca #ndiv%duo eleito Dicionário 'ur;lio EletrLnico. '
pr<pria palavra XeleiçãoY signi7ca em portugu>s ". 'to de elegerG
escol,a8 opção Dicionário 'ur;lio EletrLnico. Como ; claro pelo estudo
das palavras usadas 6i6licamente para e:plicar a determinação de Deus8
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Pr. Mateus Duarte Página 18
tanto em Ve6raica8 em grego ou em portugu>s a palavra XeleitoY e
Xescol,aY8 9unto com a suas variaçKes8 signi7cam a mesma coisa8 ou
se9a8 uma escolha de pre!er/ncia.

' ature)a da Eleição


Desde =ue a 5%6lia trata dessa escol,a a6ertamente8 não temos =ue
c,egar a uma vaga conclusão dedu)ida por a6stratos8 emoçKes8
pre3erencias ideol<gicas ou mera sim6ologia. Essa escol,a ; descrita
pela 5%6lia. Por ser descrita 6i6licamente não ; necessário ter dIvidas
so6re a natureza da eleição.

A eleição: Origina-se com Deus

? claramente estipulada 6i6licamente =ue a eleição origina-se com


Deus. Os =ue cr>em em Cristo são 3eitos 7l,os de Deus e salvos mas
não são 3eitos eleitos pela 3;. Este nascimento não ;8 como origem8 do
sangue ou da carne do ,omem8 mas de Deus Boão ""$8"&G 1om.
0"+8 =uem ; Esp%rito Boão ($(. Estes =ue =uerem vir a Deus e crer
em Cristo8 ven,am e cr>em por serem dados a Cristo pelo Pai em
primeira instancia antes da e:ist>ncia do ,omem Boão +&-G E3;s. "(.
Pelo 3ato de serem dados a Cristo pelo Pai temos uma prova clara =ue
e:istia a determinação primeiramente e essa determinação de Deus ; a
origem de =ual=uer ação positiva 3eita pelo ,omem para com Deus. Essa
determinação não 3oi de ,omem mas de Deus Boão +&-. Pela eleição
ser motivada primeiramente por Deus8 Cristo pLde declarar ão me
escol,estes v<s a mim8 mas eu vos escolhi a vós Boão "*"+G # Boão
("0. 1ealmente8 se marcássemos atrav;s da 5%6lia cada um dos casos
=ue Deus age so6eranamente com o ,omem8 cada uma das declaraçKes
=ue determinam =ue a eleição e os seus 3rutos são de Deus e cada
ilustração8 pará6ola8 etc. =ue mostra =ue a eleição ; a operação usual
de Deus8 entenderemos =ue =uase todos os livros da 5%6lia atestam =ue
a eleição ; de Deus pela Sua graça. Considerando os 3atos 9á estudadas
so6re .s 2ecessitados da Salvação8 o ,omem não pLde a9udar a Deus
nessa escol,a pois8 o ,omem8 ; incapa) de 3a)er =ual=uer coisa 6oa e
realmente apenas ma=uinava pensamentos maus continuamente H>n.
+*G Ber "-0G "&$&G 1om. &$&. Pela ra)ão da eleição vir primeiramente
de Deus8 os cristãos t>m 3orte ra)ão de adorar e louvar a Deus
eternamente. ? isto =ue o 'p<stolo Paulo en3ati)a na sua carta aos
E3;sios E3;s. "&8 (.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 19
A eleição é: Incondicional

' nature)a dessa escol,a ; descrita pela 5%6lia tam6;m como sendo
incondicional. #sso não =uer di)er =ue a salvação não tem condiçKes8
pois as tem e todas elas são preenc,idas pelo sangue de Cristo8 E3;s.
$"&G # Pedro ""08$28 mas8 não estamos tratando agora o preço pago
na salvação8 mas da escolha =ue Deus 3e) para a salvação. Di)endo =ue
a eleição ; incondicional =ueremos entender =ue a=uela escol,a =ue
Deus 3e) antes da 3undação do mundo E3;s. "(8 não 3oi 6aseada em
algo =ue e:istia anterior ou poderia e:istir posteriormente no ,omem.
#sto ;8 não ,á nada =ue originou1se no homem =ue poderia ser
interpretada como sendo uma condição =ue indu)iu Deus primeiramente
o pre3erir. ' condição da eleição não 3oi um con,ecimento divino =ue o
,omem aceitaria a salvação se ela 3osse apresentada a ele. Rem6ramo@
nos do nosso estudo anterior so6re a condição dos necessitados da
salvação8 =ue8 no ,omem8 não e:iste nen,uma coisa 6oa 1om. -"8
UPor=ue eu sei =ue em mim8 isto ;8 na min,a carne8 não haita em
algumUG Ber -"0G "&$&8 e8 não ,a6itando nada 6oa nele8 ,á nada para
atrair a atenção salvadora de Deus a ele nem alago =ue dava@l,e uma
predisposição a escolher o =ue era 6om Ber "&$&. ' condição da
escol,a primária não 3oi do ,omem8 mas8 Deus escol,eu o ,omem Upara
a si mesmo8 segundo o eneplcito de sua vontadeU E3;s. "*808"". '
condição da determinação primária de Deus 3oi pelo =uerer de Deus e
não por nen,uma 9ustiça real ou provável =ue o ,omem poderia ter8
intentar ou desenvolver #sa +(+8 são Utodas as nossas 3ustiças como
trapo da imund%ciaU. Se o ,omem tivesse =ual=uer condição 3avorável
=ue o destacava diante do 3avor de Deus8 a=uela condição 3aria Deus a
ser o6rigado a conceder@l,e a salvação. #sso 3aria a salvação a ser pelas
o6ras ou pelas condiçKes ,umanas e não segundo a graçaG o 6eneplácito
da vontade divina. ' eleição8 tanto =uanto a salvação8 ; puramente pela
graça um 3avor divino desmerecido e imerecido pelo ,omem 1om.
""*8+G E3;s. $80. Foi uma escol,a puramente divina e graciosa em
salvar um ,omem =ue não tin,a nen,uma condição 6oa para apresentar
diante de Deus como um m%nimo m;rito =ual=uer. Deus pre3eriu um
pecador particular para rece6er a Sua graça somente por=ue quis 1om.
0"*8"+8 UCompadecer@me@ei de =uem me compadecer8 e terei
miseric<rdia de =uem eu tiver miseric<rdiaU. Somente entendendo tudo
so6re a vontade de Deus8 algo =ue não podemos nunca atingir8
entenderemos por completa por =ue Deus escol,eria um ,omem tão
depravado =ue não possu%a nenhuma capacidade8 e8 portanto8 nen,uma
condição8 para atrair@l,e a Deus. Mas8 de 3ato8 con3orme a 5%6lia8 ; isto
=ue Deus 3e). ' escol,a de Deus de #srael revela essa atitude Deut. --
e a escol,a de Deus para a salvação ; da mesma nature)a Boão

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 20
""$8"&G 1om. &"@$&G 0"*8"+. Devemos resumir esta parte da
nature)a de eleição como Besus resumiu@a Sim8 < Pai8 por=ue assim te
aprouve Mat. ""$+.

A eleição é: Pessoal e individual

' escol,a de Deus tam6;m ; descrita 6i6licamente como sendo


pessoal e individual 1om. 0"*. Auando di)emos =ue a nature)a da
escol,a de Deus ; pessoal =ueremos entender =ue a eleição de Deus 3oi
por pessoas individualmente con,ecidas por Ele antes da 3undação do
mundo E3;s. "(. ' eleição para salvação ; para indiv%duos e não pelas
açKes destes indiv%duos. Esse 3ato podemos entender pelos pr<prios
pronomes usados concernente / eleição. Pela 5%6lia encontramos
pessoas c,amadas segundo o prop<sito de Deus 1om. $. Essas
mesmas pessoas8 e não a suas açKes8 são dadas como sendo dantes
con,ecidas e predestinadas por Deus 1om. $0. Em 1omanos 0"2@"+
temos at; o nome citado de um ,omem =ue Deus escol,eu antes deste
ter nascido ou de !azer em ou mal8 mas8 Upara =ue o prop<sito de Deus8
segundo a eleição8 7casse 7rmeU. Falando de #srael8 como uma nação8
Deus con3ortava o Seu povo 7rmando =ue Ele amava eles com um amor
eterno. Foi pelo amor eterno8 e não por uma ação 3utura deste povo8 =ue
motivou Ele Ucom 6enignidadeU de os atrair Ber &"&. ? pela ordenação
de Deus =ue os salvos c,egam a crer 'tos "&( e não vice@versa8 ou
se9a8 não 3oram ordenados / salvação por terem cridos. ' ordenação
divina 3oi primeira. ' 3; salvadora veio depois e por causa da ordenação.
Por isso podemos en3ati)ar =ue os salvos são pessoalmente e
individualmente con,ecidos por Deus8 em uma maneira especial de
todos =ue 3oram criados por Ele8 antes da 3undação do mundo E3;s. "(G
Tito "$. Paulo8 em carta aos Tessalonicenses8 di) =ue a eleição pessoal
e eterna ; motivo dos salvos darem graças a Deus ## Tess $"&8 UMas
devemos sempre dar graças a Deus por v<s8 irmãos amados do Sen,or8
por vos ter Deus elegido desde o princ4pio para a salvação ...U. Pela
eleição pessoal e individual ser um motivo de gratidão por alguns
podemos entender =ue a eleição ; pela graça8 e8 assim sendo8 não ;8 de
maneira nen,uma8 um direito dos pecadores nem uma o6rigação na
parte de Deus.

Mesmo =ue a eleição pessoal ; estipulada pelas Escrituras Sagradas8 ela


pode parecer estran,a a nossa concepção das coisas pela nossa mente
7nita. Mesmo assim8 devemos crer nessa doutrina da mesma 3orma =ue
Deus a e:plicou Ucompadecer@me@ei de quem me compadecer8 e terei
miseric<rdia de quem eu tiver miseric<rdiaU 1om. 0"*. Se a aceitação

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Pr. Mateus Duarte Página 21
dessa verdade necessita uma 3; maior em Deus8 nisso Deus ; agradado
Ve6 ""+ e adorado como conv;m Boão ($&8 $(.

A eleição é: Particular e preferencial

' escol,a de Deus8 por ser pessoal e individual8 pode ser determinada
tam6;m como sendo particular e preferencial. #sso =uer di)er =ue
entre todos os condenados8 Deus8 em amor8 particularmente escol,eu
alguns para rece6er as 6>nçãos da salvação. Podemos entender essa
particularidade e:aminado alguns casos de escol,a =ue Deus 3e) e =uais
são relatados pela 5%6lia nos dando uma prova divina e segura =ue a
eleição particular e pre3erencial ; 6%6lica

` 'ntes do dilIvio8 a maldade multiplicara ao ponto =ue toda a


imaginação dos pensamentos dos ,omens era s< má continuamente.
Todavia8 um destes ,omens ac,ou graça nos ol,os de Deus. Rem6ramo@
nos =ue este ,omem não merecia este 3avor de Deus8 ou mel,or8 =ue
ele era igual aos ,omens corruptos. Se este agraciado merecia o 3avor
=ue Deus mostrou8 não s;ria mais graça na parte de Deus e sim uma
o6rigação 1om. ""+. Mas8 entre todos os corruptos8 uma escol,a
di3erenciada 3oi 3eita para trans3ormar este ,omem8 o;8 e a sua 3am%lia8
em vasos de 6enção H>n. +*@.

` Entre os tr>s 7l,os de o;8 o Sem 3oi escol,ido para ser na lin,agem
de Cristo H>n. 0$+G Ruc &&+ e não o 7l,o Ba3; =ue era o mais vel,o.
Por=ue esta distinção 3oi 3eita

` '6raão 3oi escol,ido em ve) de aor ou Varã para ser o pai das naçKes
H>n. ""$+@"$0. Será =ue '6raão merecia essa pre3erencia ão8
'6raão8 9unto com os da sua 3am%lia8 servia outros deuses Bosu; $($
3a)endo ele tão a6ominável =uanto os demais. Todavia8 uma distinção 3oi
3eita e 3oi Deus =uem 3e). Entre todos os povos8 entre =uais ningu;m
merecia tal atenção de Deus8 um teve a pre3erencia de Deus Deut. -+.

` Bac<8 o enganador8 3oi escol,ido a con,ecer o arrependimento em ve)


do seu irmão EsaI =ue não era um enganador Ve6 "$"+8"-G 1om.
0"2@"+. Se 3osse n<s escol,endo8 e especialmente se sou6;ssemos o
3uturo8 não escol,er%amos dar 6enção nen,uma a um ,omem enganador
=uanto Bac<. Todavia8 o Bac< 3oi escol,ido pela eleição8 antes mesmo de
ter nascido e 3eito 6em ou mal Sal "&*(.

` E3raim 3oi colocado adiante de Manass;s mesmo =ue não tin,a direito
H>n. ("-@$2. Por=ue essa di3erenciação 3oi 3eita

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Pr. Mateus Duarte Página 22
` Bos;8 o "" 7l,o8 rece6eu uma porção dupla na 6enção H>n. ($$.
Por=ue não 3oi o 7l,o mais vel,o =ue rece6era tal 6enção Aue 3oi uma
pre3er>ncia ; claro.

` O patriarca Mois;s :. $"@"28 o salmista Davi # Sam "++@"$8 o


deso6ediente Bonas Bonas "& e outros tam6;m podiam ser citados
como os com =ual Deus 3e) uma escol,a particular e pre3erencial entre
outros de igual caráter e situação de vida.

` ' escol,a pre3erencial poderia ser entendida at; pela consideração dos
=ue não 3oram escol,idas desde a 3undação do mundo Ucu9os nomes não
estão escritos no livro da vida desde a 3undação do mundoU 'poc "-.

` Vá uma ra)ão8 menos =ue a pre3er>ncia ou discriminação de Deus8 =ue


causou o Evangel,o de Cristo de ir eventualmente para Europa em ve)
de ir para bsia 'tos "++@"2 Porventura os de Europa tin,am
naturalmente mais 3; do =ue os da bsia

` 'lguns dos an9os8 de todos os =ue 3oram criados8 3oram elegidos para
não cair # Tim *$"G Budas +. Por=ue essa discriminação

` E:iste salvação para o ,omem pecador mas não para os an9os =ue
ca%ram. O ,omem ; um ser menor do =ue os an9os Ve6 $+8-8 e sendo
assim8 logicamente teria menos pre3erencia. Mas8 ; evidente =ue uma
distinção 3oi 3eita so6eranamente entre todos os seres criados =ue
pecaram e ela 3oi 3eita para o 6em do ,omem.

Como temos e:aminados pelos casos citados8 essa distinção ;


puramente pela determinação divina e não pelo valor =ue =ual=uer um
dos escol,idos tin,am8 ou teriam. en,um dos ,omens8 naturalmente8
tin,a entendimento ou 6uscaram a Deus primeiramente Sal "($8&. '
escol,a particular de uns so6re outros8 entre os =uais nen,um merecia
uma discriminação 3avorável8 revela =ue a eleição ; particular8
pre3erencial e graciosa. Pode ser =ue se9a di3%cil para a mente ,umana
entender por completo esse 3ato8 mas a di7culdade para o ,omem o
entender não determina =ue o 3ato se9a menos um caracter%stico de
Deus ou uma verdade menos revelada pela Palavra de Deus. ão
seriamos os primeiros =ue duvidaram da retidão dessa escol,a de Deus
# Sam "++8-. Somente devemos ter o cuidado de não 9ulgar Deus de
in9ustiça 1om. 0"(. Finalmente8 ; necessário =ue a l<gica do ,omem
su6mete@se / so6erania de Deus e dei:a ele 3a)er o =ue Ele =uer com o
=ue ; dEle Mat. $2"*8 "+.

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Pr. Mateus Duarte Página 23
E:aminando os e:emplos das escol,as pre3erenciais pela 5%6lia podemos
entender mel,or as verdades so6re a causa da salvação anteriormente
a6ordadas neste estudo. Pela nature)a da eleição originando@se
principalmente de Deus perce6emos o =ue estudamos em primeiro
lugar Deus ; a primeira causa da salvação. Pela nature)a da eleição8
uma doutrina 6%6lica8 sendo pessoal e individual8 podemos ter uma id;ia
clara da presci>ncia de Deus pois a eleição ; 6aseada em quem Ele
con,ece e não nas aç5es do pecador. Pela nature)a da eleição sendo
particular e pre3erencial podemos compreender a causa da salvação
sendo pela so6erania de Deus pois ningu;m merecia ser pre3erido /
salvação.

A eleição é: Graciosa

' nature)a da eleição =ue Deus 3a) ; tam6;m descrita 6i6licamente


como sendo graciosa. ' de7nição da palavra graça em portugu>s ; ".
Favor dispensado ou rece6idoG merc>8 6ene3%cio8 dádiva. $.
5enevol>ncia8 estima8 6oa vontade Dicionário 'ur;lio EletrLnico. Em
grego8 a palavra XgraçaY signi7ca a inu>ncia divina no coração e a sua
evid>ncia na vida Z*(*8 Strongs. ão ; novidade =ue os Xevang;licosY
cr>em =ue a salvação ; pela graça. Muitas pessoas =ue 3re=Jentam
igre9as Xevang;licasY podem citar E3;sios $80 =ue di) UPor=ue pela
graça sois salvos8 por meio de 3;8 e isto não vem de v<s8 ; dom de Deus.
ão vem das o6ras8 para =ue ningu;m se glorie.U Todavia8 ; novidade
para muitos =ue a pr<pria eleição para a salvação8 a=uela ação de Deus
=ue precede a pr<pria escol,a do ,omem no processo de salvação8
tam6;m ; pela graça. Muitas pensem =ue Deus 3oi inuenciado na sua
escol,a por algo =ue o ,omem 3e)8 3a) ou 3aria. ' verdade ; =ue a
eleição para a salvação não ; 6aseada em nen,uma o6ra 6oa prevista
do ,omem pois no ,omem não ,a6ita 6em algum8 1om. -"G Sal
"("8$G 1om &$&. ' escol,a de Deus do pecador para a salvação ;
somente pelo 3avor desmerecido e imerecido de Deus. Deus ol,ou pelos
s;culos so6re todos os condenados8 e8 em amor e graça8 entre todos =ue
não procuravam Ele8 colocou a sua inu>ncia divina em alguns Boão
"*"+G # Boão ("08 U<s O amamos a Ele por=ue Ele nos amou
primeiro.U Deus não viu nada naturalmente mais atrativo ou 6om nos
=ue Ele escol,eu do =ue nos =ue Ele não escol,eu. eri7cando o
testemun,o dos salvos pela 5%6lia8 ningu;m louva a sua pr<pria 3;8 sua
decisão inicial para Cristo8 sua oração e7ca)8 sua intenção espiritual ou
outra o6ra ,umana ou espiritual. O testemun,o 6%6lico di) como Paulo8
UMas pela graça sou o =ue souU # Cor "*"2. Se a eleição 3osse 6aseada
na m%nima ação =ue o ,omem 3e)8 3a) ou 3aria8 a eleição não podia ser

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Pr. Mateus Duarte Página 24
determinada uma Ueleição da graçaU 1om. ""* mas uma eleição
Usegundo a d%vidaU 1om. ((.

A eleição é: usta

' nature)a da eleição =ue Deus 3a) ; descrita 6i6licamente como sendo
justa. O ap<stolo Paulo declarou8 pela inspiração divina8 =ue a eleição
não ; in9usta 1om. 0"(. ' eleição ; entendida como sendo 9usta em
=ue Deus não deve nen,uma ação positiva ao ,omem nen,um. 4ns
=uerem dar o entender =ue Deus8 no m%nimo8 deve uma Xc,anceY para
todos os ,omens. Todavia8 =uando considera a condição terr%vel do
,omem pecador8 uma Xc,anceY não ; =ue o ,omem pecador precisa. Ele
precisa uma ação positiva8 regeneradora e graciosa na parte de Deus
para ser salvo. 4ma Xc,anceY8 sem a plena capacidade em con9unto8 em
nada a9udaria os =ue são mortos em pecados. ? pela eleição8 sem
nen,uma o6rigação pesando so6re Deus para =ue Ele escol,esse =uem
Ele =uer inuenciar com a Sua operação regeneradora. Deus dá vida
não uma Xc,anceY. ' salvação vem pelos meios divinos para com estes
=ue Ele escol,eu para =ue ten,am a salvação. E =uem está reclamando
disso 1om. 0"0 Deve ser considerado tam6;m =ue Deus tem direito
e não uma o6rigação para com os ,omens. Deus ; o Criador8 o ,omem ;
a criatura H>n. "$-G $-. Deus ; tido como o oleiro e o ,omem como o
6arro 1om. 0$"@$(. Se Deus usa o Seu direito de 3a)er o =ue Ele =uer
segundo o 6eneplácito da sua 6oa vontade8 e escol,a alguns para
con,ecer as ri=ue)as da Sua gloria8 entre todos =ue somente mereciam
a Sua ira8 =uem podia ac,ar in9ustiça nisso

' Eleição e a Proi6ição de Fa)er 'cepção de Pessoas


4ma das di7culdades em entender a eleição são as numerosas no
m%nimo "- citaçKes pela 5%6lia =ue toca no assunto =ue Deus não 3a)
acepção de pessoas eou as instruçKes =ue n<s não devemos 3a)er
acepção de pessoas Rev "0"*G Deut. ""-G "2"-G "+"0G ## CrLn "0-G B<
&("0G Prov. $($&G $$"G Mat $$"+G 'tos "2&(G 1om. $""G Hal $+G
E3;s. +0G Col. &$*G Tiago $"8 0G # Pedro ""-. 4ma escol,a di3erenciada
claramente mostra uma pre3er>ncia mas tam6;m ; clara a verdade
6%6lica Ter respeito a pessoas no 9ulgamento não ; 6omN Prov. $($&.
Mas ; verdade tão 6%6lica =ue uma escol,a pessoal8 individual8 particular
ou pre3erencial8 em miseric<rdia e graça8 não 3ere na m%nima maneira a
verdade =ue Deus não 3a) acepção de pessoas. ão ,á nen,uma o3ensa
a este princ%pio de 9ustiça pois a acepção de pessoas re3ere@se não ao
e:erc%cio de miseric<rdia e amor mas8 ao e:erc%cio do 9ulgamento e
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Pr. Mateus Duarte Página 25
dando o =ue ; 9usto. ' eleição não ;8 de 9eito nen,um8 o e:erc%cio da
9ustiça ou do 9ulgamento de Deus. ' eleição ; o e:erc%cio do amor e da
graça de Deus Deut. --G Ber &"&. ' 3rase por=ue não ,á no SEVO1
nosso Deus ini=Jidade nem acepção de pessoasN ## CrLn "0- ;
re3erente ao desempen,o de 9ulgamento e não re3ere@se / aplicação
pre3erencial do Seu amor e graça. ' ordem de não 3a)er acepção de
pessoas ; muitas ve)es o consel,o dado como aviso importante aos
9u%)es de #srael para =ue 9ulguem com consci>ncia e ,onestidade Deut.
""-G "+"0G ## CrLn. "0-. 's re3er>ncias 6%6licas =ue 3alam =ue não ,á
aceitação de pessoas com Deus associam@se8 na sua plena maioridade8
com o assunto de 9ulgamento por e:emplo Rev. "0"*G 1om $"2@"$G
E3;s. +0G Col. &$* e # Pedro ""-. E:istem poucas re3er>ncias =ue
mencionam aceitação de pessoasN em am6iente outro do =ue de
9ulgamento 'tos "2&(G Tiago $"80. Essas passagens ensinem =ue não
devemos 3a)er distinção entre todos os =ue igualmente merecem um
tratamento positivo. ão devemos praticar uma pre3er>ncia entre =uem
devemos entregar a mensagem de Cristo 'tos "2&(8 nem devemos
pre3erir uma pessoa so6re um outra =uando todas merecem igualmente
do 6em Tiago $". ? verdade 6%6lica8 =ue no 9ulgamento divino8 não ,á
nen,uma aceitação de pessoas8 pois cada uma será 9ulgada segundo as
suas o6ras Ecl. "$"(G 'poc $2"&. Mas8 na miseric<rdia8 da =ual 6oa
ação ningu;m tem direito ou merecimento8 uma distinção de pessoas
pode e:istir e e:iste. ingu;m merece uma distinção positiva mas todos
merecem um 9ulgamento 9usta pelos pecados =ue tem 3eito. Entre os
salvos esse 9ulgamento 9usto dos seus pecados se 3a) pela pessoa e o6ra
de Cristo. Os não@salvos con,ecerão o 9ulgamento divino e 9usto no lago
de 3ogo. ' eleição não ; uma escol,a divina entre os 6ons e maus mas
uma escol,a entre todos =ue são maus8 ningu;m 6uscando a Deus
1om. &"2@". Auem rece6e a miseric<rdia são os =ue Deus8
so6eranamente e segundo o 6eneplácito da Sua vontade8 escol,eu. os
e:emplos 6%6licos8 =uem 9á reclamou disso

ale uma repetição pois uma dIvida =ual insiste em vir / tona8 =uando a
eleição ; ensinada8 ; =ue Deus ; in9usta em 3a)er uma distinção entre
pessoas. ? geralmente pensado =ue todas são merecedoras da atenção
positiva de Deus. ' dIvida ; eliminada =uando ; entendida =ue8 entre
os pecadores8 não ,á ningu;m =ue merece =ual=uer atenção 3avorável
de Deus #sa *0"8$G 1om. &"2@$&. ? claro =ue todos os pecadores
necessitam a miseric<rdia divina8 mas tam6;m deve ser claro8 ,á
ningu;m =ue merec>@la. Se8 como alguns =uerem supor8 entre todas as
pessoas =ue mereciam uma atenção positiva8 ou entre todas =ue
clamavam em arrependimento e a 3; pela salvação8 3osse dada uma
distinção pre3erencial8 assim s;ria uma terr%vel in9ustiça na parte de
Deus. Mas8 =uando todas são verdadeiramente inimigas e re6eldes

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Pr. Mateus Duarte Página 26
1om. +@ e condenadas Boão &"08 e ningu;m está 6uscando a Deus
Sal "("8$8 a miseric<rdia pode ser estendida a uma singular e
particularmente sem a m%nima in9ustiça. 1esumindo entre pessoas com
merecimentos iguais8 uma distinção pre3erencial s;ria in9usta. Todavia8 a
eleição 3oi 3eita entre pessoas sem =uais=uer merecimentos. e9a Tiago
$"&.

Deve ser mencionado o 3ato de Deus 3a)er uma escol,a =ual=uer entre
os pecadores não 3a) os pecadores não escol,idos mais %mpios. '
eleição tam6;m não 3a) os pecadores não elegidos mais condenados.
ingu;m ; condenado pelo 3ato de não ser escol,ido. ' condenação ;
dado por causa do ,omem pecar H>n. $"-G &+G E)e=uiel "$2G 1om.
+$&. Os pecadores não são culpáveis por não serem escol,idos mas
por não o6edecerem os mandamentos de Deus # Boão &(. ? o pecado8
e não a eleição8 =ue condena. ' escol,a =ue Deus 3a)8 somente opera
=ue uns pecadores são salvos8 ou se9a8 =ue alguns ten,am o 7m 9usto
dos seus pecados colocado em Cristo. Todo o pecador tem a
responsa6ilidade de se arrepender dos pecados e crer no Fil,o de Deus8
o Besus Cristo8 para ter a remissão dos pecados. Deus 3ará a Sua o6ra da
salvação nos =ue O 6uscam com todo o coração #sa **+8-. Então a
mensagem ; 5us=ue o misericordioso Deus pelo Salvador en=uanto ;
dia_

O Tempo da Eleição
Auando ; =ue Deus decidiu e:atamente =uem rece6eria a Sua inu>ncia
graciosa =ue não era segundo a capacidade nem / ação do pecador
ão o6stante no =ue as pessoas podem descordar com o =ue 9á 3oi
estudado at; neste ponto8 nisso =uase todos são unanimes a eleição 3oi
determinada na eternidade passada8 sim8 at; Uantes da 3undação do
mundoU E3;s. "(

Aueremos entender =ue a ordenação a crer ou8 o prop<sito divino para


os elegidos a serem salvos8 veio antes de n<s termos a possi6ilidade de
con,ecer a Deus #sa (**8 antes da c,amada / salvação 1om.
$08&28 antes da pr<pria 3; 'tos "&(G Boão "2"+ e 6em antes dos
elegidos serem nascidos e antes =ue 7)eram 6em ou mal 1om. 0"".
's Escrituras Divinas são claras =ue a eleição ; desde a eternidade.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 27
' imuta6ilidade de Deus ; tocada neste assunto8 pois Deus 3a) tudo
segundo o Seu prop<sito 1om. 0""G ## Tim "0 =ue ; segundo a Sua
vontade E3;s. """ =uais são integramente parte dos atri6utos eternos
de Deus. Deus nunca pode ter um novo plano ou propósito 'tos "*"8
UCon,ecidas são a Deus8 desde o princ%pio do mundo8 todas as suas
o6rasUG E3;s. &""8 Ueterno prop<sitoU. Se 3osse poss%vel Deus ter um
plano novo8 este s;ria para mel,orar a=uele =ue veio antes8 ou s;ria
in3erior ao =ue veio primeiro. Mas Deus ; per3eito Im. $&"0G ## Cor
*$"8 Unão con,eceu pecadoU8 eterno Deut. &&$-G Sal 02$8 U... de
eternidade a eternidade8 tu ;s Deus.U8 so6erano #sa (+"2G E3;s. """8
U3a) todas as coisas segundo a Sua vontadeU e ; imutável Mal &+8
UPor=ue eu8 o SEVO18 não mudoUG # Tim ""-8 U1ei dos s;culosUG Tiago
""-8 Unão ,á mudança nem som6ra de variaçãoU. UConse=Jentemente8
=uando Deus salva um ,omem8 Ele deve sempre intencionado e
propositado a salvá@loU Simmons8 p. $$"8 portugu>s.

4ma o6servação ' eleição ; da eternidade8 mas a salvação da alma


está 3eita em tempo ## Tim "08"2. ' eleição não ; salvação8 mas para a
salvação. Fomos elegidos Udesde o principio para a salvaçãoU ## Tess
$"&. Pela operação do Esp%rito Santo no coração o elegido ; tra)ido a
ter 3; na verdade =ue ; declarada pela pregação em tempo oportuno ##
Tess $"(G Tiago "". 'ntes =ue o elegido 3oi salvo8 ele era entre os
mortos em pecados pois estava sem a salvação E3;s. $"@& mesmo
sendo elegido. '=uele =ue 3oi escolhido na eternidade por Deus
so6eranamente será propositadamente operado pela Esp%rito Santo para
agir com 3; segundo a responsa6ilidade do ,omem em tempo em
resposta / Palavra de Deus 'tos ""2G 1om. "2"&@"-G Boão "*"+G
E3;s. $"2.

' 5ase da Eleição @ O 'mor de Deus


Para os salvos8 ; uma 6enção tremenda sa6er =ue mesmo =ue amaram
o Sen,or Deus por Cristo em tempo8 o eterno Deus os amou na
eternidade. Esse amor eterno tam6;m ; um est%mulo para os =ue ainda
não são salvos. Estes são animados ao procurarem esse grande amor e
miseric<rdia =ue ultrapassa a impiedade dos seus pecados 1om. *$28
Uonde o pecado a6undou8 supera6undou a graçaUG Mat. ""$G #sa **-.

 nação de #srael8 Deus empregou o seu amor eterno para a estimular /


o6edi>ncia. Ele a mandou a o6servar ordens grandes e cora9osas. O =ue
devia motivar a sua o6edi>ncia era o amor eterno e divino visto pela
eleição Deut. --88 UO SEVO1 não tomou pra)er em v<s8 nem vos
escol,eu por=ue a vossa multidão era mais do =ue a todos os outros
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Pr. Mateus Duarte Página 28
povos ... mas8 por=ue o SEVO1 vos amava ...U. isto entendemos =ue
o amor estimulou a eleição. O pro3eta Beremias nos lem6ra desse amor
eterno =ual ; a 6ase da operação de Deus =uando di) UVá muito =ue o
SEVO1 me apareceu8 di)endo Por=uanto com amor eterno te amei8
por isso com 6enignidade te atra%U Ber &"&. Foi dito =ue Bac< 3oi
escol,ido Upara =ue o prop<sito de Deus segundo a eleição8 7casse
7rmeU e nessa condição de elegido8 ; dito U'mei o6serve =ue o ver6o
está no tempo passado a Bac<U 1om. 0""8"&G Mala=uias "$.

O elegido reage ao amor de Deus e não Deus reagindo ao amor do


elegido. O salvo tem um relacionamento amoroso com Deus 9ustamente
por causa do amor de Deus =ue agiu primeiro. Por isso o ap<stolo Boão
declara U<s O amamos a ele por=ue ele nos amou primeiro.U # Boão
("0.

Muitas ve)es o ver6o Ucon,ecerU ; usado pelas Sagradas Escrituras para


mostrar um relacionamento 4ntimo de amor. O marido Xcon,eceY a sua
esposa H>n. ("-8 os sodomitas Xcon,ecemY um ao outro H>n. "0*@
e Deus Xcon,eceY o seu povo 'mos &$ =ue ; c,amado tam6;m pelo
nome Umin,as ovel,asU Boão "2"(. Se o ,omem não 3or Xcon,ecidoY
por Deus nessa maneira %ntima amorosa8 esse não deve ter nen,uma
esperança de go)ar a presença eterna divina pela eternidade Mat.
-$&. Em verdade8 se algu;m tem uma posição salvadora com Deus ;
por =ue Deus o amou8 ou8 o con,eceu primeiro # Cor &. O amor de
Deus para o pecador vem antes da predestinação8 ou a eleição8 pois a
ordem 6%6lica ; con,ecer em amor8 a predestinação8 a c,amada /
salvação8 a 9usti7cação8 e por Iltimo8 a glori7cação 1om. $08&2.

Pelo amor eterno de Deus podemos entender =ue o Seu amor ; maior
dos nossos pecados8 3ra=ue)as8 tolices e deso6edi>ncias. ' Sua eleição ;
6aseada no Seu amor somente. ' eleição não ; 6aseada8 de maneira
nen,uma8 nas açKes passadas8 presentes ou 3uturas de =ual=uer
,omem. 's pessoas são 7nitas e8 em tempo8 ven,am a con,ecer o
Sen,or Deus8 mas a miseric<rdia e o amor de Deus so6re estes =ue
eventualmente O temem ; Udesde a eternidade e at; a eternidadeU Sal
"2&"-. 'ntes do elegido e:istir como um ser ,umano8 e8 antes de ser
temente a Deus8 sim8 =uando ainda era morto em o3ensas e pecados8 o
amor de Deus era Udesde a eternidadeU passada 8 para com o seu povo e
7cará so6re estes Uat; a eternidadeU E3;s. $"@*.

Por tudo depender no amor de Deus8 a nossa eleição não ; a Inica


6enção assegurada. ' salvação eterna tam6;m ; garantida. ' o6ra =ue
o Seu amor começou8 o Seu poder em amor completará Fil. "+G 1om.

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Pr. Mateus Duarte Página 29
&*@&0. eremos mais deste ponto no Iltimo ponto dessas liçKes8 ou
se9a8 O E3eito Prático da Salvação.

E:iste um outro atri6uto de Deus8 al;m do Seu amor8 para estimular@nos


a morrermos /s nossas conveni>ncias e l<gicas para O amarmos mais
per3eitamente em o6edi>ncia ## Cor *"&@"- E:iste um outro atri6uto
de Deus8 senão Uas ri=ue)as da Sua 6enignidade8 e paci>ncia e
longanimidadeU 1om. $( =ue poderia levar o descrente ao
arrependimento verdadeiro Aue o descrente ven,a a Cristo con7ando
pela 3; nesse amor de Deus visto tão claramente em Cristo ; o nosso
ardente dese9o. E =ue o Cristão santi7=ue@se a Cristo mais e mais_

Os 1eprovados Os não elegidos


? puramente natural pensar das pessoas =ue não 3oram elegidas =uanto
ao estudo da eleição. Por Deus 3a)er o %mpio para o dia do mal Prov.
"+( e odiar EsaI para =ue o prop<sito de Deus 7casse 7rme 1om
0""@"&G por Deus poder8 na Sua so6erania8 ativamente 3a)er um vaso
para ,onra e outro para desonra 1om 0$" e por isso ser algo =ue Ele
realmente 3e) 1om 0"&G por Deus endurecer os =ue não 3oram
elegidos 1om ""- e destinar alguns para a ira # Tess. *0 e para
tropeçar na palavra # Pedro $G por Deus ocultar in3ormaçKes de
alguns Mat. ""$*8$+ e por 3a)er alguns para serem presos e mortos
para perecerem na sua corrupção ## Pedro $"$8 e8 por e:istir alguns
=ue antes eram escritos para o 9u%)o Budas ( cu9os nomes não estão
escritos no livro da vida desde a 3undação do mundo 'poc "&G "- ;
claro =ue ,a9a uma determinação eterna na parte de Deus para =ue
alguns nunca con,eçam a Sua graça salvadora.

A De-nição

Essa determinação8 para 3a)er =ue alguns não se9am eleitos8 e c,amada
na teologia8 a reprovação. ' doutrina de reprovação ; citada por um
te<logo como sendo o decreto eterno8 so6erano8 incondicional8
imutável8 sá6io8 santo e misterioso pelo =ual Deus8 por eleger alguns /
vida eterna8 dei:a de escol,er outros e condena estes de maneira 9usta8
pelos seus pecados @ para Sua pr<pria gl<ria Ed\in Palmer8 citado por
Tom 1oss8 p. *.

67emplo

Fara< ; um e:emplo dessa determinação pr;via de Deus para =ue uma


pessoa se9a um o69eto da sua ira. 'ntes de Fara< ser nascido8 9á era
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Pr. Mateus Duarte Página 30
determinada as suas açKes para com #srael H>n. "*"&8"(. Em tempo8
3oi declarado para Fara< =ue ele 3oi mantido para mostrar o poder de
Deus nele e por ele o nome de Deus seria anunciado em toda a terra
:. 0"*8"+G 1om 0"*@". Sa6endo tudo disso8 Fara< continuou no seu
camin,o %mpio. o 9ulgamento pela sua impiedade8 Fara< declarou@se
pecador e Deus 3usto :. 0$-. a conclusão da li6ertação do povo de
Deus8 com Mois;s testemun,ando toda a operação de Deus tanto no
endurecer o coração de Fara< =uanto o seu 9ulgamento8 a7rmou a
santidade de Deus e =ue Ele ; admirável em louvores :. "*"". Este
c]ntico de Mois;s será repetido no c;u pelos =ue ten,am sa6edoria
numa ,ora da ira de Deus ser consumada 'poc "*"@(.

Conclusão

Pelo e:emplo de Fara< podemos entender =ue a so6erania de Deus


atinge as o6ras contrárias da 9ustiça divina. Entendemos8 pelo ,omem
ser responsável a ,onrar Deus em tudo8 o ,omem ; %mpio e 9ulgado
9ustamente por Deus. Podemos concluir8 depois de estudar o e:emplo de
Fara<8 =ue Deus não causou o pecado de Fara<. O pecado8 re6elião e a
inimi)ade contra Deus veio do coração do Fara<.

ão podemos entender tudo so6re a graça e a reprovação8 mas8 na


reali)ação de di3erenças 3eitas entre os ,omens # Cor (-8 todas delas
sendo segundo a vontade de Deus8 podemos concluir como Besus
declarou USim8 o Pai8 por=ue assim te aprouve.U Mat. ""$+.

unca entenderemos todos os pensamentos de Deus Sal "(-*G #sa


**808 mas8 podemos entender8 nos assuntos da eleição e da
reprovação8 =ue =uem ; so6erano8 ; Deus. Ele pode agir com o =ue ;
Dele como Ele =uer Dan (&(8&*G E3;s """G 1om ""&+ para Sua
pr<pria gl<ria.

Apelo

? uma coisa ,orrenda cair nas mãos de um Deus vivo Ve6 "2&". Cristo
3oi dado para a salvação de todo a=uele =ue ; cansado e oprimido pelos
seus pecados. ' verdade repetida pela Palavra de Deus ; os em Cristo
t>m vida eterna com Deus. Pecador8 ven,a arrependendo@se dos
pecados crendo em Cristo de coração. Con,eça a miseric<rdia de Deus
por Besus Cristo. Senão8 con,ecerá a sua 9ustiça na ira eterna Mat.
""$@&2G Boão &"+@"08 &+.

A )mutailidade de Deus Considerada

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Pr. Mateus Duarte Página 31
Se tudo ; con3orme o prop<sito de Deus8 tanto o agradável =uanto o
desagradável8 a condenação de pecadores não arrependidos ; segundo
este prop<sito tam6;m Ecl. &"G E3;s. """G #sa (+"2. Se o prop<sito ;
eterno para a salvação8 tam6;m o ; para a condenação. Deus não muda
os seus prop<sitos em reação /s decisKes do ,omem pois Deus não
muda Mal &+G # Tim ""-G Ve6reus "&*G +"-G Tiago ""- e os seus
prop<sitos são eternos #sa "($(G E3;s. &""G ## Tim "0. Tanto no
,omem =ue 7nda no c;u =uanto no ,omem =ue 7nda no in3erno8 o
prop<sito eterno de Deus ; 3eito Bosu; """@$2G #sa (+"2. Se ; 9usto
para Deus 3a)er algo em tempo8 tam6;m ; 9usto para Ele 3a)er o mesmo
na eternidade.

Deus é o Autor do *ecado8

Por Deus 3a)er o %mpio para o dia do mal Prov. "+(8 não =uer 9ulgar
Deus o autor da impiedade do ,omem8 ou o responsável pela sua
condenação pecaminosa e nem a causa do ,omem pecador ir ao
in3erno. O ,omem pecou por =uerer H>n. &+G Ecl. -$0 e8 a
condenação vem pela deso6edi>ncia E)e=uiel "$2G 1om +$&l 0$2@
&&G Boão &"0. O ,omem ; o Inico responsável 3udicialmente pelo
resultado da sua ação pecaminosa. Sem dIvida8 o decreto eterno de
Deus inclui a =ueda do ,omem no pecado mas não !oi o decreto eterno
que causou a queda. Os ,omens %mpios =ue cruci7caram Cristo 7)eram
tudo =ue Deus 9á anteriormente determinou =ue devia ser 3eito8 mas
estes ,omens 3oram culpados pelas suas açKes 'tos ($*@$. ão 3oi
Deus culpado pela Sua determinação previa. Deus não 3ulga o homem
con!orme a capacidade do homem, mas segundo a sua responsailidade
Tiago ("-. Deus não condena o ,omem por uma determinação pr;via8
mas8 pelas o6ras pecaminosas do ,omem =ue são 3eitas em tempo Ecl.
"$"(G 'poc $2"&. ? verdade =ue o ,omem não tem capacidade de não
pecar8 mas8 sem a menor dIvida8 ele tem a responsa6ilidade de não
pecar H>n. $"-G :. $28 a Rei de Mois;sG Mar "$$0@&". 4ma ve) =ue o
,omem pecou8 Deus ; 9usto em condena@lo eternamente segundo a Sua
9ustiça.

O Proveito em Estudar e Pregar a Eleição


O estudo da eleição d a devida glória a Deus. o ,omem natural8 sem a
graça de Deus8 não ,a6ita 6em algum 1om. -" e não pode 3a)er
nen,uma coisa 6oa =ue agrada a Deus 1om.  sendo =ue a
inclinação da carne ; apenas morte 1om. -. O dese9o do ,omem
natural não 6usca Deus 1om. &"" e a sua mente não entenda as
coisas de Deus # Cor $"(. Tudo =ue Deus re=uer para a salvação8 o
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Pr. Mateus Duarte Página 32
arrependimento e a 3;8 não vem do ,omem mas de Deus Boão ""$8"&G
+$08 ((G 'tos "+"(G E3;s. $80. ' eleição incondicional8 pessoal8
particular e pre3erencial atri6ua a Deus8 e somente a Deus8 toda e
=ual=uer o6ra 6oa =ue o ,omem 3a) para agradar a Deus. Tanto a
santi7cação do Esp%rito =uanto a 3; da verdade ; atri6u%da a Deus E3;s.
$80 e8 por isso8 somos incentivados pela Palavra de Deus de dar
graças a Deus por Deus eleger os seus para a salvação ## Tess $"&.
Devemos o6servar nesse ponto =ue na salvação8 o ,omem tem uma
responsa6ilidade de escol,er ao arrependimento e a 3;8 mas o nosso
estudo não ; nesta ,ora a responsa6ilidade do ,omem mas a eleição
divina. a salvação8 o ,omem tem uma responsa6ilidade =ue e:ercita
em resposta / operação divina8 mas na eleição8 apenas Deus opera.

O estudo da eleição conv;m por ser revelada na *alavra de Deus. Toda a


Escritura ; inspirada e portanto8 ; proveitosa ## Tim &"+. Os
ministrastes de Deus8 =ue =uerem ter uma 6oa consci>ncia8 t>m
responsa6ilidade de Uanunciar todo o consel,o de DeusU 'tos $2$-. Se
a eleição e:iste na 5%6lia ; por=ue ela ; proveitosa e8 sendo parte do
c]non8 deve ser anunciada. Vá assuntos =ue não são revelados a n<s8 e
estes assuntos não são para n<s anunciar ou estudar8 mas8 os =ue são
revelados8 como ; o caso da eleição8 são tanto para n<s =uanto para
nossos 7l,os Deut $0$0.

