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Chimoio, 2015
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
Chimoio, 2015
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
Chimoio, 2015
DECLARAÇÃO
Eu, Plácido Leontino Silvestre Sabonete, declaro que esta monografia é resultado do meu
próprio trabalho e está a ser submetida para a obtenção do grau de Licenciatura na Universidade
Zambeze, Chimoio. Ela não foi submetida antes para obtenção de nenhum grau ou para avaliação
_____________________________________________________________
A minha mãe Rafaela Laque Silvestre, por acreditar na minha capacidade de estudo, seu afecto,
seu amor, por se prontificar na atenção em todo o meu percurso, e por ser o que sou hoje, dedico
Ao meu pai José Sabonete por ter acreditado na minha potencialidade de luta para o progresso
A cada dia que passa, cada um de nós aprende algo novo, pois eles não são iguais, porém
tenho a agradecer a Deus, aos meus queridos pais, irmãos e a minha namorada por terem me
dado forças durante este percurso para aquisição do grau académico o qual me dedico.
Aos meus docentes, Eng. Carvalho Matsinhe, Arq. Ivo M. Paiva, MSc. Loida E. Venzant
Fontaine, MSc. Luis Manuel García Rojas, MSc. Eufrásio Sozinho Nhongo, e os demais que
fizeram parte do deste meu percurso, bem como os meus colegas Gildo J. R. Camuja, Nélio
Cuamba, Roberto Mendes, Augusta Paulo Francisco, e aos que directa e indirectamente fizeram
parte do meu dia-a-dia neste percurso, vai os meus agradecimentos, pois apreendi que nada vem
do nada nesta vida, cada amizade que adquirimos a cada dia que passa, apreendemos algo de
ii
RESUMO
A ocupação irregular do solo ao longo da linha férrea pela população no bairro
Mudzingadzi cria uma contradição com o plasmado na alínea ‘f’ do artigo 8 de Lei de terras que,
considera-se zonas de protecção parcial a terrena ocupada pelas linhas férreas de interesse
público e pelas respectivas estações, com uma faixa confinante de 50 metros de cada lado do
eixo da via. O trabalho teve como objectivo Avaliar a ocupação do solo na zona confinante à
área de estudo limites e análise espacial. A variável considerada de restrição foi a linha férrea
com a aplicação das normas da lei de terra. Com o trabalho, foram identificadas 283 famílias que
se encontram perante a ocupação irregular, das quais, verifica-se a ocupação do solo até aos
10.52 m de distância relativamente a linha férrea. Como solução do enquadramento das normas
da lei de terra, foi feito o enquadramento de reaproveitamento da zona confinante á linha férrea
pista para pedestres e áreas verdes com vista a dar a possibilidade de oferta à população de novas
ocupação do solo pela população, estabeleçam as normas de uso e ocupação do solo, de modo
iii
ABSTRACT
The irregular occupation of land along the railway line by the population in Mudzingadzi
neighborhood creates a contradiction with molded in subparagraph 'f' Article 8 Land Law that
are considered zones of partial protection of the land occupied by railways of public interest and
the respective stations, with a bordering strip of 50 meters on either side of the track center. The
work aimed to evaluate the land use in the area bordering the railway line in the neighborhood
Mudzingadzi. The procedures employed, involved scanning limits study area and spatial
analysis. The restriction considered variable was the railway line with the implementation of the
land law norms. With the study, we identified 283 families who are faced with the irregular
occupation, of which there is land use up to 10:52 m of distance from the railway line. As a
solution the framework of the rules of land law, the zone reuse framework was made confining
will railway to carry out temporary activities such as car parking, open spaces, trails for
pedestrians and green areas in order to give the possibility to offer the population of new
recreational areas and recommended the municipal authorities of the city of Chimoio that before
the occupation of land by the population, establish the rules of use and occupation of land, so
that there is good harmony between man and the physical space .
iv
LISTA DE FIGURAS
confinante………………………………………………………………………………………...51
v
LISTA DE TABELAS
vi
LISTA DE ABREVIATURAS
vii
SUMÁRIO
1.4 OBJECTIVOS...................................................................................................................... 6
viii
2.4.2 Desigualdade no Uso e Aproveitamento da Terra ....................................................... 19
ix
CAPÍTULO IV: RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................... 41
7.0 APÊNDICES........................................................................................................................... 59
x
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
A questão urbana, à consciencialização geral dos efeitos negativos que alguns modelos
sócio-espaciais trouxeram a cidade e aos modelos de vida urbana, tem assumido um destaque
interacção entre o homem e o espaço físico, onde a paisagem física e o ambiente deverão ser
produção geral da sociedade, a qual se realiza dia-a-dia a partir das acções engendradas pelos
grupos sociais, que viabilizam a própria sobrevivência e reproduzem as diversas classes e grupos
O acesso à terra urbana assume importância fundamental, uma vez que esta se apresenta
como condição essencial para a realização de qualquer actividade, seja ela referente à obtenção
de renda monetária, seja para a simples função da moradia. Por essa razão, a terra passa a ser
disputada pelos diversos actores sociais para diversos fins, como residenciais, industriais, de
preservação ambiental, para especulação imobiliária, entre outros. A escolha do tipo de melhoria
a ser implementada em cada situação depende das condições de cada local, baseadas em vários
linhas férreas de interesse público e pelas respectivas estações, com uma faixa confinante de 50
regra, urbano. Tal revolução se verifica na medida em que a “transformação urbana” se apresenta
1
Diante desse cenário, o urbanismo passa a ser, em um primeiro significado, “uma nova
realidade”, uma nova forma de assentamento humano e ordenação do espaço que, pela primeira
vez em vários milénios da história humana, substitui os modos da civilização rural que parecia
haver logrado uma articulação quase perfeita entre o homem e a terra (GARCIA; PAREJO, 1978
Segundo Guimarães, (2010, p.18) é nesse mesmo contexto, entretanto, que o urbanismo
também gerará respostas novas, cada vez mais complexas e procedentes de diversas áreas, como
a ecologia, todas elas devendo estar coordenadas e articuladas para concretizar soluções.
