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UNIVERSIDADE WUTIVI – UNITIVA

FACULDADE DE ENGENHARIAS, ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO

CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL – 4º ANO

DISCIPLINA DE PROJECTO DO CURSO

ANÁLISE DAS PRINCIPAIS CAUSAS QUE INFLUENCIAM NA ESTAGNAÇÃO DAS


ÁGUAS PLUVIAIS NA ESTRADA DO BAIRRO DA MACHAVA, PROVÍNCIA DE
MAPUTO

Trabalho submetido em cumprimento dos requisitos para a obtenção do Grau de Licenciatura em


Engenharia Civil

O Candidato:

Amâncio Arlindo Munguambe

O Supervisor: Docente:

Prof. Doutor. Esnaider Rodriguez Suarez Mestre Bernardo Nhasengo

Boane, Dezembro de 2021


UNIVERSIDADE WUTIVI – UNITIVA

FACULDADE DE ENGENHARIAS, ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO

CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL – 4º ANO

DISCIPLINA DE PROJECTO DO CURSO

ANÁLISE DAS PRINCIPAIS CAUSAS QUE INFLUENCIAM NA ESTAGNAÇÃO DAS


ÁGUAS PLUVIAIS NA ESTRADA DO BAIRRO DA MACHAVA, PROVÍNCIA DE
MAPUTO

O Candidato:

Amâncio Arlindo Munguambe

O Supervisor: Docente:

Prof. Doutor. Esnaider Rodriguez Suarez Mestre Bernardo Nhasengo

Boane, Dezembro de 2021

ii
UNIVERSIDADE WUTIVI – UNITIVA

FACULDADE DE ENGENHARIAS, ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO

CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL

DECLARAÇÃO

Declaro por minha honra que esta Monografia que, no presente momento, submeto à Universidade
Wutivi, em cumprimento dos requisitos para a obtenção do grau de licenciatura em Engenharia Civil,
nunca foi apresentada para a obtenção de qualquer outro grau académico e que constitui o resultado
da minha investigação pessoal, tendo indicado no texto e na bibliografia as fontes que utilizei.

O candidato O supervisor

__________________________ __________________________________

(Amâncio Arlindo Munguambe) (Prof. Doutor. Esnaider Rodriguez Suarez)

iii
AGRADECIMENTOS
Foram quatro (4) anos de muita luta, não foi fácil, mas ninguém disse que seria fácil.

Em primeiro lugar, quero agradecer a Deus pois Ele tem sido que me sustenta, quem me fortalece a
cada dia trazendo novas ideias e inspiração para crescer na área acadêmica.

Ao meu supervisor, Prof. Doutor Esnaider Rodriguez Suarez, pela atenção e por cuidar de mim como
filho e não como um símples supervisando, pela sua disponibilidade e pelos constantes ensinamentos.

À minha mãe, Percina Sitoe, pois apesar das dificuldades ela sempre lutou para que eu pudesse estudar
e sempre lutou para que não me faltasse nada.

Aos meus colegas de turma, que se tornaram uma família para mim, e eles foram e são uma grande
força para que eu tenha êxito nos meus estudos.

Agradeço também a quem directa ou indirectamente contribuiu para o meu sucesso.

O MEU SUPER OBRIGADO!

iv
RESUMO
A luta constante em resolver problemas relacionados a estagnação das águas pluviais e a má gestão
das águas pluviais leva-nos a buscar formas de ánalise das principais causas da estagnação das águas
pluviais, onde realizou-se uma pesquisa que buscasse formas ou soluções para corrigir essa situação
que apoquenta a população de Moçambique, onde seguiu-se uma pesquisa quanti-qualitiva, e sendo
esse um estudo de caso fez uma pesquisa exploratória indo ao campo e fazendo entrevista as entidades
superiores do bairro, e alguns residentes e utentes da via, procurando vivenciar e observar de perto o
cenário, e constatou-se que várias são as causas da estagnação das águas pluviais no objecto de estudo
tais como: a cota baixa, a construção de infraestruras que bloqueiam aquilo que é o caminho natural
das águas, e o solo que apresenta-se em estado de saturação e após feita a pesquisa concluí se que
deve desenvolver medidas correctivas para o problema em causa.