O estudo da eleição prioriza a !é sore o racioc4nio do homem. ? uma


verdade =ue a eleição não ; entendida 3acilmente. Se não estudássemos
os assuntos da eleição por serem di3%ceis de entender8 mostrar%amos
uma 3alta de 3; na inspiração das Escrituras e uma con7ança maior no
racioc%nio do ,omem. Auando consideramos mais a l<gica do ,omem do
=ue as declaraçKes divinamente inspiradas8 duvidamos =ue elas são
proveitosas para o ensino8 a correção e o aper3eiçoamento dos servos de
Deus. O dei:ar de crer no =ue a 5%6lia claramente revela por não seguir
a sua l<gica8 s;ria de dar prima)ia / l<gica do ,omem e não / 3;. ' 3;
não se mani3esta na=uilo =ue se pode racionali)ar mas na=uilo =ue se
entenda apenas por ser revelado pela pr<pria Palavra de Deus Ve6
"""8 +. Deus não pede =ue entendemos tudo =ue ; revelada pelas
Sagradas Escrituras8 mas espera =ue os =ue =uerem O agradar8 cr>em
na=uilo =ue Ele revela8 pela 3;.

O estudo e a proclamação das doutrinas da eleição !az parte da


adoração verdadeira. ' adoração =ue Deus aceita ; a=uela =ue ;
segundo o Seu Esp%rito e a Sua verdade declarada. Deus 9á se e:pressou
=ual a maneira =ue conv;m adorar Ele. ? em esp%rito e em verdade
Boão ($(. O pr<prio coração do ,omem natural não imana verdade
mas somente a perversidade e o engano Ber "-0G Mat. "*""8 "@$28

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Pr. Mateus Duarte Página 33
mas a verdade ; de Deus pois ; Cristo Boão "(+ e ; ministrada pelo
Esp%rito Santo Boão "+"&G # Cor $"(@"+. Se a verdade importa na
adoração verdadeira8 e se a verdade vem de Deus8 o estudo da eleição
s< pode agradar a Deus pois ; a declaração da verdade. O estudo da
eleição ; aceita por Ele como a=uela adoração =ue R,e conv;m. Se as
verdades da eleição 3orem ignoradas e não estudadas8 a adoração a
Deus pela declaração da verdade será comprometida. erdadeiramente8
pela eleição8 um grau imenso do amor de Deus8 da Sua miseric<rdia8 da
Sua 9ustiça e dos Seus atri6utos santos ; entendido8 e8 esse
entendimento agrada a Deus.

O estudo das doutrinas da eleição promove crescimento espiritual. '


o6ra do ministrante =ue ; c,amada para anunciar todo o consel,o de
Deus pela Palavra de Deus8 =uando e:ercitado corretamente8 promove
con3orto na alma8 edi7cação em esp%rito e con3ormidade / imagem de
Cristo E3;s. (""@"+G # Tim ("(@"+. O =ue destrua8 desesta6ili)a ou
engana algu;m não ; por ensinar a verdade8 mas pela 3alta do ensina
dela. Bamais a=uela =ue instrua8 reprova8 corri9a e doutrina seria para a
destruição de =ual=uer mem6ro na igre9a. Os rudimentos 6ásicos das
doutrina 6%6lica ; o leite racional =ue promove crescimento # Pedro $$.
' doutrina mais avançada8 =ue inclui a doutrina da eleição8 ;
mantimento s<lido =ue 3a) os sentidos8 nos =ue por ela ; e:ercitada8 a
crescerem para o discernimento tanto o 6em como o mal. Ve6 (""@"(.

O estudo da eleição produz evangelismo 4lico. em todos =ue di)em


USen,or8 Sen,orU agradam o Sen,or Deus mas somente os =ue 3a)em a
vontade do Pai Mat. -$". em tudo =ue pode enc,er uma igre9a ou
arrumar seguidores ; de Deus 'tos *&*@&-G ## Tim (&8(. ' eleição
direciona e impulsiona os ]nimos evangeli)adores ao uso dos meios
6%6licos8 =uais são a pregação de Cristo 1om. "2"-G ## Tess $"&8"( e a
oração )elosa Tiago *"+G ## Tim $"@"2. 4m entendimento da operação
de Deus pela eleição 3a) =ue o evangelista não se contenta na=uele =ue
; meramente vis%vel mas na=uele crescimento =ue vem somente de
Deus # Cor &+8-. ' pregação 6%6lica inclui a eleição Mat. ""$*8$+G
Boão +&-8 ((8 +*G "2$+ e ; uma 6oa mensagem pois destrua =ual=uer
esperança =ue o pecador possa ter em si mesmo ou numa o6ra ,umana
ou religiosa. Pela pregação da eleição o pecador ; incentivado a clamar
ao Deus so6erano para ter miseric<rdia na 3ace de Besus Cristo 1om.
$(G #sa **+8-. Esta ; evangeli)ação 6%6lica # Cor $"@*.

-.O Preço Pago na Salvação


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Pr. Mateus Duarte Página 34
Se Deus8 na eternidade8 escol,eu ,omens em particular para os salvar8
os pecados destes devem ser pagos. ? l<gico =ue o assunto do preço
pago na salvação siga o assunto da escol,a =ue Deus 3e) na salvação.

' postura =ue devemos ter em relação os pontos =ue seguem deve ser a
mesmo =ue temos neste estudo inteiro. ão devemos esperar de
entender o =ue a 5%6lia ensina nessa área doutrinária dependendo
somente na l<gica ,umana. ' l<gica do ,omem ; 6em in3erior aos
princ%pios divinos Prov. "("$G #sa. **G 1om. ""&&G # Cor. ""0@$*. Se
esperarmos entender algo da Palavra de Deus devemos e:ercitar a
mente de Cristo =ue o crente tem # Cor. ""G $"(@"+G Ve6 *"(.
Devemos e:ercitar a 3; pois somente por ela podemos aceitar o =ue a
5%6lia ensina 1om. ""-G Ve6 """8+. Tam6;m =ual=uer tentativa de
e:plicar o mist;rio do preço pago e:clusivamente com l<gica ,umana
seria 3Itil e igual de virar da lu) /s trevas.

Conv;m en3ati)ar novamente o primeiro ponto deste estudo o des%gnio


da salvação8 em todas as suas partes8 ; a gl<ria de Deus na 3ace de
Besus Cristo. Mesmo =ue os assuntos a6ordados neste parte do assunto
a3eitam o ,omem em várias maneiras8 o preço pago não 3oi em
6ene3%cio primário ao ,omem mas para Cristo 3a)er a vontade do Pai e
assim rece6er a gl<ria Boão +&8&0.

Conv;m termos um temor adicional nesta parte do estudo pois estamos


a6ordando um assunto =ue e:cede =ual=uer outra o6ra =ue pode ter no
c;u ou na terra. MIltiplas pro3ecias de H>n. &"* a Mala=uias (+ tratam
repetidas ve)es '=uele =ue viria pagar o preço do pecado. Por ter tanta
>n3ase pela pro3ecia pelo el,o Testamento8 uma atenção deve ser dada.
ão 3oi somente no el,o Testamento =ue a atenção so6remaneira 3oi
dada mas no ovo Testamento tam6;m. Pelo ovo Testamento sinais
indiscut%veis 3oram apresentados na conceição Ruc "&2@&*8 no
nascimento Ruc $@"(8 durante o crescimento Ruc $(+@*$8 e durante
o minist;rio pI6lico deste Cristo =ue pagou o preço Ruc ("-@$".
Tam6;m 3oram sinais a6undantes na Sua morte Ruc $&((@(-G Mat.
$-*2@**8 na Sua ressurreição Ruc $("@-G # Cor. "*(@8 na ocasião da
Sua ascensão 'tos "0@""8 pelo Seu minist;rio agora com o Pai Ve6
-$*8 e pelos ministrantes Teus na terra =ue pregam a Sua mensagem
Mar. "+"+8"-. en,uma outra pessoa ou ser tem tanto desta=ue
=uanto a=uela atenção dada pela Palavra de Deus a pessoa e a o6ra de
Besus Cristo. Por isso devemos ter um cuidado e:tra =uando entramos
neste assunto. Auando estudamos o preço pago estamos e:aminando a
o6ra d'=uele so6re Auem 3oi esta6elecida a Sua igre9a Mat. "+"8

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 35
'=uele =ue tem todo o poder no c;u e na terra Mat. $"8 =ue
ani=uilou =uem tin,a o imp;rio da morte Ve6 $"( e tem as c,aves da
morte e do in3erno 'poc "". Por isso devemos dar a dignidade
merecida a este assunto. ão e:iste outro tema como o tema deste
estudo pois ; a mensagem Inica para ser anunciada pelos s;culos Mat.
$"08$2G # Cor. $"@* e ; a=uela eternamente declarada nas alturas
'poc *"$. Por ter superioridade de tal medida so6re =ual=uer outra
mat;ria conv;m =ue ten,amos o temor de Deus em consideração neste
estudo do preço pago na salvação.

o decorrer deste estudo de7niremos a causa do preço a ser pago o


pecado8 e:altaremos =uem pagou o preço necessário Cristo e
entenderemos por =uem o preço 3oi pago os eleitos.

' Causa do Preço Ser Pago


? necessário entender o =ue necessitou um preço a ser pago na
salvação. Menos entendido o =ue necessitou o preço a ser pago8 menos
valor será dado a Auem pagou o preço. ? important%ssimo entender o
=ue provocou =ue convinha pr<prio e Itil @ Ruc $($+ o Fil,o de Deus Ua
entristecer@se e angustiar@se muitoU Mat. $+&-G ter as suas costas
3eridas8 os ca6elos da sua 3ace arrancado e para Ele rece6er a a3ronta e
cuspo dos atormentadores #sa. *2+. ' 6ele)a do preço pago ; vista
somente =uando ; e:aminado por perto a=uilo =ue 3e) =ue 3osse
importante um dever @ Boão &"(8"* o Santo e Eterno Deus Pai 3erir8
oprimir8 moer e desamparar o Seu !nico e 'mado 7l,o Salmos $$"G
Mat. $-(+G acarias "&-G #sa. *&(8*. Somente perce6endo a ra)ão do
despre)o constante dos pagãos8 religiosos #sa. *&"@&8 das aiçKes e
inimi)ade de Satanás H>n. &"*G Mat. ("@"" podemos admirar o preço
=ue 3oi pago. Pode ser =ue algo di3erente do =ue o sacri3%cio tão cruel do
Fil,o de Deus 3osse poss%vel a Deus Utodas as coisas te são poss%veisU8
Mar "(&+8 mas nada menos do =ue a completa ,umil,ação e a a3ronta
da morte maldita na cru) pudera satis3a)er o =ue era proposto pela
vontade de Deus Ve6 "$$G Mar "(&+.

' opinião do ,omem so6re o preço =ue precisa ser pago pelo pecado ;
m%nima. O preço necessário a ser pago ; comparado8 ao ,omem8 a uma
3onte doce na =ual ele pode 6e6er =uando precisa re3rescar@se do
tormento =ue o pecado provoca / sua consci>ncia H>n. &""@"&G (0G
1om $"(. Ele medita um pouco do mal =ue 3e)8 e ele determina um
ato8 pensamento ou uma intenção m%nima de retri6uição para apa)iguar
a sua consci>ncia. Para o ,omem8 a=uilo =ue causou o preço a ser pago
na salvação 3oi apenas uma 3ra=ue)a moral =ue 3oi ,erdada de 'dão. ?
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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 36
um mal =ue pode ser resolvido 3acilmente por um 9eito esperto agora ou
no 7m da vida. #n3eli)mente a opinião do ,omem do preço necessário a
ser pago pelo pecado não ; a mesma d'=uele =ue 9ulga o pecado
segundo as suas o6ras 'poc. $""&.

O =ue ; pecado e o =ue ; =ue causou um preço a ser pago por ele ;
entendido pelas descriç!es claras do pecado =ue a 5%6lia 3ornece. a
5%6lia o pecado ; descrito como sendo nen,uma 9ustiça ou 6em Sal
"("@&G *&"@&G 1om &"2@"G toda a imund%cia e superuidade de
mal%cia Tiago "$". O pecado ; descrito como um rec;m nascido
a6andonado na sua imund%cia E)e=uiel "+(8+G um corpo morto 1om
-$(8 um en3ermo com doenças a6ertas e imundas #sa. "*8+8 a
gangrena ## Tim $"- e um sepulcro a6erto 1om &"&. O despre)o de
Deus pelo pecado ; compreendido em =ue a 5%6lia descreve@o como
tendo nen,uma verdade nele Boão ((8 sendo comparado ao vomito
de cães e / lama dos porcos ## Pedro $$$ e at; ao pano imundo de
uma mul,er menstruada #sa. &2$$G Ram ""-. ' 5%6lia a6ertamente
di) =ue apenas o pensamento do tolo ; pecado Prov. $(0 nos dando o
entender =ue o pecado ; tolice. ' 5%6lia revela =ue =ual=uer coisa sem a
3; ; pecado 1om "($& nos ensinando =ue o pecado ; o oposto da 3;.
' 5%6lia ensina =ue o não 3a)er o 6em =ue se sa6e e deve 3a)er ; pecado
Tiago ("- nos ensinando =ue a maldade do pecado ; deso6edi>ncia.
Somos instru%dos pela Palavra de Deus =ue o pecado ; claramente
descrito como sendo Uini=uidadeU # Boão &(G *"- nos ensinado =ue o
pecado ; contra a lei de Deus. Para ningu;m ter uma dIvida so6re este
assunto8 o 'p<stolo Boão di)8 pela inspiração do Esp%rito Santo8 =ue =uem
peca U; do dia6oU # Boão & nos claramente convencendo =ue o
pecado8 em todas as suas consideraçKes8 ; terr%vel8 a6ominável e
dia6<lico. Pelas descriçKes claras e marcantes da Palavra de Deus8
entendemos 6em o =ue causou um preço divino a ser pago para =ue a
salvação 3osse uma realidade.

O =ue ; pecado e o =ue ; =ue causou um preço a ser pago por ele pode
ser mel,or entendido pela o6servação dos frutos podres dele. Besus
disse pelos 3rutos con,ecerá a árvore pois Unão pode a árvore 6oa dar
maus 3rutosG nem a árvore má dar 3rutos 6onsU Mat. -"+8". Tiago
pergunta UPorventura deita alguma 3onte de um mesmo manancial água
doce e água amargosaU e tam6;m8 Upode tam6;m a 7gueira produ)ir
a)eitonas8 ou a videira 7gosU a 3ace da evidente clare)a da l<gica8
Tiago resuma U'ssim tampouco pode uma 3onte dar água salgada e
doceU. Tiago &""8"$. a 3ace de tais verdades podemos e:aminar os
3rutos podres e as o6ras vergon,osas do pecado e8 com isso8 entender
mel,or a sua nature)a e o tipo de preço =ue 3oi pago por ele. 's o6ras
do pecado estão listadas varias ve)es pela 5%6lia Hal *"0@$"G 'poc

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Pr. Mateus Duarte Página 37
$"8 $-G $$"* nos dando um entendimento da podridão do =ue ; o
pecado. '=uele ser =ue 3oi 3eito pela pr<pria mão de Deus na Sua
pr<pria imagem Hen. "$-G $-8 o superior de tudo =ue ac,ava na terra
Ve6 $-8 ; agora8 sendo um resultado do pecado8 um adIltero e
,omicida ## Sam ""(8"-G "$(8- e a=uilo =ue ac,a uma alegria
entregar o Fil,o 4nig>nito de Deus por din,eiro acarias """$G Mat.
$+"*. O pecado trou:e este ser glorioso a ser uma vergon,a Prov.
"(&( e ter nen,um traço da gl<ria de Deus #sa +(+G 1om &$&8
Udestitu%dos estão da gl<ria de DeusU. '=uela criação criada pela mão
divina na imagem de Deus8 =ue go)ava da vo) do SEVO1 =ue
passeava no 9ardim pela viração do dia Hen. &G Prov. &"8 por causa
de um s< pecado Hen. &+8 tornou ser um inimigo a6ominável contra
este mesmo 6enigno e poderoso Deus8 c,egando a negá@lO B< $""(G
Sal "2(G "("G Prov. "$*G 1om "$"8 $ e se tornou impossi6ilitado a
agradar Ele nem entender a Sua palavra 1om +@G # Cor $"(. '=uela
criação no6re em cu9o coração 3oi escrita a lei de Deus 1om $"(8"*8
agora8 por causa do pecado8 vive diante de Deus sem lei Os;ias "$G
1om "$"8 $ 3a)endo somente o =ue se ac,a correto nos seus pr<prios
ol,os Deut "$G Bu%)es "-+G Prov. $"$. O ,omem =ue o digno Deus
3e) na Sua pr<pria imagem Hen. "$- agora8 pelo 3ruto do pecado8
resiste o Esp%rito Santo 'tos -*"G 1om -$"@$$&G Hal *"-8 ; contra a
so6erania de Deus 1om 0"@$2G 'poc "+$" e resiste a mensagem de
Cristo Deut &$"*G Prov. "$*G Ber &$&&G 'tos -*(G "&*2 como resiste
at; o pr<prio Cristo Sal $&G Mat. $-$2@$+. Foi por causa de pecado
=ue o ,omem =ue Deus 3e) reto e 6om tornou a ser maldito e c,eio de
astIcias Hen. "&"G Ecl. -$0. O ,omem8 por ser criado por Deus8 tem
um dever de temer8 ,onrar8 o6edecer e dar gl<ria a Deus Ecl. "$"&G
'poc ("" mas8 agora8 por causa do pecado8 ; servo de Satanás e da
sua pr<pria concupisc>ncia Boão ((G 1om +"+G ## Tim $$+. Em ve) de
dar ao Criador toda a ,onra =ue l,e ; divida8 o ,omem pecador anda em
auto@su7ci>ncia H>n. ""(G Daniel (&2G # Boão $"+8 Uso6er6a da vidaU.
4ma conse=J>ncia do pecado em a criação de Deus 3eita para O dar
gl<ria ; entendida pois agora essa criação anda em uma completa
estupide) pois tal criação gloriosa de Deus ridiculi)e@se da mensagem da
salvação # Cor "$& e de tudo o =ue ; santo # Pedro ((. O e3eito do
pecado ; visto em =ue a=uilo =ue o Deus santo criou8 mata os =ue eram
santos 'tos -*(G 0"8$ e menospre)a as miseric<rdias e 6enignidade
divinas 1om $(. O pecado trou:e o ,omem a dese9ar mais as trevas
Boão &"0 a podridão e a imund%cia ## Pedro $$$8 vLmito e espo9adouro
de lama do =ue a gloriosa lu). Foi o pecado =ue 3e) a=uele =ue 3oi 3eito
para go)ar a presença de Deus com a vida eterna c,egar a con,ecer a
morte e a separação de Deus Hen. $"-G &$$8$&G 1om +$& e causou
=ue este ,omem tornasse uma a3ronta / santidade de Deus Budas
"(8"*. O =ue ; o pecado ; claramente entendido =uando os e3eitos do

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Pr. Mateus Duarte Página 38
pecado são e:aminados. Estes e3eitos deploráveis do pecado não são
reservados para alguns dos ,omens mas a3eitam integralmente todos os
,omens do mundo todo 1om &$&G *"$. Se pelos 3rutos a árvore ;
con,ecida8 pelas conse=J>ncias =ue o pecado causou8 a sua nature)a
a6ominável ; entendida

O =ue ; pecado e o =ue causou um preço a ser pago por ele pode ser
entendido mel,or pelo estudo do "m terr%vel do pecado. '=uilo =ue ;
contra a 9ustiça e a santidade divinaG a=uilo =ue opera ativamente
contra o onipotente Deus8 pode apenas provocar o antagonismo do 9usto
e poderoso Deus E)e=uiel "$(. ? esse 7m =ue o pecado gera a ira
do eterno e santo Deus. '=uele =ue ; o amigo do mundo tornou@se
automaticamente o inimigo de Deus Tiago ((. ? esse o 7m do pecado
a Uinimi)ade contra DeusU 1om +. '=uele =ue resiste a 9usta
autoridade de Deus será8 sem miseric<rdia8 redu)ido a p< Mat. $"((G
Ruc $2". Esse Up<U ; nada mais do =ue uma a3rontosa morte aos
maus Mat. $"(". Auando o pecado ; consumado8 a morte ; gerada
Tiago ""*. ão deve pegar ningu;m de surpresa pois o resultado8 ou
7m8 do pecado ; con,ecido desde o começo Hen. $"-8 Uno dia em =ue
dela comeres8 certamente morrerás.U. ' lei avisou do perigo do pecado
Rev *"-8 UE8 se alguma pessoa pecar8 e 7)er8 contra algum dos
mandamentos do SEVO1 ... será ela culpada8 e levará a sua
ini=uidadeGUG Tiago $"28 UPor=ue =ual=uer =ue guardar toda a lei8 e
tropeçar em um s< ponto8 tornou@se culpado de todos.U. Os pro3etas
repetiram o aviso #sa &"28""8 U'i do %mpio_ Mal l,e iráG por=ue se l,e
3ará o =ue as suas mãos 7)eram.U . O ovo Testamento não dei:ou o
povo menos avisado 1om +$&8 UPor=ue o salário do pecado ; a morteUG
# Cor "**+8 Uo aguil,ão da morte ; o pecadoU. Somente os =ue negam
o =ue declara a 5%6lia8 a testemun,a pela nature)a 1om ""08$2 e da
lei escrita no coração de todo ,omem 1om $"(8"* estão em dIvida
ainda ,o9e so6re o =ue merece todo pecado. ' verdade resumida ; U'
alma =ue pecar8 essa morreráU E)e=uiel "$2. O ,omem tem
responsa6ilidade em agradar o seu criador8 o Supremo Deus8 o in7nito
Ecl. "$"&. O pecado ; contra este Deus. Deus ; o eterno e in7nito ser
1om ""&&@&+. Por ser contra tal Deus8 a morte ; mais do =ue uma
cessação de e:ist>ncia. ' morte8 o 7m do pecado8 ; uma eterna e
in7nita separação de Deus. O primeiro pecado8 praticado por Satanás8
resultou em separação imediata da 6enção de estar aceita na presença
de Deus com alegria #sa "(""@"*G E)e=uiel $"-. Essa separação
continua at; ,o9e e será para toda a eternidade. Auando o ,omem
pecou pela primeira ve) ele 3oi lançado 3ora do 9ardim onde ele go)ava a
presença cont%nua e a6ençoada de Deus Hen. &8 $&. Auando a ;poca
da graça se 7nda8 entendemos pelas Escrituras o eterno 7m do pecado.
Para todo pecador =ue não tem os pecados lavados pelo sangue de

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Pr. Mateus Duarte Página 39
Cristo8 o seu 7m ; ser lançado 3ora da presença misericordiosa de Deus
no lago de 3ogo 'poc $2"$@"*. Estes nunca poderão entrar na cidade
celestial Ruc "+$+G 'poc $"$-. Essa separação ; uma separação da
miseric<rdia e da 6enignidade de Deus8 =ue agora está no mundo 1om
$(G #sa ($$8 UMas os %mpios não t>m pa)8 di) o SEVO1.U. Essa
separação ; de ter uma e:ist>ncia eterna con,ecendo somente a ira
eterna8 a maldição e o 9u%)o 9usto de Deus. ' eterna e in7nita ira de
Deus ; Uso6re toda a impiedade e in9ustiça dos ,omens 1om ""G E3;s.
*+. ' eterna e in7nita maldição de Deus ; para Utodo a=uele =ue não
permanecer em todas as coisas =ue estão escritas no livro da lei8 para
3a)>@lasU Hal &"2. O #u$%o de Deus ; segundo a verdade so6re os =ue
3a)em a a6ominação do pecado 1om $"8$. Pelo 7m terr%vel do pecado
podemos entender o =ue ; o pecado e o =ue necessitou um preço a ser
pago por ele.

1esumo Tendo uma percepção clara do =ue ; o pecado8 e8 entendendo


=ue o ,omem voluntariamente se tornou um pecador8 a salvação de tal
pecado8 em um Inico pecador8 nunca pode ser vista como =ual=uer
o6rigação de 9ustiça na parte de Deus. Contrariamente8 a miseric<rdia e
a graça de Deus8 em Besus Cristo8 são e:altados por Ele salvar at; um
Inico pecador =ual=uer. Se voc> não con,eça essa miseric<rdia e graça
de Deus8 ol,e a Besus Cristo. Deus salva todos os =ue ven,am a Ele pelo
Seu Fil,o Mat. ""$@&2G Boão *$(G "(+G 'tos ("$.

O Preço Pago Pelo Pecado


Pelo estudo das descriçKes do pecado8 o seu 3ruto e o seu 7m8 podemos
entender o =ue o pecador merece. 'os pecadores8 Deus não deve a Sua
miseric<rdia8 a Sua graça8 o Seu perdão ou a Sua presença 6ondosa e
eterna. O pecado merece somente a 9ustiça divina. Todo o pecado
merece a=uela 9ustiça de Deus =ue 9ulga o pecador / morte e / maldição
eterna. ? a 9ustiça e Deus =ue prescreve =ue o pecador se9a separado da
Sua presença misericordiosa eternamente H>n. $"-G E)e=uiel "$2G
1om. +$&G B< &+"-8 Uo 9u%)o e a 9ustiça te sustentamU.

Entendendo =ue o pecado não ; apenas um de3eito na personalidade


,umana ou somente uma simples insu7ci>ncia de esperte)a espiritual8 o
preço =ue deve ser pago pelo pecado tem =ue ser muito mais do =ue
somente uma Xa9uda8 Xc,anceY8 ou X9eitoY divino para o pecador. Pela
estudo da 5%6lia podemos entender mel,or8 não somente o =ue ; =ue
causou um preço ser pago pelo pecado mas o pr<prio preço pago.
Entenderemos esse preço pelo estudo de ## Cor. *$".

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 40
UÀqueleU – caracter%sticos da pessoa dada como preço do pecado8 são
apontados pela palavra Ua=ueleU usada em ## Cor. *$". ão 3oi =ual=uer
pessoa dada como preço do pecado mas um em particular. Os t%tulos
da=uele =ue 3oi dado como o sacri7co pelo pecado revela muito. Auem
3oi dado 3oi Uo Reão da tri6o de Budá8 a rai) de Davi8 =ue venceuU 'poc.
**G #sa%as """8$8 o U1ei dos reis8 e Sen,or dos sen,oresU 'poc. "0"+8
o U1a6oniUBoão $2"+8 o UCordeiro de DeusU Boão "$0. Auem pagou o
preço do pecado ; determinado pela sim6ologia da pedra re9eitada =ue
Deus colocou por Uca6eça de es=uinaU 'tos ("". Este ; comida
espiritual Boão +*(8 +& e água viva Boão -&-8&. U'=ueleY =ue 3oi
dado ; nada menos do =ue o eterno Uer6oU Boão ""G Boão *8 Auem
; UumU com o Pai Boão "2&28 o UDeus conoscoU Mat. "$&8 o
USEVO1U Beová do el,o Testamento revelado no ovo Testamento
Boel $$@&$G 'tos $"+@$"G "+&". O preço pago pelo pecado não 3oi um
preço =ual=uer. O preço pago 3oi o pr<prio Deus8 na pessoa de Besus
Cristo Boão ""G Budas $*.

O sacri3%cio dado pelo pecado deve ser ,omemDeus. Essa maneira ;


representada pela 5%6lia em maneiras di3erente um parente Rev. $*$*@
$- e um remidor 6em c,egado 1ute &"$G (-8. Cristo ; este sacri3%cio
,omemDeus Hal. &$2G # Tim. $*8+G # Cor. "*$"G Ve6. $""8"-8
Usemel,ante aos irmãosU =ue pode morrer no lugar do ,omem e
satis3a)er todas os re=uisitos divinos. Somente Cristo ; o representante
=uali7cado dado no lugar do ,omem8 o verdadeiro parente e o remidor
6em mais c,egado. ' representação de Cristo sendo o UIltimo 'dãoU
1om. *"(G # Cor. "*(*G Ve6. $""@"* indica somente Ele o Inico =ue
pode ser o sacri3%cio ideal pelo pecado do ,omem. 'l;m dEle8 não ,á
outro 'tos ("$G # Cor. &"".

Uque não conheceu pecadoU – a divindade de Cristo ; apontado por


este 3rase U=ue não con,eceu pecadoU em ## Cor. *$". Cristo ; sem
pecado. Ele ; o USant%ssimoU Daniel 0$(G #sa%as *&0G Ruc. "&*G Ve6.
-$+G 0"&8"(G # Pedro $$$8$&8 a=uele em =uem Unão ,á pecadoU # Boão
&*8 o UBustoU # Pedro &"G # Boão $". Pela =ualidade de Cristo ser
imaculado # Pedro ""8"08 Ele ; c,amado URu) Boão "$G 0*G "$(+8
a erdade8 e a ida Boão ""$*G "(+G # Boão *"$. ' Sua =ualidade de
divindade ; apontada por Ele ser o U7l,o de DeusU =ue não nasceu8 mas
3oi dado divindade. O =ue nasceu 3oi o UmeninoU ,umanidade8 #sa%as
0+. ' divindade de Cristo ; entendido por Ele ser XeternoY Ruc. "&$8&*G
Boão ""G 'poc. $"+8 Uo 'l3a e o megaUG $$"+8 um atri6uto do divino.
Cristo não 3oi criado mas ; o Criador Col. ""+8"-G Boão "&. Outros
atri6utos de Cristo =ue revelam a Sua divindade são onipot>ncia Sal
$0G Mat. $"G Boão "2"8 onisci>ncia Mar $G Boão $$(8$*G "+&2 e
onipresença Mat. "$2G $$2. Por Cristo não con,ecer pecado8 Ele ;

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 41
e7altado Sal 0$-G Daniel -"(G 'tos $&+G Col. ""8"0G Fil. $-@""G
Ve6. -$+G 'poc. "0"+ e designado como soerano Boão &&*G "&&G
"-$G 'tos "2&+8 Uo Sen,or de todosUG # Cor. "**-G # Pedro &$$. O
preço =ue 3oi dado pelo pecado 3oi o pr<prio Deus na pessoa de Besus
Cristo. Cristo ; o 0nico nome dado entre os ,omens pelo =ual devamos
ser salvos 'tos ("$G # Cor. &"". Se misturamos a salvação com
=ual=uer outra o6ra8 ang;lica ou ,umana8 ou com outra pessoa alguma8
a não ser unicamente a pessoa de Cristo8 despre)amos U'=uele =ue não
con,eceu pecadoU =ue o Pai deu Boão &"+.

Uo fez pecadoU – a humanidade de Cristo ; apontado por este 3rase o


3e) pecadoU ## Cor. *$". Mesmo =ue Cristo 3oi gerado pelo Esp%rito
Santo Mat. "$28 ele nasceu de mul,er8 so6 a lei #sa%as 0+8 U um
menino nos nasceuUG Ruc. $-8""G Hal. ((. Cristo tin,a uma mãe
,umana e tam6;m irmãos na carne Mat. "&**8*+G Ruc. "0 e cresceu
em estatura e con,ecimento como =ual=uer outro menino Ruc.
$(28*$. Ele su6meteu@se aos seus pais ,umanos Ruc. $*"8 camin,ou
Boão (&@+ e se cansou pelo camin,o Boão (+. Cristo mostrou@se
,umano por ter 3ome Mat. ($8 sentir sede Boão "0$8 e:perimentar
triste)a Boão ""&&8 a ira Mat. $""$G Boão $"-8 o despre)o Mat.
"&*- por c,orar Boão ""&* e por alegrar@se no Esp%rito Santo Ruc.
"2$". Por ser ,omem Cristo 3oi tentado em tudo Ve6. ("* e 3oi
limitado no con,ecimento das coisas de Deus Mat. $(&+G Mar "&&$. '
prova maior =ue Cristo 3oi ,omem ; entendido em =ue Ele 3oi 3eito
pecado ## Cor. *$"G #sa%as *&(@+8 em conse=J>ncia de tal8 3oi
pendurado corporalmente na cru) Mat. $-&8 ($G Boão "0&"8 3urado
por lança Boão "0&(G $2$- da =ual 3erida saiu água e sangue Boão
"0&(. O so3rimento de Cristo 3oi at; a morte Fil. $-8G Boão "0&2
depois de =ual8 3oi sepultado Boão "0&@($. O preço pago pelo pecado
não 3oi pouco8 mas 3oi a vida do pr<prio Fil,o de Deus8 o ,omem8 Cristo
Besus.

'i da=uele =ue re9eita tal sacri3%cio pelos pecados. Se voc> ainda não ;
salvo8 não espera por um outro maior sacri3%cio ser dado pelos pecados.
ão ,á maior sacri3%cio do =ue o 7l,o dado por Deus e o menino nascido
por mul,er =ue ; c,amado Besus Cristo. en,a a Ele 9á.

Por Auem este Preço 3oi Pago


Upor nósU – por =uem o preço do pecado 3oi pago ; entendido pelas
palavras Upor n<sU de ## Cor. *$". Cristo ; Ua=ueleU =ue representa os
UseusU. Os pecadores são 3eitos pecadores por serem em 'dão 1om.
*"$. Os salvos são 3eitos santos por estarem em Cristo8 antes da
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Pr. Mateus Duarte Página 42
3undação do mundo 1om. *"0G E3;s. "(. Como 'dão representa todos
os ,omens8 sem a e:ceção de nen,um8 assim Cristo representa todos
Uos =ue são de CristoU8 sem a e:ceção de nen,um # Cor. "*$$8$&G ## Cor.
*"(8"*. ' o6ra de Cristo 3oi uma su6stituição legal para os seus em
particular Ve6. $"".

' 5%6lia claramente mostra por quem o preço pelo sacri3%cio do


Divino,umano Cristo Besus 3oi pago usando várias terminologias
espec%7cas. Auem 3oi os alvos para rece6er as 6>nçãos do sacri3%cio de
Cristo são os por =uem Deus decidiu a compadecer@se e pelos =uais Ele
=uis ter miseric<rdia 1om. 0"*8"+. Estes cr>em no Evangel,o por
serem os =ue são Uordenados para a vida eternaU 'tos "&(. Estes
ordenados ou8 como temos visto 9á8 os escol,idos ou os elegidos8 são
anteriormente determinados por Deus E3;s. "(G ## Tess. $"& e8 são
nomeados Upovo seuU Tito $"(8 Useu povoU Mat. "$"8 Sal ""2& – os
9udeus8 Uos seusU Boão "&" – seus disc%pulos ou Umeu povoU :. $&G
## Cor. $"*8"+ – os 9udeus. São particularmente por estes =ue Cristo
veio a salvar Mat. "$". Os ,omens =ue serão salvos são c,amados
Uovel,asU8 e são estas ovel,as somente por =uais Cristo deu a Sua vida
Boão "2""8"(@"+G #sa%as *&(@+8. Estes ,omens =ue ,ão de crer8 =ue
são os do mundo =ue o Pai deu a Cristo8 são pelos =uais Cristo se
santi7cou e orou particularmente e ainda ora Boão "-+8 08 ""8 "08 $"G
Ve6. -$*. Estes8 por =uais Cristo se deu8 em outras passagens são
c,amados UamigosU Boão "*"&8"(8 Umeus irmãosU Ve6. $"$ e os
U7l,os =ue Deus me deuU Ve6. $"&G # Boão &" en3ati)ando ainda mais
a relação particular =ue t>m os =ue 3oram dados pelo Pai ao Fil,o. São
estes mesmos =ue são os Uc,amadosU Ve6. 0"* =ue 3oram con,ecidos
intimamente e predestinados antes 1om. $@&2. Estes predestinados8
uma ve) salvos pela mensagem da pregação da Palavra de Deus e pela
o6ra do Esp%rito Santo8 =uando a9untados em o6edi>ncia pI6lica8 são
c,amados o Ucorpo de CristoU ou a Sua Uigre9aU E3;s. *$&8 $*. ? neste
sentido de coletividade dos =ue serão salvos e a9untados no c;u =ue
entendemos um sacri3%cio particular pois ; dito =ue ; UEle pr<prio o
salvador do corpoU E3;s. *$& e =ue pela igre9a Ua si mesmo se
entregou por elaU E3;s. *$*. ? determinado =ue 3oi por estes
a9untados 6i6licamente =ue UEle resgatou com seu pr<prio sangueU e
não os 3ora do seu a9untamento fo a9untamento 3uturo no c;u de todos
os salvos de todas as ;pocas e os a9untamentos representantes
atualmente na terra 'tos $2$. Foi o prop<sito de Cristo de cuidar
particularmente o Seu Upe=ueno re6an,oU Ruc. "$&$. 4m prop<sito
=ue Ele e3etua na salvação pelo Seu sangue e na santi7cação pelas Suas
igre9as E3;s. (""@"+. Estes8 =uem o Pai concede vir a Cristo Boão
++*8 pela o6ra do Pai e do Esp%rito Santo Boão +(*G #sa%as *("& e
pela Palavra de Deus 1om. "2"-G # Pedro "$& são os =ue rece6em

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 43
Cristo pela 3; Boão ""$. Estes mesmos U=ue cr>em no Seu nomeU são8
os =ue passivamente Uo rece6eramU Boão ""$8 os =ue nasceram
espiritualmente da vontade de Deus Boão ""& e não pelo es3orço
nen,um do ,omem 1om. 0"+. Por estes Cristo se santi7cou Boão
"-"0. ão ; dIvida nen,uma =ue Cristo 3oi 3eito pecado por certas
pessoas em particular ## Cor. *$". Foi por somente estes Ele morreu
1om. *G Tito $"( e todos os pecados =ue Ele levou so6re si serão
verdadeiramente co6ertos no dia do 9ulgamento Ve6. 0"$G 'poc. *0.

E:atamente o que Cristo 3e) Upor n<sU ; entendido por palavras várias
pela 5%6lia8 tais como redenção8 propiciação8 salvação e e:piação. 4m
estudo detal,ado so6re cada uma destas palavras8 considerando as suas
nature)as8 =uali7caçKes8 conte:tos e usos8 ensinará claramente tanta a
nature)a da o6ra salvadora de Cristo =uanto por =uem a Sua o6ra 3oi
3eita.

' o6ra de Cristo Upor n<sU ; uma o6ra !ederal ou representante. Como
na aliança do el,o Testamento era englo6ado o povo de Deus pelas
promessas8 os eleitos são representados por Cristo na Sua o6ra de
salvação Hal. $$28 UBá estou cruci7cado com CristoU. Como o primeiro
'dão representava todo ,omem na ,umanidade 1om. *"$G # Cor.
"*(-8 assim o Segundo 'dão representa todos os salvos # Cor.
"*$$8$&8 Uos =ue são de CristoU. Por Cristo ser 3eito Usemel,ante aos
irmãosU Ve6. $"- Ucontado com os transgressoresU #sa%as *&"$ e
uma Ualma viventeU # Cor. "*(*8 Ele8 9unto com Seu povo8 identi7cou@
se como uma unidade diante da ira de Deus. Por Cristo representar
todos os seus ; dito =ue os seus são Ucruci7cados com CristoU Hal.
$$28 mortos com Ele 1om. +8 sepultados com Ele 1om. +(8
vivi7cados com Ele Col. $"&8 ressuscitados 9untamente com Ele E3;s.
$+ e os 3e) assentar nos lugares celestiais ele E3;s. $+. ' o6ra =ue
Cristo 3e)8 verdadeiramente representa Un<sU.

' o6ra de Cristo Upor n<sU tam6;m 3oi vicria ou8 em su6stituição #
Pedro &"8 Uo 9usto pelos in9ustosU. Cristo não 3e) algo simplesmente
6om para o 6ene7cio de um outro8 mas Ele tornou a ser8 no pr<prio
lugar8 e:atamente o =ue o outro era Hal. ((G Fil. $-. Cristo8 sendo
3eito como n<s diante da lei Hal. (( 7cou su9eito / pena da 9ustiça de
Deus. Cristo8 sento 3eito Upecado por n<sU ## Cor. *$" 3oi su9eito /
morte. Sendo 3eito Usemel,ante aos irmãosU Ve6. $"- a Sua o6ra
a6solveu Un<sU da lei do pecado e da morte 1om. &8(. Deus moeu
Cristo pois Ele era Uo castigo =ue nos tra) a pa)U #sa%as *&(@+.
Portanto8 não ,á mais nen,uma condenação para os em Cristo 1om.
". ' o6ra de Cristo para a salvação verdadeiramente 3oi em
su6stituição Upor n<sU.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 44
' o6ra de Cristo Upor n<sU 3oi penal. Cristo8 como representante de Un<sU
e sendo U3eito pecado por n<sU tem =ue so3rer as conse=J>ncias do Seu
povo #sa%as *&(@8 Upela transgressão do meu povo ele 3oi atingidoUG
Mat. "$"8 UEle salvará o seu povo dos seus pecadosUG Boão "-08 Eu rogo
por elesG não rogo pelo mundo8 mas por a=ueles =ue me deste8 por=ue
são teus.U. Entendemos isso pela Sua morte. Cristo 3oi o6ediente em
tudo Fil. $-8 e8 portanto8 não deve ser castigado. Cristo 3oi sem pecado
## Cor. *$"8 e8 portanto8 não deve morrer. Cristo ; 9usto # Pedro &"8
e8 portanto8 não deve ser desamparado pelo Pai. Todavia8 Cristo 3oi
castigado8 morto e desamparado por Ele ser U3eito pecadoU pelos Seus
Rev. "+$"G #sa%as *&+8"$G Ve6. 0$. Pela vit<ria de Cristo so6re o
pecado e a morte8 os ele são 3eitos 9ustos diante de Deus 1om. "8$.
erdadeiramente8 a o6ra salvadora de Cristo 3oi penal Upor n<sU.

' o6ra de Cristo Upor n<sU 3oi sacri7cial # Cor. *-8 U...Cristo8 nossa
páscoa8 3oi sacri7cado por n<sU. Cristo 3oi a e:piação do pr<prio pecado
#sa%as *&"2 e8 isso8 voluntariamente Boão "2"G Ve6. -$-. Cristo 3e)
essa o6ra sacri7cial como o Pai propus 1om. &$* pela o6ra do Esp%rito
Santo Ve6. 0"(G #sa%as +"". Essa o6ra sacri7cial de Cristo 3oi uma
o6ra redentora8 uma compra de um re6an,o em particular com Seu
pr<prio sangue 'tos $2$G # Cor. +"08$2. Tam6;m 3oi uma o6ra
sacri7cial como sacerdotal. Como os sacerdotes no el,o Testamento
ministravam diante de Deus para ,omens em particular8 Cristo ministrou
diante de Deus para todo os Seus Ve6. 0""@"*8 $*@$G "2"$@". ão
,á dIvida nen,uma =ue a o6ra de Cristo como salvador Upor n<sU 3oi
sacri7cial.

Portanto8 todos em Cristo são 3eitos8 mais cedo ou mais tarde8 9ustos
diante de Deus. ' todos os ,omens sem a e:ceção de nen,um deve
ser declarado pu6licamente e )elosamente a mensagem do Evangel,o
=ue Cristo ; o Salvador de todos os pecadores arrependidos e crentes
ele Boão &"+. Portanto8 se voc> ; convencido dos seus pecados e
entenda =ue merece a ira e o 9ulgamento de Deus8 a mensagem ;
en,a a Deus pela 3; na o6ra completa de Cristo. Por Cristo8 Deus ;
grande em perdoar #sa%as **-. en,am8 tome de graça da água da
vida8 todos =ue =uerem 'poc. $$"8 todos =ue ten,am sede #sa%as
**"@&8 e8 todos =ue se9am oprimidos e cansados dos seus pecados
Mat. ""$@&2.

O69eçKes
E:istem as pessoas =ue =uerem di)er =ue Cristo morreu por todo e
qualquer homem no mundo sem uma e7ceção de nenhum. Creio =ue ,á
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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 45
vers%culos =ue aparentemente ensinem essas doutrinas. Todavia8 se o
=ue eles aparentem 3or correto8 todos os vers%culos 9á citados como
prova =ue Cristo veio morrer e salvar por alguns em particular8 7carão
sem e:plicação alguma. Os vers%culos =ue aparentam a 3ornecer um
entendimento para uma e:piação geral para todo a ,umanidade por
Cristo podem ser entendidos mel,or se o conte7to de cada um 3osse
levado em consideração e não apensas o =ue aparentam a ensinar.

## Pedro &0 ; um vers%culo usado geralmente para provar =ue Deus =uer
=ue todos os ,omens de todo lugar no mundo e todos os tempos
ven,am ao arrependimento. Se o pr<prio vers%culo 3osse lido com calma
e sem uma emoção e:altada8 seria entendido por =uem Deus ;
dese9oso. O dese9o de Deus ; para UconoscoU8 os a =uem Pedro escreve
a sua ep%stola Uaos =ue igualmente alcançaram 3; igualmente preciosaU8
## Pedro "". São estes em particular =ue Deus não =uer perder e pelos
=uais Ele ; dese9oso =ue ven,am ao arrependimento.

'dicionalmente8 com ## Pedro &08 podemos esta6elecer o 3ato =ue a


palavra UtodosU não signi7ca a a6soluta totalidade das pessoas =ue
podem e:istir. E:iste na de7nição da pronome inde7nido UtudoU no
Dicionário EletrLnico 'ur;lio o sentido (. Todas as pessoas de =uem se
trataG todos Ue os amigos sem nome tantos8  em alegria compan,eira8
 tudo se 9unta8 o3erecendo@se8  numa rosa8 a Manuel 5andeira.U Carlos
Drummond de 'ndrade8 Bos; h Outros8 p. """. Os l;:icos do grego
permitem a mesma Z&0*+8 individualmente8 cada um8 ou8
coletivamente8 uns de todos8 StrongYs. Esse sentido ca6e 6em com o
UtodosU de ## Pedro &0. O UtodosU trata com os UalgunsU =ue tem ligação
com a=ueles representados com o pronome UconoscoU. Auer di)er8 Deus
tem os Seus entre =uais alguns são salvos 9á e outros =ue ainda não são.
Os =ue ainda não são8 Deus não =uer =ue nen,um destes se percam
senão =ue todos destes ven,am a arrepender@se.