cultural imóvel. Era da alçada do governo no momento de tratar dos espaços, prezar pela
“beleza” da cidade. A questão estética, ainda que secundária, sempre foi de interesse da matéria
mediante os parâmetros legais que restringem a ocupação e uso da terra, a qual viola a alínea “f”
do artigo 8 da lei de terras referente aos terrenos ocupados pelas linhas férreas de interesse
público e pelas respectivas estações, estejam com uma faixa confinante de 50 metros de cada
lado do eixo, faz - se necessária a utilização de um instrumental eficiente, que permita, de forma
simples, a captura e o processamento de uma gama de dados espaciais bem como o auxílio do
desenho.
2
O Capítulo 2 contém a Revisão Bibliográfica o qual desenvolve matéria relacionada com
o tema.
3
1.1 JUSTIFICATIVA
de zonas de expansão com infra-estruturação, faz com que a população até então permaneça nos
centros urbanos, não cumprindo de certa forma, determinadas normas de uso e ocupação de terra.
Mediante esta situação, é notório a existência de casas ao longo de faixa de ferrovia, a qual, estas
áreas são proibidas por lei, ou seja áreas de protecção parcial. Como consequência de uma zona
que não consta no plano de urbanização de um município é a falta dos serviços de saneamento do
meio.
respectiva programação.
1.2 PROBLEMA
Mudzingadzi cria uma contradição com o plasmado na alínea ‘f’ do artigo 8 de Lei de terras que
consideram-se zonas de protecção parcial os terrenos ocupados pelas linhas férreas de interesse
público e pelas respectivas estações, com uma faixa confinante de 50 metros de cada lado do
eixo da via.
Com isto, a ocupação irregular, não ocorre, todavia, somente para fins de moradia, há
legislação ambiental e de uso e ocupação urbana tal como estabelecimentos comerciais. O acesso
à terra urbana para a simples função da moradia passa a ser disputado pelos diversos atores
sociais para diversos fins, como residenciais, industriais, de preservação ambiental, para
Mediante este problema apresentado, a questão que se coloca é: Será que a ocupação do
solo na zona confinante a linha férrea no bairro Mudzingadzi não trás impactos negativos a
1.3 HIPÓTESE
cumprimento do artigo 8 de Lei de terras que na sua alínea “f” o qual considera-se zonas de
protecção parcial os terrenos ocupados pelas linhas férreas de interesse público e pelas
respectivas estações, com uma faixa confinante de 50 metros de cada lado do eixo da via.
5
1.4 OBJECTIVOS
1.4.1 Geral
1.4.2 Específicos
Analisar os riscos da população que se encontra na zona confinante a linha feria no bairro
Mudzingadzi.
6
CAPÍTULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
participativo na busca do equilíbrio entre o homem, o meio físico e os recursos naturais, com
espaço nacional e a utilização sustentável dos seus recursos naturais, observando as condições
comunidades locais, que são sempre consideradas como o elemento mais importante em
de ocupações de emergência;
população rural.
7
Preservar o equilíbrio ecológico da qualidade e da fertilidade dos solos, da pureza do ar, a
defesa dos ecossistemas e dos habitats frágeis, das florestas, dos recursos hídricos, das
Optimizar a gestão dos recursos naturais para que o seu uso e aproveitamento bem como
(SERRA, 2008).
propriedade do Estado não devendo por isso ser vendida, ou por qualquer outra forma alienada,
nem hipotecada ou penhorada. Como meio universal de criação da riqueza e do bem-estar social,
territorial podem ser de acordo com os Planos e as medidas preventivas e normas provisórias.
Segundo Marques (2001) os Planos têm uma hierarquia, devendo os planos sectoriais,
8
Ordenamentos do Território (PEOT) são definidos como Planos de Ordenamento de Áreas
Ordenamento de Orlas Costeiras (POOC). Estes prevalecem sobre os planos municipais e inter-
em plantas, podendo estas ser de diversos tipos. No caso particular das medidas
As plantas são constituídas por diversas entidades espaciais que variam consoante o
de interesse.