Palavras-Chave: Águas pluviais, Estagnação das águas, Sistemas de Drenagem.

v
Índice
AGRADECIMENTOS ....................................................................................................................... iv
RESUMO .............................................................................................................................................v
LISTA DE TABELAS ..................................................................................................................... viii
LISTA DE FIGURAS E IMAGENS ............................................................................................... viii
ABREVIATURAS ............................................................................................................................. ix
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO ...........................................................................................................1
1.1.Problematização e identificação do problema de pesquisa ............................................................2
1.2.Hipóteses ........................................................................................................................................3
Hipótese alternativa H1 ........................................................................................................................3
Hipótese nula H0 ..................................................................................................................................3
1.3.Justificativa.....................................................................................................................................3
1.5.Objectivos.......................................................................................................................................3
1.5.1.Objectivo Geral ...........................................................................................................................4
1.5.2.Objectivos Específicos ................................................................................................................4
1.6.Estrutura do trabalho ......................................................................................................................4
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA ..................................................................................5
2.1.Águas pluviais ................................................................................................................................5
2.2.Estagnação das aguas .....................................................................................................................5
2.3.Inundações ......................................................................................................................................5
2.4.Drenagem de águas pluviais (DAP) ...............................................................................................6
2.4.1.Drenagem superficial ..................................................................................................................6
2.4.1.1.Valeta de proteção de corte ......................................................................................................7
2.4.1.2.Sarjeta e meio-fio de aterro ......................................................................................................8
2.4.1.3.Sarjeta de canteiro central e de banquetas ................................................................................8
2.4.2..Drenagem Subterrânea ...............................................................................................................9
2.4.2.1.Drenos sub-superficiais ............................................................................................................9
2.4.2.2.Drenos Profundos .....................................................................................................................9
2.4.3.Características do sistema de captação de águas pluviais .........................................................10
2.4.4.Importância da drenagem das águas pluviais ............................................................................10
2.5.Problemas e causas da estagnação das águas pluviais .................................................................10
2.6. Principais acções para minimizar a estagnação das águas pluviais ............................................11
CAPÍTULO III: METODOLOGIA DE TRABALHO ......................................................................12
3.1. Classificação da Pesquisa ............................................................................................................12
População e Amostra ..........................................................................................................................13
3.2.Apresentação do Objecto de Estudo.............................................................................................14
CAPÍTULO IV: ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS ....................................................15
vi
CAPÍTULO V: CONCLUSÃO PRELIMINAR ................................................................................16
5.1.RECOMENDAÇÕES PRELIMINARES ....................................................................................16
CRONOGRAMA E ORÇAMENTAÇÃO .........................................................................................17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................................................18
Apêndices ...........................................................................................................................................19

vii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Cronograma de actividades………………………………………………………………26

Tabela 2. Orçamento do projecto…………………………………………………………………...26

LISTA DE FIGURAS E IMAGENS


Figura 1: Imagem ilustrativa da situação da estagnação das águas na Cidade da Matola ...................5
Figura 2: Drenagem de águas pluviais .................................................................................................6
Figura 3: Valeta de proteção de corte - Drenagem Superficil ..............................................................7
Figura 4: Sarjeta e meio fio de aterro ...................................................................................................8
Figura 5: Sarjeta de canteiro central .....................................................................................................8
Figura 6: Drenos subterrâneos..............................................................................................................9
Figura 7: Localização geográfica do objecto de estudo .....................................................................14
Figura 8: Cota do cruzamento da Mafureira ......................................................................................15

viii
ABREVIATURAS
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

DAP – Drenagem de Águas Pluviais

ix
i
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
A água pode vir a causar sérios problemas às estradas e rodovias existentes, como diminuição da
estrutura do piso, escorregamento, quebra de aterros e deterioração de taludes. Para impedir danos
desta natureza, a engenharia civil faz uso da drenagem, que busca como função principal destinar
adequadamente a água que transita pelas ruas instalando canaletas, bueiros, saídas d’água, sarjetas e
etc. (ROCHA, 2013).

A drenagem em rodovias é datada desde o terceiro século a.C. (antes de Cristo) pelos romanos que
por possuírem conhecimento sobre os danos que a água causava foram os primeiros a utilizar
técnicas de drenagem criando a primeira rede viária da história com formação de estratos sobre a
superfície organizada com cobertura de terra, cobertas por lajes e pedra cimentadas (ALMEIDA,
2007).

A problemática das chuvas não se limitou a população e suas moradias, mas passou a se mostrar um
problema também nas rodovias e estradas (DNIT, 2006).

Dessa forma, a drenagem tem como intuito final a protecção da extensão da rodovia, bem como de
sua infra-estrutura contra a acção catastrófica das águas evitando equívocos como a diminuição da
capacidade de suporte do estrato final de terraplenagem, escorregamentos de taludes, destruição de
aterros, erosões de taludes de corte e aterro, etc. Cabe ressaltar que para cada tipo de obra deverá ser
determinado um dispositivo de drenagem com um objectivo a ser alcançado dentro do grupo que
constitui o Sistema de Drenagem da Rodovia (ROCHA, 2013).