O vers%culo # Boão $"8$ =ue parece en3ati)ar uma e:piação geral8 em


verdade não ensina isso. O ap<stolo Boão está escrevendo aos 9udeus e
ele relata a verdade =ue a salvação por Cristo não ; somente entre os
9udeus mas para os de Utodo o mundoU. Auer di)er os gentios podem
ser salvos tam6;m. O ap<stolo Boão8 pela revelação em 'pocalipse8
revela =ue de Utodo o mundoU ,á salvação8 sim8 Xuns de todosY StrongYs
ou8 =uer di)er8 U,omens de toda tri6o8 e l%ngua8 e povo8 e naçãoU 'poc.
*0. O vers%culo 1omanos &08 usa os dois8 Utantos 9udeus como gregosU
no sentido de UtodosU da mesma 3orma de # Boão $"8$. a verdade8
poucas são as ve)es8 entre as "8$&( usos da palavra XtodosY no ovo
Testamento Z&0*+ no StrongYs8 Concord]ncia Fiel8 =ue a palavra

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 46
UtodosU signi7ca a totalidade das pessoas. Heralmente o pr<prio te:to
torna evidente a sua limitação.

Boão &"+ ; um outro vers%culo usado por muitos para esta6elecer o


pensamento =ue Deus ama igualmente todos os ,omens e se empen,a
de igual 3orma a salvar todos eles de igual 3orma. Essa premissa
3undamenta@se na suposição =ue =uando a palavra UmundoU ; usada8
=uer signi7car Xtodo mundoY sem a e:ceção de nen,uma pessoa. 4ma
consideração de Boão ""2 revelará tr>s maneiras di3erentes de usar
essa Inica palavra o UmundoU na terra em oposição ao c;uG o UmundoU
como o universoG o UmundoU apontando aos ,omens =ue não creram
nEle. ' palavra UmundoU pode ser usada para representar o universo
'tos "-$(8 a terra Boão "&G"G E3;s. "(8 o sistema mundano Boão
"$&"G # Boão *"08 toda da raça ,umana 1om. &"08 toda a
,umanidade e:ceto os crentes Boão *$(G "*"G 1om. &+8 e os gentios
em contraste com os 9udeus 1om. """$. ' palavra UmundoU tam6;m
pode ser usada para representar os crentes Boão "$0G &"+8"-G +&&G
"$(-G # Cor. (0G ## Cor. *"0. Portanto8 =uando a palavra UmundoU 3or
aplicada para ensinar a doutrina8 deve ser levado em consideração
esses usos tam6;m. O estudo 6%6lico não deve ser 6aseado numa
suposição criada da l<gica ,umana.

Em resumo8 ; necessário lem6rar o =ue a doutrina declarada pelas


palavras UeleiçãoU e os seus derivativos8 9untamente com as evidencias
mIltiplas e 6%6licas =ue apontam / uma e:piação particular ensinem
=uando ; determinado o signi7cados das palavras UtodosU e Utodo o
mundoU. Com estudo 6%6lico será entendido =ue Cristo8 =ue não
con,eceu pecado8 3oi 3eito pecado por todos =uem o Pai anteriormente
deu a Cristo8 e somente estes.

O E3eito do Preço Pago


Upara que 2ele !ossemos !eitos a 3ustiça de DeusU – Os por =uem Cristo
pagou o preço dos pecados são verdadeiramente 3eitos a U9ustiça de
DeusU ## Cor. *$". Como Cristo 3oi 3eito igual aos seus UirmãosU Ve6.
$"- os USeusU são 3eitos mem6ros do Useu corpo8 da Sua carne8 e dos
Sues ossosU E3;s. *&2. Deus ; satis3eito pelo tra6al,o da alma de
Cristo #sa%as *&"". Sendo Upor n<sU =uem Cristo tra6al,ou e ainda
intercede 1om. &&8&(8 estes mesmos serão todos 9unto com Cristo /
direita de Deus. ão ,á nen,um elegido8 por =uem Cristo morreu8 =ue
não se apresentará 9usto diante de Deus um dia. Os =ue são c,amados
1om. $8$0 são os mesmo =ue são perdoados Sal *$@"2G #sa%as
""8 reconciliados ## Cor. *$28 sarados # Pedro $$(G #sa%as *&(@-8
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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 47
""8 lavados 'poc. "*G # Pedro ""8"0 e regenerados Tito &*. Pelo
poder de Deus estes são dese9osos a virem a Cristo Sal ""2& e serão
3eitos vivo # Boão *"$G E3;s. $"G Boão *$( e 9usti7cados #sa%as *&""G
1om. &$(@$+G "G "2(G Fil. &0 =uando ven,am a Cristo. Todo o =ue o
Pai tem dado a Cristo8 virá a Cristo eventualmente Boão +&8 &08 (* e
serão esta6elecidos ## Tim. "-8 conservados Budas "8 $(8 $*G Boão
"2$-8$8 3eitos aceitável a Deus E3;s. "+ protegidos # Boão $" e8
sem a menor dIvida8 glori7cados Boão +((G "-$G 1om. &2. ' certe)a
disso ; tão 7rme =uanto a vontade de Deus Boão +&G Sal ""*&G
"&*+. ão ,á limitação nen,uma para a vontade de Deus Daniel
(&*. Os =ue eram longe8 estão agora perto E3;s. $"&G Ve6. -$*G os
=ue eram 7l,os da ira praticando todo e =ual=uer pecado8 são agora8 em
Cristo8 3eitos 7l,os de Deus E3;s. $$G # Boão &$G 1om. "(8"*G os =ue
eram inimigos agora são em6ai:adores da verdade 1om. +@G ## Cor.
*$2 pela o6ra de Cristo. O =ue tem acontecido no passado com os Uem
CristoU continuará a acontecer para os UseusU =ue ainda não nasceram
pois Utodo o =ue o PaiU tem dado a Cristo Uvirá a MimU Boão +&-8 &0G
"-$G Mat. $($(.

Aue Deus ten,a miseric<rdia dos Seus a tra)er todos os Seus elegidos /
salvação por Cristo ## Tess. $"&. ? o nosso dese9o e oração =ue estes
mesmos creiam e se9am tra)idos a tais posiçKes de 6enção espiritual em
lugares celestiais por Cristo. Tam6;m ; o nosso dese9o =ue todos estes
salvos vivam em todo o santo trato e piedade diante de um mundo em
trevas por ter tal salvação ## Tim. $"0.

.' C,amada / Salvação

# Pedro "$28 UO =ual8 na verdade8 em outro tempo 3oi con,ecido8 ainda


antes da 3undação do mundo8 mas mani3estado nestes Iltimos tempos
por amor de v<sU.

O 3ato =ue Cristo8 o Fil,o de Deus8 tornou@se ,omem8 representando os


eleitos8 no lugar deles8 com a pr<pria pena =ue recairiria so6re eles8 e
dando a Sua vida em sacri3%cio por eles não 3a) =ue estes se9am
automaticamente salvos. Estes t>m um Utempo de amorU =ue
particularmente aconteça em seu tempo oportuno segundo o calendário
divino E)e=uiel "+. Os por =uem Cristo morreu precisam de ser
tra)idos ao ouvir a mensagem de Cristo8 terem os coraçKes vivi7cados
para =ue possam entender a mensagem e eles necessitam rece6er a 3;
FEST – Filemom Escola Superior de Telogia
Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 48
para =ue possam crer em tal Salvador e7ca) =ue ; apresentado pelo
Evangel,o. O processo =ue trans3orma o eleito em um ouvinte com
entendimento e 3; será tratado nessa seção do estudo os Meios =ue
Deus usa8 ou ' C,amada / Salvação.

? 3ato =ue os eleitos de Deus serão c,amados 1om. $08&2. Em ordem


cronol<gica8 o =ue veio primeiro 3oi o con,ecimento de Deus dos Seus
=ue determinou a sua predestinação. Seguindo dessa 3ase da o6ra da
salvação vem a pr<pria c,amada de Deus ao pecador elegido para =ue
ele ven,a mesmo / salvação.

Deus 4sa Meios para Cumprir a Sua ontade


Os =ue Deus elegeu não são salvos no ato da sua eleição simplesmente
por serem elegidos. Estes serão salvos em um tempo 3uturo em
conse=J>ncia dos meios =ue Deus determina. A eleição não é a própria
salvação mas conduz 9para a salvação9 ## Tess. $"&. ão ,á nen,uma
dIvida =ue a eleição resultará na salvação de todos os elegidos em seu
tempo prop%cio. Essa eleição / salvação acontecerá pela operação dos
meios =ue Deus ordena.

? claro =ue Deus usa meios para completar em tempo real o =ue Ele
determinou na eternidade passada. 4m e:emplo de meios sendo usados
para 3a)er a Sua vontade ; a pr<pria morte de Cristo. ? dito =ue Cristo
U3oi morto desde a 3undação do mundoU 'poc. "&. Esta ação 3oi
completa na eternidade passada 9á na mente de Deus. Mas8 em tempo
prop%cio8 no mundo8 diante dos ,omens8 Cristo 3oi prendido e cruci7cado
e morto pelas mãos de in9ustos 'tos $$&G ($-8$. Tam6;m8 a o6ra de
eleição 3oi 3eita na eternidade8 mas o seu e3eito8 a pr<pria salvação8
somente ; visto em tempo por conse=J>ncia da operação e a
cooperação dos meios divinamente programados # Pedro "$28$".
Mesmo =ue as Suas o6ras da eleição 3oram aca6adas Udesde a 3undação
do mundoU Ve6. (&8 elas ven,am a ser reali)adas entre os ,omens em
tempo por meios 1om. "2"&@"*.

Os meios da c,amada de Deus na salvação podem ser di3erenciados se


3orem contemplados os alvos da c,amada os salvos ou os não salvos8 o
e3eito da c,amada a convicção somente ou a regeneração e a maneira
=ue a c,amada ; dada interna ou e:teriormente. Os meios =ue Deus
usa para tra)er os Seus a Ele 3re=Jentemente cooperam entre si. Por
crermos =ue Deus anteceda =ual=uer o6ra ,umana8 listamos os meios
internos primeiros. Estes meios internos são as ve)es nomeados Ua
c,amada internaU. ' c,amada interna ou os meios internos são a=uelas
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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 49
o6ras invis%veis =ue Deus opera suave e e7ca)mente no coração dos
Seus.

Os Meios #nternos ou ' C,amada #nterna


Os meios internos são a=ueles meios invis%veis empregados por Deus no
interior do ,omem antes mesmo =ue o ,omem perce6a =ual=uer ação
nele em prol da sua salvação.

A Graça de Deus & II 'im( ):*

Por necessidade ; importante listar a graça em primeiro lugar destes


meios =ue Deus usa na c,amada da salvação pois Deus ; a primeira
causa de =ual=uer o6ra 6oa # Tim. ""-. ' graça ; a=uele maravil,oso
atri6uto de Deus =ue ; mani3esto =uando Deus derrama 6>nçãos em
=uem não as merece. Pela Palavra de Deus8 pode ser o6servado =ue
,a9a dois tipos de graça a comum =ue ; dada a todos os ,omens mas
não salva ningu;m e a especial =ue opera e7ca)mente nos eleitos
tra)endo@os seguramente / salvação por Besus Cristo.

A Graça +omum ou Geral

' graça comum ; mani3esta ao todos Sal "&+$*G "(*0G 'tos "-$(@$+
incluindo 6>nçãos ao estrangeiro dando@l,es pão e vestimenta Deut.
"2"-@"08 / nature)a suprindo todas as suas necessidades Sal "2(""@
$$G Ruc. "$+G Mat. +$@&2. ' graça comum estende tanto aos 9ustos e
in9ustos como aos 6ons e maus 9untamente dando@l,es sol8 c,uva e tudo
para viver 6em Deut. $0*G Mat. *(&@(*G Ruc. +&*G "+$*. Essa graça
comum ; dada aos ,omens em geral dando@l,es um governo civil =ue ;
um instrumento de Deus 1om. "&&8(G # Pedro $"(. ' graça comum 3a)
parte das coisas minuciosas Uat; os ca6elos da vossa ca6eça estão
todos contadosU8 Ruc "$- at; as coisas imposs%veis de medir8 a
preservação do mundo e tudo =ue nele ,á eemias 0+G Col. ""+8"-.
Con9untamente com estas 6>nçãos Deus tam6;m dá a mensagem de
salvação a muitos =ue nunca serão salvos Mat. "&"0@$$G 'tos "("*@
"-G 1om. $(G # Tim. ("2. Essa graça comum pode ser resistida Mat.
$&&- e ; resistida por todos =ue vão ao in3erno. Aue essa graça geral
não ; salvadora ; entendida pela o6servação =ue os maus continuam
mal depois da mani3estação de tal graça mesmo =ue tal graça e 6>nçãos
se9am maravil,osas 1om. $(.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 50
A Graça ,special ou Particular

' graça especial de Deus ; e:ercitada para com a=ueles =ue Deus ama
particularmente Deut. --8G 0+G Ber. &"&G E3;s. "*G $(8 UMas Deus8
=ue ; ri=u%ssimo em miseric<rdia8 pelo seu muito amor com =ue nos
amou8U. ' graça especial de Deus age em casos al;m da salvação
tam6;m. Essa graça particular ; revelada em vários casos pela Palavra
de Deus. ão e:iste outra e:plicação8 a não ser a graça especial8 =ue
enviou Elias / viIva de Sarepta de Sidom e Eliseu ao lepra aamã8 o siro
Ruc. ($*@$-G # 1eis "-@"&G ## 1eis *"@"-. Essa graça especial ;
gloriosamente notada nos =ue Ele c,ama particularmente / salvação
Sal +*(G 1om. $8$0G # Cor. "$(G Hal. ""*8"+. Pela graça particular
Deus escol,eu a salvar os ,omens e não os an9os ## Pedro $(8 a
a6ençoar #srael em ser o Seu povo e não =ual=uer outra nação e:istente
na=uela ;poca H>n. "$"@&8 a levar o evangel,o a MacedLnia e não a
bsia 'tos "++@"28 aos po6res e não aos ricos Tiago $*8 aos simples e
não aos cultos Mat. ""$*8$+ e aos demasiadamente %mpios e não aos
9ustos Mat. $"&$. ' graça especial de Deus ; sempre e7ca) em tra)er
todos os seus / salvação plena Boão +((8 U... e eu o ressuscitarei no
Iltimo diaUG "2$-8 U's min,as ovel,as ouvem a minha voz, e elas me
seguemGUG # Boão ("0G 'tos "&(G E3;s. $(@*8 @0G ## Tess. $"&. Por
Deus pensar 3avorável para com os Seus antes de operar =ual=uer outra
o6ra dEle8 listamos a Sua graça primeira entre as o6ras internas.
Entendemos =ue somente os UseusU podem vir a Cristo Boão ""$8"&G
+((8 Uingu;m pode vir a mim8 se o Pai =ue me enviou o não trou:erUG
++*8 U...ningu;m pode vir a mim8 se por meu Pai não l,e 3or
concedido.U e estes ven,am por serem capacitados pela Sua graça
especial ## Cor. &*8 Ua nossa capacidade vem de DeusUG Hal. ""*G E3;s.
$80. UO teu povo será mui voluntário no dia do teu poderGU Sal ""2&

A Graça Preveniente e a Providncia

# Cor. (-8 UPor=ue8 =uem te 3a) di3erenteU

Hal. ""*8 "+8 Udesde o ventre de min,a mãe me separouU

' graça de Deus8 al;m de ser categori)ada em comum ou especial8 pode


tam6;m ser listada como preveniente ou a provid>ncia. ' graça especial
; pela =ual Deus escol,a os Seus. ' graça preveniente e a provid>ncia8
em respeito ao assunto da salvação8 são aspectos da graça pelas =uais
Deus tra) e7ca)mente os Seus a Ele.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 51
' graça preveniente ; a=uela graça U=ue nos indu) / prática do 6em
3alando@se da graça divina ou a=uela =ue c,ega antesU Dicionário
EletrLnico 'ur;lio. ' graça preveniente ; a=uela 3orma da graça de
Deus =ue ; e:ercitada para com os eleitos guardando@os de certos
males e pecados antes e tam6;m depois =ue se9am salvos.

' provid/ncia ; U' suprema sa6edoria com =ue Deus condu) todas as
coisasU Dicionário EletrLnico 'ur;lio. o assunto particular da salvação8
; o e:erc%cio da graça so6erana =ue tem o aspecto espec%7co de operar
em particular com tudo ao redor dos eleitos controlando todos os
aspectos das suas vidas antes e depois da sua salvação8 segundo o
eterno prop<sito de Deus. Ela inuencia@os ao ponto =ue se9a 3eita tudo
o =ue ; necessário para =ue estes atendam voluntariamente / c,amada
de Deus com 3; em Cristo e =ue se9am o6edientes / vontade de Deus
continuamente at; o Iltimo dia E3;s. """G Fil. "+G $"&.

Pela graça da provid>ncia8 '6raão e Sara 3oram levados ao Egito8 mas8


3oi pela graça preveniente =ue as suas açKes 3oram guardadas para não
serem destru%dos H>n. $2(@+. Bos; 3oi levado / casa de Fara< pela
graça da provid>ncia usando a 3alta de entendimento dos pais dos seus
son,os H>n. &-"28 o inve9a e a ira dos seus irmãos H>n. &-""8 "@
$*8 a mentira da mul,er de Poti3ar H>n. &0"&@$28 o 3avor diante dos
ol,os do carcereiro@mor H>n. &0$" e o es=uecimento do copeiro@mor
do rei H>n. (2$"@$&. Todavia8 3oi a graça preveniente =ue guardou
Bos; de pecado com a mul,er de Poti3ar H>n. &0$@"$8 do desespero
nos longos anos na prisão H>n. &0$& e ; o =ue levou Bos; a con,ecer
o signi7cado dos son,os do rei H>n. (""+. Posteriormente8 Bos; deu
testemun,o =ue isso tudo 3oi or=uestrado pela mão de Deus H>n. (**.
' operação de Deus pela provid>ncia8 para os =ue ten,am ol,os para
en:ergar8 ; muito maior =ue =ual=uer milagre pois opera nos mil,Kes de
acontecimentos diárias para tra)er a Sua vontade eterna ser 3eita.

Podemos perce6er a mão de Deus tra)endo os seus / salvação pela


graça da provid>ncia nos casos do eunuco em Ha)a 'tos $*@(28 da
R%dia 'tos "+"&@"* e do pr<prio 'p<stolo Paulo Hal. ""*8"+G 'tos 0"@
"0. Por;m 3oi a graça preveniente =ue 3e) o eunuco dese9ar a ir a
Berusal;m para a adoração8 a R%dia =uerer estar onde a oração
costumava ser 3eita e 3e) Paulo considerar a pregação de Est>vão. '
ação de Deus =ue opera na vida de todos ao redor dos eleitos ;
c,amada por alguns a Xprovid>nciaY Sal "&+*@"$. ' ação de Deus =ue
restrin9a as açKes do pr<prio ,omem escol,ido ; c,amada por alguns a
Xgraça prevenienteY Sal -+"2.

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Pr. Mateus Duarte Página 52
Aue a graça da provid>ncia opera na salvação ; entendida por Paulo
declarar =ue desde a ventre da sua mãe ele 3oi separado e c,amado
pela graça Hal. ""*8"+. Essa separação 3oi segunda o prop<sito eterno
de Deus mas 3eita pela provid>ncia em tempo. ' revelação do Fil,o de
Deus ao Paulo aconteceu em tempo 'tos 0"@+ assim como aconteceu
a sua c,amada pI6lica ao apostolado 'tos "&"@&. Depois de muitas
e:peri>ncias Paulo testemun,a di)endo =ue tudo isso 3oi a graça =ue
operou nele # Cor. "*"2.

O.servação

' provid>ncia não opera em oposição da li6erdade nata do ,omem em


3a)er uma escol,a =ual=uer nem cancela a sua responsa6ilidade pessoal
=uando ; e:ercitada a sua vontade H>n. $"-G E)e=uiel "$28 Ua alma
=ue pecar8 essa morreráUG Hal. +-8. O simples 3ato =ue Deus 9ulga o
,omem pelas suas açKes prova =ue o ,omem ; responsável por elas. U'
provid>ncia ; entendida na sua operação =uando são induzidas açKes
especi7cas ou o ,omem ; colocado em situaçKes =ue inuenciam ou
controlam@no nas suas açKesU 5o[ce8 p. $$(8 o uso de vespKes @ :.
$&$G pro3etas mentirosos @ # 1eis $$$2@$$G a c<lera do ,omem @ Sal.
-+"2G mãos de in9ustos @ 'tos $$&G os reis da terra @ ($-8$G E3;s. """8
Uopera todas as coisas segunda a Sua vontadeUG Fil. $"&.

Se voc> estiver sem Cristo e dese9a mesmo ser salvo ele8 peça =ue
Deus te salva pela Sua mão poderosa tendo miseric<rdia pela sua alma8
levando@te a crer em Cristo Besus o Inico Salvador revelado pelas
Escrituras. erá =ue tal ação ; a sua responsa6ilidade. erá tam6;m =ue
a salvação ; pela Sua graça. en,a 9á e provai a grandiosa graça de
Deus #sa%as **+@-_

' O6ra do Esp%rito Santo


Os eleitos são como todos os outros tam6;m E3;s. $"@&. Portanto os
eleitos8 como =ual=uer incr;dulo8 são cegos no entendimento # Cor.
""G $"(G ## Cor. (( E3;s. (" não podendo ver o reino de Deus Boão
&&G surdos de coração8 não podendo ouvir a Palavra de Deus Boão
(&8(-G adormecidos no conhecimento E3;s. *"(8 não podendo ser
atenciosos a vinda de Cristo Mat. $*$8&G #sa%as *+@"$. Portanto os
eleitos8 antes de serem salvos8 são espiritualmente mortos E3;s. $"8*G
Col. $"&G 'poc &" não podendo reagir pelas suas pr<prias 3orças /
mensagem da vida. Se =ual=uer ,omem pecador c,egará / 3;
verdadeira8 este precisará de uma o6ra de Deus na sua vida. Essa o6ra
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Pr. Mateus Duarte Página 53
divina ; 3eita pela graça de Deus atrav;s de uma operação do Esp%rito
Santo.

O Esp%rito Santo claramente opera nos coraçKes dos ,omens mesmo =ue
essas o6ras não são sempre nitidamente o6servadas por todos os
,omens. Essas o6ras do Esp%rito Santo são o despertar8 iluminação8 a
convicção e a regeneração.

O Despertar

Uo despertar do pecador8 o Esp%rito de Deus impressiona a mente sore


a realidade da eternidade e do 3u4zo. O pecador torna@se consciente de
=ue está perigosamente so6 a ira de Deus. Os assuntos espirituais
tornam@se importantesU Crisp8 p. (*.

Por causa da o6ra do Esp%rito Santo em despertar não ser sinLnimo com
a regeneração o despertar não sempre resulta na salvação da alma. '
impressão na mente do pecador =ue ele está so6 a ira de Deus pode ser
somente moment]nea como nos e:emplos do 9ovem rico Mar "2"-@$$
e do poderoso F;li: 'tos $($*@$+ e sim6oli)ada na ocasião da
sementeira so6re pedregais e entre espin,os na pará6ola do semeador
Mar ("+@"0.

O despertar do Esp%rito Santo pode tra)er / salvação =uando outras


o6ras de Deus são presentes. Pelo 7l,o pr<digo tornar a si e entender a
sua situação8 entendemos a presença da o6ra e7ca) do despertar do
Esp%rito Santo Ruc. "*"-@$(. 4ns e:emplos =ue ensinam =ue o
despertar pode tra)er / salvação são os gentios em 'ntio=uia da P%sidia
'tos "&($@( e os verdadeiros salvos E3;s. $*. Por '6raão praticar a
adoração dos Deuses 3alsos e depois veio a seguir o verdadeiro Deus
entendemos =ue ele 3oi despertado da sua condição vel,a H>n. "$"@&G
Bosu; $("*G #sa%as *""8$. O despertar do Esp%rito Santo ; claramente
entendido pela visão de E)e=uiel do vale dos ossos secos E)e=uiel &-*@
"2.

Em todos estes casos citados8 se 3oi uma o6ra e7ca) ou não8 os


pecadores 3oram levados a serem conscientes da realidade terr%vel de
uma eternidade sem Cristo. O ensinar de Cristo ao coração ; o6ra do
Esp%rito Santo Boão "($+G"*$+. C,amamos essa consci>ncia de uma
realidade de 9u%)o8 a o6ra do despertamento.

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Pr. Mateus Duarte Página 54
Se voc> con,ece essa o6ra de despertar no seu coração8 peça =ue Deus
se9a misericordioso em tra)er voc> a con7ar em Cristo e =ue te salva por
Seu poder.

Se voc> 9á 3oi salvo8 lem6rai@l,e da miseric<rdia de Deus em vivi7car@te


pela Sua graça. Rouvai@O com uma vida santa de o6edi>ncia da Palavra
de Deus em amor pela salvação. Se9a uma testemun,a limpa aos outros
=ue ainda estão dormindo E3;s. *"(.

' Iluminação

O pecado prenda nos laços do dia6o ## Tim $$+G Ve6 &"& e o coração
do ,omem ; depravado Ber. "-0G Prov. $$+. Por essas ra)Kes o
pecador precisa de ser iluminado ao perigo do pecado e da gravidade
de uma eternidade sem a salvação. ? somente o Esp%rito Santo =ue
provoca essa iluminação e nunca ; produ)ido pelos ,omens por mais
sinceros ou 6em intencionados =ue se9am. Os ,omens não elegidos em
geral podem rece6er um grau de iluminação ao ponto de serem movidos
a temer as conse=J>ncias eternas do pecado 'tos $+$G Ve6 +(@+G
"2$28 &$8 &&. Todavia são somente os elegidos =ue são Urenovados
para o con,ecimentoU Col. &"2G Ve6reus "2&8&0 ao ponto de serem
capacitados a crerem no Evangel,o Boão "2$-G 'tos $($8 Ude 6om
grado rece6eram a palavraUG "&(.

A +onvicção

O despertar e a iluminação revelam o perigo do pecado8 a convicção


aponta a causa do perigo. Auando assim o Esp%rito Santo opera nos
Seus8 o ,omem ; convencido do seu pecado8 a 9ustiça de Deus e o 9u%)o
de Deus so6re toda a impiedade Boão "+@"".

Pela o6ra e7ca) e completa do Esp%rito Santo na convicção8 os por ela


atingidos8 recon,ecem as suas culpas Sal. *"(G Ruc. "*"G "0@"(G
'tos $&-8 Ucompungiram@se em seus coraçKesU no grego Z$++2 3urar
completamenteG agitar violentamente8 StrongYsG 'tos "+$0G dei:am o
seu ego%smo #sa%as +(+G Ruc. "0@"( e são guiados a crerem em
Cristo somente ## Cor. -"2G Mar 0$(. Pode ser =ue os atingidos pela
convicção não ven,am a salvação 'tos $+$G Mat. "0$"8$$. Pode ser
=ue essa o6ra da convicção não se9a agradável 1omanos "*8 mas ;
necessária Mat. *&@+.

' 1egeneração

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Pr. Mateus Duarte Página 55
' regeneração ; a6solutamente necessária para a salvação Boão &&8*.
' mudança radical na alma do ,omem =ue capacita ele a entrar no reino
de Deus ; o =ue c,amamos a regeneração.

A Origem da /egeneração

' regeneração não é da vontade humana Boão ""$8"&G 1omanos 0"+.


? verdade =ue o ,omem8 pela 3orça de sua vontade8 pode se re3ormar8
mascarando assim as evid>ncias da sua nature)a pecaminosa. Pode ser
tam6;m =ue o ,omem reprime as mani3estaçKes vis%veis do seu coração
%mpio. Todavia o ,omem não tem capacidade de dar in%cio / uma
nature)a radicalmente di3erente da=uela =ue l,e ; pr<pria 1omanos
+@. Se não tiver uma renovação da pr<pria nature)a8 da =ual ; 3onte
de todas as açKes morais Prov. ($&8 o ,omem8 mesmo se 3a)endo
X6omY diante de si e diante dos ,omens8 não pode escol,er santidade
nem dese9ar a salvação verdadeira Ber. "&$&8 Upode o et%ope mudar a
sua pele8 ou o leopardo as suas manc,as Então podereis v<s 3a)er o
6em8 sendo ensinados a 3a)er o mal.UG Boão *(28 Unão =uereis vir a mim
para terdes vidaUG # Cor. $"(8 Uo ,omem natural não compreende as
coisas do Esp%rito de Deus ... não pode entend>@las por=ue elas se
discernem espiritualmenteUG Boão ++&8 Ua carne para nada aproveitaU.
Tal escol,a seria contra a sua pr<pria nature)a pecaminosa. '
regeneração ; pela vontade de Deus8 não do ,omem Fil. $"&.

Devemos en3ati)ar =ue o ,omem8 no estado natural8 nem pode cooperar


positivamente com =ual=uer inuencia divina =ue possa ser aplicada por
meio da verdade antes =ue a nova nature)a se9a nascida de Deus. O
,omem natural8 =ue sempre procura 6ene3%cios pr<prios pela religião8
verdadeiramente não v> em Deus8 ou na genu%na santidade8 nada
dese9ável. Mesmo =ue um ,omem religioso 6uscasse a santidade e a
verdade divina8 tal 6usca não viria de um dese9o sincero para glori7car
somente a Deus 1omanos ""8 Udet>m a verdade em in9ustiçaUG "$*8
U,onraram e serviram mais a criatura do =ue o CriadorUG &"8 Uão ,á
temor de Deus diante de seus ol,os.U Aual=uer 6usca de apar>ncia de
santidade seria para agradar@se a si mesmo em uma maneira ou outra #
Boão $"+8 Utudo o =ue ,á no mundo8 a concupisc>ncia da carne8 ... dos
ol,os e a so6er6a da vida8 não ; do Pai8 mas do mundo.UG Boão &"08 Uos
,omens amaram mais as trevas do que a luzUG Mat. $&&-8 U=uantas
ve)es =ue eu a9untar os teus 7l,os ... e tu não quiseste_U. Por causa da
impiedade da nature)a dele8 não pode ser esperada =ue o ,omem
cooperasse para dar in%cio / santidade verdadeira no seu coração.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 56
Vá os =ue di)em =ue uma apresentação !avorvel de várias verdades
pode causar a nova nature)a no ,omem. Pensam alguns =ue os 3atos
importantes da 5%6lia podem ser mecanicamente impressionados na
mente do ,omem ao ponto de comove@lo =ue o seu coração se9a 3eito
novo. Todavia8 a vontade do ,omem8 e:pressada pelas decisKes da
mente8 não é independente do seu próprio coração. Do coração vem as
açKes e não são as açKes =ue modi7cam o coração Mat. "*"0G Mar
-$"@$&G H>n. +*G Prov. ($&G 1omanos &"2@"G Hal. *"0@$". ão
mudamos o coração pela mente mas mudamos a mente por termos um
coração novo. Mudando a nature)a do ,omem ; o Inico meio para o
,omem ter uma disposição nova para amar a verdade E)e=uiel &+$+G
Boão &&8 Ua=uele =ue não nascer de novo não pode ver o reino de
Deus.U

Auando e:iste a o6ra do Esp%rito Santo de regeneração8 e:iste uma nova


nature)a =ue tanto dese9a =uanto pode ser santa e o6ediente a Deus
por Besus Cristo Tito &*@-G Fil. ("&G Boão &&@* – 5ancro3t8 p. $$-. Essa
mudança radical na alma do ,omem =ue capacita ele a entrar no reino
de Deus ; o =ue c,amamos a regeneração e ela ; do Esp%rito Santo
somente. oc> a tem

Os 0omes da /egeneração

Essa o6ra instant]nea do Esp%rito Santo =ue 3a) o eleito ter uma
disposição santa tem vários nomes pela 5%6lia. ? 6i6licamente c,amada
a regeneração Tito &*8 Unascer de novoU Boão && ou ser Unascido do
Esp%ritoU Boão &+. Toda parte do ,omem ; a3eitada pela regeneração.
's a3eiçKes são renovada8 a mente ; iluminada para o entendimento do
reino espiritual e o estilo da vida passou a ser novo ## Cor. *"-.

A 0ature%a da /egeneração

' nature)a da regeneração ; entendida pelas palavras 6%6licas usadas


para sim6oli)a@la

". Criação – E3;s. $"2


$. ovo nascimento – Boão &&
&. 1enovação – Col. &"2
(. ova nature)a – ## Cor. *"-
*. ovo coração – E)e=uiel &+$+
+. 1essurreição – E3;s. $"8*
-. 4ma árvore 6oa – Mat. -"-

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Pr. Mateus Duarte Página 57
. 1esplendor com lu) – ## Cor. (+
0. 's Reis de Cristo escritas no coração – Ve6 "2
"2. Translado – Col. ""&

O 1ruto da /egeneração

O Esp%rito Santo 3a) uma nova disposição no coração do ,omem. 't;


este momento8 o ,omem ; passivo.

Com a nova disposição no coração o ,omem torna a ser ativo. ' nova
nature)as nascida pela o6ra do Esp%rito Santo evidencia@se. C,amamos
as evid>ncias dessa nature)a o U3rutoU da regeneração. O 3ruto da
regeneração ; 3; # Boão *(8*G Ve6 "$$G # Pedro "&8 arrependimento ##
Tim $$*8 amor a Deus # Boão ("08 amor aos outros # Boão (-G &"( e
a perseverança Fil. "+G # Boão *(8*.

O.servação

em todos os =ue são despertados8 iluminados ou tra)idos / convicção


ven,am e7ca)mente a Cristo Mat. $2"+8 Umuitos são c,amados8 mas
poucos escol,idosUG 'tos -*"8 Uv<s sempre resistis ao Esp%rito SantoUG
Boão "2$+8 UMas v<s não credes por=ue não sois das min,as ovel,asU.
Todavia8 todos os =ue são regenerados ven,am e7ca)mente a Cristo
para todo o sempre Boão "2$-@$08 U's min,as ovel,as ouvem a min,a
vo)8 e eu con,eço@as8 e elas me seguemUG Fil. "+8 Ua=uele =ue em v<s
começou a 6oa o6ra a aper3eiçoará at; ao dia de Besus CristoUG # Tess
*$(8 UFiel ; o =ue vos c,ama8 o =ual tam6;m o 3aráU. Os regenerados
passam pelas outras o6ras de despertar8 a iluminação e a convicção.

Pensando nessas verdades8 ningu;m deve ser satis3eito =ue está


convicto da sua condição pecaminosas ou =ue está despertado ao ponto
de considerar o 9u%)o eterno. Tudo isso não ; salvação mesmo =ue pode
ser envolvido no processo de salvação de todos os salvos. O =ue ;
necessário para a salvação ; a regeneração. Portanto8 clame a Deus =ue
Ele ten,a miseric<rdia nas almas e =ue as modi7=uem ao ponto =ue
mani3estam o arrependimento dos pecados e a 3; em Cristo_

Os Meios E:ternos

A +hamada ,2terna

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Pr. Mateus Duarte Página 58
Todos os meios8 se9am internos ou e:ternos8 são controlados por Deus
Auem ; so6re tudo #sa%as (*-. ão minimi)ando o poder de Deus nem
da Sua so6erania8 os meios e:ternos são da responsa6ilidade do
,omem. Os meios e:ternos8 da responsa6ilidade do ,omem8 devem ser
empregados com todo o es3orço =ue 6i6licamente podemos en=uanto
imploramos =ue Deus usa os Seus meios internos8 =ue são da Sua
responsa6ilidade8 nos coraçKes de todos da=ueles a =uem pregamos
E)e=uiel &-"@"2.

Deve ser en3ati)ado =ue Deus não ; limitado em nada Daniel (&*8 Unão
,á =uem possa estorvar a sua mão8 e l,e diga Aue 3a)esU. Se de
pedras Deus =uiseste suscitar 7l,os a '6raão8 Ele poderia Mat. &0G Ruc.
& pois nada ,á =ue a Deus se9a demasiado di3%cil Ber. &$"-. Por;m8 o
=ue Deus manda ao ,omem 3a)er8 ; o =ue o ,omem ; responsável a
3a)er. O ,omem ; mandado a pregar a erdade8 orar =ue Deus a6ençoa
a Sua Palavra e viver uma vida e:emplar diante todos. Se não ,ouver
o6edi>ncia no =ue somos responsáveis a 3a)er8 não veremos as 6>nçãos
de Deus no nosso minist;rio E)e=uiel &&+@G ## Cor. (&8(G 'tos
$2$+8$-.

A Pregação da Palavra de Deus

Deus =uer usar a pregação da Palavra de Deus na c,amada dos seus


eleitos / salvação. Dessa vontade somos con7antes pelo e:emplo de
Cristo e dos Seus disc%pulos8 pelo Seu mandamento aos disc%pulos e pelo
racioc%nio inspirado na 5%6lia ## Tess $"&8 "(.

Cristo ; o pr<prio er6o =ue Deus usa para c,amar os Seus eleitos /
salvação Boão ""8"(G ## Cor. (+. Cristo empregava a pregação de toda
parte da Palavra de Deus no Seu minist;rio pu6lico Mar $$8 Ue
anunciava@l,es a palavraUG Ruc. *"G $($-8 ((8 Ude mim estava escrita
na Rei de Mois;s8 e nos pro3etas e nos SalmosUG Boão "$(8 Ua palavra
=ue vos ten,o pregadoUG "($(8 Ua palavra =ue ouviste não ; min,a8
mas do Pai =ue me enviou.UG "*&8 U<s 9á estais limpos8 pela palavra
=ue vos ten,o 3alado.U. Como Cristo ; 3eito UEsp%rito vivi7canteU # Cor.
"*(* Ele vivi7ca os Seus pela Palavra de Deus # Pedro "$&@$*G Tiago
"". O e:emplo do pr<prio Cristo em usar a Palavra de Deus na sua
evangeli)ação ; uma 3orte lição para n<s.

.s disc4pulos nos dão e:emplo do uso da Palavra de Deus tam6;m. Os


disc%pulos eram Uministros da PalavraU Ruc. "$ anunciando Uo
evangel,o de DeusU em todo lugar =ue 3oram # Tess $$G 'tos (G
"""0G "(-G $2$-8 Utodo o consel,o de DeusU. ão 3oram Upalavras

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Pr. Mateus Duarte Página 59
persuasivas de sa6edoria ,umanaU =ue compon,a o conteIdo das
pregaçKes # Cor. $( mas a mensagem de Besus Cristo Usegundo as
EscriturasU # Cor. $"@*G "*&@(. ' pregação da Palavra de Deus 6asta.
Pela pregação da Palavra de Deus os disc%pulos alvoroçaram o mundo
'tos "-+8 testemun,aram@se de Cristo 'tos " e pelo o Esp%rito
Santo usando a Palavra pregada8 todos =uantos estavam ordenados para
a vida eterna creram 'tos "&(. Se =ueremos ter o poder de Deus
operando entre n<s8 devemos restringir@nos ao uso e:clusivo da Palavra
de Deus. Ela ; o poder de Deus para a salvação 1omanos ""+.

. mandamento de Cristo para =ue os seus preguem ; prova =ue Deus


=uer usar a pregação da Palavra de Deus na c,amada dos seus eleitos /
salvação. Cristo mandou os seus a pregarem o evangel,o a toda a
criatura Mat. $"@$28 Uvos ten,o mandadoU – Boão "($+G "*"*G Mar
"+"*G Ruc. $((-. Essa comissão aos =ue 3ormaram a igre9a primitiva ;
a comissão de todos os do mesmo tipo de igre9a8 =ue =uerem ser
o6edientes ainda ,o9e Mat. $$28 Uat; a consumação dos s;culosUG ##
Tim $$G ($@*. Devemos sempre nos relem6rar =ue Cristo ; declarado
pela pregação e ; a pregação =ue Deus usa para salvar os Seus # Cor.
"$"@$(G Tito "&. ão devemos pensar8 nem um pouco8 =ue são nossas
invençKes8 id;ias8 promoçKes ou transpiraçKes =ue devemos aprimorar
para a declaração da Palavra de Deus8 mas contrariamente ;
e:clusivamente a pregação da Palavra de Deus =ue somos mandados a
pregar. Se =uer ver os XseusY virem a Cristo8 pregue a Palavra.

. racioc4nio inspirado da &4lia prova =ue Deus =uer usar a pregação da


Palavra de Deus na c,amada dos seus eleitos / salvação. ? a palavra
=ue testi7ca de Cristo Boão *&0 e =ue leva a vida ao terreno antes
preparado por Deus Mat. "&$&G # Cor. &+. ão ,á 3; sem ouvir a
Palavra de Deus 1omanos "2"&@"(8 "-G E3;s. ""&8 Udepois =ue
ouvistes a palavra da verdadeUG Tiago "". Auando o rico se
interessava =ue os seus cinco irmãos não viessem ao in3erno8 a Palavra
de Deus 3oi dada como su7ciente para isso Ruc. "+$0. Ela ; superior
at; de um ressuscitado voltando ao mundo Ruc. "+&28&". Vá uma
incum6>ncia para pregarmos o evangel,o8 não somente pelo
mandamento de Cristo8 mas pelo perigo pessoal e social da verdade ser
enco6erta se ela não 3or pregada # Cor. 0"+G ## Cor. (&.

Os =ue =uerem usar a doutrina da eleição para não pregar aos =ue
nunca ouviram não estão mane9ando 6em a palavra da verdade. '
eleição não ; salvação mas Upara a salvaçãoU e essa salvação ; pela 3;
na verdade =ue ; apresentada pela Palavra de Deus ## Tess $"&8 "(8
Upara o =ue pelo nosso evangel,o vos c,amouUG 1omanos "2"&@"(8
Ucomo crerão na=uele de =uem não ouviram e como ouvirão8 se não ,á

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 60
=uem pregueU. 2ão precisamos entender como Deus usa a Sua
*alavra para dar vida" Somente devemos entender a nossa
responsailidade em prega1la a toda a criatura e pedir que Deus nos d/
o Seu crescimento por ela # Cor. &+.

A oração dos 3antos

? verdade =ue ,a9a meios =ue 3uncionem somente em con9unto com os


outros meios e nunca so)in,os. ' oração ; assim. Ela ; Itil na aplicação
pelo Esp%rito Santo da Palavra de Deus pregada nos coraçKes dos
,omens segundo a vontade de Deus. ' oração ; um meio tão
importante =uanto necessário. ? tanto uma o6ra divina =uanto uma
responsa6ilidade do ,omem E)e=uiel &-08"2.

' 5%6lia claramente a7rma =ue Deus usa as oraçKes dos Seus santos na
c,amada dos seus eleitos / salvação. ' oração ; Itil na aplicação da
Palavra de Deus ao coração dos =ue Deus c,ama. Somos animados a
orar pelo e:emplo de Cristo e dos seus disc%pulos e pelos mandamentos
inspirados pelo Esp%rito Santo na Palavra de Deus. ' oração nunca pode
mudar Deus pois Ele não muda Mala=uias &+G Tiago ""- mas ela
verdadeiramente ; um meio e7ca) =ue Deus estimula e usa para 3a)er a
Sua vontade Mat. --@""G Ruc. ""@G E3;s. """G 1omanos $+.

O e3eito =ue a oração tem como meio no c,amamento dos eleitos /


salvação ; entendido pelo uso de oração por Besus. Mesmo =ue Besus ;
Deus e portanto onisciente e onipotente Ele 3re=Jentemente 3oi
encontrado na prática de oração. as suas oraçKes Ele e:pressava os
dese9os do Seu coração 9untamente clamando =ue tudo se9a segunda a
vontade do Pai Mat. $+&0. Entre outras ra)Kes por orar Besus tam6;m
orava pelos =ue8 no momento da oração8 não eram salvos. Ele orou
pelos =ue iriam ouvir o Evangel,o e seriam salvos Boão "-0@""8 $28 UE
não rogo somente por estes8 mas tam6;m por a=ueles =ue pela sua
palavra ,ão de crer em mimGU. Se Besus ocupava@se na oração
intercedendo pelos =ue na=uele momento em =ual Ele orava eram
transgressores #sa%as *&"$G Ve6reus -$*8 podemos ser animados a
empregar tal meio tam6;m a orarmos pelos =ue amamos e ainda não
são salvos. Podemos sinceramente implorar pela salvação dos
transgressores. Se a oração não 3osse um meio pelo =ual Deus c,ama os
seus eleitos a salvação não teria prop<sito nen,um essa oração de Besus
por a=ueles =ue ainda seriam convertidos pela Palavra de Deus. ão
sa6emos =uem são os eleitos mas sa6emos =ue a oração ; um meio
usado por Cristo a interceder pelos transgressores para =ue se9am
salvos. Podemos ser como Cristo =uando empregamos este meio e7ca)

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 61
orando pela salvação dos transgressores8 de todos a=ueles =ue o Pai deu
a Cristo.

O uso de oração pelos disc4pulos nos ensina =ue Deus usa a oração dos
santos para c,amar os seus eleitos / salvação. O ap<stolo Paulo
tam6;m ocupava@se no e:erc%cio deste meio. Ele orou pelos incr;dulos
para =ue 3ossem salvos 1omanos "2"@&8 U#rmãos8 o 6om dese9o do meu
coração e a oração a Deus por #srael ; para sua salvação.U. Muitos
destes por =uem Paulo orou não vieram a Cristo8 mas a sua oração era
correta mesmo assim. ão 3oi somente um Inico ap<stolo =ue praticava
compai:ão pela oração pelos incr;dulos mas tam6;m os irmãos em
Cor%ntios se e:ercitaram na oração em prol dos recipientes do
evangel,o. Os irmãos de Corinto 3oram agradecidos por Paulo pela a9uda
=ue empregavam em orar pelos ministros do Evangel,o no seu tra6al,o
de evangeli)ação ## Cor. """. 's suas participaçKes na missão dele
pela oração e sacri3%cio 7nanceiro 3oram a esperança dos missionários
=ue muitos outros8 =ue na=uele momento não eram salvos8 c,egariam /
3;. ' participação dos irmãos na o6ra missionaria pela a9uda dada pelas
oraçKes e o3ertas missionárias era uma esperança 3orte =ue novos
convertidos dariam gratidão pelas suas participaçKes. Tam6;m
entendemos =ue a a9uda no evangelismo =ue a oração da igre9a em
Filipos trou:e8 3oi um est%mulo ao ap<stolo Paulo Fil. ""0. Entendendo
a a9uda =ue a oração 3oi para o 'p<stolo Paulo e =ue motivava uma
esperança viva =ue outros ainda creriam em Cristo8 podemos ser
resolutos em orar pelo sucesso do evangel,o. unca devemos nos
es=uecer da verdade =ue di) Ua oração 3eita por um 9usto pode muito
em seus e3eitos.U Tiago *"+. ? um est%mulo orar sa6er =ue pelas o6ras
de pregação e de oração tornemos a ser Ucooperadores de DeusU # Cor.
&0.