As entidades espaciais são representadas graficamente por um dos três tipos de elementos
9
2.1.1 Instrumentos do Ordenamento Territorial Autárquico
povoação, os parâmetros e as normas para a sua utilização, tendo em conta a ocupação actual, as
Nos termos do n.º 1 do artigo 42 do RLOT, o PEU tem como objectivos (mencionando
alguns):
ligação das diversas autarquias locais e dentro de cada autarquia local, a ordem de
Eliminar as assimetrias sociais e dos privilégios na escolha dos locais para a distribuição
10
às zonas de ocupação espontânea como base sócio espacial para a elaboração do plano (SERRA,
2008).
centro urbano, estabelecendo a concepção do espaço urbano, dispondo sobre usos do solo e
condições gerais de edificações, o traçado das vias de circulação, as características das redes de
infra-estruturas e serviços, quer para novas áreas ou para áreas existentes, caracterizando as
11
O desenho urbano com o tratamento altimétrico do terreno, a definição das vias.
obrigatório, dos quais, são elaborados por iniciativa dos Órgãos Executivos das Autarquias, e
aprovados pelas Assembleias Autárquicas. Ela obriga a identificar e a ponderar, nos diversos
consideração não apenas os que já existam, mas também os que se encontrem em preparação, de
facultar a todos os interessados todos os elementos relevantes para que estes possam conhecer o
estádio e evolução dos trabalhos, bem como formular observações, sugestões ou recomendações
informação que se revelarem necessários para garantir uma ampla participação de quaisquer
especialmente aqueles que vierem a ser afectados pelas disposições dos referidos instrumentos
(RLOT, 2006).
O PROT como subtipo de plano, é representada graficamente por mapas compostas por
nacional. As áreas que aqui são contempladas, são de tipo de protecção de bens culturais, local
de actividades ou serviços.
12
A representação gráfica das entidades espaciais do tipo de área é feita por elementos
gráficos do tipo polígono e a representação gráfica das entidades espaciais do tipo traçado de
infra-estrutura como a linha férrea e vias de acesso é feita por elementos gráficos do tipo linha.
Desde o início de sua existência a ferrovia tem sido um factor determinante na expansão
e desenvolvimento das cidades e, hoje em dia, nas transformações da cidade consolidada. Com a
localizados nas regiões centrais. Muitas vezes as cidades cresciam exactamente ao longo de e por
causa das estradas de ferro, formando outros pólos comerciais e industriais ou bairros operários
O ordenamento do território tem como vantagem a correcção dos efeitos que as diversas
Seguindo esta ordem de ideias, a sua génese corresponde, portanto, e na maior parte dos casos, a
uma simples intenção de correcção dos diferentes desequilíbrios espaciais (ARAÚJO, 2014).
A riqueza patrimonial e natural, que pode ser tomada como importante instrumento de
atracção turística, é “perturbada” pelo deficiente ordenamento das actividades e das dinâmicas
que nem sempre ponderam todos os seus impactos. A qualidade de vida dos residentes também é
gravemente prejudicada. Muito pode ser feito para corrigir erros passados e melhorar a acção
13
2.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
procurar, transformar e visualizar dados espaciais. Este sistema é mais adequado para análise
espacial de dados geográficos. Esta capacidade é conhecida como topografia, ou seja, o estudo
genérico dos lugares geográficos, com suas propriedades e relações. Esta estrutura alem de
Gerenciadores de Banco de Dados (SBGD), os quais são ferramentas fundamentais para os SIG
que grava, armazena dados em camadas ou layer, embora muitos ainda utilizem sistemas de
Segundo Silva (2001) os Sistema de Informação Geográfica são compostos por Software,
que é o conjunto de programas (ArcInfo, ArcView, SPRING, IDRISI, MapInfo.) cuja finalidade
básica é colectar, armazenar, processar e analisar dados geográficos, tirando partido do aumento
módulos:
14
e) Saída e Apresentação de Resultados.
computadores também pode ser realizada por meio de um ambiente de rede (SILVA, 2001, p33).
Dados: São materiais brutos que alimenta o sistema, permitindo gerar informação, que
nada mais é do que o significado que é atribuído aos dados, do ponto de vista de um determinado
maneira como ela pode ser rapidamente processada e utilizada para diferentes objectivos
Recursos Humanos: Os SIG por si só não garantem a eficiência nem a eficácia de sua
Para facilitar a ilustração da área de estudo a qual verifica-se a ocupação irregular bem,
informações gráficas em papel (mapas ou fotos já existentes) para a forma digital. Pode-se
ou o processo automático através de um scanner bem como na execução do programa ArcGis 10.
As técnicas usadas para essa transformação são a digitalização manual, que gera mapa na
informação e a criação de cenários. Estes, são conseguidos com a articulação de poderosas bases
16
hidrografia, características da população, actividade económica, Instrumentos Legais, e outras
características dos ambientes naturais e sociais). Estes recursos são valiosos para um grande
dos aspectos verificáveis no meio ambiente bem como os objectos, pois com ela é possível fazer
faz uma demonstração, onde com um maior número de elementos, torna-se preciso e fácil, a
obtenção de resultados.