A fim de garantir a segurança dos utentes procura-se evitar qualquer acumulação incoveniente da
água ao nível da água ao nível e ao nível do pavimento, utilizando para tais canais abertos de secção
triângular, trapezoidal, semi-círculo e circular ou rectangular. (Batista, 2010)

1
1.1.Problematização e identificação do problema de pesquisa
Moçambique é um país com clima caracterizado por chuvas intensas e não intensas. Em tempos
chuvosos tem se verificado uma situação que não satisfaz a população, pois eles são afectados
directamente pelos problemas causados pelas chuvas.

Segundo Cristo (2002), muitas cidades desenvolveram suas malhas urbanas ao longo dos leitos dos
rios colocando em risco populações que periodicamente, em consequência de chuvas intensas e
concentradas, sofrem problemas com as inundações e/ou com acúmulo de águas pluviais nas vias
urbanas.

Várias estradas da província de Maputo são afectadas pelas chuvas intensas pois a água da chuva tem
ficado retida em vias urbanas causando o aparecimento de buracos, falta de visibilidade da via
constribuíndo assim para a degradação da via.

Em zonas baixas tem se formado bacias que retém a água da chuva, como é o caso do bairro da
Machava, no entrocamento da paragem da Mafureira, onde por ter uma cota baixa formou-se uma
bacia que retem a água das chuvas, causando assim alagamentos e inundações pois a água fica
totalmente estagnada não dependendo muito se chuva é intensa ou não, por um período curto de chuva
este ponto fica totalmente estagnado dificultando assim a passagem dos utentes da via pela presença
de vários buracos e falta de visibilidade obrigando os conductores a reduzir a velocidade e causando
congestionamentos, uma situação que inquieta a população deste bairro e aos utentes da via.

Após apresentada a problematização, surge a seguinte pergunta de partida:

Quais são as principais causas que influenciam na estagnação das águas pluviais na estrada do
bairro da Machava-Sede, província de Maputo?

2
1.2.Hipóteses
Hipótese alternativa H1: As principais causas podem estar associadas a estagnação das águas
pluviais no bairro da Machava são: Litologia do solo, presença de bacias naturais, a construção de
infraestruturas em cursos naturais da água, para além da cota do entroncamento.
Hipótese nula H0: Não existe relação nenhuma relação entre litologia do solo, presença de bacias
naturais, a construção de infraestruturas em cursos naturais da água, para além da cota do
entroncamento na estagnação das águas no entrocamento da paragem Mafureira.

1.3.Justificativa
O tema em estudo enquadra-se nas cadeiras de Hidrologia, Construção Sustentável, Projecto e Gestão
de Sistemas de Saneamento, e Processos de Planeamento e Construção, lecionados no curso de
Engenharia Civil pela Universidade Wutivi.

A pesquisa revela se importante na medida em que visa analisar as principais causas relacionadas
com a estagnação das águas na zona do objecto de estudo e propor alternativa de solução na perpestiva
da Engenharia Civil.

Em uma obra rodoviária, a drenagem é um item muito importante, pois possibilita um acervo de
benefícios como fluxo ágil e seguro das águas superficiais em decorrência de chuvas, aumenta a vida
útil da via, promove a proteção das obras de contenção (infraestrutura), diminui as ações de
deterioração no entorno, bem como reduz investimentos e despesas com a conservação de vias e das
obras de arte e etc. É importante mencionar que a drenagem não é um elemento exclusivo para as
estradas ou rodovias, pois estão presentes também nas obras no âmbito urbano como dutovias,
aeroportos e ferrovias (ALMEIDA, 2007).

Do ponto de vista do impacto a proposta trará grandes benefícios para a população deste bairro pois
será sanado aquilo que toca ao problema de saneamento neste bairro pois a sistuação tem se tornado
caótica a cada dia.

E quanto a relevância científica a proposta trará mais contributos para o tema em estudo e para
possíveis trabalhos futuros, visto que é uma área de estudo que precisa de soluções mais sustentáveis
melhorando assim a sua capacidade de de inovação. O trabalho também será uma importante fonte
bibliográfica para futuros estudos relacionados com o tema.

1.5.Objectivos

3
1.5.1.Objectivo Geral
 Analisar as principais causas que influenciam na estagnação das águas pluviais na estrada do
bairro da Machava-Sede, província de Maputo.