Pela 5%6lia ser a revelação per3eita de Deus8 os =ue =uerem glori7car a


Deus são estimulados a o6edecer os mandamentos dela. Os
mandamentos aos santos a orarem sem cessar # Tess *"- e 3a)erem
oraçKes e intercessKes por todos os ,omens # Tim $"@& nos
e:empli7cam a import]ncia de oração na c,amada dos eleitos /
salvação. ' igre9a em TessalLnica 3oi animada pela instrução a rogar
pelos evangelistas no seu tra6al,o para =ue a Palavra de Deus pregada
tivesse e3eito ## Tess &". ' mesma instrução 3oi dada aos irmãos em
Colossos Col. ($@(. Se estes e:emplos das instruçKes /s igre9as neo@
testamentárias para =ue orassem pelo desempen,o positivo do
evangel,o entre os incr;dulos 3oram inclu%dos na 5%6lia8 as igre9as ,o9e
=ue =uerem ser iguais a=uelas igre9as podem rece6er instrução no seu
dever de orar. ão se9a displicente nas suas oraçKes pelos seus
3amiliares8 colegas e at; pelos =ue se não con,ece pessoalmente. Pode

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Pr. Mateus Duarte Página 62
ser =ue as suas oraçKes se9am o instrumento =ue Deus usa para e3eituar
a 3; na Sua Palavra no coração de algu;m para =ue ven,am a Cristo.

A 4ida e2emplar diante todos

' presença do Esp%rito Santo na vida do Cristão 3a) =ue ele se9a uma
testemun,a 'tos ". Essa testemun,a pode ser reali)ada em duas
maneiras na pregação da Palavra de Deus8 e8 por uma vida diária em
su6missão / Palavra de Deus. em todos os Cristãos são vocacionados
pastores e doutores E3;s. (""G # Cor. "$$08 mas cada Cristão
indistintamente ; uma testemun,a de Cristo pela sua vida de
o6edi>ncia / Palavra de Deus. Essa vida o6ediente / Palavra de Deus
pode ser usada por Deus no c,amamento do Seu povo / salvação ## Cor.
$"(8 Upor meio de n<sU.

Essa testemun,a pela vida cristã no mundo ; sim6oli)ada 6i6licamente


como sal e lu) Mat. *"&@"+G 1omanos "&""@"(. ' utilidade da vida
crista em conservar virtudes no mundo ; representada pelo sal Mat.
*"&. O e3eito de mostrar pu6licamente o poder de Cristo so6re o
pecado ; mani3esto pelo s%m6olo de lu) Mat. *"(8"*. isto somos
instru%dos =ue a o6edi>ncia / Palavra de Deus ; Itil e e7ca) em
testemun,ar de Cristo. ' testemun,a da Palavra de Deus pela vida do
Cristão glori7ca Deus Udiante dos ,omensU Mat. *"*8"+G ## Tess
"""8"$. Essa testemun,a viva da Palavra de Deus ; usada para
en3ati)ar o =ue di) as Escrituras de Cristo diante os não salvos. ' vida
pI6lica do Cristão ; um meio =ue Deus usa para c,amar o Seu povo a
salvação. Portanto8 Uvede prudentemente como andeisU E3;s. *"&@"+.

' import]ncia de uma vida pI6lica no c,amamento dos pecadores /


salvação ; re3orçada pelo 'p<stolo Pedro. o caso de mul,eres cristãs
tendo maridos não crentes8 estes podem ser gan,os a Cristo meramente
pelo comportamento delas # Pedro &"@(. ' vida casta8 no temor de
Deus8 ; um 3ator importante na evangeli)ação e na c,amada / salvação
destes maridos descrentes.

Deve ser en3ati)ada =ue não ; isoladamente a moralidade ou a retidão


da vida =ue ; a maior desta=ue nessa área. ' moralidade e uma vida
reta somente t>m e3eito positivo =uando representam su6missão /
Palavra de Deus. ' pr<pria Palavra de Deus ; o meio principal =ue Deus
usa na c,amada do Seu povo / salvação. Buntamente com a Palavra de
Deus8 sem dIvida8 a vida su6missa / Palavra de Deus8 prega alta e ;
usada por Deus na c,amada a salvação. ? imposs%vel separar a utilidade
de uma vida em o6edi>ncia da Palavra de Deus da pr<pria e7cácia e

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Pr. Mateus Duarte Página 63
poder das Escrituras. ? indisputável o 3ato se vivermos a Palavra de
Deus8 Cristo ; pregadoG se não somos o6edientes a Palavra de Deus8
Cristo não ; pregado. Por causa dessa conviv>ncia de verdades8 e:istem
e:ortaçKes a6undantes para =ue os Cristãos vigiem 6em das suas
testemun,as Boão "&&*G "*G 1omanos "&""@"(G Fil. $"*8"+G # Pedro
$""8"$.

A sua vida pode ser a 5nica 6$.lia 7ue muitos lem( 4iva em
su.missão constante 8 Palavra de Deus9 para 7ue +risto se#a
manifesto e Deus glori"cado no mundo I Pedro ;:);-)*<(

' E7cácia da C,amada / Salvação


Os meios internos a graça e a o6ra do Esp%rito Santo e os meios
e:ternos a Palavra de Deus sendo aplicada pela pregação8 a oração
intercessora e pela testemun,a de uma vida Cristã são e7ca)es para
=ue os escol,idos ven,am em tempo oportuno ao arrependimento dos
seus pecados e / 3; em Cristo Besus. ' c,amada particular ; e7ca).

Por causa da graça particular de Deus estando para com a=ueles a =uem
Ele amou particularmente na eternidade8 estes virão seguramente a Ele
em tempo. Estes eleitos serão condu)idos pela graça preveniente e
indu)idos pela graça proveniente a voluntariamente atenderem /
c,amada de Deus com 3; em Cristo. E:emplos disso são o Eunuco 'tos
$*@(28 R%dia 'tos "+"&@"*8 o ap<stolo Paulo Hal. ""*8"+G 'tos 0"@
"0 e os gentios de 'nti<=uia de Pis%dia 'tos "&(. ' o6ra da graça
particular ; uma o6ra certeira. Por isso Besus declarou UTodo o =ue o Pai
me dá virá a MimG ...U Boão +&-8 (*. E:istem os =ue resistem a
operação geral de Deus 'tos -*" mas =uem pode estorvar a mão do
Onipotente na graça particular Daniel (&*G #sa%as (+"2

Pela regeneração ser 3eita pela o6ra do Esp%rito Santo8 o eleito virá sem
dIvida ao arrependimento e / 3; em Cristo8 o 3ruto da regeneração. '
regeneração concede uma nova nature)a espiritual =ue =uer e pode ser
o6ediente / c,amada da Palavra de Deus a Besus Cristo Tito &*@-G Fil.
("&G Boão &&@*.

' Palavra de Deus ; e7ca) na c,amada do eleito. Ela ; o martelo =ue


esmiuça a pen,a8 o coração do pecador Ber. $&$0. ão ,á dIvida
nen,uma =ue ela pode e3etuar seguramente o =ue ela 3oi enviada a
3a)er #sa%as **""G 1omanos ""+8 Uo poder de Deus para salvaçãoU.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 64
Pelos e:emplos de Cristo8 os ap<stolos e pelos mandamentos da Palavra
de Deus =ue orássemos8 entendemos =ue pela oração8 o prop<sito da
Palavra de Deus ; reali)ada nos coraçKes dos escol,idos. U' oração 3eita
por um 9usto pode muito em seus e3eitosU8 Tiago *"+. 's oraçKes dos
Cristãos ministradas pelo Esp%rito Santo segundo a vontade de Deus8 são
eternamente lem6radas 'poc *G &8(. a plenitude dos tempos8
essas oraçKes serão respondidas para a gl<ria de Deus.

' testemun,a pI6lica do Cristão ; e7ca) em pregar Cristo tam6;m. '


vida do Cristão ; como uma cidade edi7cada no monte =ue não pode ser
escondida Mat. *"&@"+G # Pedro ("(@"0. ' vida dos santos ; um
instrumento de Deus para ministrar a todos as verdades da Palavra de
Deus at; mesmo a pr<pria salvação dos escol,idos # Pedro &"8$G 'tos
-*G $$$2.

Entendendo =ue a origem da nossa 7el testemun,a Fil. ("&8 a oração


e7ca)8 a o6ra da regeneração Boão ++& e a graça salvadora ## Tim "0
; Deus8 podemos en3ati)ar =ue a=uele em =uem tais o6ras são 3eitas8
virão a Cristo verdadeiramente Boão +&-8 UTodo o =ue o Pai Me dá virá a
MimG ...U. a=ueles em =ue Deus opera as Suas o6ras com a intenção
de salvação mani3estarão tais o6ras pelo arrependimento dos seus
pecados e pela 3; em Cristo Besus 'tos "&(G 1omanos ""$0.

Deus 9á te convenceu do seu pecado e da sua necessidade da


miseric<rdia de Deus para ser salvo Bá rece6eu a Sua c,amada a
Cristo Sai6a =ue Cristo ; o Salvador dos pecadores # Tim ""+. Se
ouça a c,amada8 ven,a se arrependendo dos seus pecados com 3; na
pessoa de Cristo =uem ; revelado pelas Escrituras. Se está com sede e
=uer 6e6er da 3onte da água da vida Cristo8 ven,a 9á #sa%as **"@&G
'poc $"+G $$"-. Se os seus pecados estão ti oprimindo8 peça =ue
Deus se9a misericordioso em salvar mais um pecador Mat. ""$@&2.
erdadeiramente todos os =ue ven,am a Deus por Cristo serão
atendidos gloriosamente Boão +&*@&-8 U... e a=uele =ue vem a Mim não
terá 3ome ... nunca terá sede ... de maneira nen,uma o lançarei 3ora.U.
Deus ; grande em perdoar #sa%as **+8- e a Sua palavra ; pura Prov.
&2+.

0.' Salvação 1eali)ada


' c,amada particular e3etivada pelos meios 6%6licos tanto invis%veis a
graça e o Esp%rito Santo =uanto vis%veis a Palavra de Deus8 a oração e a
vida e:emplar cumpra o des%gnio da vontade de Deus na=ueles =ue Ele
escol,eu a salvação eterna de uma alma.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 65
Os termos 6%6licos =ue descrevem a reali)ação desse acontecimento são
várias. Os termos vários descrevem em detal,es maiores como a
a=uisição da salvação na alma do pecador ; reali)ada. Os termos são a
regeneração8 a conversão =ue inclui o arrependimento e a 3;8 a
9usti7cação8 a adoção8 a santi7cação e a glori7cação. ão inclu%mos
nesta lista os outros termos associados com a salvação como a eleição
ou a predestinação. ão inclu%mos esses termos por essas o6ras de Deus
não participarem do ato do momento da salvação na alma. ' eleição e
predestinação verdadeiramente são o6ras de Deus =ue precedem o ato
da salvação. Contudo8 estamos 3ocali)ando@nos não na=uele =ue
precede a salvação da alma mas as o6ras de Deus no próprio ato da
salvação da alma. Tudo o =ue 9á estudamos at; este ponto são
preparativos Upara a salvaçãoU ## Tess $"&. 'gora =ueremos entrar na
reali)ação gloriosa do ato dessa salvação na alma do pecador.

Por causa de uma 3acilidade de con3undirem tanto os termos =uanto o


=ue eles signi7cam8 conv;m um entendimento particular de cada termo.
Procuraremos colocar os termos na ordem lógica =ue acontecem mesmo
=ue essas o6ras acontecem simultaneamente na reali)ação da salvação.

' 1egeneração
# Pedro "&

o aspecto divino8 a regeneração logicamente vem primeira na lista pois


sem o pecador possuir uma nova nature)a8 o ,omem ; impedido de
con,ecer =ual=uer outra 6enção de Deus. ? necessário a regeneração
ser primeira no processo da reali)ação da salvação pois sem ela
ningu;m pode entrar no reino de Deus Boão &&@*. O ,omem natural ;
morto nos seus pecados e por isso não entenda nada espiritual # Cor.
$"(8 não dese9a nada de Deus Boão &"0G *(2 e não pode agradar a
Deus em nada 1omanos +@. O ,omem pecador precisa rece6er vida
espiritual para cumprir as suas responsa6ilidades declaradas pela
Palavra de Deus. Auem ; vivi7cado são os mortos E3;s. $"8*G Col.
$"&. Pelo 3ato de somente os 7l,os de Deus ter as outras 6>nçãos de
Deus 1omanos "+8"-G Col. $"&8 a regeneração ; primeira.

Pontos positivos e negativos 7ue esclarecem a regeneração

A regeneração não é eliminação da velha natureza. Pelo pecado ,a6itar


na carne8 a vel,a nature)a e:iste en=uanto o Cristão possui o
ta6ernáculo de p< c,amado o corpo 1omanos -"(@$*G Hal. *"-.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 66
A regeneração é o começo de uma nova natureza" Com a operação da
regeneração o Cristão possui uma nova nature)a Col. &"28"" no =ual o
Esp%rito Santo ,a6ita # Cor. +"0. Esta nova nature)a ; c,amada o
,omem interior e tem pra)er na lei de Deus 1omanos -$$.

A regeneração não é a mera aquisição de -loso-as religiosas" O ,omem


inventa 7loso7as con3orme a sua pr<pria mente. 's 7loso7as e vãs
sutile)as são segundo as tradiçKes do ,omem e dos rudimentos do
mundo Col. $G # Pedro "". Por originarem do ,omem8 naturalmente
invalidam os mandamentos de Deus Mat. "*&@+. 's 7loso7as religiosas
do ,omem são vaidades 'tos "("&@"* e consideradas meras
superstiçKes 'tos "-$$8$&.

A regeneração é a aquisição de uma nova natureza criada por Deus em


Cristo" ' nova nature)a =ue ; ad=uirida na regeneração renova@se em
santidade e 9ustiça dia a dia para ser mais como Cristo 1omanos $0G
Col. &"28""G Tito &*@-.

A regeneração não é um processo longo =ue vai aper3eiçoando o


,omem com meios ,umanos e eclesiásticos at; uma provável aceitação
diante de Deus.

A regeneração é um ato instant:neo de Deus pelo 6sp4rito Santo na


alma do elegido Boão ""&G &. Essa o6ra puri7ca a alma
completamente pela verdade de Besus Cristo ## Pedro "$@(. Este ato
instant]neo capacita o elegido a entender8 dese9ar e o6edecer a Palavra
de Deus em arrependimento e 3;.

' Conversão
# Tess "0

' Conversão de7nida UConversão ; a=uela mudança voluntária na


mente do pecador em =ue ele se vira do pecado de um lado8 e para
Cristo8 doutro lado. O elemento primário e negativo da conversão8
nomeadamente8 virar@se do pecado8 denominamos arrependimento. O
elemento da conversão8 Iltimo e positivo8 nomeadamente virar@se para
Cristo8 denominamos 3;.U '. V. Strong8 em S;stematic Theolog;8 página
(+28 citado por T. P. Simmons8 (m 6studo Sistemtico de Doutrina
&4lica8 p. &&*. Podemos di)er =ue e:iste uma conversão inicial e Inico
no eleito regenerado =ue resulta na sua 9usti7cação diante de Deus
#sa%as +"2G Mat. "&G 'tos &"08 e =ue e:iste uma conversão
su6se=uente e constante no eleito regenerado =ue resulta na sua
santi7cação diante dos ,omens Ruc. $$&$G # Boão "0G Tiago *$2.
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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 67
o aspecto ,umano e tam6;m l<gico8 a conversão8 =ue inclui o
arrependimento e a 3;8 segue e ; resultante da o6ra divina de
regeneração. ' conversão ; a primeira mani3estação da nova nature)a
no ,omem regenerado. Por ser a primeira ação 3eita do lado ,umano8
alguns pre3erem di)er =ue ; primeiro na lista de acontecimentos na
reali)ação da salvação. Mas8 pela conversão ser o resultado de uma o6ra
divina anterior8 colocamos a conversão em segundo lugar na lista de
acontecimentos l<gicos na reali)ação da salvação.

A 0ecessidade da +onversão 3eguir a /egeneração

` ' conversão envolve uma negação do pecado. O ,omem natural pode


modi7car a sua vida e impedir =ue as mani3estaçKes do pecado se9am
evidentes na sua vida pI6lica8 mas ele não pode negar o seu amor pelo
pecado Ber. "&$&G "-0G Prov. $-$$G Mat. "0$*8$+. O ,omem natural
pode não gostar as conse=J>ncias do pecado mas8 mesmo assim8 o
pr<prio pecado continua sendo dese9ado e pra)eroso para ele. a verdade
; Se não nascer de novo8 ningu;m pode entrar no reino de Deus Boão
&*.

` ' conversão ; agradável a Deus. O carne não ; su9eita / lei de Deus


nem pode agradar a Deus 1omanos -8. O =ue ; nascido da carne
agrada unicamente a carne Boão &+ e a carne somente cei3a corrupção
1omanos -*G Hal. +-8. Sem a 3; vir primeiro8 um 3ruto do Esp%rito
Santo8 ; imposs%vel para =ual=uer agradar a Deus Ve6reus ""+.

` ' conversão ; uma U6oaU coisa. o ,omem natural8 sem uma o6ra
pr;via e regeneradora espiritual8 não e:iste U6em algumU ,a6itando nele
1omanos -". Do ,omem natural não podemos esperar uma o6ra
6oa. 's suas o6ras de 9ustiça nem são aceitáveis diante de Deus Mar
-$"@$&G #sa%as +((G Hal. *"0@$". 'ssim como B< pergunta e responda
pela inspiração do Esp%rito Santo UAuem do imundo tirará o puro
ingu;m.U B< "(( n<s tam6;m podemos resumir. ão ,á possi6ilidade
do ,omem converter@se8 sem Deus primeiramente o vivi7car.

` ' conversão ; uma su6missão / lei de Deus. O ,omem não regenerado


vive segundo o pr%ncipe das potestades do ar8 do esp%rito =ue agora
opera nos 7l,os da deso6edi>ncia E3;s. $$8&. ' mente do incr;dulo ;
entene6recida8 pela ignor]ncia =ue ,á neles e =uerem por isso entregar@
se8 não a Deus8 mas / dissolução E3;s. ("8"0. O não regenerado
9amais pode su9eitar@se / lei de Deus pois a inclinação da sua carne ;
inimi)ade contra Deus 1omanos -. ão ; o ,omem natural =ue
dese9a nem ; capa) a su9eitar@se a Deus8 mas ; o regenerado8 por Deus
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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 68
operar nele tanto o =uerer =uanto o e3etuar segundo a Sua 6oa vontade
Fil. $"& =ue =uer e pode agradar a Deus Boão "**G Fil. ("&

` ' conversão envolve o entendimento de coisas espirituais. ' vel,a


nature)a do ,omem não pode discernir coisas espirituais. Aual=uer 3ato
espiritual8 para o ,omem não crente8 ; loucura e um esc]ndalo # Cor.
"$&G $"(. O entendimento da o6ra salvadora de Cristo8 uma pessoa
espiritual8 e o convencimento do pecado8 da 9ustiça e do 9u%)o são o6ras
do Esp%rito Santo nos =ue Deus =uer ensinar essas verdades Boão
"+-8G Mat. ""$+8$-. O =ue antecede entendimento espiritual ; uma
o6ra divina =ue ; e7ca) a 3a)er o ,omem pecador con,ecer Cristo. Essa
o6ra pr;via ; a regeneração.

` ' conversão envolve a 3;. Do Esp%rito Santo ; a 3; Hal. *$$. Os =ue


cr>em tem o poder de crer =ue evid>ncia =ue a 3; ; dada previamente
por Deus Fil. $"&. O poder =ue ressuscitou Cristo dos mortos ; o
mesmo poder =ue Deus opera nos =ue cr>em em Cristo E3;s. ""08$2.
Portanto8 o poder de crer ; antes da ação da 3;. isso entendemos =ue a
conversão ; causada pela o6ra divina de regeneração.

` ' conversão ; um ressurreição espiritual. U' conversão está


representada em E3;s. $(@+ como uma ressurreição espiritual8 =ue di)
XMas Deus8 =ue ; ri=u%ssimo em miseric<rdia8 pelo Seu muito amor com
=ue nos amou8 estando n<s ainda mortos em nossas o3ensas8 nos
vivi7cou 9untamente com Cristo pela graça sois salvos8 e nos
ressuscitou 9untamente com Ele e nos 3e) assentar nos lugares
celestiais8 em Cristo BesusGY. O ressuscitar a=ui representa a conversão.
'ssim8 a =uestão =ue estamos considerando =uanto ; ao =ue ; primeiro8
o vivi7car ou o ressuscitar. ão pode ,aver dIvida ra)oável =ue o
vivi7car ; o primeiro num sentido l<gico.U T. P. Simmons8 p. &&0. e9a
Col. $"$.

` ' conversão envolve a ação de vir a Cristo. O =ue impede um pecador


=ual=uer a vir a Cristo ; a sua condição de ser morto em pecado. #sso
impede =ue ele =ueira vir a Cristo Boão *(2. Por causa do pecador ser
morto no pecado ele não vem a lu) mas odeia@a Boão &"0. O pecador
não precisa de uma c,ance ou uma a9uda geral de Deus8 um pregador
sorridente8 um culto animado ou uma est<ria emocional Boão (&. Ele
precisa nova vida para poder vir a Cristo com arrependimento e a 3;. ?
Deus Auem tra) os Seus a Cristo8 dando@os vida regeneração. Tendo
vida8 ven,am a Cristo conversão. Se Ele não trou:er8 ningu;m pode
vir a Cristo Boão +((8 +*G "$&-@(2. Pela conversão envolver a ação de
vir a Cristo8 sa6emos =ue Deus age antes em tra)er os Seus em amor
Ber. &"&.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 69
A =anifestação da +onversão

)( O Arrependimento

' mani3estação da conversão ; pelo o arrependimento e a 3;. O


arrependimento ; uma mani3estação da conversão. Por;m nem todo o
arrependimento ; evang;lico. Pelo ovo Testamento e:istem tr>s
palavras gregas di3erentes tradu)idas UarrependimentoU em portugu>s.
Duas dessas palavras não são envolvidas na doutrina da salvação.
Somente uma dessas palavras ; o arrependimento associado com a
salvação.

O primeiro desses usos da palavra UarrependimentoU ; usado no ovo


testamento para mostrar imutailidade Z$-8 Strongs. Somente duas
re3er>ncias no ovo Testamento usam a palavra arrependimento para
signi7car imuta6ilidade. Estas re3er>ncias são ## Cor -"28 Uda =ual
ningu;m se arrependeU e 1om ""$08 U os dons e a vocação de Deus são
sem arrependimentoU.

O segundo uso da palavra UarrependimentoU ; usado no ovo


Testamento para mostrar remorso pelas conseq</ncias do pecado
Z&&&8 Strongs. E:istem cinco re3er>ncias 6%6licas do ovo
Testamento =ue usa essa palavra grega tradu)ida arrependimento. Essas
re3er>ncias são Mat. $"$08 UMas depois8 arrependendo@se8 3oiUG Mat.
$"&$8 Unem depois vos arrependestes para o crer.UG Mat.
$-&8UarrependidoUG ## Cor -8 Unão me arrependoU 8 U9á me tivesse
arrependidoUG Ve6 -$"8UBurou o Sen,or =ue8 e não se arrependeráU.

O terceiro uso da palavra UarrependimentoU ou ; o usado no ovo


testamento o para mostrar ,orror pelo pecado Z&&(2 e Z&&("8
Strongs. ' maioria das re3er>ncias 6%6licas no ovo Testamento *
ve)es =ue os a palavra a arrependimento ; dessas duas palavras
gregas. O signi7cado desse uso evang;lico da palavra arrependimento ;
compunção8 compunção8 um reverso de decisão8 e de pensar
di3erentemente ou reconsiderar. 's re3er>ncias 6%6licas são Z&&(2
Mat. &$G ("-G ""$28$"G "$("G Mar ""*G +"$G Ruc "&&8*G "*-8"2
"+&2G "-&8(8 -8 "2G "2"&G ""&$G 'tos $&G &"0G $$G "-&2G $+$2G ##
Cor "$$"G 'poc $*8 "+8$"8$$G &&8 "0G 0$28$"G "+08"" e Z&&(" Mat.
&8 ""G 0"&&G Mar "(G $"$-G Ruc &&8G *&$G "*-G $((-G 'tos *&"G
"""G "&$(G "0(G $2$"G $+$2G 1om $(G ## Cor -08 Ucontristados para
o arrependimentoUG -"28 Ua triste)a segundo Deus opera o
arrependimento para a salvaçãoUG ## Tim $$*G Ve6 +"8+G "$"-G ## Pedro
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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 70
&0. Este terceiro uso da palavra a UarrependimentoU ; o uso evang;lico8
ou8 o arrependimento envolvido na salvação.

O arrependimento evang;lico ; di3erenciado dos primeiros dois usos da


palavra em tr>s maneiras o pecado ; recon,ecido8 o pecado a lamentar
e a6orrecido8 e o pecado era a6andonado. Esses tr>s elementos se v na
salvação de a=ueu Ruc "0"@+. Pela pregação da Palavra de Deus o
Esp%rito Santo convença da nature)a do pecado o e a sua culpa.

O senso evang;lico do arrependimento ; a entendido =uando o pecado ;


reconhecido. Auando o pecado ; visto como re6elião contra Deus 8
contra a sua santidade8 e como uma o3ensa a Deus8 o senso evang;lico
do arrependimento ; entendido. Auando o pecado ; recon,ecido o
elemento intelectual do arrependimento está em ação 1om $(. '
pregação da Palavra de Deus e o Esp%rito Santo conversa do 7m do
pecado e impressiona o ou =ue tal situação contra Deus.

O senso evang;lico do arrependimento ; entendido =uando o pecado ;


lamentado e aorrecido. Auando a triste)a divina do pecado ; presente
e ; lamentada a sua situação di)er 3ora de Deus o senso evang;lico do
arrependimento ; entendido . Auando o pecado ; lamentado e
a6orrecido o elemento emocional do arrependimento está na ação. '
nossa pregação deve incluir a c,amada a triste)a pela culpa de ter
pecado e ao a6andono do pecado Ruc $((-.

O senso evang;lico do arrependimento ; entendido =uando o pecado ;


aandonado. essa 3ase do arrependimento evang;lico a conduta do
pecador arrependido muda Mat. &G Ruc &8 Uo6ras dignas de
arrependimentoUG ## Cor -"". Auando o pecado ; a6andonado o lado
volitivo ou voluntrio do arrependimento está em ação. ' c,amada do
evangel,o ; para uma ação e não particularmente para uma decisão
intelectual. Essa ação de a6andonar o pecado ; 6aseada na convicção e
na o6ra pr;via de Deus no coração do ,omem pela Palavra de Deus.

O arrependimento evang;lico ; tam6;m interno. O arrependimento


evang;lico a com peça na mente e no coração # e por ser interno na
mente as açKes evidenciam a mudança ## Tim $$*8$+8 Udesprender@se
dos laços do dia6o.U.

Ou arrependimento evang;lico ; tam6;m um dom de Deus 'tos *&"8


UDeus ... para dar a #srael o arrependimento e a remissão dos pecadosUG
"""8 Ua verdade at; aos gentios deu Deus o arrependimento para a
vidaUG 1om $(8 Ua 6enignidade de Deus te leva ao arrependimentoUG ##
Tim $$(8$*.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 71
Devemos entender =ue o arrependimento evang;lico8 ou a=uele =ue 3a)
parte da salvação8 não é penit/ncia. ' penit>ncia8 segundo os cat<licos8
3a) parte do arrependimento. ' penit>ncia envolve a punição dos
pecados passados pelo 9e9um e por outros e:erc%cios =ue possam
e:pressar e:teriormente um remorso interno con7ssão8 re)ar8
autoagelação8 o6servar =uaresma8 etc..

O arrependimento verdadeiro ; uma mudança interna =ue não ; imposta


por castigos e:ternos. . !ruto do arrependimento não é o próprio
arrependimento= O 3ruto do arrependimento verdadeiro ; 3; na o6ra
su7ciente de Cristo no lugar do pecador 'tos *&"8 Uo arrependimento e
a remissão dos pecadosUG $2$"8 Ua conversão da Deus8 e a 3; em nosso
Sen,or Besus CristoUG Ve6 +"8 3a)em parte dos rudimentos da doutrina o
arrependimento e a 3; em DeusG ## Tim $$*. O sacri3%cio de Cristo 6asta
para salvar o pecador 1omanos (-8G "2(8 UPor=ue o 7m da lei ; Cristo
para 9ustiça de todo a=uele =ue cr>.UG Ve6 "2"(8 Ucom uma s< o6lação
aper3eiçoou para sempre os =ue são santi7cados.UG # Boão "-8 Uo sangue
de Besus Cristo8 seu Fil,o8 nos e puri7ca de todo o pecado.U. 'tos
temporais do ,omem nunca podem e:piar nen,um pecado B< "((G #sa.
(2+G +(+. ' 5%6lia ; silenciosa so6re o ,omem e:piando o seu pr<prio
pecado mas a6unda em e:emplos de Cristo ser o su6stituto su7ciente
pelos pecados ## Cor. *$".

>( A 1é

UComo a descrença era preeminente do pecado do primeiro 'dão assim


tam6;m a 3; ; preeminente da redenção pelo segundo 'dão. ' 3; ;
interligada com cada ação e condição da salvação. ? pela 3; =ue os
,omens entram numa união vital com Cristo8 pela 3; =ue são
9usti7cados8 pela 3; =ue adoram corretamente8 pela 3; vive o cristão8
pela 3; =ue a sua santi7cação progride e8 pela 3; ser o meio de vencer o
mundo e de ter a esperança no 3uturo8 ela ; o meio pelo =ual o Cristão
torna mais e mais identi7cado com Cristo no seu reino espiritual agora e
no porvir U 5o[ce8 p. &*.

' 3; ; crença e con-ança. ? crença pois cr> em 3atos e em declaraçKes


ou a sinceridade de uma pessoa. ? con-ança pois con-a na veracidade
do 3ato8 da declaração ou da pessoa. ' crença está num 3ato8 numa
declaração ou numa pessoa8 mas8 a con7ança evidencia@se em tomar
digno a=uele 3ato8 declaração ou pessoa como 6ase das açKes. O 3ruto
do Esp%rito Santo =ue ; a 3; 3a) =ue cremos em Deus por Cristo e
con7amos na sua palavra ao ponto =ue o6edecemos ela.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 72
Como tudo o =ue se di) evang;lico não ; da verdade8 tam6;m toda e
=ual=uer 3; não ; a verdadeira. E:istem imitaçKes da 3; verdadeira.
E:iste muita 3; 3alsa. Vá os =ue t>m a sua 3; em esp%ritos8 em idolatria8
em 7loso7as8 em sinais8 em emoçKes8 em coincid>ncias8 na astrologia8
etc. ' 3; verdadeira por;m ; dom de Deus E3;s. $808 pelo Esp%rito
Santo Hal. *$$ e ; Inica E3;s. (*. 's imitaçKes da 3; verdadeira
incluem a 3; ,ist<rica8 a 3; intelectual8 a 3; impl%cita 8 e a 3; temporária.
Para mel,orar nosso entendimento desse 3ruto do Esp%rito Santo
=ueremos e:aminar um pou=uin,o as imitaçKes da 3; verdadeira.

A fé hist?rica ; uma simples crença =ue e:istiu um ,omem c,amado


Cristo no passado. Os demLnios cr>em em Deus8 sa6em =ue ele e:istiu
e e:iste8 mas esta crença não ; salvadora Tiago $"0 pois não tem
con7ança nos 3atos. Em 'tos "&@$( temos o caso de Simão8 o mágico.
Ele creu e 3oi 6ati)ado8 mas8 com tempo8 revelou =ue não tin,a Uparte
nem sorte nesta palavraU pois o seu coração não era reto diante de
Deus. O mesmo pode ser dito der Budas. 4m soldado presente na ,ora
da cruci7cação de Cristo 3oi empolgado pelos 3atos ,ist<ricos e declarou
U=ue verdadeiramente este era Fil,o de DeusU Mat. $-*(. Esta poderia
ser uma declaração 6aseada somente na 3; ,ist<rica. Vá muitos ,o9e
tam6;m =ue aceitem Cristo como uma pessoa 6oa na ,ist<ria mas
devemos entender =ue este tipo de 3; não tem valor salvador.

A fé intelectual ; parecida com a 3; ,ist<rica e com a 3; verdadeira. '


3; intelectual recon,ece =ue os 3atos 6%6licos são verdadeiros. ' 3;
intelectual não tem dIvida =ue Cristo nasceu de uma virgem8 era o Fil,o
de Deus8 morreu no lugar dos pecadores8 ressuscitou8 3oi ao c;u e
voltará novamente / terra pois a 6%6lia mani3esta estes 3atos e tudo ;
l<gico. 's multidKes clamava na ocasião da entrada de Cristo em
Berusal;m UVosana ao 7l,o de DaviG 6endito o =ue vem em nome do
Sen,or. Vosana nas alturas_U Mat. $""@"". Por;m8 =uando 3oi
cruci7cado Cristo Utodo o povoU disse Uo seu sangue caia so6re n<s e
so6re nossos 7l,os.U Mat. $-$*. 'parentemente a 3; da multidão era
uma crença intelectual somente8 pois8 se 3osse uma 3; verdadeira
con7ariam em Cristo para a salvação e não pensariam =ue Ele 3osse
digna de cruci7cação. ' mesma coisa pode ser dita dos muitos dos
9udeus =ue creram nEle em Berusal;m. Tin,am uma 3; =ue gostou das
palavras de Cristo mas não no signi7cado delas8 pois8 =uando
entenderam o =ue ele =uis di)er Upegaram pedras para l,e atiraremU
Boão &2@*0. a ,ora de Besus curar8 sa%am muitos demLnios =ue
clamavam UTu ;s o Cristo8 o Fil,o de Deus.U Ruc. ((". Por;m8 apesar
da declaração e crença8 não 3oram convertidos estes. ? mani3estado =ue
eles tin,am somente um recon,ecimento intelectual e não uma 3;
verdadeira.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 73
A fé impl$cita ; de7nida mel,or pelo ditado8 U3; na 3;U. ' 3; impl%cita
cr> simplesmente para crer. ? de crer em algo sem prova nen,uma. Os
cat<licos di)em =ue a 3; deve ser na igre9a8 ou mel,or8 simplesmente
crer nas suas doutrinas pela autoridade dela mesma e não por causa do
recon,ecimento de nen,uma verdade 5o[ce8 p. &0. Seria a mesma
coisa dos evang;licos di)erem Ucr> na 5%6lia somente para a salvaçãoU
sem primeiramente ensinar o =ue ela di). O cristão verdadeiro não cr>
em Cristo simplesmente por crer nEle8 mas8 por Ele ser revelado ao seu
coração pelo Esp%rito Santo e assim8 con7a na Sua o6ra8 segundo as
Escrituras8 como tudo su7ciente para o tornar aceitável diante de Deus.
Os

A fé temporária ; uma 3; enganosa. Essa 3; rece6e intelectual e


alegremente os 3atos ,ist<ricos da verdade. Essa 3; entendemos pela
pará6ola do semeador Mar ("@$2. ? sim6oli)ada pela semente =ue
caiu so6re pedregais Mar (*8 "+8 ". ' pará6ola nos ensina =ue a terra
não era 6oa. #sto =uer di)er =ue este não caiu em um coração
regenerado. Com tempo ; entendida =ue essa 3; era 3alsa por ser
temporária. Essa 3; enganosa ; evidenciada por não continuar a con7ar
em Cristo nem ter uma crescente devoção e serviço a Ele. ' 3;
temporária ; mani3esta como 3alsa por não crescer na graça e
con,ecimento de Cristo. O amor da Palavra de Deus8 e a
responsa6ilidade de ouvir Ela pregada e o6edece@la logo torna cansativo
para os com essa 3; traiçoeira. O amor do povo de Deus e a santidade
de Deus =ue pede uma crescente dist]ncia do pecado não ; uma
realidade nos =ue con,ecem apenas essa 3; p;r7da.

A fé verdadeira e salvadora8 apesar da mente participar nela8 ; do


coração tam6;m 1omanos "208"2. ? um con,ecimento e7perimental
da verdade de Deus e do poder de Cristo. Esta 3; não ; uma empolgação
emocional ou um mero convencimento mental mas ; o dom de Deus no
coração dos Seus Mat. "+"+8"-G Boão +&-8 +(@+0G E3;s. ""08$2 =ue
leva o Cristão a con7ar inteiramente nas Suas palavras para tudo =ue
precisa para ser apresentado o agradável diante de Deus. ? mani3esta
por um arrependimento e repIdio ao pecado e um amor por tudo =ue
agrada o Salvador.

A !é verdadeira tem o pai, na qualidade de Deus, como o3etivo dela"


Cr> e con7a =ue Deus ; santo e um 9ui) 9usto =ue 9ulgará o mundo por
Besus Cristo 'tos "-&". Sa6e e espera na sua miseric<rdia e amor
mani3estos no seu Fil,o 1omanos *. ' 3; verdadeira tem na con7ança
=ue Deus pode e vai assegurar a salvação 7nal do Seu povo Fil. "+G #
Pedro "*.

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Pr. Mateus Duarte Página 74
A !é verdadeira tem Deus, na qualidade de *ai, o seu alvo" ' verdadeira
3; descansa no Pai =ue nos amou primeiro ## Tess $"+G # Boão ("0 e
nos adotou como 7l,os # Boão &"8$G 1omanos "-. ' 3; verdadeira pKe
a sua con7ança no Pai como '=uele =ue nos deu a graça Tiago ""- e
grand%ssimas e preciosas promessas ## Pedro "(G ## Cor. "$2.

A !é verdadeira tem a pessoa e ora de Cristo como o seu alvo" ' 3;


verdadeira tem por certo a divindade de Cristo 'tos &-8 Ucreio =ue
Besus Cristo ; o Fil,o de DeusU sem es=uecer =ue Cristo tam6;m ;
,omem e nos representou completamente levando em Si os nossos
pecados na Sua morte para nossa salvação ## Cor. *$". ' 3; verdadeira
aceita completamente o dese9o amoroso de Cristo =ue pecadores
arrependidos ven,am a Ele para o seu descanso espiritual Mat. ""$@
&2.

' 3; verdadeira olha a Cristo #sa%as (*$$G Boão &"(8"*8 venha a Cristo
#sa%as **"G Mat. "" $G Boão +&-8 ((8 (*8 +*8 ponha o seu re!0gio nEle
Ve6reus +"8 come e ee dEle Boão +*"@* e recee Ele Col. $+.

' 3; verdadeira tem evid>ncias importantes. Essas evid>ncias de uma 3;


verdadeira incluem a puri-cação do coração 'tos "*08 Upuri7cado seus
coraçKes pela 3;UG Mat. *8 U5em aventurado os limpos de coraçãoUG #
Pedro "$$. O coração onde reside a 3; verdadeira se limpa de todos os
seus %dolos impuros para servir o Santo # Tess "08 Ue como dos %dolos
dos convertestes a Deus8 para servir o Deus vivo e verdadeiroUG
oedi/ncia em amor Hal. *+8 U/ 3; =ue opera pelo amorU. Pela 3;
verdadeira o cristão agrada Deus8 resiste e o dia6o e morti7ca a carne8
tudo isso não como um pesado mandamento mas8 pelo amor # Boão *&8
UPor=ue este ; o amor de Deus =ue guarda demos os seus
mandamentosG e os seus mandamentos não são pesados.UG vitoriosa #
Boão *(8 Ue esta ; a vit<ria =ue vence o mundo8 a nossa 3;.U. Sendo
Unascido de DeusU o cristão verdadeiro tem uma mente de iluminada e
por isso sa6e =ue o mundo ; vã e =ue as coisa espirituais são as Inicas
coisas =ue podem se satis3a)er completamente Ram &$(.

Considerando essas verdades8 podemos entender =ue a 3; verdadeira


não ; uma mera aceitação mental de ,ist<ria ou de 3atos importantes. ?
o 3ruto do Esp%rito de Deus Hal. *$$ do coração dos Seus. Esta 3; não
mani3esta@se somente em con,ecimento intelectual e declaraçKes
ver6ais mas mani!esta1se em oras de o6edi>ncia / Palavra de Deus em
amor Hal. *+G E3;s. $"2G Tiago $"-G # Tess "0. '=uele =ue tem essa
3; verdadeira pode declarar de seu coração como Pedro USim8 Sen,or8
creio =ue tu ;s o Cristo8 o Fil,o de Deus8 =ue ,avia de vir ao mundo.U
Boão ""$-G Mat. "+"+G Mar $0G como o eunuco Ucreio =ue Besus

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Pr. Mateus Duarte Página 75
Cristo ; o Fil,o de DeusU 'tos &-G como atanael U1a6i8 tu ;s o Fil,o
de Deus tu ;s o 1ei de #srael.U Boão "(08 e8 como Paulo pregava de
Cristo =ue este U; o Fil,o de DeusU 'tos 0$2. Essa 3; verdadeira e
salvadora vem pela Palavra de Deus tanto no el,o Testamento Hal.
&G Ve6reus ($ =uanto no ovo Testamento 1omanos "2""@"-.

Se con,ece essa 3; verdadeira8 tem muitos motivos para louvar ao


Sen,or eternamente pois o =ue Ele começou8 aper3eiçoará at; o dia
per3eito Fil. "+. Temos motivos para perseverar na 3; cristã e lutar
contra o pecado pois essa 3; vence o mundo # Boão *(. Temos motivo
para avançar na causa de Cristo com con7ança na o6edi>ncia8 pois
'=uele =ue nos c,amou8 tam6;m 3ará o =ue Ele prometeu Ve6reus
"2$&G # Tess *$(G Mat. "+". Os =ue con,ecem a 3; verdadeira tem
uma mensagem viva e trans3ormadora vindo de Deus e não um produto
dos ,omens para pregar com ousadia ao mundo em trevas.

O.servação: o arrependimento e a 3; são graças inseparáveis. Onde


uma ; mencionada a outra ; compreendida. UAuando uma ,omem ;
vivi7cado para a vida8 não pode ,aver um lapso de tempo depois dele
arrepender@se8 nem pode ,aver =ual=uer antes =ue ele creia. Doutra
maneira ter%amos a nova nature)a em re6elião contra Deus e em
incredulidade. 'ssim não pode ,aver ordem cronológica em
arrependimento e 3;.U T.P. Simmons8 p. &*".

' Busti7cação
1omanos &$(@$+

Por causa do pecador escol,ido por Deus ser regenerado8 a =ual


mani3estou@se na sua conversão8 não e:iste nada neste pecador o =ue
impede =ue ele se9a declarado 3udicialmente 9usto diante de Deus.
Auando tratamos da salvação e 3alamos da parte delas c,amada
9usti7cação tratamos dessa posição 9udicial do pecador convertido diante
do tri6unal divino 'tos "&&8 &0.

. signi-cado da 3usti-cação ; a a6solvição de culpa do pecador


regenerado e convertido. ? a li6ertação do poder do pecado e da sua
condenação pela graça e da vontade de Deus por Cristo ^illiam
1ogers. ? Uo meio pelo =ual o pecador ; aceito por DeusU '6ra,am
5oot,8 1eign o3 Hrace8 citado por '. ^. PinW.

. autor dessa 3usti-cação ; Deus 1omanos &&8 U... ? Deus =uem os


9usti7ca.UG &$(@$+8 USua 9ustiça ... para =ue Ele se9a 9usto e
9usti7cador ...UG ""-G Tiago ""-8 UToda a 6oa dádiva e todo o dom
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Pr. Mateus Duarte Página 76
per3eito vem do alto8 descendo do Pai das lu)es ...U. ' o6ra da
9usti7cação ; uma o6ra da trindade. . *ai decretou o meio e o m;todo
1omanos &$$8 Ua 9ustiça de DeusUG ## Cor. *"08 U... Deus estava em
Cristo reconciliando consigo o mundo8 não l,es imputando os seus
pecadosG ...U. . >ilho ; o mediador da 9usti7cação # Cor. +""8 U ... Mas
,aveis sido 9usti7cados em nome do sen,or Besus ...UFil. &08 Unão tendo
a min,a 9ustiça =ue vem da lei8 mas a =ue vem pela 3; em Cristo ...U. .
6sp4rito Santo ; =uem 3a) a o6ra de convencer da 9ustiça e de revelar
Cristo. Ele tra) a 3; pela =ual o cristão ; 9usti7cado # Cor. +""8 U ... Mas
,aveis sido 9usti7cado ... pelo Esp%rito do nosso DeusUG Boão "+8 UE8
=uando ele vier8 com vencerá o mundo do pecado8 e da 9ustiça e do
9u%)o.U. O6servando 6i6licamente =uem ; o autor da 9usti7cação
podemos entender claramente =ue a 9usti7cação não vem de ,omem
algum.