Planeamento de infra-estruturas;
Aquisição de solo;
17
2.3 PLANEAMENTO TERRITORIAL
Territorial é um processo de elaboração dos planos que definem as formas espaciais da relação
entre as pessoas e o seu meio físico e biológico, regulamentando os seus direitos e formas de uso
De uma forma simples e clara, ocupação informal do solo entende-se como sendo aquela
que, e acordo com a legislação vigente não obedeceu as autorizações devidas. Pelo facto de não
seguirem as devidas autorizações normalmente, não existe ninguém com conhecimentos na área
que oriente esta ocupação daí a não salvaguarda de aspectos que afectem o bem-estar e
segurança em todas as vertentes. Ocupações informais dão a grosso modo ao que se designa
2009).
adquiridos por herança ou ocupação, salvo havendo reserva legal ou se a terra tiver sido
quais, os tipos de ocupação, o uso e o aproveitamento, bem como a fertilidade dos solos, as
18
aproveitamento turístico, de modo a permitir a distribuição racional dos recursos do país
(UNCCD, 2009).
A Lei de Terras tem como objectivos garantir o acesso e a segurança de posse de terra,
tanto dos camponeses moçambicanos, como dos investidores nacionais e estrangeiros, incentivar
o uso e aproveitamento de terra, de modo que esse recurso seja valorizado e contribua para o
terra extingue-se:
buscando atender às suas diversas necessidades. Uma dessas necessidades é o acesso à terra
urbana, o qual é condição para a realização de toda e qualquer actividade. Afinal de contas, seja
19
para o lazer, seja para a moradia, seja igualmente para a produção de mercadorias, é impossível
fazê-lo sem se apropriar de um “pedaço de chão” na cidade, ou seja, uma determinada fracção da
Pode-se facilmente perceber que o uso da terra urbana é inevitavelmente conflituoso, pois
estão em jogo interesses distintos, muitos deles antagónicos, engendrados por atores sociais
pois enquanto aquela busca se reproduzir por meio do processo de valorização, a sociedade
busca melhores condições de reprodução da vida de uma maneira ampla (NASCIMENTO, 2005,
p.22).
A produção do espaço urbano se dá dentro das normas ditadas pelo jogo capitalista que,
mecanismos que têm cerceado o acesso formal à terra urbana, principalmente para os mais
pobres, e acelerando assim a ocupação e o uso irregular da terra na cidade (FERNANDES, 2002
meramente representar a busca pela optimização do uso de uma área regularizada, como em
certas terras de uso agrícola situadas na cidade, onde se estende o cultivo para dentro das faixas
20
de protecção dos cursos de água, estabelecidas por lei. Outras áreas irregulares expressam
também um outro tipo de obtenção de renda da terra por parte de determinados proprietários
fundiários, os quais loteiam e vendem a preços mais acessíveis, áreas sem a sua devida
regularização jurídica, essas terras, inclusive, que podem ser não edificáveis perante a legislação
modo geral, tais irregularidades localizam-se principalmente nas áreas rejeitadas pelo mercado
imobiliário, que são normalmente aquelas atreladas a fortes restrições legais de uso, como áreas
de protecção permanente, cuja ocupação acarreta danos ambientais, e ainda locais cuja ocupação
Nos arredores da cidade de Chimoio, em certas bairros, dos quais, verifica-se locais mais
comerciais tal como o mercado feira, carpintaria que se localiza nas proximidades da passagem
21
2.6 ASSENTAMENTOS INFORMAIS
em determinado espaço físico. No entanto, este número de agregados familiares mínimo, a ter
que ser considerado tal urbe sugeriria existência de grande quantidade de urbes que até quase que
sua organização na ocupação deste espaço bem como as actividades económicas levadas a cabo
para o ser humano, entretanto nem tudo se resumiu em vantagens. Sempre constituiu problema
pessoas), para além da agudização das divergências entre as pessoas por causa da estratificação
físico em área urbana que resulte em perdas e danos sociais ou económicos, com destaque para a
quaisquer que sejam. Conhecer a localização exacta dos riscos e seu impacto na região de
(RODRIGUES, 2009).
22
Ao se optar por uma forma de assentamentos humanos sob forma de lotes ou casas
adjacentes tem largas vantagens mas existem também desvantagens quando o processo em
preparar-se para um desastre. Isso depende de uma série de factores, como a percepção do risco,
grupo social do desastre, que é de curta duração e pode ocorrer de modo surpreendente. A
vulnerabilidade pode ser aferida à luz desses parâmetros e faz sentido para avaliar o estágio do
grupo social sujeito ao risco e para organizar uma intervenção do Estado, que passa a ter uma
medida que permite dimensionar carências e planejar acções preventivas ao evento que gera uma
catástrofe.