.s alvos da 3usti-cação são os pecadores. São os condenados =ue


precisam ser declarados 9ustos diante de Deus Mat. 0"$8 "&8 U... ão
necessitem de m;dico os sãos8 mas8 sim8 os doentes ... Eu não vim a
c,amar os 9ustos8 mas os pecadores8 ao arrependimento.U. O 9u%)o veio
so6re todos os ,omens para a condenação8 assim tam6;m por um s<
ato de 9ustiça veio a graça so6re todos os ,omem para a 9usti7cação de
vida 1omanos *". Os =ue con7am em si mesmos8 crendo =ue são
9ustos pela suas o6ras de 9ustiça não são os =ue são verdadeiramente
9usti7cados8 por;m8 os =ue recon,ecem o principal dos pecadores Ruc.
"0@"(. UQ Deus8 tem miseric<rdia de mim8 pecador_ ... Este desceu
9usti7cado para sua casa ...UG # Tim ""*8 UCristo Besus veio ao mundo8
para salvar os pecadores8 dos =uais eu sou o principalU. Os alvos da
9usti7cação são os pecadores =ue são predestinados e c,amados por
Deus 1omanos &2. Se =ueremos ser 9usti7cados diante de Deus
entendemos =ue não ; necessário apresentá@lO a nossa pr<pria
9ustiça 8mas8 como pecadores 6uscar Sua 9usti7cação.

A natureza dessa 3usti-cação ; maravil,osa. ' 9usti7cação do pecador


diante do tri6unal de Deus não ; um processo8 como ; a c,amada para
a salvação ou a santi7cação do cristão diante dos ,omens. ? um ato
instant:neo e =uando ocorre8 está completo. Uão admite graus ou
3asesU T. P. Simmons8 p. &*&. Auando o pu6licano 3oi convertido ele
desceu para sua casa 9á 9usti7cado Ruc. ""(. ' 9usti7cação ; eterna.
' 7rme)a da verdade da eternidade da 9usti7cação ; entendida pela
pergunta de Deus8 UAuem intentará acusação contra os escol,idos de
Deus ? Deus =uem os 9usti7ca.U 1omanos &&. Pelo preço da
9usti7cação ser paga inteiramente por Cristo Uuma ve)U Ve6reus "2"2
o cristão resgatado por Cristo Utem a vida eterna8 e não entrará em
condenação8 mas passou da morte para a vidaU Boão *$(. Pela 6ase da

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 77
condenação do pecador8 o pecado8 ser eliminada por Cristo8 a
9usti7cação diante de Deus por Cristo ; tida como eterna. ' 9usti7cação
; graciosa. Mesmo =ue a 9usti7cação ; revelada e:teriormente aos
outros mediante as o6ras Tiago $$2@$+ a o6tenção da 9usti7cação
diante de Deus nunca ; pelas o6ras de ,omem algum 1omanos &$2G
($@G Tito &(8*. Então8 se não ; pelas o6ras8 ; pela graça 1omanos
""+. Deus não deve a salvação ao inimigo dele mas8 sim8 o 9u%)o. Se
Deus =uer 9usti7car algu;m na 6ase da o6ra merit<ria de Cristo isso ;
um dese9o e um ato plenamente movido pela Sua graça. ' 9usti7cação ;
pela imputação 1omanos (+. ' 9usti7cação ; dada a n<s pela o6ra de
um outro ao ponto =ue n<s somos livres de =ual=uer d%vida 1omanos
*"8"0G Fil. &80G ## Cor. *$". ' 9usti7cação ; dada pela !é. ' 3; ; um
e3eito da 9usti7cação e não uma causa. Por sermos regenerados8 temos o
dom do Esp%rito Santo =ue ; a 3; Hal. *$$. Por isso con7amos em
Cristo como nosso Salvador. ' graça vem primeira e causa a 3; a operar
em n<s para nossa 9usti7cação E3;s. $. endendo então a nature)a
gloriosa dessa 9usti7cação somos incentivados a louvar Deus por uma
Utão grande salvaçãoU Ve6reus $&. E sendo 9usti7cados por uma
9usti7cação tão maravil,osa somos incentivados a procurar aplicar@nos
U/s 6oas o6rasU Tito &-8 para a gl<ria de Deus pelo Salvador.

As .nçãos da #usti"cação são mIltiplas. Temos a emancipação da


culpa e do poder do pecado # Boão "-G Ve6reus "2"$@"(G 1omanos "G
Hal. &"&. Pela 9usti7cação temos a 6>nção de ter pa) com Deus #sa%as
*&*G 1omanos ". Por não termos mais a culpa do pecado não ;
impedido mais a nosso comun,ão com Deus e temos plena aceitação da
nossa pessoa com Deus e a possi6ilidade de uma adoração verdadeira
E3;s. "+G Ve6reus "2"0@$$G Boão ($(. Por sermos a6solvidos de culpa
somos a6ençoados na terra e pela eternidade 1omanos $G # Cor. $0G
'poc "*8+ pois a 9usti7cação e a glori7cação andam 9untos 1omanos
*8 "2G &2.

@m resumo 5'C1OFT8 6lemental Theolog;8 p. $2+

". Somos 9usti7cados 3udicialmente por Deus8 1omanos &&.


$. Somos 9usti7cados causualmente pela graça8 1omanos &$(.
&. Somos 9usti7cados meritória e mani!estamente por Cristo
merit<riamente pela sua morte8 1omanos *"2 mani3estamente pela
sua ressurreição 1omanos ($*.
(. Somos 9usti7cados instrumentalmente pela !é8 1omanos *".
*. Somos 9usti7cados evidentemente aos outros pelas oras8 Tiago $"(@
$(.

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Pr. Mateus Duarte Página 78
' 'doção
1omanos "$@"-

UEsta 6enção da graça ; ainda mais grandiosa do =ue a 9usti7cação.


Em6ora um 9ui) possa a6solver totalmente a algu;m =ue este9a sendo
acusado de crime8 não pode8 contudo8 con3erir ao =ue 3oi a6solvido
nen,um dos privil;gios =ue o 7l,o tem. Mas o crente em Besus Cristo
tem o privil;gio de poder considerar Deus não apenas como um 9ui) e
9usti7cador8 mas como um Pai amoroso com =uem se reconcilia. O
pro6lema de como colocar o pecador 9usti7cado na 3am%lia de Deus 3oi
resolvido Ber. &"0. 4ma ve) distante8 ele agora ; tra)ido para perto de
Deus mediante o sangue de Cristo8 e tornado o mem6ro da 3am%lia de
Deus E3;s. $"&8 "0U @ Dagg8 p. $$2.

. signi-cados da adoção" E:iste duas maneiras de entender a palavra


UadoçãoU. 4ma ; do ponto de vista do mundo natural8 ou se9a8 algu;m
=ue de uma 3am%lia ; dese9ado e colocado legalmente numa outra. 4m
e:emplo disso ; Mois;s =uando a 7l,a de Fara< o adotou :. $"2G
Ve6reus ""$(. Por n<s sermos uma ve) nos laços do dia6o ## Tim $$+
e por nature)a 7l,os da ira E3;s. $& em =ual situação ;ramos
estrangeiros e sem Deus do mundo E3;s. $"$8 pode ser dito =ue
somos8 pela o6ra de Cristo na cru)8 e a operação do Esp%rito Santo em
nossos coraçKes com o 3ruto da 3;8 tirados de uma 3am%lia e 3eitos 7l,os
de Deus legalmente com todas as 6>nçãos de Cristo 1omanos "+8"-.

4ma outra maneira de entender a adoção ; pelo ponto de vista da lei


1omana8 ou se9a8 o 7l,o da 3am%lia 1omana s;ria8 numa certa idade8
legal e 3ormalmente adotado. Essa cerimLnia 3a) =ue o 7l,o se9a
colocado na posição de um 7l,o leg%timo e8 assim8 dado todos os
privil;gios de um 7l,o. ' participação do 7l,o não trou:e ele na 3am%lia
pois ele 9á estava na 3am%lia8 mas recon,eceu ele como 7l,o diante da
lei 1omana. 4m e:emplo disso entendemos pelo escrito de Paulo em
Hálatas ("@-. Por n<s sermos tornados pela regeneração U7l,os de
DeusU agora8 pela adoção8 tornarmos legal e 3ormalmente um 7l,o com
todas as 6>nçãos do Pai 5ancro3t8 p. $(2.

A adoção é di!erente da 3usti-cação" Muitos ac,am =ue a adoção ; a


mesma coisa da 9usti7cação. E:istem várias ra)Kes =ue en3ati)amos =ue
a adoção ; distinta da 9usti7cação mesmo =ue se9am interrelacionados.

` E:istem duas palavras distintas na Palavra de Deus 9usti7cação e a


adoção. Se essas duas palavras 3oram iguais no signi7cado seriam
con,ecidos pela mesma palavra.

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Pr. Mateus Duarte Página 79
` 's duas doutrinas8 9usti7cação de adoção8 3alam de mudança de
relacionamentos com Deus mas8 os relacionamentos não são iguais. a
9usti7cação8 Deus8 como rei e 9ui)8 torna de ol,ar ao pecador como um
cidadão e de um 9usto. ? um relacionamento legal 6aseada na 9ustiça de
Cristo. a adoção8 Deus8 como pai8 torna de ol,ar ao salvo como -lho. ?
um relacionamento !amiliar 6aseada no amor # Boão &".

` ' 9usti7cação e ; do *ai somente na =ualidade de rei e 9ui). ' adoção ;


tanto do Pai =uanto do Fil,o Boão ""$.

` Pela 9usti7cação tornarmos de ter paz com Deus 1omanos *"G "8$.
Pela adoção tornarmos a ter um relacionamento de amor com Deus
1omanos "*.

`Pela 9usti7cação a pena e o poder do pecado são eliminados. Pela


adoção a presença do pecado na vida do cristão ; tratada com a
correção paternal Ve6reus "$*@"".

A origem da adoção não vem do ,omem mas de Deus. O ,omem


convertido e 9usti7cado não tem direito diante de Deus para ser adotado.
O ,omem não pode pensar =ue ele tem um direito natural diante de
Deus por ser uma criado superior de toda a criação natural. Se o ,omem
tivesse direito por ser originalmente criado na imagem de Deus8 todo e
=ual=uer ,omem teria direito / adoção. O ,omem regenerado e 3eito
vivo espiritualmente tam6;m não tem direito diante de Deus de ser
adotado. O ,omem regenerado e convertido não ; mais condenado8
mas8 mesmo assim8 não tem direito ao amor de Deus. O amor de Deus
pelo cristão não ; por merecimento nen,um. Por isso a adoção não ; um
direito do ,omem espiritual.

A origem da adoção é um dom de amor de Deus /=ueles =ue t>m a


união com Cristo8 o 4nig>nito 7l,o. ' verdade ; =ue a adoção vem8 não
de =ual=uer direito de ,omem algum8 mas pelo U6eneplácito de Sua
vontadeU8 a vontade de Deus E3;s. "*. ' adoção ; merecida somente
pela o6ra de Cristo e dada em amor a todos =ue ven,am a Cristo pela 3;
Boão ""$. ' adoção ; ,erdada no começo da carreira cristã =uando
ainda não ,á m;rito nen,um pelas o6ras da o6edi>ncia do cristão # Cor.
"$+@$0.

A natureza da adoção ; revelada em =ue ela ; uma escol,a de Deus a


aceitar os =ue eram estrangeiros e peregrinos Ucomo concidadãos dos
santos8 e da 3am%lia de DeusU E3;s. $"0. ' adoção 3a) =ue o cristão
participa da nature)a santa de Cristo8 pela união com Seu Pr<prio Fil,o
Boão "-$"@$&G ## Pedro "(8 Uparticipantes da nature)a divinaU.

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Pr. Mateus Duarte Página 80
. tempo da adoção ; de eternidade a eternidade ' adoção é eterna na
sua conceição E3;s. " (8*8 Uantes da 3undação do mundo ... E nos
predestinou para 7l,os de adoção por Besus CristoU. ' adoção começa
literalmente no ato da salvação Boão ""$G Hal. &$+8 Utodos sois 7l,os
de Deus pela !é em Cristo JesusU. ' adoção ; !uturamente eterna pois
ela passa pela morte e a trans3ormação do corpo8 pela eternidade
1omanos $&8 Ue esperando a adoção8 a sa6er8 a redenção do nosso
corpoUG ## Cor. *"2G # Boão &"@&8 Uagora somos 7l,os de Deus8 e ainda
não ; mani3estado o =ue ,avemos de serU. ? entendida =ue a adoção ;
eterna pois ela não depende na o6ra de nen,uma criatura mas
completamente na o6ra santa do Criador # Cor. "&2G 1omanos 0""G
""*8+.

As /nçãos de adoção são in0meras e gloriosas" Por sermos adotados na


3am%lia de Deus temos o nome da 3am%lia # Boão &"8 Uc,amados 7l,os
de DeusUG E3;s. &"(8"*G a identidade da 3am%lia 1omanos $08 Ua
imagem de seu Fil,oUG o amor da 3am%lia Boão "&&*8 Unisto todos
con,eceram =ue sois meus disc%pulos8 se amardes uns aos outrosUG #
Boão &"(G o esp4rito da 3am%lia 1omanos "*8 Urece6estes o Esp%rito de
adoção de 7l,osUG Hal. (+8 e8 a responsailidade da 3am%lia Boão "($&8
$(8 USe algu;m Me ama8 guardará a Min,a palavraUG Boão "*. Outras
6>nçãos ainda poderiam ser listadas8 =uais são

". ' con3raternidade %ntima com Cristo e Deus Hal. (-8 U9á não ;s mais
servo8 mas 7l,oUG Boão "*"*. Essa relação %ntima ; perce6ida pelos
termos com =ual o 7l,o adotivo c,ama Deus de Pai U'6a PaiU. Cristo
c,amou Seu Pai pelo mesmo t%tulo Mar "(&+ e o 7l,o adotivo situa@se
na mesma posição do 4nig>nito Fil,o de Deus para com o Pai8 e assim
tam6;m O c,ama pelo mesmo t%tulo amoroso 1omanos "*G Hal. (+.

$. ' presença verdadeira e segura do Esp%rito Santo @ 1omanos "+.


1omanos "* não =uer di)er =ue somente rece6emos uma adoção
espiritual mas ensina =ue rece6emos o pr<prio UEsp%rito de adoçãoU =ue
indica uma nova nature)a espiritual e possessão do pr<prio Esp%rito
Santo Matt,e\ Venr[8 . ###8 p. 0+&.

&. ' orientação do Esp%rito Santo 1omanos (8 "(G Hal. *"+. O mesmo
Esp%rito =ue nos convenceu do pecado8 e da 9ustiça e do 9u%)o Boão "+
; o mesmo =ue continua conosco assegurando@nos na 3; pois temos
muita oposição interna e e:terna dessa con7ança de sermos 7l,os de
Deus.

(. 4ma consci>ncia real da posição nossa com Deus 1omanos "*8


U'6a PaiUG Hal. (+. ' e:pressão8 U'6a PaiU8 ; uma e:pressão reservada8

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Pr. Mateus Duarte Página 81
entre os 9udeus8 para ser usada somente por pessoas livres. en,um
escravo poderia c,amar o seu sen,or8 U'6aU8 ou a sua sen,ora8 U#mmaU.
O uso dessa e:pressão por Paulo relata o privil;gio livre e 3amiliar =ue
temos para com Deus pela adoção Valdane8 p. &*. ' consci>ncia
dessa posição real des3ruta um acesso a6erto para com o Pai E3;s. &"$8
Utemos ousadia e acesso com con7ançaUG Ve6reus "2"0@$&.

*. Somos ,erdeiros de Deus e co@,erdeiros com Cristo 1omanos "-G #


Pedro "&@*8 U,erança incorrupt%vel8 incontaminável8 e =ue não se pode
murc,ar8 guardada nos c;us para v<sUG 'poc $"-8 U,erdará todas as
coisasUG # Cor. &$"@$&8 Utudo ; vosso8 e v<s de Cristo8 e Cristo de DeusU.

+. 's 6>nçãos indi)%veis da gl<ria 3utura # Boão &$8 Uainda não ;


mani3estado o =ue vemos de ser ... Seremos semel,antes a eleG por=ue
assim como ; o veremosU.

-. ' correção paternal Ve6reus "$*@"" e cuidado constante e amoroso


Mat. +&$8 Uvosso Pai celestial 6em sa6e =ue necessitais todas estas
coisasUG Ruc. "$$-@&&G Boão "-$$8$&8 UE eu dei@l,es a gl<ria =ue a mim
me deste8 para =ue se9a um8 como n<s somos um ... E =ue os tens
amado a eles como Me tens amado a MimUG "+$-.

Seria 6om di3erenciar a adoção dos ,omens e a adoção de Deus. O


,omem escol,a um 7l,o adotivo e pensa das suas =ualidades reais ou
supostas =ue podem ser agradáveis e merit<rias8 por;m Deus8 na
adoção do seu povo8 produ) as =ualidades por Si mesmo na=ueles =ue
Ele escol,a. O ,omem pode dar 6ens e o seu pr<prio nome a =uem ele
adota8 mas ele não pode mudar a descend>ncia de =uem ele adota8 nem
trans3ormá@lo na sua pr<pria imagemG por;m Deus8 3a) =ue os =ue Ele
adota não s< participam do Seu nome e das Suas 6enção celestiais8 mas
da Sua pr<pria nature)a8 mudando e trans3ormando@os na Sua pr<pria
imagem Valdane8 p. &*-.

Concluindo o estudo entendemos como a adoção ; graciosa e gloriosa.


Tanto mais =ue estudamos o assunto da salvação perce6emos mel,or do
grande amor =ue tem nos concedido o Pai =ue 3Lssemos c,amados
7l,os de Deus # Boão &". Os =ue t>m tais 6>nçãos8 tanto pelo
con,ecimento delas =uanto pela operação da nova nature)a8 estarão
incentivados a serem puros como '=uele =ue os c,amou a tais 6>nçãos
; puro # Boão &&8 =ual=uer e =ue nele t>m nesta esperança puri7ca si a
si mesmo8 como tam6;m ele ; puroU. 's 6>nçãos dadas pela adoção
são muito al;m de um dever seco de uma religião com cerimLnias8
tradiçKes8 7loso7as ou emoçKes es3orçadas. Essas =ualidades não t>m

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Pr. Mateus Duarte Página 82
nen,uma posição a6ençoada para com Deus pois dependem das açKes
e intençKes do ,omem e nem um pouco na o6ra graciosa de Cristo. Se
voc> se ac,a somente religiosa o aviso ; dei:e as suas o6ras de 9ustiça
=ue procuram gan,ar a graça e a miseric<rdia de Deus. Rança@se aos
p;s de Deus clamando pela salvação dEle =ue vem somente por Cristo
em amor e con7ar na=uela salvação =ue ; completa nEle.

' Santi7cação
Ve6reus "$"(

O 7ue signi"ca

' palavra Usanti7carU8 como usada na 5%6lia8 signi7ca principalmente de


separar algo para um uso especial. 4m e:emplo disso ; a santi7cação
do sá6ado8 uma separação do s;timo dia dos demais dias da semana
para um prop<sito especial :. $2@""G Deut *"$@"*.

Mas a santi7cação não ; apenas uma separação. Signi7ca tam6;m uma


separação para a santidade Im. +*@G Ve6reus -$+G ## Tim $"0@$".
' palavra Usanti7caçãoU tam6;m tem a id;ia de puri-cação ou de uma
lavagem Ve6reus 0"&@"(G E3;s. *$+.

O l;:ico de T,a[erYs consta o signi7cado da palavra Usigni7carU dar o


recon,ecer por venerável8 ,onrar8 separar de coisas pro3anas e dedicar@
se a DeusG consagrarG puri7car Simmons8 p. &+".

Como o pecado nos culpou e nos su9ou na nossa nature)a8 Deus8 por
Cristo8 na salvação nos 9usti7ca8 tirando a culpaG nos adota8 o7ciali)ando
nossa posição de 7l,oG e nos santi7ca8 nos dando uma natureza santa
1omanos *"-G +"0. ' 9usti7cação tira a nossa culpa legal diante de
Deus. ' adoção nos dá uma relação 3amiliar. ' santi7cação nos 3a) andar
moralmente limpos diante de Deus e dos ,omens. a 9usti7cação
rece6emos o t%tulo da inoc>ncia. a adoção ; dado o t%tulo da nossa
,erança. a santi7cação somos 3eitos capa)es a des3rutar e usu3ruir
da=uela ,erança Fil. ("&G # Cor. "&2G +""G # Boão "0.

De7nindo mel,or8 a santi7cação ; a=uela operação =ue muda o nosso


caráter e a nossa conduta. Ela opera em n<s um amor / Deus8 uma
capacidade para adorá@lo corretamente e nos =uali7ca para gozar o c;u.
' santi7cação 3a) =ue se9amos 3eitos na imagem de Cristo8 o prop<sito
da salvação 1omanos $0.

O tempo da santi"cação

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Pr. Mateus Duarte Página 83
' santi7cação ; tanto imediata =uanto um processo. ' santi7cação ;
imediata =uando 3ocali)amos na posição do cristão8 pela salvação8
diante de Deus. ' santi7cação ; um processo =uando consideramos a
posição do cristão8 pela salvação8 diante dos homens. Aueremos tratar
do tempo da santi7cação primeiramente diante de Deus.

Diante de Deus

a ,ora da salvação8 o regenerado8 =ue mostra a sua nova vida pela


conversão8 ; 9usti7cado diante do 9ui) e adotado na 3am%lia de Deus.
#mediatamente e eternamente ; lavado de todo seu pecado. Essa
santi7cação e imediata ; entendida em duas maneiras.

Primeiramente o cristão8 pela santi7cação8 ; legalmente puro. Cristo ; a


nossa santi7cação legal # Cor. "&28 UMas v<s sois dele8 em Besus Cristo8
o =ual para n<s 3oi 3eito por Deus sa6edoria8 e 9ustiça8 e santi7cação8 e
redençãoU. Cristo se entregou a si mesmo para puri7car os seus E3;s.
*$*8$+8 U... Cristo amou a igre9a8 e a si mesmo se entregou por ela8 para
a santi7car8 puri7cando@a com a lavagem da água8 pela palavra8U. Por
causa de Cristo entregar o seu pr<prio corpo para os pecadores
arrependidos8 os crentes são santi7cados eternamente diante de Deus
Ve6reus "2"28 Una =ual vontade temos sido santi7cados pelo o6lação
do corpo de Besus Cristo8 !eita uma vez"UG "&"$8 UE por isso tam6;m
Besus8 para santi7car o povo pelo seu pr<prio sangue8 padeceu 3ora da
porta.U. . cristão, pela morte de Cristo, não tem mais nenhum pecado
entre ele e Deus. os lavados pelo sangue de Cristo8 Deus não en:erga
mais condenação Ber. &"&(8 Ue nunca mais me lem6rarei dos seus
pecadosUG 1omanos *"8 UTendo sido8 pois8 9usti7cados pela 3;8 temos
paz com Deus8 por nosso sen,or Besus CristoGU. 2os lavados pelo
sangue de Cristo, não h mais su3eira # Cor. +""8 UE ; o =ue alguns t>m
sidoG mas ,aveis sido lavados8 mas ,aveis sido santi7cados8 mas ,aveis
sido 9usti7cados em nome do Sen,or Besus8 e pelo Esp%rito do nosso
Deus.UG 'poc "*G -"(. .s que são salvos por Cristo não t/m mais
maldição Hal. &"&8 UCristo nos resgatou da maldição da lei8 3a)endo se
maldição por n<sG por=ue está escrito maldito todo a=uele =ue 3oi
pendurado no madeiroGU. ão e:istido mais condenação8 su9eira ou
maldição no salvo para com Deus8 entendemos =ue o cristão ;
legalmente puro. Pela santi7cação legal somos postos numa posição
santa diante de Deus.

Em segundo lugar o cristão8 pela santi7cação8 ; moralmente puro. Pela


regeneração8 o esp%rito do ,omem 3oi 3eito vivo para com Deus. Este
esp%rito novo no ,omem ; a nova nature)a criada nele pelo Esp%rito
Santo tra)er o salvo estar em Cristo ## Cor. *"-8 Unova criatura ;U. Essa

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 84
nova nature)a não pode pecar # Boão *". Essa nova nature)a tem
pra)er na lei de Deus8 a declaração moral de Deus Sal. "$G (2G
""0-$G 1omanos -$$. Tendo essa nova nature)a o santi7cado ; 3eito
como Cristo Boão (&(8 UBesus disse@l,es a min,a comida e ; 3a)er a
vontade da=uele =ue me enviou8 e reali)ar sua o6raU8 e8 por Cristo8
estes cumpram toda a lei moralmente 1omanos $$0. Essa nova
nature)a ; alimentada pela Palavra de Deus # Pedro $$8 e pelo Esp%rito
E3;s. &"+8 e pela =ual o santi7cado Uv>U Deus Mat. *. Pela
santi7cação o Cristão ; 3eito santo imediatamente8 em sua nature)a8
diante de Deus.

Diante dos @omens

Diante de Deus8 o salvo não t>m mais maldição8 por;m8 diante dos
,omens8 o cristão cresce na santi7cação Prov. ("8 Umas a vereda do
9ustos ; como a lu) da aurora8 =ue vai 6ril,ando mais e mais at; ser dia
per3eitoU. Para entender mel,or a santi7cação diante dos ,omens
conv;m entender o =ue ela não ; em comparação ao =ue ;.

Devemos entender =ue esta santi7cação diante dos ,omens8 não é o


melhoramento da carne. Mesmo =ue ,a9a no processo da santi7cação
diante dos ,omens uma mani!estação cada ve) menor da carne8 a
pr<pria carne não mel,ora. ' carne sempre tem o pecado ,a6itando
nela 1omanos -"(@$(. ' carne sempre co6iça contra o Esp%rito Hal.
*"-. O pecado da carne mani3esta@se8 mas8 pela santi7cação8
aprendemos a morrer / carne8 por;m a carne nunca 7ca livre do pecado.
' impiedade essencial da carne ; sempre latente Simmons8 p. &+*.

' santi7cação diante dos ,omens tam6;m não é uma a eliminação


gradual do pecado na alma. Moralmente8 o cristão 9á ; puro diante de
Deus alegrando@se8 pelo ,omem interior8 na lei de Deus 1omanos -$$.
' alma não tem mais pecado pois ela 3oi salva pelo sacri3%cio su7ciente
de Cristo. ? a carne =ue continua com o pecado.

O processo da santi7cação diante dos ,omens tam6;m não é a


interrupção total dos ataques de Satans. En=uanto Satanás viver8 ele
lutará contra tudo o =ue está em prol da gl<ria de Deus. Temos =ue
ainda lutar Ucontra os principados8 contra as potestades8 contra os
pr%ncipes das trevas deste s;culo8 contra as ,ostes espirituais da
maldade8 nos lugares celestiaisU E3;s. +"$G # Pedro *8 Uo dia6o8 vosso
adversário8 anda em derredor8 6ramando como leão8 6uscando a =uem
possa tragarGU. Pela santi7cação não tornamos um alvo menos
importante ao Satanás. Pode ser =ue o contrário ; verdadeiro.

FEST – Filemom Escola Superior de Telogia


Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 85
O processo da santi7cação diante dos ,omens é a alma do cristão
!ortalecendo1se mais na santidade. Ve6reus "2"(8 Upelo con,ecimento
renova ... segunda a imagem da=uele =ue a criouU Col. &"2. ' alma
3ortalecendo@se mais e mais na santi7cação8 o prop<sito da salvação de
con3ormar nos a imagem de Cristo 1omanos $08 ; atingido. Pela
santi7cação somos mais e mais vistos como UirmãosU de Cristo Ve6reus
$"".

Santi7cação diante dos ,omens é prtica. O processo da santi7cação


acontece no interior do cristão pelo Esp%rito Santo mas se revela
e:ternamente diante do mundo pela vida cristã do cristão. ' santi7cação
e:teriori)a@se na pregação de Cristo pelo viver da vida cristã
pu6licamente Ve6reus "$"(8 USegui a pa) com todos8 e a santi7cação8
sem a =ual ningu;m verá o sen,orGUG Mat. *"(@"+8 U<s sois o sal da
terraG ... <s sois a lu) do mundoG ... 'ssim resplandeça a vossa lu)
diante dos ,omens8 para =ue ve9am as vossas 6oas o6ras e glori7=uem
o vosso Pai8 =ue está nos c;usU. ' santi7cação diante dos ,omens não ;
uma opção mas uma conse=J>ncia normal da=uela nova nature)a
nascida no cristão.

' santi7cação diante dos ,omem é e7perimental. O pr<prio cristão


recon,ece a o6ra da santi7cação na sua vida. O pr<prio cristão nota as
mudanças nos seus dese9os para com Deus8 / Palavra de Deus8 /
oração8 / santidade e / o6edi>ncia ## Cor. &"8 UMas todos n<s8 com
rosto desco6erto8 reetindo como um espel,o a gl<ria de Deus8 somos
trans3ormados de glória em glória na mesma imagem8 como pelo
Esp%rito do Sen,orUG 1omanos ""-8 Upor=ue nele se desco6re a 9ustiça
de Deus de !é em !é8 como está escrito o 9usto ou viverá da 3;U. O
Cristão não pensa =ue 9á alcançou toda a per3eição mas recon,eça =ue
3eli)mente não ; o =ue era e ainda dese9a mudar mais Fil. &"$@"(.

' santi7cação diante dos ,omens é incompleta. O cristão sempre


crescerá at; o dia per3eito onde não ,á mais pecado presente8 ou se9a
no c;u Prov. ("G Fil. &"$. esta vida terrestre8 com o pecado na
carne e mesmo com uma crescente mani3estação na vida da nova
nature)a com as suas vit<rias so6re a carne8 nunca c,egaremos /
per3eição completa. Essa per3eição completa@se somente na glori7cação.

Os Meios da Santi7cação
Diante de Deus

FEST – Filemom Escola Superior de Telogia


Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 86
' santi7cação diante de Deus vem por Deus mesmo. UToda a 6oa dádiva
e todo o dom per3eito vem do alto8 descendo do Pai das lu)esU Tiago
""-. Foi Deus =ue começou a 6oa o6ra em n<s Fil. "+G E3;s. "&.

' santi7cação diante de Deus vem pela ora do 6sp4rito Santo. # Cor.
+""G ## Tess $"&G # Pedro "$.

' santi7cação diante de Deus tem a morte de Cristo como 6ase pela
=ual o Esp%rito Santo opera # Cor. +""G Hal. &"&G 'poc "*G -"(.

' santi7cação diante de Deus tem a !é como o meio pelo =ual a alma se
puri7ca 'tos "*0G $+"G # Pedro "$$.

' santi7cação diante de Deus tem na *alavra de Deus um meio pelo


=ual a 3; opera 1omanos "2"-.

Diante dos @omens

' santi7cação do cristão diante dos ,omens vem de Deus Boão "-"-G #
Tess *$&.

' santi7cação diante dos ,omens vem pela ora do 6sp4rito Santo
1omanos "*"+. Ele nos guia 1omanos "(8 nos trans3orma
1omanos "$$G ## Cor. $"8 nos 3orti7ca E3;s. &"+8 e8 3a)@nos ter o
3ruto =ue agrada Deus Hal. *$$.

' santi7cação diante dos ,omens tem a vitória de Cristo so6re o pecado8
a morte e so6re Satanás como a 6ase pela =ual o Esp%rito Santo opera #
Cor. +""G "***@*-G Hal. &"&G 'poc "*G -"(.

' santi7cação diante dos ,omens tem a *alavra de Deus como


instrumento =ue Esp%rito Santo usa Boão "-"-. ' Palavra de Deus
promove a o6edi>ncia8 previne e puri7ca@nos do pecado8 nos reprova do
pecado e causa@nos a crescer na graça # Tim &"+8"-G Sal. ""008 ""8 &(8
(&8 ((8 *28 0&8 "2(G Ve6reus *"$@"(G # Pedro $$.

' santi7cação diante dos ,omem tem a !é como meio pelo =ual a
palavra de Deus ; e7ciente Hal. *$$G 1omanos "2"-.

' santi7cação diante dos ,omem tem a nossa própria oedi/ncia como
meio para nos santi7car 1omanos +"0. Como o e:erc%cio 3%sico
desenvolve o apetite para o alimento8 pelo =ual rece6emos os
elementos para produ)ir crescimento8 o e:erc%cio espiritual desenvolve

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 87
apetite para a Palavra de Deus8 pela =ual rece6emos os elementos para
o crescimento na graça Sal. "$8&. ' nossa o6edi>ncia envolve a
oração8 a 3re=J>ncia / igre9a onde Deus tem o Seu minist;rio pelo seus
ministrantes E3;s. (""8"$8 a o6servação das ordenanças do 6atismo e
da ceia8 o castigo e tam6;m as provid>ncias de Deus a tri6ulação8 a
nossa personalidade8 os nossos relacionamentos8 as circunst]ncias da
vida8 etc.. Essas coisas promovem a nossa santi7cação diante dos
,omens8 não por=ue eles em si t>m uma virtude8 mas8 como os outros
meios8 tra)em@nos ao encontro com a verdade divina. Estando na
presença do Divino somos 3ortalecidos a termos uma apreciação elevada
de Deus e uma o6edi>ncia mais completa. Essas atividades mostram as
gl<rias de Deus em Cristo pela nossa vida. Deve ser lem6rado Os atos
da o6edi>ncia não t>m graça neles separadamente8 mas são meios pelo
=ual con,ecemos Deus mel,or8 e con,ecendo Ele mel,or8 somos
santi7cados diante dos ,omens.

Os Frutos Da Santi7cação
' santi7cação do cristão não ; algo estático ou neutro. ' santi7cação
produ) evid>ncias no interior do pr<prio cristão e tam6;m e:teriormente
diante o mundo.

' santi7cação na vida do cristão produ) interiormente uma consci/ncia


real da impureza latente na carne. Muitos são os santos na 6%6lia =ue
lamentaram da sua impiedade mostrando@nos a realidade =ue mais
santo =ue se9amos mais impuros sentimos B< &"8$G (2&8(G ($*8+G
#sa%as +&@*G E3;s. &G Fil. &"$@"*.

' santi7cação na vida do cristão produ) interiormente um desgosto


crescente ao pecado. Com o processo da santi7cação8 o cristão torna
mais e mais como Cristo. '=uilo =ue o sen,or odeia8 o cristão santi7cado
tam6;m odeia. Por isso o cristão odeia ol,os altivos8 a l%ngua mentirosa8
as mãos =ue derramam sangue inocente8 o coração =ue má=uina
pensamentos perversos8 p;s =ue se apressam a correr para o mal8 a
testemun,a 3alsa =ue pro3ere mentiras8 e a=uele =ue semeia contendas
entre irmãos Prov. +"+@"0G ac "-. Pelo processo da santi7cação o
cristão cresce mais no temor de Deus. O temor de Deus odeia o mal8 a
so6er6a e a arrog]ncia8 o mau camin,o e a 6oca perversa Prov. "&.
Tanto mais =ue somos como Cristo mais odiemos o mal Sal. 0-"2. O
crescimento no entendimento dos mandamentos do Sen,or Deus 3a)
=ue o cristão desgoste =ual=uer evid>ncia de 3also camin,o Sal.
""0"2(. Com a santi7cação8 o cristão v> o pecado verdadeiramente
pelo =ue ; inimi)ade contra Deus 1omanos +G # Boão &(.
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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 88
' santi7cação na vida do cristão produ) interiormente um crescimento
na graça e num aprecio maior das coisas celestiais Prov. ("G Sal.
""0"2"@""&. '=uilo =ue Deus ama8 o cristão santi7cado ama tam6;m.
Por isso ele imerge@se mais e mais na oração8 na Palavra de Deus8 nos
cultos pI6licos de adoração8 na con3ormidade a Cristo no lar8 nos
pensamentos8 nos estudos8 no emprego8 e na vida particular.
erdadeiramente o padrão moral de Deus ; o =ue o cristão santi7cado
ama mais continuamente Sal. ""0""&8 Uamo a tua leiU.

' santi7cação na vida do cristão produ) oas oras e7teriormente


diante do mundo E3;s. $"2. Com uma nova nature)a8 o cristão torna@
se a ser o sal da terra e a lu) do mundo pelas suas 6oas o6ras Mat.
*"&@"+. Essas o6ras são 6oas8 não por causa da sinceridade do cristão
mas por=ue elas ven,am do coração regenerado Mat. "$&&G -"-8"G
Boão "**G de amor para reali)ar a vontade de Deus Deut +$G # Sam
"*$$G Boão "("*G # Boão *&G de dese9o de glori7car somente a Deus
Boão "*G 1omanos "$"G # Cor. "2&"G Col. &"-8$&G de um coração
c,eio de gratidão # Cor. +$2G Ve6reus "&"* e8 de uma 3; verdadeira
Tiago $"(8"-8$2@$$. Como o cristão8 =uando ainda estava na carne8
usou os seus mem6ros para toda a imund%cia8 agora8 com a nova
nature)a8 usa os seus mem6ros para servir / 9ustiça para santi7cação
1omanos +"0G "$"8$.

1econ,ecendo =ue os 3rutos da santi7cação são muito al;m do =ue o


,omem pode produ)ir pelos es3orços da carne8 conv;m =ue a nossa
espiritualidade se9a e:aminada e provada pelo Sen,or Sal. $+$G
"&0$&8$(G ## Cor. "&*. 'i de n<s se somos satis3eitos com a=uilo =ue s<
agrada aos ,omens.

E:istem estes 3rutos na sua vida Cristã

O Perfeccionismo

Vá muitos =ue cr>em =ue o cristão pode ser santi7cado diante dos
,omens nesta vida terrestre ao ponto de não ter mais pecado nen,um
nas suas vidas. Os cat<licos8 os pentecostais8 os ^esle[anos8 os
AuaWers8 entre outros8 cr>em dessa 3orma 5erW,o3.

Os =ue preguem o per3eccionismo cr>em =ue Deus =uer =ue o cristão


se3a per!eito pois 6le mandou os Seus  per!eição # Pedro ""+G Mat.
*(G Tiago "( e8 Ele nos dá o per3eito e:emplo de Cristo para n<s
seguimos # Pedro $$". TOD'#'8 por Deus pedir / per3eição do cristão
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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 89
não =uer di)er =ue o ,omem tem a capacidade disso. ' Rei de Mois;s 3oi
dada por Deus e pediu o6edi>ncia per3eita mesmo =uando a carne era
3raca pelo pecado para o6edecer completamente a Rei de Mois;s
1omanos -"$@$(G 'tos "*"2. ' Rei de Mois;s 3oi dada ao ,omem
ainda no seu pecado =uando o ,omem não poderia entender coisas
espirituais # Cor. $"* nem estava com a capacidade a agradar Deus
1omanos . Por Deus pedir / per3eição do ,omem revela o dese9o de
Deus para o ,omem8 não a capacidade do ,omem para com Deus. O
=ue ; destacado pelos mandamentos 6%6licos para o ,omem ser per3eito
; a sua responsa6ilidade viver uma vida reta8 não a sua capacidade de
viver tal vida.

Os =ue preguem o per3eccionismo cr>em =ue o per3eccionismo ;


poss%vel pois a santidade e a per!eição são atriutos dos cristãos nas
6scrituras Cantares (-G # Cor. $+G ## Cor. *"-G E3;s. *$-G Ve6reus *"(G
Fil. ("&G Col. $"2. TOD'#'8 a santidade e a per3eição não sempre
=uerem signi7car =ue o cristão se9a sem nen,um pecado. Como temos
visto 9á na de7nição da palavra santi7cação8 a santi7cação pode
signi7car meramente separação para o serviço de Deus. Essa separação
pode ser dias H>n. $&8 moveis  :. (2""8 roupas Rev &8 pessoas
:. "&$G "0"28 sacri3%cios :. $0$- ou lugares :. "0$&G $0(&
para o serviço de Deus. Pelas pessoas serem separadas para o uso
e:clusivo do serviço a Deus não =uer di)er =ue a vida moral delas era
per3eita. ' verdade ; diante de Deus8 por causa do sangue de Cristo
pela operação do Esp%rito Santo8 o cristão ; santo e per3eito8 sem
manc,a ou ruga. Todavia8 diante dos ,omens8 o cristão tem lutas com a
carne Hal. *"-. O ap<stolo Paulo usa a palavra UsantosU para
re3erenciar@se aos cristãos Fil. "". Todavia8 ele e:orta os de 3a)er todos
as coisas sem murmuraçKes ou contendas visando o dese9o de Deus =ue
os Seus vivam testemun,os irrepreens%veis no mundo Fil. $"(8"*. Se
os cristãos 9á eram sant%ssimos8 não seriam e:ortados a serem 7;is Fil.
&"+@$"G Col. $"@. ' palavra Uper3eiçãoU pode tam6;m signi7car
crescimento # Cor. $+G Ve6reus *"(. Em este signi7cado os santos
devem )elar para a per3eição8 pois seu crescimento na imagem de Cristo
; o alvo da salvação 1omanos $0G ## Pedro &". ' palavra Uper3eiçãoU
pode tam6;m signi7car ser prontos ou preparados para o serviço ## Tim
&"-. Em este signi7cado os santos devem )elar para a per3eição
amadurecidos na prontidão para viver por Ele.

Os =ue preguem o per3eccionismo cr>em =ue a 6%6lia mostram


e7emplos de santos que eram per!eitos H>n. +0G # 1eis "*"(G B< "".
TOD'#'8 as pr<prias vidas destes UsantosU revelam imper3eiçKes e
3ra=ue)as na 3; o;8 H>n. 0$28$"8 Uem6e6edou@seUG 1ei 'sa8 # 1eis
"*"(8 UOs altos8 por;m8 não 3oram tiradosUG B<8 B< &"&8 Uamaldiçoou o

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 90
seu diaU. '=uele =ue Deus disse =ue era per3eito Davi8 # 1eis ""( e os
UsantosU mais notáveis na 6%6lia ca%ram '6raão8 H>n. "$"&G Pedro8 Mat.
$++0@-*8 Hal. $"(8 e alguns grav%ssimos Davi8 ## Sam ""&8(G Salomão8
# 1eis ""$8&. Auando Deus ol,ou desde os c;us para o mundo para ver
se ,avia algum =ue tivesse entendimento e 6uscasse a Deus8 Ele viu
=ue não ,ouve =uem 7)esse o 6em8 nem se=uer um Sal. "($8&G
1omanos &"2. ? uma verdade =ue não ,á ningu;m =ue não peca #
Boão "G Ecl. -$2G # 1eis (+. Auando o Cristão morre8 ele semeia o
seu corpo Uem corrupçãoU8 ignom%nia e 3ra=ue)a como =ual=uer outro
,omem # Cor. "*($@((. Todos os cristãos recon,ecem o 3ato
Utropeçamos em muitas coisasU Tiago &$ Prov. (" e são instru%dos a
con3essarem os seu pecados # Boão ". Por causa dos santos terem
imper3eiçKes8 tropeços e pecados8 são disciplinados com a correção de
Deus8 da =ual não teriam se 3oram 9á per3eito sem nen,um pecado
Ve6reus "$*@"" Deve ser notado =ue a correção não produ) uma vida
sem pecado8 mas produ) Uum 3ruto pac%7co de 9ustiçaU8 ou se9a8 uma
vida =ue vive menos na carne e mais separada ao Sen,or.

Os =ue preguem o per3eccionismo cr>em =ue os 9nascidas de Deus9 não


pecam # Boão &+@0G *". TOD'#'8 nessas passagens8 as duas
nature)as estão sendo comparadas. Está sendo ensinado =ue a nature)a
nova não peca # Boão *" e =ue a nature)a vel,a ainda peca e vem do
dia6o # Boão &. 2essas passagens de ) João, est sendo ensinado que
as duas naturezas continuem no Cristão. O dia6o sempre continua no
pecado Boão ((G # Boão &8 e o pecado ainda continua na carne do
cristão 1omanos -"@$(G Fil. &"2@"(. Deus sempre continua santo
Tiago ""-G # Boão *" e8 pelo Esp%rito Santo8 ,a6ita no Cristão # Cor.
+"0G Col. "$-. o ,omem Cristão8 o pecado ,a6ita nele e 3a) ele pecar
1omanos -"-8$"8$&. Pelos e:emplos 6%6licos das vidas dos cristãos B<
($*8+G Sal. *""@( e pelos ensinamentos de doutrina 1omanos -"@
$(G Hal. *"-8 somos assegurados =ue e:iste uma luta constante entre
estas duas nature)as e sa6emos =ue o cristão perde algumas das lutas
5erW,o38 p. *&0. Por isso o cristão ; ensinado a con3essar os seus
pecados Mat. +"$ # Boão "0 como esses santos con3essaram B<
0&8$2G Sal. &$*G "&2&G "(&$G Daniel 0"+G 1omanos -"(. ' per3eição
; uma realidade diante de Deus por Cristo. Diante dos ,omens8 nesta
vida na terra8 a per3eição a6soluta ; nosso alvo supremo8 e isso8 para a
gl<ria de Deus.

Os =ue preguem o per3eccionismo inventaram a id;ia =ue os pecados


UinvoluntáriosU8 os movidos pelas emoçKes e dese9os8 não são pecados.
Muitos =uerem ignorar as açKes do pecado pelo corpo culpando os
outros8 o seu passado8 as circunstancias no seu presente ou outra coisa
=ual=uer8 at; as pr<prias emoçKes =ue temos. Como 'dão e Eva

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 91
recon,eceram as suas açKes erradas e 9ogaram a culpa das açKes em
outros H>n. &"$8"&8 muitos =uerem 3a)er ainda ,o9e. TOD'#'8 mesmo
=ue Davi 3oi manipulado pelos seus dese9os pecaminosos a =ue6rar a lei8
ele 3oi responsa6ili)ado e culpado pessoalmente pelas suas açKes de
adult;rio e de ,omic%dio ## Sam "$-8 UTu ;s este ,omemU.
Posteriormente8 David lamentou seus atos e con3essou =ue tin,a pecado
contra Deus nessas coisas Sal. *""@*. Besus ensinou =ue os dese9os e
pensamentos não conducentes a retidão8 são pecado Mat. *$.
Devemos lem6rar Deus ,á de tra)er a 9u%)o toda a o6ra8 e tudo o que
est encoerto8 =uer se9a 6om8 =uer se9a mau Ecl. "$"(G 'poc
$2"$8"&.

Se voc> desista de procurar um viver para a gl<ria de Deus por pensar


=ue nunca c,egará ao grau de viver resistindo pecado8 ou8 se voc>
pensa ; mel,or viver no pecado em ve) de prosseguir para o alvo de
glori7car o Salvador como Ele ; digno de ser8 voc> está mani3estando
um atitude não Cristão. O verdadeiro convertido recon,eça o 3ato do
pecado sempre presente8 mas não desiste de participar na sua
santi7cação por isso. O verdadeiro Cristão ; miserável por ter o pecado
tão perto dele 1omanos -$(. O verdadeiro Cristão8 =uando v> =ue não
alcançou a santi7cação dese9ada8 prossegue para o alvo8 Upelo pr>mio
da so6erana vocação de Deus em Cristo BesusU Fil. &"&8"(. ão
acomode@se com o pecado_ 1esiste ele_ UPortanto8 se 9á ressuscitastes
com Cristo8 6uscai as coisas =ue são de cima8 onde Cristo está
assentado / destra de Deus. Pensar nas coisas =ue são de cima8 e não
nas =ue são da terraG por =ue 9á estais mortos8 e a vossa vida está
escondida com Cristo em Deus.U Col. &"@&.

*ode ser que ainda não se3amos o que queremos ser, mas, graças a
Deus não somos o que éramos"

' Hlori7cação
1omanos $8$0

O 7m glorioso de todo o processo da salvação ; para n<s sermos 3eitos


como Cristo para a gl<ria de Deus 1omanos $8$08 UPara serem
con3ormes / imagem de Seu Fil,oU. Este 7m inclui a realidade de
termos vida eterna na presença de Deus ao redor do trono # Tess ("-8
Ue assim estaremos sempre com o Sen,orU. Este 7m inclui tam6;m a
nossa ,a6itação eternamente nas mansKes celestiais =ue estão sendo
agora preparados Boão "("@&. ' reali)ação desse maravil,oso 7m da
salvação c,ama@se teologicamente a glori7cação.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 92
' glori7cação não ; a presença somente da alma regenerada com Deus.
' glori7cação trata tam6;m da ressurreição e a trans3ormação do corpo
mortal em corpo imortal8 o =ue ; corrupt%vel em incorrupti6ilidade8
a=uilo =ue ; ign<6il em gl<ria8 a=uilo =ue ; 3raco em vigor8 a=uilo =ue ;
natural em espiritual # Cor. "*($@((. Pela doutrina da glori7cação
tratar da=uilo =ue ; 3uturo8 entendemos como classi7car /s passagens
da 6%6lia =ue tratam da vida eterna como algo ainda a ser rece6ido no
3uturo Mat. $*(+G Mar "2&2G Tito "$G&-8 Uem esperança da vida
eternaU. Elas estão tratando dessa 3ase da salvação c,amada a
glori7cação.

a morte terrestre8 o cristão ; livrado da presença do pecado. Por;m o


corpo dele v> a corrupção8 =ue ; o 7m do pecado 1omanos +$&G H>n.
&"0. Auando a alma despede@se do corpo na morte8 a alma go)a da
presença de Deus imediatamente sem mais lutar com o pecado Ruc.
$&(&8 UEm verdade te digo =ue ,o9e estarás comigo no Para%so.UG 'poc
"("&8 Upara =ue descansem dos seus tra6al,osUG # Cor. **8 Uo esp%rito
se9a salvo no dia do Sen,or BesusUG ## Cor. *+88 Uen=uanto estamos no
corpo8 vivemos ausentes do Sen,or ... dese9amos antes dei:ar este
corpo8 para haitar com o Senhor.U. Todavia8 na ressurreição do corpo8 a
glori7cação ; completa8 tanto da alma =uanto do corpo. ' glori7cação
3ala da redenção do corpo do cristão8 ou na ocasião da sua ressurreição
# Cor. "**$@*+G # Tess ("+ ou na ocasião do seu arre6atamento # Tess
("-.

Podemos comparar tudo =ue temos estudado at; agora so6re a


reali)ação da salvação de vários ]ngulos.

T. P. Simmons e:plica p. &2@&$

`' 9usti7cação 3ala da condição da alma do eleito salvo – Ruc. -*2G E3;s.
$G ## Tim "0G Tito &*. Este ]ngulo re3ere@se da salvação e3etuada no
tempo passado8 na=uela ,ora =ue 3omos salvos.

` ' santi7cação re3ere@se a condição da vida do eleito salvo – Fil. $"$G


1omanos +"$@"0G Hal. $"08$2G ## Cor. &". Deste aspecto 3ala da
salvação sendo e3etuada no tempo presente8 nessa ,ora =ue vivemos
agora.

` ' glori7cação re3ere@se a condição do corpo do eleito salvo – 1omanos


*08"2G +$$G $&8$(G "&""G # Cor. **G E3;s. ""&8"(G # Tess *G Ve6reus
0$G "2&+G # Pedro "*G # Boão &$8&. Deste aspecto da salvação 3ala do
=ue será e3etuado no tempo !uturo8 da=uela ,ora =ue estaremos
presentes8 corpo e alma8 diante de Deus no c;u.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 93
'. ^. PinW e:plica Doctrine o! Salvation8 p. "$@"&2

` Salvação do prazer do pecado ; e3etuada =uando Cristo vem ,a6itar


no coração do arrependido – Hal. $$28 UCristo vive em mimUG ## Cor.
*"-8 U'ssim =ue8 se algu;m está em Cristo8 nova criatura ; ... tudo se
3e) novoU. Com Cristo ,a6itando no coração do arrependido8 o mau não
; mais dese9ado8 e8 =uando o mal aparecer8 3a) o arrependido sentir
miserável 1omanos -"08$(. Esse ]ngulo da salvação c,ama@se
regeneração e mostra o milagre da graça.

` Salvação da pena do pecado ; e3etuado por Cristo na sua morte de


cru) – Boão "0&28 UEstá consumadoU. Boão &"+8 Unão pereçaUG 1omanos
*"8 UTendo ass%duo8 pois8 9usti7cados pela 3;8 temos pa) com Deus8 por
nosso sen,or Besus CristoGUG 1omanos "8 UPortanto8 agora nen,uma
condenação ,á para os =ue estão em Cristo BesusU. Esse ]ngulo da
salvação c,ama@se 3usti-cação e mostra a grandeza da graça.

` Salvação do poder do pecado ; e3etuada pela operação do Esp%rito


Santo no cristão – 1omanos 08 U<s8 por;m8 não estais na carne8 mas
no Esp%rito8 se ; =ue o Esp%rito de Deus ,a6ita em v<s.U Fil. ("&8 UPosso
todas as coisas em Cristo =ue me 3ortalece.UG # Boão &&8 U=ual=uer =ue
nEle tem essa esperança puri7ca@se a si mesmo.U Esse ]ngulo da
salvação c,ama@se santi-cação e mostra o poder da graça.

` Salvação da presença do pecado será e3etuada =uando Cristo volta –


Fil. &$2@$"8 UAue trans3ormará o nosso corpo a6atido8 para ser con3orme
o seu corpo glorioso8 segundo o seu e7ca) poder de su9eitar tam6;m a si
todas as coisas.U G # Boão &$8 UMas sa6emos =ue8 =uando ele se
mani3estar8 seremos semel,antes a eleG por=ue assim como ; o
veremos.U Os =ue não são salvos não entrarão no c;u dando o cristão e
a esperança de não estar mais na presença do pecado 'poc $"8$-G
$$&. Esse ]ngulo da salvação c,ama@se glori-cação mostrando o
alcance eterno da graça.

O alvo da glori7cação
O prop<sito de toda a Palavra de Deus8 da o6ra do Esp%rito Santo8 da
igre9a e da provid>ncia na vida do cristão ; 3a)er ele mais e mais como
Cristo para Deus rece6er a gl<ria 1omanos $08 Upara serem
con3ormes / imagem de seu Fil,o8 a 7m de =ue Ele se9a o primog>nito
entre muitos irmãos.U Portanto a glori7cação8 sendo parte deste

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Pr. Mateus Duarte Página 94
maravil,oso prop<sito ; especi7camente 3a)er@nos per3eitos na imagem
de Cristo E3;s. ("&8 U/ medida da estatura completa de CristoU.

Deus ; sempre glori7cado no Seu Fil,o Mat. &"-G "-*G Boão "$$. O
,omem perdeu a imagem espiritual de Deus =uando o ,omem pecou no
9ardim do ;den H>n. $"-G &+G # Cor. $"(G E3;s. $"8$. Pela 3; na o6ra
de Cristo8 o pecador arrependido v> a sua regeneração e volta a ter a
vida espiritual para com Deus. Todavia8 at; =ue ele ten,a a Iltima vit<ria
so6re a morte8 o pecador salvo ,a6ita num mundo amaldiçoado. O
pecador salvo tam6;m ; preso num corpo onde ,a6ita o pecado
1omanos -$&8$(. Este tempo no corpo ; uma viv>ncia de lutas Hal.
*"-8 de muitas tentaçKes # Cor. "2"& e de constantes triste)as
1omanos -$&8$(8 UMiserável ,omem =ue eu sou_U. Mas8 um glorioso
dia8 na trans3ormação do seu corpo mortal para um corpo imortal8 os
salvos serão 3eitos como Cristo na sua per3eita gl<ria. '=uela gl<ria =ue
3oi testemun,ada no monte da trans7guração Mat. "-"@+G ## Pedro
""-8"G a=uela gl<ria =ue cegou Paulo no camin,o para Damasco 'tos
0&@G $$+@""G a=uela gl<ria =ue 3e) Boão cair aos p;s d'=uele
semel,ante ao Fil,o do ,omem como um morto 'poc ""-8 ; a=uela
gl<ria =ue espera o cristão na sua glori7cação. o momento da
glori7cação8 todos os cristão serão 3eitos semel,antes a Cristo na Sua
gl<ria # Boão &$8&. essa condição o salvo será como Cristo na Sua
gl<ria cumprindo assim o prop<sito inicial da salvação Deus ser
glori7cado em Cristo. essa condição8 o salvo sendo como Cristo8
glori7cará Deus eternamente sem 6arreiras nen,umas.

O proveito de estudar essa doutrina


Mesmo =ue não ,a9a inImeros vers%culos =ue tratam do assunto da
glori7cação pela Palavra de Deus em relação a outras doutrinas8 ,á 6om
proveito em estudar o =ue a Palavra de Deus di) dessa doutrina.

` Sa6endo como será o glorioso 7m de todos os salvos8 a 3; do Cristão ;


alimentada # Pedro $$8 Upara =ue por ele vades crescendoU8

` Sa6endo como será o 3uturo para o Cristão8 a sua esperança ;


3orti7cada 1omanos *$8 Ue nos gloriamos na esperança da gl<ria de
DeusUG 1omanos $&@$*8 Uem esperança 3omos salvosUG Tito "$8 UEm
esperança da vida eternaUG &-8

` Sa6endo como Deus tratará eternamente e o cristão8 imenso con3orto


; dado # Tess ("-8 Uconsolai@vos uns aos outros com estas palavrasUG
Boão "("8 Uão se tur6e o vosso coraçãoU8
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Pr. Mateus Duarte Página 95
` Sa6endo das glorias 3uturas em Cristo o amor do cristão para com
Deus por Cristo ; amadurecido # Boão &"8 Uede =uão grande amor nos
tem concedido o Pai8 =ue 3Lssemos c,amados 7l,os de Deus.UG # Boão
("08 U<s o amamos a Ele por=ue Ele nos amou primeiro.U8

` Sa6endo como será o glorioso 7m das nossas lutas8 a nossa


responsa6ilidade de santi7car@nos nas lutas ; lem6rada 1omanos "&""8
Ucon,ecendo o tempo8 =ue 9á ; ,ora de despertar@nos do sonoG por=ue a
nossa salvação está mais perto de n<s do =ue =uando aceitamos a 3;.UG #
Boão &&8 UE =ual=uer =ue nEle t>m nesta esperança puri7ca@se a si
mesmo8 como tam6;m Ele ; puro.U8

` Sa6endo do alvo glorioso de Deus para o cristão8 a sua perseverança ;


estimulada Ve6reus "$"8 Ucorramos com paci>ncia a carreira =ue nos
está propostaU8

` UTodo o consel,o de DeusU 'tos $2$- inclui essa a6ençoada doutrina


da glori7cação8 dando uma 3orte ra)ão de aproveitar um tempo
estudando as 6>nçãos dessa doutrina da glori7cação.

Ten,a o cuidado de e:aminar@se a si mesmo. Ten,a certe)a de =ue a sua


esperança de vida no al;m não este9a 6aseada na sua sinceridade
intensa8 numa religião =ual=uer8 numa o6ra 6oa de um ,omem
estimado8 ou numa con7ança inteira em algo =ue Deus não prometeu.

Deus se glori7ca somente na pessoa e o6ra de Cristo. 'rrependa@se dos


seus pecados e ten,a a sua 3; na o6ra de Cristo somente. 'ssim a sua 3;
estará segura eternamente como Cristo ; eterno.

1esumo
São esses os seis processos envolvidos na salvação a regeneração8 a
conversão8 a 9usti7cação8 a adoção8 a santi7cação8 e a glori7cação.

ão e:iste um tempo percept%vel entre o primeiro processo8 a


regeneração8 e os outros tr>s processos a conversão8 a 9usti7cação8 e a
adoção. Estes todos acontecem simultaneamente.

Mesmo =ue não ,a9a um tempo percept%vel entre dos primeiros =uatro
processos envolvidos na salvação8 e:iste um espaço percept%vel de
tempo entre o princ%pio do processo da santi7cação at; o seu 7nal na

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Pr. Mateus Duarte Página 96
glori7cação. Mas8 mesmo assim8 trata@se de uma pessoa regenerada8
convertida8 9usti7cada e adotada.

Portanto8 não e:iste uma pessoa =ue ; regenerada =ue não con,ece os
graus crescentes de santi7cação. ' id;ia =ue ,a9a um espaço de tempo
entre a e:peri>ncia de con,ecer Cristo como Salvador e a e:peri>ncia de
con,ecer Cristo como o Sen,or8 ; estran,a aos ensinos da Palavra de
Deus. Seria di3%cil ac,ar no ovo Testamento um regenerado =ue não 3oi
santi7cado. Os relat<rios das pessoas convertidas no ovo Testamento
c,amaram imediatamente o seu Salvador de USen,orU8 uma prova de
santi7cação a mul,er canan;ia8 Mat. "*$"@$8 USen,or8 Fil,o de Davi8
tem miseric<rdia de mim ... Sen,or8 socorre@me_ ... Sim8 Sen,or8 mas
tam6;m ...UG os dois cegos de Beric<8 Mat. $2$0@&(8 USen,or8 Fil,o de
Davi8 tem miseric<rdia de n<s_ ... Sen,or8 =ue os nossos ol,os se9am
a6ertos ... e eles o seguiram.UG o pai do endemonin,ado8 Mar 0$(8 UEu
creio8 Sen,or_ '9uda a min,a incredulidade.UG Uo pu6licano a=ueu8
Rucas "08 USen,or8 eis =ue eu dou aos po6res ...UG o mal3eitor
cruci7cado com Cristo8 Rucas $&($8 USen,or8 lem6ra@te de mim8 =uando
entrares no teu reino.UG Saulo8 'tos 0+8 USen,or8 =ue =ueres =ue eu
3açaUG $$"2. Esses poderiam c,amar de Cristo o USen,orU pelo
respeito da Sua pessoa sim8 mas as suas vidas posteriores mostraram o
3ruto de ter con,ecendo Besus como Sen,or desde o primeiro instante do
processo da conversão.

' id;ia =ue e:iste uma segunda 6enção mais tarde na vida do cristão
=uando uma pessoa crente atinge um alto n%vel de amadurecimento
espiritual8 tornando se c,eio do Esp%rito Santo a este ponto8 ; estran,a
aos ensinos da Palavra de Deus 1omanos 0.

Devemos a7rmar =ue e:iste o crescimento na vida do cristão pelo =ual ;


amadurecida a sua vida em Cristo. Este crescimento c,ama@se a
santi-cação. O crescimento não deve ser con3undido com a
regeneração8 a conversão8 a 9usti7cação8 ou a adoção. O crescimento ;
prova do processo da santi7cação.

Devemos tam6;m a7rmar =ue sempre e:iste o pecado na vida do


cristão apesar do seu grau de santi7cação 1omanos -"@$(. '
doutrina da santi7cação não =uer ensinar =ue o cristão cessa de pecar
antes de con,ecer a glori7cação. ' santi7cação não deve ser con3undida
com a glori7cação.

Os primeiros =uatro processos da salvação8 a regeneração8 a conversão8


a 9usti7cação8 adoção8 acontecem simultaneamente. 'ssim =ue estes
=uatro processos acontecem8 o =uinto processo8 a santi7cação do cristão

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 97
diante do mundo8 começa. Este processo continua at; o processo da
glori7cação se revelar no c;u. ão e:iste a possi6ilidade de uma pessoa
ser regenerada mas não convertidaG uma pessoa convertida mas não
9usti7cadaG uma pessoa 9usti7cada mas não adotada ou uma pessoa
adotada =ue não con,ece a santi7cação. Todos =ue con,ecem a
regeneração8 con,ecerão a santi7cação. Todos =ue con,ecem a
santi7cação con,ecerão a glori7cação 1omanos $@&2G Fil. "+G ## Tess
$"&@"(G Sal. "&

O oposto tam6;m ; correto. Se não con,ecer a santi7cação na sua vida


Cristã8 ; por não ser adotado aindaG se não con,ece a adoção8 ; por não
ser 9usti7cadoG se não con,ece a 9usti7cação8 ; por não ser convertidoG
se não 3oi convertido8 ; por necessitar a regeneração.

Se estiver 3altando a regeneração8 clame a Deus ter miseric<rdia em


salvar mais um pecador_ Procure ver a sua responsa6ilidade a
arrepender@se dos seus pecados e crer no Sen,or Besus Cristo como seu
Salvador. Somente os =ue entram em Cristo pelo arrependimento e a 3;
con,ecerão a salvação =ue 7nda com Cristo no c;u Boão "(+.

Como vai a sua o6edi>ncia / Palavra de Deus Está sendo 3eito con3orme
/ imagem de Cristo continuamente O Esp%rito Santo está guiando voc>
em toda a verdade da Palavra de Deus E:amine@se pois se ten,a o
processo da santi7cação acontecendo na sua vida ## Cor. "&*G Ve6reus
"$"(. Se voc> 9á con,ece a regeneração8 procure a cumprir a sua
responsa6ilidade e santi7ca@se a si mesmo pelo poder do Esp%rito Santo
/ o6edi>ncia da sua 3; diante dos ,omens mais e mais para a gl<ria de
Deus em Cristo.

"2.O E3eito Prático da Salvação


Tam6;m c,amado

' Perseverança e a Preservação dos Santos


' Const]ncia e a Conservação dos Santos
' Fidelidade e a Con7rmação dos Santos

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 98
Salmos &-$(@$8 U'parta@te do mal e 3a)e o 6emG e terás morada para
sempre.U

Ve6reus "2"(8 UPor=ue com uma s< o6lação aper3eiçoou para sempre
os =ue são santi7cados.U

Temos estudado na Iltima parte so6re a Salvação Bealizada8 o 3ato do


Cristão verdadeiro passando por um processo diante dos ,omens =ue
mani3esta Cristo mais e mais na sua vida8 a santi-cação. Aueremos
agora tratar da garantia divina =ue esse processo de santi7cação
continuará at; a sua glori7cação no c;u. ' certe)a =ue os Cristãos
verdadeiros continuarão se santi-cando na terra8 c,ama@se na teologia8
a perseverança dos Santos. ' certe)a =ue os Cristãos verdadeiros
terminarão glori-cados no céu8 c,ama@se na teologia a preservação dos
Santos. ' perseverança dos santos ; da inteira responsa6ilidade do
pr<prio Cristão. ' preservação dos Santos ; atuada somente pelo poder
de Deus.

Essas doutrinas são duas e são g>meas8 sempre andando de mãos


dadas. #sso =uer di)er =ue não pode e:istir a perseverança do Cristão
sem a preservação de Deus. Tam6;m não pode e:istir a preservação de
Deus sem a perseverança do Cristão. Essas doutrinas tam6;m podem
ser descritas como sendo os dois lados de uma mesma moeda. 4m lado
mostra a responsailidade do povo de Deus para com o SEVO1 da sua
salvação. O outro lado mostra o poder de Deus para cumprir as Suas
promessas para com seu Povo.

' 6%6lia não dei:a dIvidas =ue Deus conserva 7elmente o seu povo pois
Ele não pode perder nen,um dos Seus verdadeiros 7l,os 1omanos
$08&2G Boão "&". Por;m8 a salvação =ue Deus opera no elegido8 tem a
nature)a de provocar o pr<prio Cristão a perseverar na graça de Deus ##
Cor. "$08"2G E3;s. $80.

Por serem doutrinas g>meas8 e:istem perigos destrutivos se tentamos


crer em apenas uma parte dessas duas doutrinas. Se e:istir a crença da
responsa6ilidade do Cristão se perseverar sem o poder de Deus se
preservando8 criará um Cristão8 =ue pelo seus pr<prios es3orços8 7ca
intensamente preocupado de manter@se salvo pelo seus pr<prio es3orços.
Se ele conseguir8 amem. Se ele não conseguir8 ai_ Se e:istir a crença no
poder de Deus preservando os Seus sem a responsa6ilidade da
perseverança dos santos8 3ará um Cristão =ue de nen,uma maneira
preocupa@se do seu testemun,o ou das suas responsa6ilidades de andar
digno da c,amada da salvação. Este dese=uil%6rio doutrinário
incentivaria pensamentos e práticas loucas como Uada importa o =ue

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 99
eu 3aço no mundo8 sou salvo do mesmo 9eito.U Para evitar dese=uil%6rio
doutrinário8 essas duas verdades devem ser tratadas em con9unto. Por
isso trataremos essas duas em um mesmo cap%tulo.

De7nição
' perseverança ; a manutenção de uma pro7ssão verdadeira =ue ; vista
num andar o6ediente cont%nua / Palavra de Deus e /s doutrinas de
Cristo Boão &"8 a manutenção de princ%pios santos Mat. *"@"$8 a
manutenção de 6oas o6ras E3;s. $"2G Budas "$28$"8 uma manutenção
capacitada por Deus Fil. "+ – PinW8 Eternal Securit[8 p.$@&*.

Pela ,ist<ria8 os 6atistas t>m se mani3estado so6re essas doutrinas.

4ma con7ssão dos 'na6atistas de "+(( di)

UTocante ao Seu reino8 Cristo8 sendo ressurrecto dos mortos8 su6iu ao


c;u8 sentou@se na destra do Deus@Pai8 tendo todo o poder no c;u e na
terra8 dado a Ele8 Ele espiritualmente governa a sua #gre9a8 e:ercitando o
Seu poder so6re todos os an9os e os ,omens8 tanto os 6ons =uanto os
maus8 da preservação e salvação dos eleitos8 at; a con=uista e
destruição dos Seus inimigos8 =ue são os reprovados8 comunicando e
aplicando os 6ene3%cios8 a virtude8 e o 3ruto da Sua Pro3ecia e Sacerd<cio
ao Seu Eleito8 ou mais per3eitamente di)endo8 at; o vencer e destruição
dos seus pecados8 at; a sua 9usti7cação e adoção de 7l,os8
regeneração8 santi7cação8 preservação e 3ortalecimento em todos os
seus conitos contra Satanás8 o mundo8 a carne8 e as suas tentaçKes
destes8 continuamente estando neles8 governando e guardando os seus
coraçKes na 3; e temor amoroso de 7l,os por Seu Esp%rito8 do =ual sendo
dado8 Ele nunca retira deles8 mas por Ele gera e nutre neles a 3;8 o
arrependimento8 o amor8 o go)o8 a esperança8 e toda a lu) celeste at; a
imortalidade8 não o6stante =ue pelo nossa pr<pria incredulidade8 e as
tentaçKes de Satanás8 a sensi6ilidade desta lu) e amor podem ser
o3uscados por um tempo... U The C.2>6SS).2 .> >A)T@ .! those
C@(BC@6S hich are commonl;though !alsel;E called A2A&A*T)STSG
Rondon8 "+(( @ T,e Old Fait, 5aptist C,urc,8 1t. "8 5o: *"-8 Maga)ine8
'rWansas8 -$0(&8 p. "08 tradução livre pelo Pastor Calvin. # Cor. "*(G #
Pedro &$"8$$G Mat. $"8"08$2G Rucas $(*"G 'tos "ll h *&28&"G Boão
"0&+G 1omanos "("-. Marcos "$-G Ve6reus ""(G Boão "+-8"*. Boão
*$+8$-G 1omanos *+8 -8  h "("-. Hal. *$$8$&. Boão "(8"&. Boão "&"
h "2$8$08 h "("+8"-G 1omanos ""$0G Sal. *""28""G B< &&$08&2G ##
Cor. "$-80. B< " e $G 1omanos "$" h $(8*8+8 h 0"-8". E3;s. ("-8". ##
Pedro &.
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Pr. Mateus Duarte Página 100
4ma con7ssão de 3; 5atista de "+0 di) assim

UOs =ue Deus aceitou no 'mado8 a=ueles =ue 3oram c,amados


e7ca)mente e santi7cados por seu Esp%rito8 e rece6eram a 3; preciosa
=ue ; dos seus eleitos8 esses não podem decair totalmente nem
de7nitivamente do estado de graça. 'ntes8 ,ão de perseverar at; o 7m
e ser eternamente salvos8 tendo em vista =ue os dons e a vocação de
Deus são irrevogáveis8 e Ele continuamente gera e nutre neles a 3;8 o
arrependimento8 o amor8 alegria8 a esperança e todas as graças =ue
condu)em a imortalidade Boão "2$8$0G Fil. "+G ## Tim $"0G # Boão
$"0. 'inda =ue muitos tormentos e dilIvios se levantem e se d>em
contra eles8 9amais poderão desarraigá@los da pedra 3undamental em
=ue estão 7rmados8 pela 3;.

Uão o6stante8 a visão percept%vel da lu) e do amor de Deus pode8 para


eles8 co6rir@se de nuvens e 7car o6scurecida Sal. 0&"8&$G # Cor. ""&$8
por algum tempo8 por causa de incredulidade e das tentaçKes de
Satanás. Mesmo assim8 Deus continua sendo o mesmo Mal &+8 e eles
serão guardados pelo poder de Deus8 com toda certe)a8 at; a salvação
7nal8 =uando entrarão no go)o da possessão =ue l,es 3oi compradaG pois
eles estão gravados nas palmas das mãos do seu Sen,or8 e os seus
nomes estão escritos no livro da vida8 desde toda a eternidade.U >é
para @o3e8 p. &+8&-.

4ma con7ssão de 3; 5atista de "*& relata as doutrinas dessa maneira

' PE1SEE1'j' DOS S'TOS. Cremos =ue as Escrituras ensinam =ue


a=ueles =ue são verdadeiramente regenerados8 tendo nascido do
Esp%rito8 não cairão nem perecerão 7nalmente8 mas perseverarão at; o
7mG =ue seu apego perseverante a Cristo ; o grande sinal =ue os
distingue dos pro3essos super7ciaisG =ue uma Providencia especial vela
por seu 6em@estarG o =ue são guardados pelo poder do Deus8 mediante a
3;8 para a salvação. Ponto nImero on)e da Con-ssão de >é de 2ova
@ampshire8 "*&

' Preservação Prometida


U's promessas de Deus são imutáveis e indisputáveis em toda instante.
Por=ue então devemos duvidar da sua promessa deste assunto da
salvação Auando Deus prometeu passagem segura a o; e a sua
3am%lia8 ningu;m 3oi perdido. Auando Ele prometeu a vit<ria ao Hideão e
o seus &228 aconteceu como 3oi prometida. Auando Deus prometeu a
a9untar o #srael disperso8 aconteceu. Auando Deus prometeu =ue o Seu
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Pr. Mateus Duarte Página 101
Fil,o seria nascido de uma virgem ... Ele 3oi. Auando Deus prometeu um
su6stituto para os pecadores para arrependidos8 o Seu 7l,o tornou@se o
Su6stituto8 e deu a Sua vida pelos pecados do Seu povo. E:amine a
6%6lia toda8 e verá =ue nen,uma promessa de Deus 3al,ou.

USendo isso verdadeiro8 por=ue Deus 3al,ará de cumprir as Suas


promessas acerca da preservação dos Seus santos ão ; Deus o Deus
do universo8 O Onipotente8 O Criador de todas as coisas e O =ue
sustenta tudo pelo poder da Sua palavra ão tem Este o poder de
guardar os =ue con7am em CristoU Old,am8 p. "$28"$" @ tradução
livre.

Esses vers%culos en3ati)am a promessa da preservação de Deus para


com os Seus

Sal. &-$(@$8 U o SEVO1 os sust;m com a Sua mão ... Eles são
preservados para sempreU
#sa%as (&"@-8 Unão temas8 pois8 por=ue estou contigo

#sa%as *"+U8 Ua min,a salvação durará para sempreU

Mat. $($(8 Use poss%vel 3oraU

Boão &"+8&+8 Utem a vida eternaU

Boão ("(8 Ununca terá sedeU

Boão *$(8 Unão entrará em condenaçãoU

Boão +&-8 U de maneira nen,uma o lançarei 3oraU

Boão "2$-@$08 Udou@l,es a vida eterna8 e nunca ,ão de perecer8 e


ningu;m as arre6atará da min,a mãoU

1omanos $08&28 Uos =ue dantes con,eceu8 ... a estes tam6;m


glori7couU

1omanos &*@&08 Uestou certo de =ue nem alguma outra criatura nos
poderá separar do amor de DeusU

1omanos ""$08 Uos dons e a vocação de Deus são sem arrependimentoU

# Cor. "808 Uvos con7rmará at; ao 7mUG U7el ; Deus ... c,amado para a
comun,ão do Seu 7l,o Besus Cristo nosso Sen,orU

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Pr. Mateus Duarte Página 102
## Tess &&8 Umas 7el ; o Sen,or8 =ue vos con7rmará8 e guardará do
malignoU

# Tess *$(8 U7el ; o =ue o c,ama8 o =ual tam6;m o 3aráU

# Pedro "&@*8 Ugerou de novo para ... uma ,erança incorrupt%vel8


incontaminável8 e =ue não se pode murc,ar8 guardada nos c;us para
v<sU

# Boão *$8 (8*8 Utudo o =ue ; nascido de Deus vence o mundoU

Budas "$(8 Upoderoso para os guardar de tropeçar8 e apresentar@vos


irrepreens%veisU

' Preservação E3etuada


' vit<ria da preservação não está no ,omem mas está em Cristo # Cor.
"**-8 Ugraças a Deus =ue nos dá a vit<ria por nosso Sen,or Besus
CristoU ## Cor. $"(8 Ugraças a Deus8 =ue sempre nos 3a) triun3ar em
CristoUG ## Cor. "$08 Umin,a graça te 6astaU

Deus opera a sua graça perseverante no seus 7l,os com meios divinos.
Estes meios são o Esp%rito Santo8 a Palavra de Deus8 a oração
intercessora de Cristo8 a correção8 o poder de Deus8 o amor de Deus8 a
graça de Deus8 a sa6edoria de Deus8 a imuta6ilidade de Deus e as
promessas de Deus. Essa graça divina da perseverança =ue ; dada ao
Cristão não ; 6aseada em algum es3orço da carne mas unicamente na
o6ra e:piat<rio de Cristo8 na promessa da ova 'liança e segundo o
prop<sito eterno de Deus.

Os Meios Aue Deus 4sa Para Estimular a Perseverança dos


Santos e E3etuar a Sua Preservação

O ,sp$rito 3anto

E3;s. ""&8 "(8 U3ostes selados com o Esp%rito Santo da promessa. O =ual
; o pen,or da nossa redenção8 para redenção da possessão
ad=uirida8 ...U Deus 9ulga o valor do pen,or dado para cumprir a Sua
promessa. Pelo Esp%rito Santo ser o pr<prio Deus8 ; indiscutivelmente

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 103
garantida a possessão ad=uirida a salvação completa das almas =ue
Cristo comprou pelo Seu sangue.

Hal. (+8 UDeus enviou aos vossos coraçKes o Esp%rito de Seu Fil,o8 =ue
clama '6a Pai.U O Esp%rito Santo em n<s 3a) =ue =ueremos apro:imar@
nos ao Pai e O agradar mais e mais. Pela presença do Esp%rito Santo em
n<s8 tanta a nossa preservação =uanto a nossa perseverança estão
asseguradas 1omanos "*8"+.

Hal. *$$ @ O Esp%rito Santo opera em n<s o 3ruto =ue agrada o Pai. O
Esp%rito Santo a9uda /s nossas 3ra=ue)as e intercede pelo santos
1omanos $+8$-. Deus e:amina os coraçKes dos Cristãos e v> a o6ra
do Esp%rito Santo neles. Deus sa6e da intenção do Esp%rito Santo e por
isso tudo coopera para o eterno 6em da=ueles =ue estão em Cristo
Besus8 at; a glori7cação deles 1omanos $@&2.

Fil. "+8 Ua=uele =ue em v<s começou a 6oa o6ra a aper3eiçoará at; ao
dia de Besus Cristo.U Deus8 na Sua mente8 começou a 6oa o6ra. Por;m8 a
intenção de Deus veio a n<s pela o6ra do Esp%rito Santo mani3estando
Cristo pelo minist;rio da Palavra de Deus em n<s Boão "+@"(. Por Ele
operar em n<s8 c,egamos a =uerer o =ue Deus dese9a8 a 3; em Cristo.
Pela o6ra do Esp%rito Santo8 atualmente temos tudo o =ue ; necessário
para ser completo todo o dese9o de Deus Fil. $"&. ão e:iste dIvida
nem 3al,a na o6ra do Esp%rito Santo. Por isso8 a Sua o6ra 7ndará com o
Cristão aper3eiçoado.

O Esp%rito Santo ; um meio divino =ue Deus usa para estimular a


perseverança dos Cristãos para garantir e e3eituar a Sua preservação.

A Palavra de Deus

U' continuidade do Cristão no camin,o da piedade ; um milagre8 e


sendo assim8 necessita a imediata operação divina.U '.^. PinW8 6ternal
Securit;8 p. *". ' Palavra de Deus ; um meio divino nessa operação
divina. 's Escrituras nos mostram a nossa responsa6ilidade da nossa
perseverança pelos avisos solenes e os seus mandamentos s;rios para
=ue a preservação de Deus se9a revelada. ' Palavra de Deus nos anima
/ nossa perseverança pelas promessas gloriosas e pelos e:emplos dos
santos contidos nela para =ue a preservação dos Santos se9a uma
realidade.

' Palavra de Deus e3etua a vontade de Deus em estimular o ,omem /


sua responsa6ilidade. 'tos $-$$@(( ; um e:emplo como Deus estimula
o ,omem / sua responsa6ilidade pela Sua divina comunicação. Os

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 104
,omens =uiseram8 pela sua l<gica e emoção8 3a)er uma atividade. Essa
atividade seria pre9udicial / eles e não de acordo com a vontade de
Deus. Pela *alavra de Deus8 os ,omens 3oram estimulados /s açKes =ue
reali)aram a vontade de Deus. ' promessa da preservação ; acoplada a
perseverança do Cristão. Pela o6edi>ncia do Cristão da pr<pria Palavra
de Deus8 a preservação de Deus ; evidenciada pois Utodos c,egaram /
terra a salvo.U Deus usou o aviso solene8 o mandamento s;rio e a
promessa gloriosa da Palavra de Deus para =ue os ,omens
perseverassem em 3a)er o =ue era necessário para a sua preservação.

.s Avisos Solenes da *alavra de Deus operam para a nossa


perseverança para que a preservação de Deus se3a mani!esta

E:istem avisos solenes na Palavra de Deus =ue parecem dar uma


margem para a doutrina 3alsa =ue di) o Cristão pode perder a sua
salvação. ão são nada mais do =ue avisos solenes para nos admoestar
a perseverar para =ue a preservação de Deus se9a mani3esta. Os avisos
solenes en3ati)am unicamente ao respeito da responsa6ilidade do
,omem. 'grada a Deus a promover a nossa o6edi>ncia voluntária para
=ue a Sua preservação se9a evidente.

Mat. -$"8 Uem tudo o =ue me di) Sen,or8 Sen,or_ entrará no reino
dos c;us8 mas a=uele =ue 3a) a vontade de meu Pai8 =ue está nos c;us.U

Ruc. "($+@&&8 v. $-8 UE =ual=uer =ue não levar a sua cru)8 e não vier
ap<s Mim8 não pode ser meu disc%pulo.U

Boão "($&8 UBesus respondeu8 e disse se algu;m me ama8 guardará a


min,a palavra8 e meu Pai o amarás8 e viremos para ele8 e 3aremos nem
ele morada.U

1omanos "&8 UPor=ue8 se viverdes segundo a carne8 morrereisG mas8 se


pelo Esp%rito morti7cardes as o6ras do corpo8 vivereis.U

# Cor. **8 USe9a entregue / Satanás para destruição da carne8 para =ue o
esp%rito se9a salvo no dia do Sen,or Besus.U

Hal. *$(8 UE os =ue são de Cristo cruci7caram a carne com as suas


pai:Kes e concupisc>ncias.U

Tito $""8"$8 UEnsinando@nos =ue8 renunciando / impiedade e /s


concupisc>ncias mundanas8 vivamos neste presente s;culo s<6ria8 e
9usta e piamente8U

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 105
Tiago $$28 UMas8 < ,omem vão8 =ueres tu sa6er =ue a 3; sem as o6ras ;
mortaU

# Boão $(8*8"*8 U'=uele =ue di) Eu con,eço@o8 e não guarda os Seus


mandamentos8 ; mentiroso8 e nele não está a verdade. Mas =ual=uer
=ue guarda a Sua palavra8 o amor de Deus está nele verdadeiramente
aper3eiçoadoG nisto con,ecemos =ue estamos nEle.U Uão ameis o
mundo8 nem o =ue no mundo ,á. Se algu;m ama o mundo8 o amor do
Pai não está nele.U

# Boão &&8 UE =ual=uer =ue nele t>m nesta esperança puri7ca si a si


mesmo8 como tam6;m Ele ; puro.U

# Boão ("*8 UAual=uer =ue con3essar =ue Besus ; o Fil,o de Deus8 Deus
está nele8 e ele em Deus.U

' Palavra de Deus8 pelos seus avisos solenes8 ; um meio divino =ue
Deus usa para animar a preservação dos Santos para garantir e e3eituar
a Sua preservação neles.

.s +andamentos Sérios das 6scrituras operam para a nossa


perseverança e preservação

Pelos mandamento s;rios das Escrituras8 os Cristãos são estimulados /s


açKes =ue operam a vontade de Deus. Pela o6edi>ncia do Cristão /
Palavra de Deus8 a preservação de Deus ; evidenciada. Deus usa os
mandamentos s;rios das Escrituras para =ue os ,omens 3açam o =ue ;
necessário para a sua preservação. Os mandamentos das Escrituras
en3ati)am unicamente a responsa6ilidade do ,omem. 'grada a Deus de
promover a nossa o6edi>ncia voluntária para =ue a Sua preservação
se9a evidente.

Mat. "+$( UEntão disse Besus aos Seus disc%pulos se algu;m =uiser vir
ap<s Mim8 renuncie@se a si mesmo8 tome so6re a sua cru)8 e siga@meGU
1omanos +"$8 Uão reine8 portanto8 o pecado em vosso corpo mortal8
para l,e o6edecerdes em suas concupisc>nciasGU

Hal. *"+8$*8 U'ndai em Esp%rito8 e não cumprireis a concupisc>ncia da


carne.U8 USe vivemos em Esp%rito8 andemos tam6;m em Esp%rito.U

Fil. $"$8 Uassim tam6;m operai a vossa salvação com temor e tremorGU

Tiago $"8 Umostra@me a tua 3; sem as tuas o6ras8 e eu te mostrarei a


min,a 3; pelas min,as o6ras.U

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 106
## Pedro "*@"28 UE v<s tam6;m8 pondo nisto mesmo toda a dilig>ncia e8
acrescentar / vossa 3; a virtude8 e / virtude a ci>ncia8 e / ci>ncia
temperança8 e / temperança paci>ncia8 e / paci>ncia piedade8 e /
piedade o amor 3raternal8 e ao amor 3raternal a caridade.U

Budas "$"8 UConservai@vos a v<s mesmo no amor de Deus8 esperando a


miseric<rdia de nosso Sen,or Besus Cristo para a vida eterna.U

' Palavra de Deus8 pelos seus mandamentos s;rios8 ; um meio divino


=ue Deus e7ca)mente usa para animar os seus / perseverança e
garantir a Sua preservação at; o 7m.

As *romessas Floriosas da *alavra de Deus operam para a nossa


perseverança e preservação

Pelas promessas gl<rias da palavra de Deus8 o Cristão ; estimulado a


procurar a graça para perseverar at; o 7m. Tudo isso opera para a gl<ria
de Deus. A promessa da preservação é acoplada a perseverança do
Cristão. Pelas promessas gloriosas o Cristão ; animado para com a sua
responsa6ilidade e a preservação de Deus ; evidenciada. Deus usa as
promessas gloriosas das Escrituras para =ue os ,omens perseverarem
no necessário para a sua preservação. Agrada a Deus de promover a
nossa oedi/ncia voluntria para que a Sua preservação se3a evidente.

estes vers%culos parece =ue a preservação ; condicional / nossa


perseverança. Mas a verdade ; o Cristão ; estimulado a 6uscar a graça
de Deus =ue ; su7ciente para levar os Seus at; o 7m.

Mat. "2$$G $("&8 U...mas a=uele =ue preservar at; ao 7m será salvo.U

1omanos $+@"28 UO =ual recompensará cada um segundo as suas o6rasG


a sa6er ' vida eterna aos =ue8 com perseverança em 3a)er 6em8
procuram gl<ria8 ,onra e incorrupçãoGU v. "28 UHl<ria8 por;m8 e ,onra e
pa) a =ual=uer =ue pratica o 6emG primeiramente ao 9udeu e tam6;m
não gregoGU

Hal. +08 Upor=ue a seu tempo cei3aremos8 se não ,ouvermos


des3alecido.U

Ve6reus &"(8 UPor=ue nos tornamos participantes de Cristo8 se


retivermos 7rmemente o princ%pio da nossa con7ança at; ao 7m.U

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 107
Tiago ""$8 U5em@aventurado o ,omem =ue so3re a tentaçãoG por=ue ele8
=uando 3or provado8 rece6erá a coroa da vida8 a =ual o Sen,or tem
prometido aos =ue o amam.U

'pocalipse $-8 U'o =ue vencer8 dar@l,e@ei a comer da árvore da vida8


=ue está no meio do para%so de Deus.

'pocalipse $"-8 U'o =ue vencer darei eu a comer do maná


escondido ...U

'pocalipse $$+@$8 Ue ao =ue vencer8 e guardar at; ao 7m as min,as


o6ras8 eu l,e darei poder so6re as naçKes8U

'pocalipse &$"8 U'o =ue vencer l,e concederei =ue se assente comigo
no meu tronoG ...U

Muitas das promessas dão o entender =ue o 7m ; condicional ao


desempen,o do ,omem. um sentido espiritual8 o 7m ; condicional aos
es3orços do ,omem do ,omem novo. O ,omem vel,o segue a lei do
pecado e não pode agradar a Deus 1omanos -"@$*. Por;m8 o ,omem
interior8 tem pra)er na lei de Deus8 e8 por ter esse pra)er8 ele 6usca a
agradar Deus mais e mais at; o 7m. Entendemos com isso =ue as
promessas alimentem a responsa6ilidade do ,omem interior a 6atal,ar
com a graça de Deus para ter a vit<ria 7nal =ue Deus promete.

' Palavra de Deus8 pelas suas promessas gloriosas8 ; um meio divino


=ue Deus usa para estimular a perseverança do Cristão para garantir e
e3eituar a Sua preservação neles.

.s 67emplos dos Santos relatados nas 6scrituras, operam para a nossa


preservação

Mesmo =ue não se9amos no tempo do el,o Testamento8 ou com a Rei


de Mois;s so6re n<s8 os e:emplos da=ueles =ue serviram a=uele Deus
=ue nunca muda8 procurando a Sua graça para 7car 7rmes na
o6edi>ncia8 podem muito em nos estimular / nossa perseverança. Com
a nossa perseverança estimulada8 a graça da preservação será
mani3esta.

Auando o nosso camin,o 3or espin,oso e ; evidente a 3ra=ue)a da nossa


carne8 podemos lem6rar =ue os antigos alcançaram testemun,o pela 3;
Ve6reus "". Em diversas situaçKes de perseguiçKes 3amiliares8
sat]nicas8 e pol%ticas a graça de Deus 3oi su7ciente para eles. 's suas
perseguiçKes vieram de gigantes e de reis pagãos mas não 3oram

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 108
maiores do =ue o Inico e verdadeiro Deus. 's suas aiçKes vieram do
<dio8 do engano8 do 3ogo e dos animais selvagens provocados pelos seus
inimigos. ' graça de Deus 3oi su7ciente para =ue todos estes
alcançaram testemun,o. Eles 3oram estimulados a vencer reinos8
praticar 9ustiça e alcançar promessas. Pelo poder de Deus8 tiraram 3orças
da 3ra=ue)a e puseram em 3uga os e:;rcitos dos estran,os. 's mul,eres
3oram guiadas com sa6edoria e os perseguidos não do6raram na ,ora
de grande aição. O poder e a graça de Deus =ue deu a vit<ria em vida
a estes santos ; a mesma para ,o9e pois Deus não muda Mal &+G Tiago
""-. Sa6endo =ue Deus não muda e entendendo =ue temos uma tão
grande nuvem de testemun,as vitoriosas8 somos e:ortados a dei:armos
todo o em6araço e o pecado =ue tão perto de n<s rodeia para
perseverarmos na carreira =ue nos está proposta Ve6reus "$"@&.