Um processo de relocação de pessoas pode gerar grandes transtornos à vida das famílias
afectadas, como por exemplo, empobrecimento, danos ambientais graves, quebra da rede de
apoio social, a menos que medidas adequadas sejam devidamente planejadas e implementadas
(PEDRL, 2001).
natureza, com base na problemática que se verifica, é de tal relevância pois as mesmas estão
ocupação de maneira regular, a maior parte das edificações são de forma precária, que mediante
Mediante este aspecto de reassentamento que possivelmente pode ser implementado poderá ter
23
como os seguintes pontos a serem desenvolvidos: a garantia da recomposição da qualidade de
vida das famílias afectadas pela actividade, no aspecto físico (perda de moradia) (PEDRL, 2001).
expostas a seguir deverão regular a modelagem das soluções alinhadas neste plano especifico de
adoptadas, durante a etapa de estudo, buscaram adoptar soluções que viabilizem a implantação
Directriz 3: A população afectada terá total liberdade de escolha quanto à sua opção de
administrativa ou jurídica.
24
Directriz 6: Garantia da melhoria ou da manutenção das condições de moradia. As moradias a
serem produzidas pelo Programa atenderão aos critérios de habitabilidade e serão compatíveis
Directriz 7: Dos conjuntos habitacionais a serem construídos deverão estar de acordo com a
moradias a serem construídas pelo Programa serão adjudicadas pelo Governo às famílias
Programa independente de sua condição de acesso a terra (irregular), relação com o imóvel
processo de relocação.
Directriz 10: A documentação de propriedade e/ou uso das moradias de reposição serão emitidas
em nome do casal, sob condição de negociação prévia com os componentes do grupo familiar.
25
CAPÍTULO III: MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho teve como área de estudo o Bairro Mudzingadzi, situado na cidade de
26
3.2 MATERIAIS
ArcGis 10 - aplicativo usado para a elaboração dos mapas temáticos e análises espaciais
Google Earth Pro v7.0.2.8415 Premium Final Full- aplicativo que auxiliou no
A tabela abaixo descreve os dados utilizados e a natureza dos mapas apresentados, onde os dados
foram digitalizados no ArcMap com auxílio das imagens do software Google earth resultando
desta operação dos ship files referentes as vias de acesso existentes, casas, linha férrea, áreas
27
3.3 MÉTODOS
Para a execução do presente trabalho o qual teve como área de estudo o bairro
linha férrea. Para além disso, nesta fase, realizou-se uma entrevista o qual o formulário consta no
apêndice dois (2), com uma amostra de 283 famílias, e a entrevista foi de forma aleatória. O
identificação das áreas que necessitam de uma intervenção com vista a melhorar a qualidade de
ocupação pela população. Feitas as análises pela imagem fornecida pelo Google earth e a
adquiridos, é possível solucionar a problemática a qual foi identificada mediante a aplicação das
ferramentas que dispomos para os efeitos com base no cumprimento nas normas estabelecidas e
28
a ilustração da aplicação do SIG, o qual teve como materiais Google Earth Pro v7.0.2.8415
O estudo feito, o qual está directamente ligada ao planeamento físico, visa implementar
em relação a linha férrea, criando perigo para a população que lá se encontra, bem como dando
um mau aspecto físico. Com vista a solucionar estes aspectos, aplicou-se os conhecimentos
práticos das ferramentas do SIG, ilustrando a situação actual e mediante a análise, identificou-se
meios de melhoria com base na visualização possibilitada pelo Google Earth, que por sua vez foi
feita a análise no terreno, e propondo enquadramento das actividades exequíveis nestas áreas.
três dimensões. Este tipo de representações têm permitido sensibilizar as entidades públicas para
a utilização da informação geográfica física nos seus estudos e projectos que, dados os prazos de
29
3.4 DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
prática de comércio e agricultura, dos quais, a maior parte dos que praticam negócio, actuam as
suas actividades no mercado Francisco Manhanga, vulgarmente conhecido por mercado 38. Com
na área de intervenção, ditam que a zona é tipicamente urbana, mas contendo algumas distorções
30
Com base na actividade de campo, foram consideradas a natureza das moradias, das
quais, de acordo com o número da amostra, verificou - se que 74% das moradias são de
construção convencional e 26% de construção precária. Sendo as casas com constrições precárias
as que se verificam mas próximas da linha férrea. A figura abaixo ilustra os valores percentuais
Construcões na área de
Intervenção
Construção Convencional Construção Precária
Mediante a situação actual no que diz respeito a organização da zona confinante da linha
das residências em relação a linha férrea, factor este, que constituiu o marco importante para a
realização do presente estudo, visto que, perante esta situação, em ocorrência de acidente poderá
causar inúmeras catástrofes. Sendo observadas residências a uma distância em relação a linha
férrea de dez ponto cinquenta e dois metros, conforme ilustra a figura quatro, o qual foi feita a
31
análise com o programa Google Earth, que possibilitou a identificação das residências e fazer a
Com base no aplicativo Google Earth, fez-se a medição do distanciamento das casas que
ilustrar as edificações a qual devem ser expropriadas com vista a cumprir com as normas,
32
Figura 5: Uso e ocupação do solo no bairro Mudzingadzi
do mapa ilustrando as vias de acesso, a repartição dos quarteirões dos possíveis espaços para o
enquadramento da população que se encontram dentro da área a qual não cumprem com as
Nestas faixas, para além das próprias casas, verifica-se existência de quartos de banho,
casas ainda em construções, como se não estivessem a ver os riscos que os mesmos estão sujeitos
a sofrer.