Estes e:emplos do el,o Testamento 3oram escritas para =ue


con,eçamos a consolação das Escrituras e =ue ten,amos esperança
1omanos "*(. as ,oras da nossa aição8 =uando lem6ramo@nos do
=ue ; relatado so6re a graça de Deus =ue capacitou estes a alcançarem
o testemun,o8 somos estimulados a 6uscar a mesma graça para
podermos alcançar o mesmo testemun,o virtuoso.

Auando o Cristão ; tentado a si entregar e culpar Deus de in9ustiça pelas


situaçKes amargosas8 somos a9udados a perseverar na 3; por lem6rar da
graça de Deus na vida de B<. Pelo seu e:emplo aprendemos =ue Deus ;
9usto e merecedor de con7ança total apesar das apar>ncias B< $"28
Urece6eremos o 6em de Deus8 e não rece6er%amos o malU.
'prendemos pela sua vida tam6;m =ue Deus a6ençoa ricamente os =ue
perseveram na 3;. Contemplando esse e:emplo da so6erania e
miseric<rdia de Deus8 somos consolados a termos paci>ncia com
esperança.

Auando vier a traição dos amigos e a morte8 ; proveitoso lem6rar do


e:emplo de Cristo Boão "+&&G Ve6reus "$"@&G # Pedro $$"@$*. Cristo
venceu a morte8 o mal e as contradiçKes de pecadores com o poder de
Deus nele. Portanto8 =uando consideramos o e:emplo dEle8 teremos
6om ]nimo para perseverarmos pelo mesmo poder. 's o6ras de Cristo
3oram escritas para o nosso proveito para =ue creiamos =ue Ele ; o
Cristo8 o Fil,o de Deus8 e crendo8 termos o =ue ; necessário perseverar
at; a=uela vida eterna dada em seu nome Boão $2&".

Auando e:iste 3orte oposição social a nossa mensagem8 o e:emplo de


Est>vão ; animador. '=uela mesma graça de Deus =ue 3e) Estevão ser
ousado a pregar a verdade na 3ace de grande oposição8 e morrer com

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 109
uma vit<ria 'tos -"@+2 ; a mesma =ue pode nos aper3eiçoar a sermos
7eis na vontade de Deus.

Auando temos limitaçKes 3%sicas8 podemos lem6rarmos das limitaçKes


=ue atrapal,aram a vida de Paulo8 impedindo@o em várias maneiras.
este e:emplo entendemos a ocasião da graça su7ciente de Deus.
Somos animados a levarmos a tam6;m alegremente perseverar at; o
7m rego)i9ando@nos da provid>ncia per3eita de Deus ## Cor. "$-@0.

Se tivermos anos de aição8 ; edi7cante lem6rar@nos do e:emplo do


ap<stolo Boão. Mesmo =ue ele 3oi perseguido e e:ilado por anos na il,a
de Patmos8 ele não 3oi desamparado por Deus. Mesmo no e:ilo ele 3oi
visitado por Deus 'poc "08"2. Pela 3orça desta revelação divina temos
uma pro3ecia muito a6ençoada 'poc "&. ' presença do Sen,or com
este disc%pulo o6ediente ; a mesma presença a6ençoadora =ue está
com os o6edientes ,o9e Ve6reus "&*. Sendo con7antes de tal
presença somos estimulados a não temermos as aiçKes e continuar a
avançar na 3;.

Pelo e:emplo da vit<ria de Cristo e pelo e:emplo dos santos na 5%6lia8


somos provocados a perseverarmos na 3;. essa perseverança8 a
preservação de Deus ; mani3esta. Em nisso tudo8 aprendemos como a
Palavra de Deus ; usada para nosso 6em espiritual e para a gl<ria de
Deus.

Se ol,armos somente aos desa7os =ue ven,am a n<s8 sem lem6rar do


poder de Deus8 nem dos Seus mandamentos8 seremos tomados pelo
medo e pelo tremor ao ponto de desistir de avançar na vida Cristã Im.
"&$@&&. a ,ora do aperto ; mel,or lem6rar da vit<ria prometida8 o
Deus =ue nos deu responsa6ilidades s;rias e dos e:emplos da Sua graça
=ue 3oi su7ciente para todos os seus servos verdadeiros. 'ssim
perseveraremos at; ao 7m e a preservação de Deus dos Seus será
mani3esta para a Sua gl<ria.

' Palavra de Deus8 pelos seus e:emplos dos santos8 ; um meio divino
=ue Deus usa para garantir e e3eituar a preservação dos Seus.

' Oração #ntercessora De Cristo


' con7ança na oração ; tida =uando oramos segundo a vontade de Deus
# Boão *"(8"*. Besus tin,a esta con7ança na oração. Ele sá6ia =ue o Pai
sempre O ouvia Boão ""($8 UEu 6em sei =ue sempre me ouves ...U.
Portanto8 =uando Besus ora pelos =uais o Pai l,e deu =ue Use9am umU
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Pr. Mateus Duarte Página 110
Boão "-""8 =ue Uten,am a alegria de Cristo completa nelesU Boão
"-"&8 =ue se9am santi7cados pela verdade Boão "-"-8 =ue este9am
com Ele aonde =uer =ue estiver para =ue ve9am a gl<ria dEle Boão
"-$(8 Ele pediu com con7ança. Ele sa6ia =ue o Pai O ouvia. 's petiçKes
de Cristo diante Seu Pai s< podem ser completas com todos os Seus com
Ele e vendo a Sua gl<ria para todo o sempre. Portanto a oração da
intercessora de Cristo ; um poderoso meio =ue Deus usa para preservar
os Seus at; o 7m.

U' oração 3eita por um 9usto pode muito em seu e3eitoU Tiago *"+.
Auem está orando para os pr<prios Cristãos verdadeiros ; Cristo. Este ;
U'=uele =ue morreu8 ou antes8 Auem ressuscitou dentre os mortos8 O
=ual está / direita de Deus8 e tam6;m intercedeU pelos Seus 1omanos
&(. Portanto a oração deste Busto pode muito em seu e3eito.

'=uele =ue 3a) a vontade do Pai ; aceito por Deus Mat. -$"G Sal.
&("*8"-. Sendo Cristo o6ediente em tudo Boão "-(G Fil. $8 a Sua
pessoa8 9unto com a Sua oração pelos seus8 são verdadeiramente
aceitas por Deus.

Auando Besus rogou por Pedro para =ue Satanás não destru%sse a sua
utilidade no reino de Deus8 Besus estava con7ante =ue o Pai o atenderia.
Por isso ele aconsel,ou Pedro Uquando te converterdes8 con7rma teus
irmãosU Ruc. $$&"8&$. Cristo orava com con7ança. Os dons e a
vocação de Deus na vida de Pedro eram sem arrependimento 1omanos
""$8$0 pois Cristo rogou por ele. Por Cristo rogar por n<s8 os dons e a
vocação de Deus na nossa vida serão sem nen,um arrependimento na
parte de Deus tam6;m. Os verdadeiros Cristão serão 7eis tam6;m8
mesmo =ue caem /s ve)es8 pois Cristo 3e) toda a o6ra por eles8 e8 Ele
intercede por Seus diante do Pai per3eitamente 1omanos &(G Ve6reus
-$*G 0$(@$+. essas verdades e e:emplos entendemos =ue a oração
intercessora de Cristo ; um meio =ual Deus usa para garantir e e3eituar
a preservação dos Seus.

' Correção dos Sen,or


' perseverança ; um assunto =ue segue a reali)ação da salvação8 ou
se9a8 a perseverança ; uma assunto somente para os =ue 9á são 3eitos
7l,os de Deus. Sendo 7l,os8 e:iste o aper3eiçoamento na santi7cação
at; a glori7cação. 4ma atividade neste camin,o ; a correção do Pai para
com Seus 7l,os. U=ue 7l,o ,á =uem o pai não corri9aU Ve6reus "$-

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 111
O prop<sito da correção =ue vem ao Cristão en=uanto ele tril,a este
camin,o terrestre ; para seu aper3eiçoamento Fil. "+G a sua
santi7cação Ve6reus "$"28 Upara sermos participantes da Sua
santidadeUG a produção nele do 3ruto pac%7co de 9ustiça Ve6reus
"$""8 e para o seu 6em8 ou se9a8 para ele não ser condenado com o
mundo # Cor. ""&$. Pela correção ser como a correção de pai ao 7l,o8
ou se9a8 para corrigir e não para condenar ou destruir8 ela ; um meio
e7ca) =ue Deus usa para levar os Seus a perseverar at; o 7m.

Essa correção saudável vem pela Palavra de Deus E3;s. *$+G ## Tim
&"+8"-8 a o6ra da igre9a e a o6ra dos seus o7ciais E3;s. ("$G Ve6reus
"2$(8$*8 e pelas circunst]ncias da vida8 tanto 3%sica =uanto espiritual
## Cor. "$-G 1omanos $. Essa correção ; tida como sendo Ua
correção do Sen,orU Ve6reus "$*8+G Prov. &""8"$. Portanto essa
correção ; sá6ia8 9usta e e-caz 1omanos ""&*8&+. Por Cristo corrigir os
santos corretamente8 a preservação deles at; o 7m ; assegurada 'poc
&"0. Pela correção de Deus tra)er o Cristão a maior 7delidade8 o livro
de B< declara UEis =ue 6em@aventurado ; o ,omem a =uem Deus
repreende.U B< *"-.

Portanto não despre)a a correção do Sen,or8 mas8 contrariamente8 torna


a levantar as mãos cansadas8 e os 9oel,os descon9untados e anda
corretamente na santi7cação. ? nessa maneira =ue a preservação e7ca)
do Sen,or será mani3esta Ve6reus "$"$@"(.

O Poder De Deus
O poder de Deus não ; dependente na 7delidade do ,omem8 mas8
contrariamente8 a 7delidade do ,omem ; dependente no poder de Deus
Fil. ("&8 UPosso todas as coisas em Cristo =ue me 3ortalece.UG Hal. $$28
U... e a vida =ue agora vivo na carne8 vivo@a na 3; do Fil,o de Deus ...U.
Por ser um Cristão não =uer di)er =ue não ; mais um vaso de 6arro ##
Cor. (-G 1omanos -"8 Ueu sei =ue em mim8 isto ;8 na min,a carne8 não
,a6ita 6em algumU e um incapacitado na sua pr<pria 3orça 1omanos
-$(8 UMiserável ,omem =ue eu sou_U. ? Deus =ue capacita os Seus com
o Seu poder ## Cor. &*G # Cor. "$+@&". Portanto8 este poder de Deus ; o
mesmo =ue Deus implementa para preservar os Seus at; o 7m.

O =ue Deus =uer8 Ele 3a) Sal. ""*&G "&*+8 e ningu;m pode impedir a
Sua mão de 3a)er o Seu eterno dese9o Daniel (&*. ' vontade e:pressa
de Deus por Cristo ; =ue os =ue 3oram dados a Cristo se9am onde Ele
está eternamente Boão "-$(. Deus =uer =ue os =ue cr>em em Cristo
ten,am uma vida eterna Boão &"+. Por Deus poder 3a)er tudo =ue
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Pr. Mateus Duarte Página 112
=uer8 os em Cristo nunca ,ão de perecer8 e ningu;m os arre6atará da
mão de Cristo ou do Pai8 =ue ; maior de =ue todos Boão "2$8$0. ? o
poder de Deus =ue cumpra o Seu dese9o para com Seus assim
garantindo a preservação deles at; o 7m.

O mesmo Deus =ue disse =ue das trevas resplandecesse a lu)8 ; =uem
resplandeceu em nossos coraçKes para iluminação do con,ecimento da
gl<ria de Deus8 na 3ace de Besus Cristo ## Cor. (+. O mesmo Deus =ue
sustenta todas as coisas criadas na terra e no c;u pela palavra do Seu
poder Ve6reus "& ; =uem aper3eiçoa a=uela 6oa o6ra espiritual
começada por Ele no Cristão. Essa o6ra será aper3eiçoada at; ao dia de
Besus Cristo Fil. "+. isso entendemos o poder de Deus sempre
preserva o 7l,o de Deus.

Mesmo a carne co6içando contra o Esp%rito8 e estes opondo@se um ao


outro Hal. *"-8 e8 mesmo o Satanás e os ,ostes de maldade nos
lugares celestiais lutando contra o Cristão E3;s. +"$G # Pedro *8 o
Cristão possui O maior poder # Boão ((. Esse poder de Deus 3a) com
=ue ele pode resistir os ata=ues de Satanás ao ponto =ue o vel,o
inimigo 3oge Tiago (-. Pelo poder de Deus8 o Cristão não será
separado do amor de Cristo8 mas será mais do =ue um vencedor. Ele ;
mais do =ue um vencedor pois ele não somente triun3a so6re Satanás no
Iltimo dia 'poc "-"(8 mas ele tam6;m cresce espiritualmente pela
tri6ulação8 a angIstia8 a perseguição e8 a 3ome8 a nude)8 o perigo e pela
espada =ue ven,am na sua vida 1omanos &*@&0G Tiago "$@(. Pelo
poder de Deus o Cristão persevera na o6edi>ncia e ; preservado.

O relat<rio 6%6lico dos santos revela como o poder de Deus ; e7ca) tanto
estimulando a perseverança na o6edi>ncia =uanto a sua preservação
at; o 7m. Mesmo sendo so)in,os e 3racos8 o; e os seus entraram na
arca e 3oram preservados H>n. -"&G ". Podemos tam6;m
mencionar a vit<ria no meio da oposição nas vidas de B< B< "0@""8
Bosu; acarias &"8 Davi # Cron. $""8 Daniel Daniel +(8 Pedro Ruc.
$$&" e Paulo # Tess $"*. en,um destes se ac,aram 3ortes na carne
e 3oram todos 3ortemente perseguidos8 mas 3oram todos levados /
7delidade pelo poder de Deus. isso entendemos =ue o poder de Deus ;
um meio Deus usa para garantir e e3eituar a preservação dos Seus.

Portanto. ão con7e em =ual=uer 3orça da carne nem das suas 7loso7as8
mas descansa no poder de Deus de completar o =ue Ele mesmo
começou Fil. "+ en=uanto procura ser o6ediente em toda a 6oa o6ra
E3;s. $"2. Deus nos preserva para perseverarmos na o6edi>ncia.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 113
O 'mor De Deus
4ma causa da nossa salvação ; o amor de Deus ## Cor. 0G # Boão ("0.
Este ; um amor especial =ue 3a) parte da presci>ncia de Deus Ber. &"&G
# Pedro "$. O amor particular de Deus8 de primeira mão8 tra) os
pecadores / salvação Deut --@0G 1omanos 00@"+G # Boão ("0. O salvo8
por;m8 nunca ; per3eito en=uanto tril,a nessa carne nessa terra. O
pecado =ue ,a6ita na sua carne 1omanos -"8$& co6iça contra o novo
,omem8 a=uele ,omem espiritual =ue tem pra)er na lei de Deus8 =ue
nasceu dEle na ,ora da regeneração Hal. *"-. Pelo Cristão ter o
pecado na carne8 ele não ; per3eito8 não 3a) tudo o =ue dese9a para
agradar a Deus 1omanos -"0@$". Mas8 mesmo =ue os erros e
3ra=ue)as tra)em a correção8 =ue por sua ve) con3ormam o Cristão mais
e mais na imagem de Cristo Ve6reus "$*@"$8 a 6enignidade de Deus
não ; retirado totalmente do 7l,o Sal. 0&2@&&. Este amor especial de
Deus =ue começou a salvação8 ; instrumental na preservação dos salvos
at; o 7m8 pois não ,á possi6ilidade de e:istir nada mais poderoso deste
amor 1omanos &*@&0. Somos vencedores por '=uele =ue nos amou_

Devemos lem6rar =ue o amor de Deus ; eterno Ber. &"&8 como Deus o
;. Sendo eterno8 não tem começo8 nem tem 7m_ essa verdade
podemos entender =ue o amor de Deus ; um meio Deus usa para
garantir e e3eituar a preservação dos Seus. O amor de Deus pode ser
mani3esto em um menor grau por um determinado per%odo =ue ele ;
revelado em outras ocasiKes8 mas isso não =uer di)er =ue a nature)a do
pr<prio amor ou a sua perpetuidade são diminu%das. Este amor continua
eterno apesar das 3ra=ue)as dos salvos. Sim8 podemos a7rmar =ue as
pr<prias 3ra=ue)as do Cristão8 mesmo 3a)endo ele envergon,ado e
miserável 1omanos -$(8 provocam o Cristão a amar e a servir mais a
Deus8 o Salvador8 at; o 7m Ruc. -(2@(&G 1omanos *&@*G # Pedro "+@0.
Pela certe)a do amor de Deus continuar at; o 7m8 Paulo podia despedir
/ igre9a em Corintos com uma 6enção8 uma igre9a por sinal =ue tin,a a
sua pr<pria porção de erros graves. Essa 6enção inclu%a o amor de Deus
estando com todos eles ## Cor. "&"(. isso entendemos =ue o amor de
Deus ; um meio pelo =ual o Cristão ; provocado a perseverar at; o 7m e
pelo =ual ele ; preservado na 3;.

O amor de Deus pelo Seus ; igual a=uele amor =ue Deus tem para com
Cristo Boão "-$&. Tão inseparável8 eterno8 imutável o amor de Deus Pai
para com Deus Fil,o8 ; o amor de Deus para com o os =ue são 3eitos
7l,os de Deus por Besus Cristo_ ' preservação ; entendida pelo 3ato =ue
este amor garante =ue nen,um destes será perdido Boão "2$-8$G
"&". ' perseverança ; entendida pelo 3ato =ue este amor incentiva os
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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 114
7l,os a amarem o Salvador at; a ,ora =ue eles são glori7cados Hal.
((@+G 1omanos "*@"-.

Tão importante a presença do Esp%rito Santo8 a utilidade da palavra de


Deus8 a oração intercessora de Cristo8 a correção e o poder de Deus na
perseverança e a preservação dos Santos ; o amor de Deus para o com
os Seus.

Aue tal amor imenso tra) os pecadores a se renderem ao Salvador ,o9e


mesmo ; a nosso oração. Aue tal amor de Deus tam6;m incentiva os
Seus / con3ormidade mais e mais na imagem de Cristo. Somos
devedores ao amor de Deus =ue e:cede todo o entendimento.

' Hraça De Deus


' graça de Deus ; uma ação gloriosa ou maneira gloriosa em geral. Mais
precisamente ; a inuencia divina so6re o coração e a sua mani3estação
em vida. Essa inuencia pode ser literal8 7gurativa ou espiritual
StrongYs8 Z *(*.

' mesma ação gloriosa e inuencia divina =ue supera6unda onde o


pecado a6unda para 3a)er o pecador arrependido idLneo para participar
da ,erança do santos na lu) 1omanos *$2G Col. ""$ ; a mesma
maneira gloriosa de Deus so6re o Cristão =ue estimula@lo a andar digno
da vocação a =ual 3oi c,amado E3;s. (". ' graça trou:e a implantação
da semente incorrupt%vel na alma do Cristão ao ponto =ue esta nova
nature)a não pode pecar # Boão &0G *" e tem pra)er na lei de Deus
1omanos -$$. Mesmo en3rentando limitaçKes 3%sicas e oposiçKes
espirituais8 essa inuencia divina 6asta ## Cor. "$0. Essa graça 6asta
no sentido =ue ela ; mais 3orte =ue =ual=uer oposição contra o Cristão
ou =ual=uer operação contra a vontade de Deus. ' graça de Deus ;
su7ciente8 ela nos contenta plenamente Boão "(8 StrongYs8 Z -"(. ?
por ela =ue o Cristão persevera at; o 7m.

Auando considera a nature)a do pecado com a sua enganosa inimi)ade


contra Deus 1omanos +@8 a sua concupisc>ncia mundana # Boão
$"+8 a sua incapacidade e ignor]ncia espiritual # Cor.$"( e a sua
longevidade 1omanos -$"8 U=uando =uero 3a)er o 6em8 o mal está
comigoU8 pelo Cristão resistir este pecado continuamente e sendo
perseverante na o6edi>ncia ; testemun,o como essa graça de Deus ;
su7cientemente e7ca) na preservação dos Seus santos no camin,o da
retidão # Cor. "*"2G #sa%as $+"$. erdadeiramente a ação preciosa

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 115
vinda de Deus so6re o coração ; e7ca)mente su7ciente Sal. ""0""-8
USustenta@me8 e serei salvoU.

'=uele =ue con7a no seu pr<prio coração ; insensato Prov. $$+ pois
este está con7ando meramente num 6raço de carne ## Cron. &$.
Por;m8 a=uele =ue espera no Sen,or8 con,ecerá a cont%nua inuencia
divina so6re a sua visa e renovará as suas 3orças ao ponto de não
des3alecer mas ser 7el at; o 7m #sa%as (2$@&".

E:istem muitas provaçKes na vida do Cristão Bosu; $$2@$&G 1omanos


*&@*G Tiago "$@( =ue ven,am para nossa correção Ve6reus "$*@""8
o nosso 6em 1omanos $ e para a gl<ria de Deus 1omanos ""&+G
Boão 0"@&. Todavia delas todas8 pela graça =ue 6asta8 o Cristão ; a mais
do =ue vencedor 1omanos &-G ## Cor. ("*@". o meio de todas as
aiçKes8 Deus não desvia a Sua miseric<rdia e com a Sua inuencia
opera =ue não se9am a6alados os p;s do Seu povo Sal. ++@"$8$2.
Pela Sua o6ra8 o coração do Cristão ; consolado e con7rmado ao ponto
de ser ativo em toda a 6oa palavra e o6ra perseverante ## Tess $"+8"-.
Pela o6ra de Deus8 pela graça =ue 6asta8 o Cristão ; aper3eiçoada em
toda a 6oa o6ra continuando na=uele =ue ; agradável a Deus at; o 7m
Ve6reus "&$28$". ' graça ; nos dada como 3erramenta na nossa vida
Cristã mas precisamos a Sua graça para usá@la PinW8 Fleanings !rom
*aul8 p. (20.

' graça de Deus ; su7ciente na sua nature)a8 mas o Cristão precisa


crescer nesta graça na sua vida diária ## Pedro "*@-8 Uacrescentai /
vossa 3; a virtude ... ci>ncia ... temperança ... paci>ncia ... piedade ...
amor 3raternalUG &"8 U'ntes crescei na graçaUG Col. ""28 U3ruti7cando
em toda a 6oa o6ra e crescendo no con,ecimento de DeusU . O Cristão
cresça na graça por e:ercitar@se na o6edi>ncia da Palavra de Deus. 4ma
destas atividades espirituais ; a oração. Cristo ac,ou necessário a orar
pela preservação do Seu povo Boão "-""8"*@"-. Paulo ac,ou
conveniente orar pelos Cristãos Tessalonicenses para =ue crescessem na
graça em toda a 6oa o6ra de 3; com poder ## Tess """8"$. Podemos
tam6;m ac,ar proveitosos em orar por n<s mesmos e pelos outros
Cristãos para =ue 3ruti7=uemos em toda a 6oa o6ra8. Este 3ruto vem
=uando a6undamos com toda su7ci>ncia graça em toda a 6oa o6ra de
3; ## Cor. 0. essa perseverança crescente a graça de Deus para nos
preservar ; mani3esta # Cor. "*"28 Utodavia não eu8 mas a graça de
Deus =ue está comigoU.

Pela graça de Deus ser um instrumento de vivi7car e salvar o Cristão


E3;s. $808 aper3eiçoando@o pelas tri6ulaçKes8 para operar a=uilo =ue ;
agradável a Deus por Besus Cristo8 entendemos =ue a preservação dos

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Pr. Mateus Duarte Página 116
santos ; uma conse=J>ncia l<gica das per3eiçKes divinas PinW8 6ternal
Securit;8 p. *".

1econ,ecendo =ue t>m sido derramados so6re n<s tais 6>nçãos e7ca)es
Ram &$$8 U's miseric<rdias do SEVO1 são a causa de não sermos
consumidosU8 somos estimulados a procurarmos essa graça su7ciente
para sermos 3ortes na perseverança da nossa responsa6ilidade segundo
a e7cácia =ue opera em n<s poderosamente Col. "$-@$0.

' Sa6edoria de Deus


#sa%as (2$8 Uão sa6es8 não ouvistes =ue o eterno Deus8 o SEVO18 o
Criador dos 7ns da terra8 nem se cansa8 nem se 3atiga ? inescrutvel o
seu entendimento.U O Dicionário 'ur;lio EletrLnico de7ne a palavra
inescrutável como sendo insondvel ou impenetrvel. ' palavra
,e6raica tradu)ida para inescrutável signi7ca algo =ue não sustenta
investigação Z$-"(8 StrongYs. ' sa6edoria de Deus ; imensa8 al;m do
poder de ser en=uadrado em =ual=uer relat<rio de 3atos. ão pode ser
con,ecida as suas medidas. ' Palavra de Deus8 com outras re3er>ncias8
menciona essa mesma verdade usando e:pressKes como UG
pro!undidade das ri=ue)as tanto da sa6edoria8 como da sa6edoria de
Deus_ Auão insondveis são os seus 9u%)os8 e =uão inescrutáveis são os
seus camin,os_ Por=ue quem compreendeu a mente do Senhor ou
=uem 3oi Seu consel,eiroU8 1omanos ""&&8&(G B< 0"2G UComo as
alturas dos céus é a sua saedoria ... é mais pro!unda do =ue o
in3erno ... mais comprida ; a sua medida do =ue a terra8 e mais larga do
=ue o mar.U8 B< ""-@0G Uo Seu entendimento ; in-nitoU Sal. "(-*G Ua
loucura de Deus é mais sia do que os homensU # Cor. "$*G UPara =ue
agora8 pela igre9a8 a multi!orme saedoria de Deus se9a con,ecidaU8
E3;s. &"2 e Uao 0nico Deus sá6ioU # Tim ""-. Sem dIvida nen,uma
podemos ser contentes =ue a sa6edoria de Deus ; um meio e7ca) para
nos perseverar at; o 7m das nossas responsa6ilidades e pela =ual
somos preservados eternamente.

Podemos entender como essa sa6edoria in7nita ; um meio para garantir


a preservação dos santos e a perseverança deles =uando entendemos
=ue o ,omem sá6io não apenas tem um e:celente o69etivo dese9ado
mas 9untamente com o dese9o prepara tudo o =ue ; necessário para a
o6ter tal alvo. Deus não vai ser como o ,omem =ue começou a edi7car
algo8 mas8 por 3alta de consel,os e capacidades8 dei:a de cumprir o seu
dese9o. Contrariamente8 Deus ; como o sá6io rei =ue assenta primeiro e
toma consel,o para sa6er do =ue ele precisa para vencer a=uele =ue
ven,a contra ele Ruc. "($@&$. E Deus sa6e dos ardis da=uele =ue
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Pr. Mateus Duarte Página 117
vem contra Ele. Sem dIvida Deus sa6ia da cru) =ue Cristo tin,a de levar
para ser o su6stituto da condenação dos pecados de todos os Seus. '
sa6edoria de Deus considerou a 3ragilidade da carne8 do <dio =ue as
trevas t>m contra a lu)8 dos ata=ues e dos dardos inamados de
Satanás e =ue os 9ustos seriam poucos entre muitos in9ustos. Sa6endo
de tudo8 Deus providenciou tudo o =ue ; necessário para atingir o Seu
alvo grandiosamente para ter todos os Seus com a vit<ria com Ele
eternamente. ' sa6edoria de Deus garante disso.

a menção da reali)ação de uma o6ra divina na 5%6lia8 3re=Jentemente


tal o6ra ; associada com a=uela sa6edoria e poder necessários para
sustentar essa o6ra Ve6reus "$8&8 U3e) ... sustentandoUG Im. $&"0.
o assunto da salvação8 a sa6edoria de Deus ; vista não somente no
3ato =ue nos d vida8 mas =ue nos guarda para =ue nunca pereçamos
Boão "2$8 Udou@l,es a vida eterna, e ninguém arreatar da minha
mãoUG # Pedro "&8*8 Unos gerou de novo para uma viva esperança ...
guardados na virtude de Deus para a salvaçãoUG Budas ""8 Usanti-cados
em Deus Pai8 e conservados por Besus CristoU. Então entendemos
a=uela ci>ncia de Deus =ue ; mais alto do =ue os c;us8 3a) =ue a o6ra
iniciada por Deus na nossa salvação ; seguramente aper3eiçoada ao dia
de Besus Cristo Fil. "+.

' sa6edoria de Deus na salvação ; mani3esta em =ue Ele escol,eu a


loucura da pregação para salvar os crentes # Cor. ""-@$". O
entendimento in7nito de Deus ; visto em =ue Ele usa as coisas loucas8
3racas8 vis8 despre)%veis8 e as =ue não são para operar Sua grande o6ra
em n<s e no mundo para Sua gl<ria # Cor. "$+@&". ' Sua 3orça ;
mani3esta em nossa 3ra=ue)a 3a)endo os loucos8 3racos8 vis8
despre)%veis8 e os =ue não são8 mais do =ue vencedores # Cor. "$0G
1omanos &*@&-. Pelos 9u%)os de Deus serem impenetráveis8 a Sua
o6ra 3oi8 está e será completa. 's portas do in3erno não prevaleceram8
não prevalecem e não prevalecerão contra os Seus o69etivos Mat.
"+". ' sa6edoria de Deus garante isso.

Pela sa6edoria de Deus8 Deus deu aos Seus tanto o dese9o =uanto a
capacidade de 3a)er toda da sua santa vontade Fil. $"&. Pelo Seu
inescrutável entendimento8 temos . Salvador e:altado =ue intercede
por n<s por =uem ol,amos tanto como o autor da nossa 3; =uanto o
consumador dela Ve6reus "$$. Pelos consel,os altos de Deus8 .
6sp4rito Santo nos guia em toda a verdade Boão "($+G"*$+ e
intercede por n<s a9udando@nos com as nossas 3ra=ue)as 1omanos
$+. Por Deus sa6er das nossas lutas Ele sa6iamente nos deu As
6scrituras puras e per3eitas para =ue ten,amos avisos solenes8
mandamento s;rios8 promessas gloriosas e e:emplos dos santos para

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 118
nos animar a perseverarmos at; o 7m Prov. &2+. Pelos insondáveis
consel,os de Deus o Cristão tem toda a armadura de Deus com =ual
pode resistir Satanás e ter a vit<ria completa Sal. &("0G E3;s. +"$@$2.
Pelo insondável consel,o8 Deus tem limitado as tentaç5es =ue ven,am
na vida Cristã para =ue elas não se9am mais do =ue podem ser
suportadas # Cor. "2"&. Pela in7nita ci>ncia8 Deus nos deu a igre3a e os
seus devidos ministrantes para nos aper3eiçoar at; cresçamos em tudo
de Cristo E3;s. (""@"+. Pelos 9u%)os impenetráveis Deus nos deu a
oração e-caz pelo =ual c,egamos a Deus e ac,amos graça em tempo
oportuno Ve6reus ("(@"+G Tiago *"+. Pelos camin,os sá6ios de Deus
=ue são al;m de medida8 os po6res de esp%rito t>m o reino dos c;us8 os
=ue c,oram são consolados8 os mansos ,erdam a terra8 os =ue t>m
3ome e sede de 9ustiça são 3artos8 os misericordiosos alcançam a
miseric<rdia8 os limpos de coração ve9am a Deus8 os paci7cadores são
c,amados 7l,os de Deus e os perseguidos por causa da 9ustiça t>m um
grande galardão nos c;us Mat. *&@"$. Portanto conclu%mos =ue os
Seus não são somente preservados mas capacitados a perseverarem at;
o 7m. Pela sa6edoria de Deus8 tudo coopera para o 6em 1omanos
$8$0.

Sa6endo destas verdades não devemos andar ignorantes ou es=uecidos.


De outra maneira seremos repreendidos por Cristo como 3oram os
disc%pulos =uando não tin,am o pão su7ciente Mar "-@$".

' #muta6ilidade de Deus


' imuta6ilidade de Deus ; uma doutrina 6em esta6elecida pelas
Escrituras Sal. "2$$*@$-G Ve6reus "&G Tiago ""-. ' imuta6ilidade de
Deus ; ligada aos Seus outros atri6utos divinos. ' sua per3eição e
eternidade 3a)em com =ue a imuta6ilidade se9a tanto uma necessidade
=uanto uma realidade. Se Deus ; per3eito8 ele não pode mudar para
mel,or. Se Deus ; eternamente per3eito8 ; certo =ue não pode mudar
para o pior. 'ssim entendemos a Sua imuta6ilidade. Auais=uer doutrinas
=ue o3enderiam esses atri6utos de Deus devem ser mal vistas e tratadas
como 3alsas. ão somente o ser de Deus não muda como tam6;m não
muda o Seu decreto Sal. "(+G Mar "&&"8 UPassará o c;u e a terra8
mas as min,as palavras não passarão.U.

'plicando essa per3eição de Deus / salvação 3a) a doutrina de


soteriologia ter valor e con3orto. Deus não s< plane9ou de salvar o
pecador arrependido mas tam6;m ; 7rme e constante neste prop<sito.
Sa6emos =ue Deus 3a) o =ue Ele =uer Sal. ""*&G "&*+. Este plano ;
re3orçado pelo 3ato =ue nem o dese9o nem o poder de Deus podem
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Pr. Mateus Duarte Página 119
mudar. Deus sempre terá o Seu amor para com os Seus e o Seu poder
será sempre e:ercitado para o eterno 6em deles. O ,omem muda os
seus valores8 o seu amor en3ra=uece8 e a sua 7delidade ; 3al,a. Todavia8
Deus não muda. Por causa da Sua imuta6ilidade8 Deus não muda o Seu
amor e plano por Seus8 mesmo =ue os o69etos do Seu amor 3al,am
Mala=uias &+. Por Deus não mudar8 o dese9o para =ue os Seus
ad=uirissem a salvação8 ; cumprido # Tess *0G Fil. "+. Deus 3a) tudo o
=ue Ele =uer at; em respeito a salvação do ,omem B< $&"&8 UMas8 se
ele resolveu alguma coisa8 =uem então o desviará O =ue a Sua alma
=uiser8 isso 3aráUG #sa%as "($(8 UO SEVO1 dos E:;rcitos 9urou8 di)endo
Como pensei8 assim sucederá8 e como determinei8 assim se e3etuará.U.
' nossa salvação ; tão segura =uanto a imuta6ilidade do dese9o de Deus
para com os Seus.

? ,orroroso pensar como seria se Deus não 3osse imutável. Se o Cristão


não 3osse estimulado para perseverar no camin,o da retidão pelos
meios =ue 9á estudamos8 e8 se o Cristão não 3osse preservado pela
eterna virtude de Deus8 a=uele a =uem Deus eternamente amou8 por
=uem 3oi ao c;u preparar um lugar no c;u8 por =uem enviou Seu Fil,o
unig>nito para o su6stituir na cru)8 para =uem trou:e o Fil,o de volta
dos mortos e O e:altou nas alturas e por =ual eternamente intercede8
este eleito8 em ve) de ser preservado8 cairia e tornaria a ser o o69eto do
<dio de Deus e seria separado dEle no in3erno para todo o sempre. Mas8
3eli)mente8 os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento
1omanos ""$0. erdadeiramente8 o que a Sua vontade quer8 a Sua
imutailidade pedir. ' nossa perseverança na 3; e a preservação dos
Seus nela são asseguradas pela Sua imuta6ilidade.

's ve)es8 parece =ue Deus muda o Seu tratamento e ; in7el /s Suas
promessas. Todavia8 pes=uisando o assunto mais de perto8 entendemos
; o ,omem in7el e não Deus. Deus sempre a6ençoa a retidão e pune a
deso6edi>ncia. Se o ,omem o6ediente torna ser deso6ediente8 Deus ;
7el a tratar Ele con3orme as suas o6ras. Todavia8 para com o Cristão8
esse tratamento condicional ; aplicada somente no aspeto das suas
galardKes e nunca no aspeto se ele rece6erá o eterno 7m prometido da
sua salvação. Mesmo =ue8 por deso6edi>ncia grossa8 o corpo se9a
entregue a satanás8 a alma do Cristão será preservada pela o6ra de
Cristo # Cor. **G ## Tim $"&8 USe 3ormos in7;is8 Ele permanece 7elG não
pode negar@se a si mesmo.U. ' salvação8 passada8 presente ou 3utura8
nunca 6aseia@se na o6ra de =ual=uer ,omem8 mas na pessoa 7el e
imutável de Cristo. Os =ue con,ecem Deus por Cristo podem
testemun,ar como Bosu; =ue tudo =ue 3oi prometido8 veio a ser
cumprido Bosu; $&"(. Por Deus ser imutável todo demais ; Usim e

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Pr. Mateus Duarte Página 120
amemU por Cristo ## Cor. "$2. Auem na 5%6lia podia testemun,ar =ue
Deus mudou os Seus princ%pios ou vontade

Por Deus ser imutável8 tam6;m são as nossas responsailidades de


perseverar na 3;. Ele dese9a =ue sempre se9amos o6edientes8 puros8
amáveis e 7elmente crescidos na graça e con,ecimento de Cristo #
Pedro $$G ## Pedro &". Temos uma eterna o6rigação a perseverar
na=uela 3; uma ve) dada aos santos Budas "&. Por Deus ser imutável8
Ele ; 7el de nos preservar. Sempre temos a graça dispon%vel para nos
a9udar em tempo oportuno e ; constante a presença da Sua mão para
nos guardar de tropeçar Ve6reus ("*8"+G Budas "$(8$*G Boão "2$-@$0G
# Tess *$*. *ela imutailidade de Deus, a nossa perseverança é sempre
pedida e a nossa preservação é sempre assegurada"

' salvação =ue voc> di) =ue possui tem essa =ualidade de te incentivar
a crescer na santidade 9unto com o con3orto de ser guardada
eternamente por seu Salvador Se não tiver8 ven,a se arrependendo dos
seus pecados e creia em Cristo pela 3;. Deus não mudou. Ele ainda =uer
=ue todos os oprimidos pelo pecado ven,am a Ele por Cristo. E os =ue
ven,am a Ele por Cristo de maneira nen,uma serão lançados 3ora por
Ele Boão +&. Se 9á ten,a essa salvação8 louve a Deus pelo Seu amor
eterno =ue te 3a) participante de um reino eterno e procura a Sua graça
eterna =ue te capacita / santidade crescente. E =ue Deus se9a e:altado
por Cristo em tudo disso.

's Promessas de Deus


's promessas de Deus reveladas pela Palavra de Deus são as promessas
=ue o Pai 3e) com Cristo Besus na eternidade para com a=ueles =ue Ele
amou eternamente Ve6reus "2-. Essas promessas são con,ecidas a
n<s pela Palavra de Deus para =ue o cristão sai6a das suas
responsa6ilidades para com a sua perseverança. Tam6;m elas são o
meio =ue sai6amos =ue a preservação divina não 3al,ará. Essas
promessas são tidas como Ugrand%ssimas e preciosasU pelos =uais somos
3eitos participantes da nature)a divina ## Pedro "(.

As promessas de Deus para com o Cristão estão asseguradas por Cristo.


Todas as promessas de Deus são UnEle sim8 e por Ele o 'mem8 para a
gl<ria de Deus por n<sU ## Cor. "$2. 's promessas de Deus de
preservar os Seus para sempre Sal. &-$8 de estar com eles mesmo
pelo vale da som6ra da morte Sal. $&(8 de estar ao redor destes para
a sua proteção Sal. "$*"8$8 guiando e sustentando com a Sua mão
direita at; o dia de os rece6erem em gl<ria Sal. -&$&8$( são
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Pr. Mateus Duarte Página 121
asseguradas sim sim pelo grande 'mem8 Cristo Besus. ão ; a lei Hal.
&" nem nas o6ras de =ual=uer ,omem nascido de mul,er E3;s.
$80 =ue con7rma isso8 mas o próprio Cristo. Cristo ; a ossa Pa)
E3;s. $"(G Sal. *"2. Tendo pa) com Deus por Cristo não ,á mais
condenação 1omanos "8 e8 sem a condenação8 não ,á nada =ue
impedirá as promessas de Deus serem cumpridas para a=uele lavado no
sangue de Cristo. 's promessas de Deus asseguram a preservação dos
Seus e estimulam a perseverança na 3; pelos Seus.

As promessas de Deus para com o cristão são asseguradas pela verdade


e -rmeza de Deus. ' verdade e a 7rme)a andam 9untos nas Escrituras
#sa%as $*". Por Deus prometer algo8 a verdade dEle garante a
con7ança =ue a promessa será cumprida. ão temos a promessa de =ue
seremos con7rmados at; o 7m em Cristo sem logo termos a a7rmação
=ue Deus ; 7el # Cor. "80. Pela 7delidade de Deus8 ; 7rme a nossa
con7ança =ue não virá a n<s nen,uma tentação 3orte demais sem uma
escape pelo =ual possamos suportar a tentação # Cor. "2"&. Temos a
promessa =ue os 9usti7cados serão glori7cados 1omanos $08&28 e a
7rme)a dessa promessa ; a pr<pria 7delidade de Deus # Tess *$&8$(G ##
Tess &&. 's promessas de Deus asseguram tanto a Sua preservação de
n<s =uanto estimulam a nossa perseverança para com Ele Ve6reus
"2$&8 U1eten,amos 7rmes a con7ssão da nossa esperançaG por=ue 7el
; o =ue prometeu.UG 1omanos ($28$".

As promessas de Deus para com o Cristão são tão eternas quanto o


Deus que as deu" 's promessas de Deus 3a)er =ue o Seus o con,ecem
de todo o coração Ber. $(-8 de Deus carregar o Seus at; a vel,ice e at;
as cãs #sa%as (+(8 de os livrar de toda a má o6ra e os guardar para o
Seu reino celestial ## Tim (" são garantidas pois Deus ; o mesmo
para todo o sempre #sa%as (+( *("2. 's promessas de Deus
asseguram tanto a Sua preservação dos Seus =uanto estimulam a
perseverança deles para com Ele.

Sa6endo =ue as promessas de Deus são con7rmadas e a7rmadas


unicamente por Cristo8 somos seriamente incentivados a ter a certe)a
=ue a nossa vocação e eleição este9am nEle. Somente dessa maneira
temos a certe)a =ue 9amais tropeçaremos ## Pedro ""2.

Sa6endo =ue as promessas de Deus são tão 7rmes =uanto a Sua


verdade8 somos consolados en=uanto tra6al,amos 7rmemente em vista
da 6em@aventurada esperança Tito "$G $"&.

Sa6endo =ue as promessas de Deus são tão eternas =uanto a e:ist>ncia


de Deus somos animados a sermos sempre a6undantes na o6ra do

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 122
Sen,or8 por=ue8 pelo =ue sai6amos8 a nossa o6ra de o6edi>ncia /
Palavra de Deus não ; vã # Cor. "**.

Tam6;m e:istem promessas para com a=ueles =ue não con,ecem Deus
unicamente por Cristo. Os =ue não estão em Cristo somente con,ecerão
a ira de Deus so6re eles eternamente Boão &&*@&+. #sso ; uma
promessa tão 7el e som6ria =uantas as outras. Portanto8 se este9a 3ora
de Cristo8 corre a Cristo 9á se arrependendo dos seus pecados e
con7ando de todo com seu coração em Cristo Besus_

' 5ase Da Preservação Do Cristão


Temos estudado =ue a salvação e3etuada por meios vis%veis e invis%veis
tem um e3eito prático a perseverança e a preservação dos Santos. Essa
perseverança não ; somente e:igida pelas Escrituras e a pr<pria
nature)a nova8 =uanto ; assegurada por Deus. ' perseverança ; a
responsa6ilidade dos salvos e a o6ra da preservação ; divina. essas
o6ras de preservação8 Deus usa como meios a o6ra do Esp%rito Santo8 a
Palavra de Deus8 a oração e7ca) de Cristo8 a correção do Sen,or para
todos os Seus8 o Seu poder em amor tanto =uanto a Sua sa6edoria8 Sua
imuta6ilidade e as Suas promessas.

' 6ase da o6ra preservadora e7ca) de Deus para com os Seus8 não ;
provocada de algo originalmente no ,omem. ' o6ra e:piat<ria de Cristo8
a promessa da ova aliança e o prop<sito eterno de Deus são a 6ase
pelo =ual Deus opera para segurar o Seus eternamente. Aueremos
e:aminar essas tr>s áreas desta 6ase individualmente.

A o.ra e2piat?ria de +risto & II +or( :)B->)

Deus8 pela o6ra vicária de Cristo8 restaura para com Ele todos os Seus. '
condenação do pecado de todos os =ue ven,am a con7ar em Cristo8 3oi
posta em Cristo e paga pela Sua o6ra na cru)8 a Sua ressurreição e a
Sua e:altação. ' 9ustiça pura de Cristo então 3oi imputada nestes =ue
con7am em Cristo e assim estes são reconciliados a Deus para todo o
sempre. Essa o6ra de Cristo c,ama@se a Sua o6ra e:piat<ria.