33
Figura 6: Ilustração da rede das vias existentes.
Fonte: Autor (2014)
Feita a representação da rede das vias de acesso bem como das demais intervenções,
o que existe nos quarteirões que no presente bairro se encontra, dando a perceber de melhor
maneira com o mapa temático que foi feito com as ferramentas do ArcGis 10.1 e o programa
Google earth, fazendo a manipulação dos dados fornecidos pela CENACARTA e a imagem
satélite deste bairro que é apresentado na figura sete, ou seja, imagem no verso.
34
Figura 7: Enquadramento geográfico da ocupação no bairro Mudzingadzi
Fonte: Autor (2014)
natural do meio físico. Já não se trata de saber qual o suporte físico à acção humana, mas prever
as consequências dessa acção nos processos e dinâmica do meio físico (BATEIRA, 1996; 1997).
poderá, com o auxílio dos mapas de declives, concluir e tirar conclusões importantes para o
ordenamento dessa área. Embora o estudo sobre o meio físico já tenha permitido perceber as
grandes influências entre a dinâmica desse meio e a acção do homem, é possível, hoje, e de uma
forma mais acessível estudar o meio físico como sistema natural sublimado e não como suporte
35
físico capaz de absorver todas as consequências da acção humana. Nesse processo de análise do
meio físico é essencial a informação geográfica física. Se essa informação, apesar de útil, era
difícil de tratar, hoje ela está mais acessível dada a facilidade concedida pela utilização dos SIG
(BATEIRA, 1996).
Com a necessidade de obter o desnível do terreno do bairro, foi feito o uso do aplicativo
Global Mapper, o qual favoreceu na obtenção das curvas de nível que permitiu fazer a leitura do
declive, identificando os pontos altos e baixos, o qual tem percorrido as águas pluviais, uma vês
obtidas curvas de nível, foi enquadrado os dados para a representação o mapa que é representado
na figura oito. Neste aspecto, visto que as curvas contém números, a sua leitura é feita mediante
os mesmos, o qual os números mais elevados revelam os pontos mais altos e os números baixos
As diferentes irregularidades do espaço físico não são desprezadas por uma qualquer
grelha justaposta ao mapa de origem, por que ela da informações essências para o
superficial das águas. Neste sentido, feitas as análises, o desnível que se verifica no bairro,
variam entre três ponto dois à três ponto seis metros (3.2 à 3.6 m).
36
Figura 8: Mapa de topografia do Bairro Mudzingadzi
Vários factores assim como aspectos que facultam na circulação eficiente nas vias
públicas, deste modo, referir que a sinalização é um instrumento que da o informe da situação a
Ao longo da linha férrea nesta área de intervenção, verifica-se vias que partem da estrada
principal N6 dando acesso ao bairro. Nestas vias, circulam tanto os peões como veículos, e nas
proximidades destas vias encontram-se carpintarias, bem como a existência de espaço que se tem
37
praticado o negócio de venda de tijolos, grelhas, que para o acesso das mesmas, passam pela
linha férrea. Neste sentido, surge a necessidade de sinalização de modo a garantir a melhor
38
3.5 INTERVENÇÕES NA REQUALIFICAÇÃO
Segundo MOREIRA (2007) apud LIMA (2012), a Requalificação Urbana define-se como
um processo social e político de intervenção no território, que visa essencialmente (re) criar
qualidade de vida urbana, através de uma maior equidade nas formas de produção (urbana), num
reconstrução de áreas urbanas ocupadas ou degradadas, às quais não se reconhece o seu valor
A valorização e importância do Centro Histórico nos nossos dias, vai-se assim entrosando
Histórico remete-nos hoje, para categorias histórico-culturais. O seu entendimento evoluiu assim,
desde limitadas visões de monumentalidade, aonde numa primeira fase, se valorizava pouco mais
de factores: históricos; culturais; morfológicos; económicos; sociais; simbólicos; éticos; etc., que
39
hoje e no senso comum, integram e identificam de forma indelével os locais. (REVILLA 2003
domínio público de cada lado dos trilhos, mediante a norma, deve existir um espaço livre. Tendo
em vista esse cenário, torna necessária esta intervenção com objectivo de reinserir esse elemento
urbano patrimonial no quotidiano da cidade e de seus cidadãos de acordo com a norma bem
40
CAPÍTULO IV: RESULTADOS E DISCUSSÃO
mapas que visão melhor a percepção das condições do espaço na área de intervenção bem como
a criação de meios alternativos exequíveis para a satisfação da população que se encontra na área
em estudo.
de protecção parcial:
estações, com uma faixa confinante de 50 metros de cada lado do eixo da via;
telecomunicações, petróleo, gás e água, com uma faixa confinante de 50 metros de cada
lado, bem como os terrenos ocupados pelas estradas, com uma faixa confinante de 30
de intervenção, a tabela abaixo tem como principal foco a ilustração da variável usada no
trabalho feito com vista a fazer o enquadramento legal do uso e ocupação do solo nesta área, a
qual teve como base a alínea “f” do artigo acima citado da lei de terras. Com o seu
enquadramento na lei de terra, as mesmas foram criadas, em parte significativa dos casos, com o
41
intuito de protecção e conservação do ambiente, o que significa que não devem ser feita o seu
uso para qualquer que seja o seu fim de forma permanente. Em contra partida, os mesmos estão
sendo usados para diversos fins no município de Chimoio concretamente no bairro Mudzingadzi.
faixas confinadas a protecção, sendo habitações as mais predominantes. Neste sentido, foi feita
entrevista de tal modo que se tivesse a informação se eles sabiam das condições legais de uso e
tabela três.
42
Tabela 3: Resultado da entrevista na área de estudo
1999 40%
existência de casas a 10.52 m bem como, existência de locais que se pratica a produção e venda
de blocos, carpintaria, nas proximidades verifica-se a existência da estrada nacional N6, que
segundo a informação obtida no município, estão sendo traçadas alternativas que favoreçam o
ambiente de circulação neste ponto, visto que também violam as normas estabelecidas, segundo
a presente lei estabelece que, a ocupação de natureza permanente como residências, devem estar
a 30 m de distância por ser uma estrada primária, encontra partida, a EDM ocupou um paço que
dista com a linha férrea em cerca de 42,98 m, de distância, e a mesma encontra-se a cerca de 10
m de distância em relação a estrada nacional número seis. Estas infra-estruturas não obedecem a
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lei de terra segundo os pontos do artigo 8 acima citados, e nesta perspectiva, a imagem abaixo
Para além das infra-estruturas acima referidas, nas proximidades da área de intervenção
fazendo referência concreta das áreas de serviço, tem se verificado muita aglomeração da
dominada pelos comerciantes que tendem a alastrar os seus negócios, também verifica-se um
espaço reservado, segundo as informações obtidas na área do estudo, o local esta sendo
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distância em relação a linha férrea, e por sua vês, a mesma dista a 5 m em relação a estrada
nacional número seis “N6”, perante esta situação, clarifica o perigo de acidente que a população
que circula nestas áreas estão sujeitos a sofrerem, bem como os passageiros.
irregular pelo distanciamento estabelecido, 90% dos espaços que se encontra nestas áreas a qual
foram construídas estas casas, contém terrenos que não obedecem as normas do loteamento, pois
verifica-se terrenos que apenas contém as casas habitadas e casas de banho, contendo pequenas
vias de acesso que atravessa o próprio terreno das populações que lá se encontram.
Segundo os dados fornecidos pela CENACARTA, o uso e ocupação do solo neste bairro,
terreno, comprovou-se o mesmo. Com base na representação acima, este processo foi feito com a
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digitalização das áreas ocupadas actualmente, o que fez com que houvesse a necessidade de
representar o que existe, sem a imagem satélite, mas incluindo as casas, vias de acesso, segundo
A linha férrea na da área de estudo (bairro Mudzingadzi), percorre cerca de 1.96 km, e
totalizando até a estacão da linha férrea da cidade de Chimoio com uma distância de 3.74 km, em
que ao longo deste percurso verifica-se uma passagem de nível nas proximidades do mercado
feira. No entanto, com a ocupação irregular que se verifica, a população não usufrui de alguns
serviços como a existência de contentores de lixo, e estes sendo obrigados a fazerem escavações
no sentido de manterem a boa higiene. Mas para os residentes com condições melhoradas, estes
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Segundo a população na área de estudo, apontam como factor que faz com que eles até
então permaneçam nestas áreas, é devido a facilidade que eles têm de aceder aos produtos
alimentares através do mercado Francisco Manhanga vulgarmente conhecido por mercado trinta
ocupação, a população apontam como a vibração e o ruído que o comboio tem feito nos
momentos que por lá percorre, e em relação a acidentes, até então, conforme a entrevista feita, os
dados apontam que não se verificou nenhum acidente até a data a qual foi feita a entrevista.