' palavra e:piação signi7ca no ,e6raico co6rir especialmente com


6etume8 como na arca de o;G cancelar8 puri7car Rev "( e outras8
Z&-$$8 StrongYs. Essa mesma palavra8 no grego8 signi7ca trocar8 a9ustar
ou restaurar ao 3avor divino 1omanos *""G """*G ## Cor. *"8"08
Z$+(&8 StrongYs.

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Pr. Mateus Duarte Página 123
1omanos &"@&0 mostra en3aticamente =ue =ual=uer condenação
contra os =ue 3oram dantes con,ecidos v. $08 3oi apagada pela o6ra
completa de Cristo como de um Salvador per3eito. ' inimi)ade contra a
santidade de Deus =ue separou o pecador do Santo8 3oi des3eita pela
morte de Cristo 1omanos &(8 Upois ; Cristo =uem morreuUG E3;s. $"*8
Una sua carne des3e) a inimi)adeUG # Pedro &"8 UCristo padeceu8
morti7cado8 na verdade8 na carneU. Pela ressurreição de Cristo8 os
c,amados são Uvivi7cado 9untamente com CristoU E3;s. $*8+ para =ue
pela Ulei do Esp%rito de vida8 em Cristo BesusU os livra da lei do pecado e
da morte 1omanos "8$ para serem eternamente 9usti7cados e salvos
1omanos ($(G *"2G Boão ""$*. Pela e7altação de Cristo8 com Cristo
agora assentado na destra de Deus 1omanos &(G E3;s. $08 toda a
o6ra 3eita por Ele para como os Seus ; garantida eternamente. Pela Sua
o6ra ser terminada com >:ito8 a lei de mandamentos contra os eleitos ;
des3eita E3;s. $"*8 os pecados deles são depositados longe da
onisci>ncia de Deus Ve6reus "$G "2"- e colocados num lugar longe
da onipresença dele #sa%as &"- para =ue a 9ustiça e a verdade se
6ei9am eternamente Sal. *"2G E3;s. "$2@$&. Pela vitoriosa o6ra
e:piat<ria de Cristo8 os eleitos são 3eitos 7l,os8 nunca para se tornarem
<r3ãos Hal. (+G # Boão &$8 ,erdeiros8 nunca para serem deserdados
1omanos "- e 3eitos reis e sacerdotes8 nunca para serem destitu%dos
'poc "+.

Deus o Pai8 verá o 3ruto do tra6al,o da alma de Cristo em ser o


Su6stituto para pecadores particulares8 e8 6aseado neste tra6al,o8
U7cará satis3eitoU #sa%as *&"". ? verdade =ue a satis3ação e3etiva do
Pai não ; para com o pecador at; =ue este este9a em Cristo. 'lguns
=uerem di)er =ue a satis3ação do Pai ; 3eita atrav;s do pecador 3a)endo
a escol,a de crer em Cristo. Todavia8 a ação de crer em Cristo não vem
originalmente da nature)a do pecador8 mesmo =ue se9a sua inteira
responsa6ilidade. O tra6al,o de crer ; dependente na implantação de
uma nova nature)a. Essa o6ra de regeneração ; 3eita por Deus atrav;s
de meios particulares =ue 9á estudamos. Essa o6ra de regeneração ;
3eita dentro a=ueles por =uem o Fil,o 3oi 3erido e mo%do e por =uem as
Suas pisaduras sarou #sa%as *&(8*. ' 6ase da satis3ação do Pai e a Sua
9usti7cação de muitos8 ; 6aseado na o6ra de Cristo em levar so6re Si as
ini=Jidade destes muitos #sa%as *&"". Portanto8 a satis3ação plena do
Pai não ; 6aseada em alguma ação agradável pelo pecador mas
completamente pela o6ra do Fil,o no lugar do pecador eleito. E8 se o Pai
; satis3eito com Cristo8 a preservação da=uele em Cristo ; assegurada.
Cristo8 pela sua o6ra e:piat<ria8 opera plena redenção8 e sendo assim8
merece toda a gl<ria # Cor. "&28&".

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Pr. Mateus Duarte Página 124
? a responsa6ilidade de todo pecador a se arrepender e con7ar
inteiramente na o6ra e:piat<ria de Cristo para con,ecer essa
restauração plena e eterna com Deus 'tos "-&2. Se voc> está
oprimido pelo seu pecado8 o pr<prio Deus8 e os =ue con,ecem essa
o6ra8 avisam e rogam =ue voc> ven,a a se reconciliar com Deus por
Cristo. Por Ele voc> terá todo o necessário para vencer o pecado8 servir o
seu Salvador e ser preservado para todo o sempre. Deus se satis3a)
completamente com a o6ra de Cristo. oc>s se satis3a) com ela

A promessa da 0ova aliança

Deus tem um eterno dese9o ser o Deus do seu povo e ter o Seu povo
servindo e amando Ele como seu Deus. Pelo menos vinte ve)es pela
5%6lia este dese9o ; mani3estado H>n. "-G :. +-G $0(*G Rev $+"$G
Ber. -$&G ""(G $(-G &2$$G &"&&G &$&G E)e=uiel ""$2G &($(G &+$G
&-$&8$-G acarias G ## Cor. +"+G Ve6reus "2G 'poc $"&8-. Se este
; o dese9o de Deus8 o poder de Deus o e3etuará B< $&"&8 UMas8 se ele
resolveu alguma coisa8 =uem então o desviará O =ue a sua alma =uiser8
isso 3ará.UG Sal. "&*+. Pode ser con3ortante para Seu povo =ue eles são
assim pelo eterno dese9o de Deus Ber. &"&.

Para =ue este dese9o se9a con,ecido e e3etuado8 Deus 3e) alianças com o
,omem. 4ma aliança ; um contrato s;rio como uma con3ederação ou
pacto Ve6raica Z"$*8 StrongYs. O ,omem !az alianças com o homem
H>n. $"$-G # Sam "&G ## Sam *&G # 1eis *"$G $2&(G ## Cron. $&"+G
eemias "2$0G Ber. &(8 e com Deus :. $(- Bosu; $($(G ## 1eis
"""-G $&&G ## Cron. "*"$ e Deus !az pactos e acordos com o homem
H>n. "-$G :. +(G Im. $*"$G Bu%)es $"G ## Sam -"$G Sal. 0$G
#sa%as *0$". Essas alianças de Deus para como o ,omem 3oram dadas
em ;pocas distintas e podemos c,amá@los pela suas ;pocas e em =ue
3oram dadas a aliança de ?den8 H>n. &"*G de o;8 H>n. 00G de '6raão8
H>n. "*"G de Sinai8 :. "0*G aos Revitas8 Im. $*"$8"&G de Davi8 ##
Sam $&*G a nova pela graça8 Ber. &"&&8&(G Ve6reus +@"&.

Todas as alianças t>m pontos em comum. E:istem o testador8 os


,erdeiros8 a=uilo =ue e3etua o pacto8 umas condiçKes ou =uali7caçKes8 e
o 6ene3%cio do pacto. Heralmente o testador ; um e nas alianças mais
importantes entre Deus e o povo dEle e:ige a morte do testador8 literal
ou sim6olicamente. as alianças divinas e:istem uma promessa s;ria8
uma ,erança eterna e uma con7rmação dada por um sinal E:emplo o
arco de Deus8 H>n. 0"$8"&. O ,omem tem responsa6ilidades na maior
parte dessas alianças. Essas responsa6ilidades são vistas pelas
condiçKes imutáveis. Essas condiçKes são a 3; e a o6edi>ncia. ' aliança8
para ser em p;8 precisa da 3; H>n. "*+G Deut +*G Ve6reus ""+ e da

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Pr. Mateus Duarte Página 125
o6edi>ncia. Essa o6edi>ncia tem =ue ser moral8 do coração8 H>n. "-"G
Mat. -$( e cerimonial H>n. "-"2@"(. Entenderemos mel,or essas
condiçKes pelo decorrer deste estudo.

Se as condiçKes do ,omem não são preenc,idas8 a aliança ;8 por 3al,a


de um dos lados8 anulada8 a6@rogada8 des3eita8 prestes a perecer. Para
Deus ser o Deus do Seu povo e para o Seu povo ter Deus como seu
Deus8 Deus 3e) essas alianças com o ,omem8 alianças 6ilaterais e
condicionais =ue di)em se o6edecer8 viveráG se deso6edecer8 morrerá
H>n. $"-G Rev $+&@"&8 "(@&0G E)e=uiel "$28 Ua alma =ue pecar essa
morreráU.

Pelas condiçKes dadas por Deus ao ,omem pelas alianças8 entendemos


muito so6re a responsa6ilidade do ,omem. O ,omem ; responsável por
=ue Deus o mandou 3a)er algo. Se o ,omem não preenc,a a sua parte8
ele ; castigado severamente at; =ue ven,a a se arrepender ou at;
mesmo a morte. O ,omem ; culpado por=ue ele ; responsável. Mesmo
=ue o ,omem se9a responsável8 a responsa6ilidade do ,omem não =uer
di)er =ue ele ; capa) de preenc,er o =ue ele deve. Auem pode guardar
toda a Rei de Mois;s Mas todos são responsáveis a guarda ela toda. Os
=ue tropeçam em um ponto somente8 são culpados dela toda Tiago
$"2. Pelo pecado ,a6itar na carne8 o ,omem ; 3raco e incapa) de 3a)er
o 6em =ue deve Ber. "-0G 1omanos &"2@$&G -"@$". Por isso
entendemos =ue as alianças 6ilaterais e condicionais / o6edi>ncia do
,omem são 3racas pela incapacidade do ,omem8 e8 tais alianças8 são
mais cedo ou mais tarde anuladas. Todavia o dese9o de Deus continua
sendo o mesmo.

Deus8 =ue criou o ,omem8 =ue responsa6ili)ou o ,omem8 =ue 3e) um


pacto com o ,omem8 sa6e o =ue está no ,omem. Para a gl<ria de Deus
e para atingir o Seu dese9o eterno8 Deus 3e) uma aliança nova e
de7nitiva a da graça.

essa aliança da graça Deus 3a) a o6ra toda e por isso ela ; eterna. Por
ela ser eterna essa aliança da graça ; a eterna 6ase da preservação de
todos =ue estão nela. essa aliança da graça Deus ; o Testador pelo
Fil,o =ue dá a Sua pr<pria vida Ve6reus 0"(8"*. Os ,erdeiros dessa
aliança são os c,amados pelo Seu poder 1omanos $@&2G Ve6reus
0"*. Esse pacto ; e3etuado pela morte vitoriosa do Testador 1omanos
*G E3;s. $"(@"+G Ve6reus 0"+. ' =uali7cação ou condição de
lealdade ; preenc,ida per3eitamente por Cristo Boão "-(G Ve6reus
0$G Fil. $@"" com =ual lealdade o 6ene3%cio do pacto ; garantida
seguramente a salvação eterna de todo a=uele =ue cr> em Cristo
Ve6reus 0"*8$.

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Pr. Mateus Duarte Página 126
Essa aliança nova ; caracteri)ada pela graça so6erana de Deus8 algo
=ue não inclui nen,uma o6ra do ,omem E3;s. $80. Foi o pr<prio Deus
=ue propus pLr nos coraçKes a Sua lei e a escrever no seu interior sem a
intermediação ou =uali7cação de uma o6ra do ,omem =ual=uer Ber.
&"&&. ' morte do Testador 3oi preenc,ida satis3atoriamente por Cristo
Ve6reus 0"@$+G #sa%as *&""8 U7cará satis3eitoU 3a)endo =ue a
promessa desta aliança ser cumprida. Por isso ; garantida =ue os salvos
serão o povo dEle e Ele será o Deus deles B< $&"&G 'poc $"&8-. Essa
aliança ; eterna pois ; Cristo Auem os preserva Rev $"&8 Uo sal da
aliançaUG Budas "$(8 e o sinal da con7rmação ; o sinal da sua
ressurreição 1omanos "(G 'tos "-&"G E3;s. ""08$2.

' =uali7cação de =uem entra nessa aliança continua sendo a 3; e


o6edi>ncia mas com uma di3erença importante. ' 3; necessária na parte
do ,omem não ; a o6ra do ,omem em =uem não ,a6ita 6em algum8
mas da=uela 3; =ue ; 3ruto do Esp%rito Santo Hal. *$$ operado
e7ca)mente nos escol,idos. ' o6edi>ncia moral necessária para
=uali7car os recipientes desta aliança da graça vem de um coração novo
dado por Deus Ber &"&"@&(G Fil. $"&. ' o6edi>ncia cerimonial dese9ada
por Deus ; cele6rada pela mani3estação do ,omem novo na vida diária e
pela participação na Sua organi)ação eclesiástica8 a igre9a8 e declarada
pu6licamente pelas ordenanças o 6atismo e a Ceia do Sen,or. Cristo
vivendo nos Cristãos 3a) tudo necessário para =ue a aliança se9a
completa e per3eita.

Essa aliança nova da graça ; 7rme por ser 3eita por Deus do começo at;
ao 7m. Ele pKe a lei Sua no coração dos Seus e isto 3a) =ue Ele se9a o
Deus deles e opera =ue eles =uerem ser o Seu povo Ber &"&&. Mesmo
=ue a promessa 3oi dada especi7camente / casa de #srael8 os gentios
3oram en:ertados nela pela eleição da graça 1omanos """"@"0 para
=ue agora todo e =ual=uer =ue cr> em Cristo será salvo 1omanos ""+G
"20@"&. Por Deus prometer8 sa6emos =ue esse acordo ; para sempre
Tito "$G Ve6reus +"8 UPara =ue por duas coisas imutáveis8 nas =uais ;
imposs%vel =ue Deus minta8 ten,amos a 7rme consolação8 n<s8 os =ue
pomos o nosso re3ugio em reter a esperança propostaGU Todo aspecto
desta aliança da graça esta6eleça o 3ato da eterna preservação dos
santos.

Talve) =ueira sa6er se voc> está inclu%do nessa aliança nova =ue
preserva os Seus at; o 7m pela o6ra de Cristo. Essa aliança ; para todos
em Cristo. oc> está em Cristo Essa aliança ; =uali7cada pela 3;. oc>
cr; de todo o coração Essa aliança nova da graça e3etua um novo
coração com as leis de Deus escritas nele para =ue ten,a novos
pensamentos para amar e servir Deus mais e mais como Deus. ' sua

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Pr. Mateus Duarte Página 127
vida tem essas evid>ncias Tendo as evid>ncias8 pode sa6er =ue voc>
está inclu%do nessa aliança da graça. Estando nessa aliança voc> pode
ser consolado. ? 6aseada na promessa do Deus =ue não pode mentir e
assegurada pela o6ra satis3at<ria da alma de Cristo8 o Fil,o de Deus. Se
=uer Deus como seu Deus e se =uiser ser o povo dEle8 venha a crer em
Cristo de todo o coração"

Todas as alianças anteriores com os ,omens 3oram 3racas na medida =ue


dependiam do ,omem. ' aliança da graça ; 3orte e eterna pois Deus
depende no e se satis3a) com o tra6al,o da alma de Cristo #sa%as
*&"". Ele Ulem6rar@se@á sempre da Sua aliançaU Sal. """*.

' nossa preservação de ser povo de Deus tem como 6ase a promessa da
aliança nova e graciosa 3eita por Deus8 e3etuada por Cristo e aplicada
pelo Esp%rito Santo. Portanto ela ; 7rme e eterna. ' aliança não está
6aseada em nen,um dos nossos es3orços mas somente na graça
so6erana de Deus. Pela escol,a dEle8 pela o6ra completa de Cristo
ministrada pelo Esp%rito Santo pela Palavra de Deus essa aliança ;
e3etuada. Aue a verdade da sua preservação ser 6aseada na promessa
da aliança nova8 =ue ; pela graça8 incentive a sua perseverança para
com o seu Salvador e Deus at; Ele vier_

O prop?sito eterno de Deus

Eclesiastes &"(8 UEu sei =ue tudo =uanto Deus 3a) durará eternamenteG
nada se l,e deve acrescentar8 e nada se l,e deve tirarG e isto 3a) Deus
para =ue ,a9a temor diante dele.U

Por Deus ser divino8 Ele ; completo em todas as Suas partes. Se 3al,asse
em apenas um Inico ponto8 Ele tornaria a ser menos do =ue um outro
ser nesta área. O outro ser8 com menos 3al,os8 tornaria a ser maior de
Deus neste Inico ponto8 e portanto8 dominaria Deus. Mas8 Deus ;
completo em toda e =ual=uer parte. ingu;m pode convencer o Fil,o
dEle de pecado8 ou 3al,a em motivo ou ação. Se o Fil,o ; assim8 tam6;m
o Pai Boão (+G "2&2. Deus ; per3eito em todos as Suas o6ras Deut
&$(G ## Sam $$&"G Sal. "&28 Uo camin,o de deus ; per3eitoUG Mat.
*(.

Podemos con,ecer Deus pelos atri6utos dEle revelados pelas Escrituras


Sagradas. . propósito de Deus é assegurado pelo Seu ser #sa%as (+0@
"" e con-rmado pelos seus atriutos. amos e:aminar alguns destes
atri6utos. ' =ualidade da so6erania de Deus ; motivo pelo =ual todas as
provid>ncias nos e:;rcitos do c;u e da terra operam segundo a Sua
vontade Daniel (&(@&-8 UE todos os moradores da terra são reputados

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Pr. Mateus Duarte Página 128
em nada8 e segundo a Sua vontade 6le opera com o e:ercito do c;u e os
moradores da terraUG 'tos ($+@$8 UPara 3a)erem tudo o =ue a Tua mão
e o Teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de
!azerUG "&(8 Ue creram todos =uantos estavam ordenados para a vida
eterna.U. . poder de Deus garante seu decreto ser cumprido Daniel
(&*8 Uão ,á =uem possa estorvar a Sua mão8 e l,e diga Aue 3a)esUG #
Pedro "*8 Uestais guardados na virtude de Deus para a salvaçãoU. '
verdade de Deus garante seu decreto ser preenc,ido per3eitamente
Im. $&"08 UDeus não é homem, para que mintaG nem 7l,o do ,omem8
para =ue se arrependaG porventura diria Ele8 e não o 3aria Ou 3alaria8 e
não o con7rmariaU. A imutailidade de Deus garante =ue a Sua
vontade não mude para conosco Mal &+8 UPor=ue Eu8 o SEVO18 não
mudoG por isso vós, ó -lhos de Jacó, não sois consumidos.UG 1omanos
""$08 UPor=ue os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento.U.
A eternidade de Deus garante =ue o =ue Ele di) será verdadeiramente
reali)ada em tempo Sal. &&""8 UO consel,o do SEVO1 permanece
para sempreG os intentos do Seu coração de geração em geração.UG Mat.
*"8 UPor=ue em verdade vos digo =ue8 at; =ue o c;u e a terra passem8
nen,uma 9ota ou um til se omitirá da lei8 sem =ue tudo se9a cumprido.UG #
Pedro "$&8 Ua Palavra de Deus permanece para todo o sempreU. A
per!eição e a saedoria de Deus 3a)em =ue o Seu dese9o se9a per3eita e
sá6ia8 e assim sendo8 ; sem nen,um ponto 3raco nem nada =ue pode
3rustrar os seus planos eternos Sal. "0' lei do SEVO1 ; per3eita8 e
re!rigera a alma "". os 9u%)os do SEVO1 são verdadeiros e 9ustos
9untamente.UG 1omanos ""&&@&+8 UQ pro3undidade das ri=ue)as da
sa6edoria8 como da ci>ncia de Deus_U. E:aminando os atri6utos divinos
entendemos =ue o seu decreto ; inuenciado pelo Seu ser e pelas Suas
=ualidades divinas. Portanto8 Deus decretando a nossa preservação8
podemos ser tran=Jilos ao respeito do seu inteiro e per3eito
cumprimento. 'o mesmo tempo =ue 3risamos o eterno prop<sito de
Deus =ue nos preserva não es=uecemo@nos dos meios =ue Ele usa para
nossa participação nela a nossa perseverança na o6edi>ncia á Palavra
de Deus8 a santi7cação8 etc.

? con3ortante considerar =ue o decreto de Deus não emana de uma


pressão de 3ora dEle como se 3osse uma necessidade nem por Ele reagir
a uma situação desesperadora. O decreto de Deus vem da sua pr<pria
vontade livre e so6erana E3;s. "*. Usegundo o eneplcito da Sua
vontadeUG "08 Usegundo o eneplcito do que propusera em Si mesmoUG
"""8 U!az todas as coisas segundo o conselho da Sua vontadeU.
Entendemos =ue essa vontade não ; movida pelo capric,o nen,um8
mas pelo amor Deut --@08 Umas por=ue o SEVO1 vos amavaUG Ber.
&"&8 UVá muito =ue o SEVO1 me apareceu8 di)endo Por=uanto com
amor eterno te amei, por isso com enignidade te atra4"UG E3;s. $(8

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 129
UMas Deus8 =ue ; ri=u%ssimo em miseric<rdia8 pelo Seu muito amor com
=ue nos amou ... nos vivi-cou 3untamente com CristoUG # Boão ("08
U<s O amamos a Ele porque 6le nos amou primeiro.U. Portanto8 como ;
imensurável o amor de Deus8 na mesma medida ; con7rmada a nossa
preservação 1omanos &*@&08 nada Unos poderá separar do amor de
Deus8 =ue está em Cristo Besus nosso Sen,or.U.

O pr<prio decreto divino ; =ue os Seus se9am aceitos no 'mado E3;s.


"+G novas criaturas espirituais ## Cor. *"-G ser Seus pr<prios 7l,os8 e
assim sendo8 ,erdeiras de Deus e co@,erdeiros com Cristo 1omanos
"-G # Boão &$. ? vontade e:pl%cita pelo decreto =ue todos =ue 3ossem
c,amados particularmente pelo seu Esp%rito Santo pelo Evangel,o8
se9am 9usti7cados por Cristo e glori7cados na Sua imagem 1omanos
$08&2. O decreto envolve =ue Deus se9a plenamente satis3eito pela
o6ra de Cristo pelos Seus #sa%as *&"". Pelo decreto ser tão e:ato8 ;
prometido =ue os =ue v>m a Ele por Cristo8 de nen,uma maneira serão
lançados 3ora Boão +&-. Os em Cristo t>m a segurança =ue tudo =ue
v>m a acontecer nas suas vidas contri6uirá para seu 6em. Se todas as
coisas operam para o seu em, é claro que nada operar para a sua
condenação 1omanos $. Portanto8 tendo o Seu decreto 3eito na
eternidade e revelado em tempo8 podem descansar no amor e poder de
Deus todos =ue estão em Cristo. Esse descanso ; pelo decreto sendo
dado8 e por ele não ser condicional no ,omem8 mas parte da Sua aliança
da graça8 ; assegurado o seu cumprimento e:atamente como 3oi
decretado.

Todas as promessas divinas reveladas pelas Escrituras Sagradas8 tanto


para os 9ustos =uanto aos in9ustos8 detal,am para os estudioso os vários
aspectos do Seu eterno decreto. . propósito de Deus é assegurado pelo
Seu ser #sa%as (+0@""8 UO Meu consel,o será 7rme8 e 3arei toda a min,a
vontade.U e revelado pelas Suas promessas. Por e:emplo Deus dese9a
e8 por isso8 decretou a Sua perman>ncia para com o Seu povo a9untado
corretamente na terra. Sa6emos desse decreto e dese9o pela Sua
promessa re3erente a este a9untamento. ' Sua promessa reete esse
decreto Mat. $$28 Ue eis =ue Eu estou convosco todos os dias8 at; a
consumação dos s;culos. 'm;m.U. Se Deus prometeu algo em tempo é
porque o !ato 3 !oi decretado na eternidade" E:istem muitas
provid>ncias e:ternas =ue mudam na vida do Cristão8 mas nen,uma
mudança concernente os pensamentos de Deus para com os Seus
#sa%as (+0@"". ? prometida a preservação dos santos. ? promessa de
Deus =ue os em Cristo ten,am a vida eterna Boão +&08(28 UE a vontade
do Pai =ue me enviou ; esta Aue nen,um de todos a=ueles =ue me deu
se perca8 mas =ue o ressuscite no Iltimo dia. Por=uanto a vontade
d'=uele =ue Me enviou ; esta =ue todo a=uele =ue v> o Fil,o8 e crer

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 130
nEle8 tem a vida eternaG e Eu o ressuscitarei no Iltimo dia.U. ' promessa
de Deus ; =ue os Seus nunca perecem Boão "2$8$08 UE dou@l,es na
vida eterna8 e nunca ,ão de perecer8 e ningu;m as arre6atará da min,a
mãoU. 's promessas de Deus nos ensinem a o intento do Seu decreto e
; esse eterna decreto =ual 3a) parte da 6ase da nossa preservação.

Estamos tão con7antes na preservação eterna de Deus de todos os Seus


=uanto somos 7rmes na Sua so6erania e poder =ue garantem =ue a=uilo
=ue Ele dese9a não será invalidado B< $&"&8 UMas8 se Ele resolveu
alguma coisa8 tem então o desviará O =ue a sua alma =ue di)er8 isso
3ará.UG Sal. ""*&G "&*+G #sa%as "($(8 UO SEVO1 dos E:;rcitos 9urou8
di)endo Como pensei8 assim sucederá8 e como determinei8 assim se
e3etuará.U. Se o decreto =ue ; revelado pelas promessas ; 7rme então
o =ue 3oi prometido tam6;m o ;.

Os em Cristo t>m muito para se con3ortarem ao respeito do e3eito


prático da salvação. ' aliança pela graça =ue inclui eles e assegurada
pela o6ra e:piat<ria de Cristo ; tão 7rme =uanto o prop<sito eterno de
Deus. Mas sai6a disso8 somente os em Cristo podem ter essa certe)a e
descanso de alma. Todos =ue se arrependa e cr>em em Cristo estão
seguros8 mas =ual=uer 3ora de Cristo ; condenado para rece6er o 9usto
9u%)o dos seus pecados. #sso tam6;m 3a) parte do decreto eterno # Boão
*"$8 UAuem tem o Fil,o tem a vidaG =uem não tem o Fil,o de Deus não
tem a vida.U. Se voc> ; um pecador oprimido pelo seu pecado8 ven,a a
con7ar em Cristo 9á_ ? promessa de Deus =ue todos =ue ven,am a
Cristo8 terão salvação. Estes serão preservados para todo o sempre. '
6ase dessa preservação ; o prop<sito eterno de Deus revelado pela
Palavra de Deus.

1esumindo8 o Cristão ; recon,ecido ao mundo pela sua perseverança na


3;. Por;m a sua perseverança dese9ada ; somente conseguida pela o6ra
de Deus preservando@o. O Cristão dese9a perseverar. O Cristão se
es3orça a se perseverar8 mas a capacidade de cumprir esse dese9o e
responsa6ilidade vem do pr<prio Deus Fil. $"&G ## Cor. &(@+.

"".4m 1esumo da Doutrina da Salvação


Ve6reus "2*@-

O el,o Testamento 3ala tanto da salvação por Besus Cristo =uanto 3ala o
ovo Testamento. O =ue o el,o Testamento revela por s%m6olos8 tipos8
enigmas e mist;rios8 o ovo Testamento revela a6ertamente.
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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 131
Entendemos mel,or os ensinos do ovo Testamento se consideramos as
pro3ecias e mist;rios do el,o Testamento. Entendemos mel,or os
mist;rios do el,o Testamento se consideramos os ensinos do ovo
Testamento. O =ue so6reveio como 7guras no el,o Testamento 3oi
escrito para nosso aviso # Cor. "2"" e para nosso ensino 1omanos
"*(. Fa)emos 6em =uando tomamos as Escrituras do el,o Testamento
e do ovo Testamento como todos proveitosos para 3a)er@nos per3eitos e
per3eitamente instru%dos para toda a 6oa o6ra ## Tim &"*@"-.

Por Deus ser imutável Mal &+G Tiago ""-8 e por Ele ter somente um
eterno prop<sito em Cristo Besus E3;s. &""8 conv;m e:aminar todas as
Escrituras para sermos instru%dos 6em nesta doutrina gloriosa da
salvação. Pelo Esp%rito de Cristo estar nos pro3etas # Pedro ""2@"$G
'poc "0"28 o =ue 3oi escrito8 mesmo desde o princ%pio8 no el,o
Testamento8 3ala da o6ra e:piat<ria de Cristo Ve6reus "2*@-.

Para resumir muitos aspectos da salvação vistos claramente no ovo


Testamento8 o el,o Testamento pode ser 6em Itil. O caso do arco de
o;8 com a sua pregação a todos por mais de =ue cem anos8 a
e:clusividade da graça de Deus so6re a 3am%lia de o;8 a preservação e
perseverança destes at; a o6tenção da terra nova8 pode ser
mencionado para resumir essa doutrina de salvação. Pode ser
considerado tam6;m o ta6ernáculo com as suas o3ertas8 sacerd<cio8
tipos como claras apresentaçKes de todos os aspectos de salvação. O
tempo esgotará se mencionamos tam6;m as vidas de '6raão8 Bos;8 7l,o
de Bac<8 Bosu;8 1ute e Ester8 pois essas vidas mani3estam claramente a
graça e miseric<rdia de Deus no assunto de soteriologia. ão correremos
para todos esses casos mas =ueremos estudar um Inico caso do el,o
Testamento e assim 3a)endo8 com as 6>nçãos de Deus8 entenderemos
mel,or esse assunto importante. Aueremos o6servar o tratamento do rei
Davi para com o Me76osete ## Sam 0"@"&.

O designo da restauração de Me76osete 3oi a gl<ria do rei. O caso 5%6lico


da restauração de Me76osete trou:e um incapa) e despre)%vel / mesa
do rei8 uma ação =ue redundou para a gl<ria da graça do rei. 'ssim
entendemos o designo da salvação ; tra)er um morto em pecados e
o3ensas / gloriosa lu) da presença de Deus para a Sua gl<ria 1omanos
""&+8 UPor=ue dEle e por Ele8 e para 6le, são todas as coisas# glória pois
a 6le eternamente.UG E3;s. "+8 UPara louvor e gl<ria da Sua graçaU.

' causa da restauração de Me76osete 3oi o dese9o8 o poder e a graça do


rei. ' procura da descend>ncia da casa de Saul8 3oi iniciada pelo rei v.
". O rei =uis 6uscar o Me76osete. isso entendemos =ue a salvação ;
operada pelo seu 6eneplácito8 ou se9a8 o 6om pra)er da Sua vontade

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 132
E3;s. """. O rei podia dei:ar de procurar este alei9ado tão 3acilmente
=ue podia o procurar. ingu;m e nada o 3orçou a 3a)er isso como
tam6;m ningu;m o impediu. #sso mostra a so6erania de Deus na
salvação Sal. "&*+G Daniel (&*G 1omanos 0"*8"+8$". Hraças / 6oa
vontade e so6erania do rei8 o Me76osete 3oi restaurado. Hraças / 6oa
vontade e so6erania de Deus8 pecadores ,o9e são salvos E3;s. """.

O necessitado da restauração 3oi Me76osete. O nome Me76osete


signi7ca coisa vergonhosa Reaves8 ^orms8 5utteries h T.4.R.#.P.S.8 p.
"*2. O nome do lugar =ue ele morava era Ro@De6ar8 um nome =ue
signi7ca sem pastagem Reaves ...8 p."*$. Me76osete ; descrito como
alei9ado de Uam6os os p;sU v. &8"& e um Ucão mortoU v. . Este
,omem 6uscado pelo rei não tin,a nada glorioso para merecer a
atenção do rei. Ele era descend>ncia do inimigo do rei8 alei9ado e
despre)%vel. E:ternamente8 ele era incapa) de viver uma vida real
alei9ado de Uam6os os p;sU8 e8 internamente8 ele recon,ecia =ue não
merecia nen,uma 6ondade do rei Ucão mortoU. Tudo isso retrata a
posição do pecador =ue Deus 6usca. O pecador ; descend>ncia do
primeiro 'dão8 e inimigo 1omanos *"$G +@ como tam6;m ;
terrivelmente alei9ado espiritualmente 1omanos *+8G E3;s. $". 'l;m
disso8 o pecador ,a6ita contentemente nas trevas Boão &"0 onde a
morte reina 1omanos +$& não merecendo nada senão a 9usta
condenação de Deus. Se o rei Davi não 6uscasse em graça e
miseric<rdia8 Me76osete não teria sido restaurado. 'ssim ; a condição
do pecador ,o9e 1omanos &"2@"G *"$. Sem Deus 6uscar em graça e
amor8 nen,um pecador será salvo 1omanos *G E3;s. $80.

Como o Me76osete era um alei9ado incapa)8 morador de Ro@De6ar


lugar sem pastagem e recon,ecia seu estado de 6ai:e)a ao ser tra)ido
na presença do 1ei ## Sam 0+8 UEis a=ui teu servoU8 assim o pecador ;
incapa) 1omanos +@8 morto em pecado longe da santidade de
Deus8 1omanos &$&8 e recon,ece o seu estado de 6ai:e)a =uando ;
tra)ido na presença do Deus 'tos 0+8 USen,or8 =ue =ueres =ue 3açaUG
"+$0@&"G "-&2.

otamos =ue a incapacidade de Me76osete8 mesmo sendo total8 pois


era alei9ado de am6os os p;s8 não impediu@o do poder de escol,a. Ele
era livre a escol,er segundo a sua capacidade. Todavia notamos
tam6;m o 3ato =ue a sua livre escol,a não capacitou@o a andar. 'ssim
entendemos =ue o pecador8 mesmo sendo um agente livre e com poder
de livre escol,a8 não tem por isso8 a capacidade de 3a)er nada agradável
a Deus 1omanos +@. O poder de livre escol,a não so6repu9a a
nature)a pecaminosa do ,omem.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 133
otamos tam6;m =ue a incapacidade de Me76osete não o 3e) menos
responsável de vir ao rei =uando o rei o 6uscou. Me76osete era
inteiramente responsável de usar todos os meios poss%veis para
o6edecer o dese9o do rei Davi. De maneira nen,uma devia o Me76osete
usar a sua incapacidade como uma desculpa de continuar longe do rei.
Contrariamente8 a sua incapacidade devia 3a)er ele clamar pela
miseric<rdia do rei para o ter a miseric<rdia em o capacitar / o6edecer
Mar 0$2. isso entendemos a responsa6ilidade de todo o pecador a se
arrepender e crer em Cristo Besus 'tos "-&2 apesar da sua triste
incapacidade.

Entendemos8 diante da incapacidade de Me76osete e da so6erania de


Deus8 =ue o rei Davi 3e) uma escol,a sem depender das condiçKes do
escol,ido nem considerar o =ue este pensava do assunto. Essa escol,a
do rei Davi 3oi pessoal e individual v. *8 Umandou o rei Davi8 e o tomou
da casa de Ma=uir8 7l,o de 'mei8 de Ro@De6ar.U e particular e
pre3erencial. ' escol,a do rei 3oi dirigida somente para com Me76osete
v. * e não para =ual=uer outro alei9ado na cidade. Essa escol,a do rei
para com Me76osete 3oi primeira e antes de mencionar =ual=uer dese9o
ou ação de Me76osete v. "@&. 'ssim tam6;m ; a eleição. ? pessoal e
individual Ber. &"&G 1omanos 0""@"&G Hal. ""*8 particular e
pre3erencial e antes de =ual=uer dese9o do ,omem para com Deus Boão
""&G 1omanos 0"*8"+8 UCompadecer@me@ei de =uem me compadecer8 e
terei miseric<rdia de =uem eu tiver miseric<rdia. 'ssim8 pois isso não
depende do =ue =uer8 nem de =ue corre8 mas de Deus8 =ue se
compadece.U.

O preço pago para a restauração de Me76osete 3oi totalmente pago pelo


rei Davi v. &@*. 'ssim tam6;m8 a salvação ; pago por Deus. ' salvação
das nossas almas re=uer a o6edi>ncia de um 9usto no nosso lugar e este
Busto 3oi dado pelo Pai #sa%as 0+G *&(@+. Cristo ; este Busto no lugar
dos in9ustos # Pedro &"G 1omanos *. O =ue 3oi pago pelo rei Davi
para tra)er Me76osete 3oi e:pendido não para tra)er todos os alei9ados /
casa real8 mas somente a=uele =ue 3oi incluso na sua aliança. São estes
tam6;m pelos =uais Cristo morreu Mat. "$"G Boão "2""8"(@"+G #sa%as
*&(@+88 estes =ue são c,amados8 9usti7cados e glori7cados 1omanos
$@&28 Usegundo o seu prop<sitoU.

' ase desta escolha 3oi o amor e 7delidade de Davi / aliança =ue ele
7)era com BLnatas v. "8-8 Upor amor de BLnatasU. Essa aliança 3oi 3eita
entre Davi e BLnatas antes mesmo =ue Me76osete 3oi nascido # Sam
$2"(@"-8$&8($. Esse acontecimento representa a 7delidade de Deus /
Sua aliança 3eita em amor com Cristo antes da 3undação do mundo

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 134
Ve6reus "2*@-G E3;s. "&@+ para com todos o =ue o Pai tem dado ao
Fil,o Ber. &"&8&"@&&G Boão +&-G "-0.

O e!eito do preço pago ; entendido pois o preço pago pela restauração


de Me76osete e7ca)mente cumpriu o dese9o do rei Davi. ? o6servado
=ue ele verdadeiramente Uveio a DaviU v. +. Depois disto8 3oi posto em
lugares a6ençoados v. 0@"". Todos pelos =uais Cristo morreu8 virão a
Ele Boão +&-8 UTodo o =ue o Pai me dá virá a MimUG Boão "2$-8 U's
min,as ovel,as ouvem a min,a vo)8 e eu con,eço@as8 e elas me
seguemGUG ## Pedro &08 Unão =uerendo =ue alguns se percam8 senão =ue
todos ven,am a arrepender@se.U.

? edi7cante notar o 3ato =uando Me76osete veio / presença do rei ele


disse UEis a=ui teu servoU v. +. 'ssim8 ele mostrou seu recon,ecimento
da sen,oria do rei so6re a sua vida. 'ssim entendemos =ue todos dos
Seus =ue ven,am a se arrepender8 recon,ecem a Sua sen,oria so6re as
suas vidas 1omanos "*8 Urece6estes o Esp%rito de adoção de 7l,os8
pelo =ual clamamos '6a8 Pai.UG # Cor. ""8 Usanti7cados em Cristo
BesusU.

Os meios da chamada de Me76osete para a restauração e:empli7ca os


meios =ue Deus emprega para c,amar os Seus ,o9e. O i6a8 como servo
do rei8 representa todos esses meios. O i6a representa o Esp%rito Santo
e os pregadores da Palavra de Deus. O i6a 3oi enviado a dar a
mensagem do rei Davi ao Me76osete. isso entendemos =ue ; o Esp%rito
Santo =ue ilumina8 desperta8 convence e regenera o pecador Boão "+-@
"&. O Esp%rito Santo 3a) essa o6ra magni7cente pela Palavra de Deus
sendo ministrada por seus servos 1omanos ""+G "2"(8"*. Essas duas
representaçKes dadas ao i6a mostram a realidade =ue e:istem tanto a
c,amada interna =uanto a c,amada e:terna para tra)er os pecadores /
o6edi>ncia e santi7cação Hal. ""*8 ## Tess $"(.

a ,ora certa8 a vontade do rei Davi8 a o6ra do servo i6a e a


responsa6ilidade de Me76osete8 7)eram =ue a restauração dese9ada
veio a ser e3etuada. ' escol,a do rei Davi não era a restauração8 mas
Xpara elaY. 'ssim tam6;m a eleição não ; a pr<pria salvação8 mas Upara
a salvaçãoU ## Tess $"&. O envio de i6a não era a restauração8 mas
um meio e7ca) / ela. ' restauração 3oi mani3esta =uando Me76osete
veio ao rei Davi em o6edi>ncia. #sso mostra =ue a eleição ou a
predestinação não ; a salvação nem unicamente a o6ra do Esp%rito
Santo pela Palavra de Deus pregada mas tudo 9untos operando pela 3;8 o
dom de Deus para o pecador8 e3etuam um 7m glorioso a salvação do
pecador Boão "(+G ## Tess $"&8"(.

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Pr. Mateus Duarte Página 135
otamos =ue a restauração de Me76osete na casa do rei Davi não
eliminou a sua invalide) 3%sica v. "&. a mesma maneira a salvação
tam6;m não elimina a nature)a pecaminosa da nossa carne antes =ue
morramos 1omanos -$"@$(. Todavia8 a restauração de Me76osete deu
a ele uma vida completamente nova =ue ele ,umildemente viveu na
presença do rei Davi. #sso representa a salvação nos dando uma nova
nature)a =ue 3a) tudo UnovoU ## Cor. *"-G Col. &"28""8 uma vida vivida
em constante arrependimento e 3; Col. $+G Ve6reus ""+8 uma
nature)a nova =ue nos tra) mais e mais na imagem de Cristo =ue a criou
Col. &"2.

Consideramos outra ve) como a restauração de trou:e Me76osete


representa tanto a reali)ação da salvação =uanto os e3eitos práticos da
salvação

" @ Me76osete 3oi dada uma disposição nova =ue causou ele a não mais
=uerer 3ugir ## Sam (( e motivou ele a dese9ar ser su6misso a palavra
do rei. Essa disposição nova ; uma representação de regeneração. Essa
o6ra divina dá um novo coração aos =ue são 6uscados por Deus8 e 3a)
=ue entendam as coisas espirituais # Cor. $"(8"*. Ela capacita os
escol,idos a crer na Palavra do Sen,or e vir em o6edi>ncia a Besus Cristo
Tito &*8 Uão pelas o6ras ... mas segundo a Sua miseric<rdia ... nos
salvou pela lavagem e renovação do Esp%rito SantoUG ## Tess $"&G Boão
"*&8*8 USem Mim nada podeis 3a)erUG E3;s. $808 UPor=ue pela graça
sois salvos ...U.

$ @ ' operação do rei para com Me76osete trou:e uma conversão n%tida
na vida de Me76osete v. 8"". Essa mudança ; uma representação da
conversão na vida do salvo. Essas mudanças radicais mani3estam@se
inicialmente na ,ora da salvação no arrependimento do pecado e a 3; no
Sen,or Besus Cristo ## Cor. *"-. Depois da salvação são mani3estas por
uma vida =ue continua não dese9ando voltar a vida vel,a Col. $+G
1omanos -$(G Hal. $$2.

& @ ' restauração trou:e Me76osete a ser posto na casa do rei Davi v.
"". Essa verdade representa a 3usti-cação. a 9usti7cação o pecador ;
3eito 9usto e ; posto diante de Deus com plena aceitação 1omanos *"G
".

( @ ' restauração trou:e Me76osete a ser posto como -lho amado do rei
v. ""8 Ucomerá / min,a mesa como um dos -lhos do reiU. #sso
representa a verdade de adoção. ' salvação tra) os 9usti7cados /
relação amorosa e posição privilegiada de 7l,os de Deus Hal. (+. # Boão
&"8$G 1omanos "+8"-.

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Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 136
* @ ' restauração trou:e Me76osete a viver 6em di3erente da=uela vida
=ue ele antes vivia no Ro@De6ar no lugar sem pastagem8 para viver na
cidade de Berusal;m cidade de pa). #sso representa a santi-cação. '
salvação santi-ca os em Cristo tanto diante de Deus =uanto diante dos
,omens Prov. ("G # Cor. ""G ## Cor. +"(.

+ @ ' restauração trou:e Me76osete / uma eterna posição diante do rei


v. "&8 UsempreU. #sso representa a glori-cação. Todos os adotados
viverão para sempre na presença do seu Deus e Salvador # Tess ("-8 Ue
assim estaremos sempre com o Sen,orU.

- @ ' restauração 3e) =ue Me76osete Usempre comia / mesa do reiU v.
"$. isso entendemos não somente a provisão do rei em sustentar o
Me76osete preservar ele mas tam6;m a responsa6ilidade de
Me76osete a estar / mesa do rei e a comer sua perseverança. #sso
representa a preservação divina para com os Seus salvos pois Deus
sustenta e guarda os seus Budas $(8 UOra8 /=uele =ue ; poderoso para
vos guardar de tropeçar ...U. Tam6;m representa a perseverança dos
salvos para com o Salvador pois os salvos procuram ser apresentados ao
Salvador irrepreens%veis # Boão &&8 UE =ual=uer =ue nele tem esta
esperança puri7ca@se a si mesmo8 como tam6;m Ele ; puro.U.

'ssim temos um resumo da o6ra da salvação. Espero =ue somos


a6ençoados a entendermos como no Uprinc%pio do livro está escritoU de
Cristo Ve6reus "2*@-. Pelo el,o Testamento8 essa passagem
aparentemente o6scura e somente ,ist<rica8 e:empli7ca a6erta e
gloriosamente as grande)as da salvação =uando vista pela lupa das
doutrinas claramente ensinadas no ovo Testamento. São as doutrinas
e:plicadas no ovo Testamento =ue nos revela como Cristo e a Sua o6ra
da salvação ; presente no el,o Testamento. Aue Deus a6ra os nossos
ol,os a rego)i9armos na presença de Cristo em cada página da Palavra
de Deus.

Conclusão
Espero e oro =ue as verdades deste maravil,oso assunto8 com as
6>nçãos de Deus8 tragam os pecadores ao Salvador8 con7rmem os
]nimos dos salvos e glori7=uem o Sen,or Deus Pai das lu)es de Auem
vem toda e 6oa dadiva e dom per3eito Tiago ""-.

Se voc> se considera um Ucão mortoU e está ouvindo a vo) do Salvador8


ven,a ,o9e mesmo a Ele para a salvação da sua alma. en,a se
arrependendo do pecado crendo pela 3; nas revelaçKes divinas do Fil,o
de Deus8 Besus Cristo.
FEST – Filemom Escola Superior de Telogia
Soteriologia – Doutrina da Salvação
Pr. Mateus Duarte Página 137
Se voc> 9á 3oi posto na mesa do rei8 vive ,umildemente ao serviço dele
crescentemente para a Sua gl<ria.

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