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Segundo o mapa de ocupação do solo na zona de protecção parcial acima representado, a
ilustração das áreas habitadas, constitui uma irregularidade de ocupação do solo nestes espaços,
surgindo deste modo uma necessidade de aplicação de medidas que possam alterar o nível de
proximidades da entrada do bairro Mudzingadzi através na estrada nacional numero seis, uma
carpintaria que não obedece o distanciamento bem como as demais infra-estruturas, em virtude
deste cenário, surge a necessidade de desprender a população do espaço, o qual foi realizado o
estudo com vista a fazer o enquadramento legal do artigo 8 da lei de terra em vigor, e com o
intuito de fazer o uso do mesmo para o reaproveitamento da zona confinante á linha férrea para
Perante a situação actual, verifica-se residências, postos de serviços, para o efeito, foram
desenhados polígonos bem como traçados, onde se inclui o buffer de 50 metros a partir dos
limites externos das edificações, com a função de definir que as construções de residências
poderá ser feito após o buffer de 50 m estabelecidos, com o objectivo de proteger os mesmos,
visto que o foco principal do presente trabalho foi a ocupação do solo na zona confinante a linha
férrea, como património fundamental a preservar bem como o enquadramento legal das normas
confinante da linha férrea em relação as casas existentes e em relação a estrada nacional número
seis “N6”.
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Figura 14: Mapa de sobreposição das ocupações na área de intervenção
áreas que são percorridas por linha férrea podem ser exercidas algumas actividades que sejam de
carácter temporário, das quais foram descritas as possíveis actividades a serem exercidas, como
parqueamento de automóveis, existência de áreas verdes, espaços livres de lazer, pistas para
pedestres.
A criação destes espaços surge com o sentido de não haver desperdício do espaço, a
valorização do meio ambiente também deve se fazer sentir, razão pela qual surge a necessidade
de criação de áreas verdes, visto também que o espaço verde cria uma boa paisagem e estética ao
meio físico para além de dar um ambiente saudável pela sua própria natureza. Perante esta ideia
integração no ambiente;
zona confinante da linha férrea no bairro Mudzingadzi, bem como em áreas que contém infra-
estrutura desta natureza, trás uma motivação para a produção de espaços valorizando as normas
de uso e ocupação do solo, pois ela mostra de forma real o que está a acontecer e os riscos que a
população que nesta área de estudo corre com a sua permanência nestes locais.
Para além de mostrar a ocupação irregular nesta área, o trabalho mostra as possíveis
actividades que podem ser desenvolvidas das proximidades de uma linha férrea, dando também
uma visão para as outras áreas que contém a linha férrea a se precaverem do tipo de ocupação no
informação geográfica, facilitou bastante para a melhor representação dos aspectos físicos, tais
como a posição das infra-estruturas bem como as vias de acesso, e o SIG permitiu ilustrar
distanciamento dos 50 m que deve ser obedecido na zona de protecção da faixa confinante a
linha férrea, protegendo a população dos possíveis acidentes. Com base nesta aplicação do
presente trabalho, afirma-se que, o SIG é uma ferramenta de extrema importância na adequação e
organização dos aspectos que constituem o meio físico, proporcionando o melhor plano de
organização do território.
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CAPÍTULO V: CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
5.1 CONCLUSÃO
ocupação irregular, das quais, verifica-se a ocupação do solo até aos 10.52 m de distância
relativamente a linha férrea com as casas, bem como locais de prestação de serviços, dos quais
são descritas carpintarias, existência de locais que se pratica a produção e venda de blocos,
proximidades com a estrada nacional número seis “N6”. Neste sentido a população da área de
estudo descreveram como factor que faz com que eles até então permaneçam nestas áreas, é
devido a facilidade que eles têm de aceder aos produtos alimentares através do mercado
Francisco Manhanga vulgarmente conhecido por mercado trinta e oito (38), a proximidade com a
confinante da linha férrea em relação as casas existentes e em relação a estrada nacional número
seis “N6”.
fazer o uso do mesmo, foi feito o desenho de mapa do reaproveitamento da zona confinante á
espaços livres, pista para pedestres e áreas verdes com vista a dar a possibilidade de oferta à
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5.2 RECOMENDAÇÕES
solo pela população, estabeleçam as normas de uso e ocupação do solo, de modo que haja boa
com vista a proporcionar a resolução de problemas ligados a ordenamento com o auxílio dos
aplicativos do SIG.
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6.0 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
2014.
versus velhos problemas. Geografia I Série, Vol. XII/XII, Porto, 1996/7, p3.
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_da_Rep%C3%BAblica_de_Mo%C
planos directores municipais e a tutela do Património Cultural Imóvel no Brasil. 2010. P. 729.
56
GILBERO, Camara; DAVIS, Clodovel. Introdução ao Geoprocessamento (s/d).
Identificação de Corredores Verdes. Aplicação na área peri urbana de Montijo – Pinhal Novo.
Julho de 2001.
<http://www.redeimpactos.org>
Áreas de uso e Ocupação Irregular da Terra Urbana em Ponta Grossa (PR); 2005.
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MOÇAMBIQUE, Decreto - Lei nº 60/2006, de 26 de Dezembro de 2006. Regulamento
2001.
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7.0 APÊNDICES
Apêndice I: Situação actual. Fonte: Autor (2015)
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Apêndice II: Questões da Entrevista
Local:
Tipo de Irregularidade:
( ) Sim ( ) Não
Sim ( ) Não ( )
( ) Sim
( ) Não
Tem DUAT?
( ) Sim ( ) Não
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8.0 ANEXOS
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