1.5.2.Objectivos Específicos
 Definir através de referenciação de autores, os conceitos relacionados as causas que
influenciam na estagnação das águas pluviais nas estradas;
 Realizar um levantamento dos principais problemas causados pela estagnação das águas
pluviais na estrada do bairro da Machava-Sede;
 Relacionar a litologia do solo, a presença de bacias naturais, construção de infraestruturas em
cursos naturais, e a cota do objecto de estudo com a estagnação das águas pluviais;
 Propor um plano de medidas para mitigar os problemas da estagnação da das águas pluviais
na estrada do bairro da Machava-Sede.

1.6.Estrutura do trabalho
O projecto estará estruturado em cinco (5) capítulos, nomeadamente:

Capítulo I: (Introdução), neste capítulo apresenta-se a parte introdutória do trabalho, abordando


sobre a problematição e o problema em causa, a delimitação do tema, os objectivos do trabalho, a
justificativa, e hipóteses.

Capítulo II: (Revisão da Literatura), neste capítulo, apresenta-se as visões de diferentes autores de
referência, sobre o tema relacionado a uma proposta de um sistema de drenagem sustentável.

Capítulo III: (Metodologia de Trabalho), neste capítulo descreve-se o métodos de investigação


científica que serão usados na pesquisa, as técnicas de recolha de dados, as amostras, amostragem, o
tipo de amostragem para além das técnicas para análise do resultados e também será descrito o objecto
de estudo, a delimitação temporal e espacial do estudo.

Capítulo IV: (Apresentação e Discussão dos Resultados), neste ponto, apresentam-se os dados e faz-
se a análise e a discussão dos mesmos, com suporte no problema, objecto de estudo, e na informação,
anteriormente apresentada no capítulo da revisão da Literatura.

Capítulo V: (Conclusão e Recomendações) , este capítulo será dedicado a apresentar as principais


conclusões do trabalho, serão respondidos os objectivos do trabalho e no fim as devidas
recomendações.

4
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA
2.1.Águas pluviais
Na visão de Viola (2004), As águas pluviais são aquelas resultantes de precipitações atmosféricas que
chegam ao solo, coberturas, telhados, dentre outros e se infiltram ou escoam na superfície, ou seja,
são as águas de chuva.

Para Lomeu (2017), água pluvial é água resultante de precipitações atmosféricas coletada em
coberturas, telhados, onde não haja circulação de pessoas, veículos ou animais.

2.2.Estagnação das aguas


Conforme Suarez (2021), água estagnada é aquela que se acumula numa depressão do terreno e que
não recebe água afluente, nem possui escoamento.

E também segundo o mesmo autor, água estagnada é aquela que se acumula numa depressão
do terreno e que não recebe água afluente, nem possui escoamento. As lagoas ou charcos com água
estagnada podem ocorrer naturalmente, quer em regiões naturais, quer em zona
urbana com saneamento deficiente, normalmente a seguir às chuvas, ou ser resultantes da rotura de
uma canalização.

Figura 1: Imagem ilustrativa da situação da estagnação das águas na Cidade da Matola

Fonte:http://www.correiodamatola.co.mz/index.php/noticias/875-chuvas-condicionam-a-circulacao-na-
matola.

2.3.Inundações
De acordo com Amaral e Moni (2020), inundação é o processo que ocorre quando as águas do rio
transbordam em função das chuvas e ocupam a área ao lado do rio, que são chamadas de planícies
fluviais ou várzeas.

Segundo Rocha (1995), o conceito de inundação é intuitivo e está associado à acção de cobrir uma
determinada superficie, de alagar, de espalhar água sobre uma área.

5
Conforme Robaina (2004), inundações são águas acumuladas no leito das ruas e nos perímetros
urbanos, por fortes precipitações pluviométricas em cidades com sistemas de drenagem deficientes,
que dificulta a vazão das águas acumuladas.

2.4.Drenagem de águas pluviais (DAP)


Drenagem de águas pluviais é definido como sendo um conjunto de actividades, infra-estruturas e
instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção
para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas
nas áreas urbanas (Brasília, 2005).

Para Tucci (2005) a DAP pode ser entendida como um sistema que permite que a água da chuva seja
transportada e recuperada. Quando as águas pluviais não são drenadas as populações correm um
potencial perigo, desde as inundações, erosões, e assoreamentos, principalmente nas áreas mais
baixas das comunidades sujeitas a alagamentos que podem representar sérios prejuízos ao ambiente
envolvido e à saúde da sociedade.

Os sistemas urbanos de drenagem de águas pluviais são um importante agente na gestão das águas
pluviais e têm como objetivo primordial assegurar a recolha e o transporte das águas das chuvas, em
condições apropriadas, para um meio recetor, de forma a evitar a ocorrência de inundações
indesejáveis. Pode afirmar-se que a drenagem pluvial urbana não é só uma necessidade, mas uma
prioridade por estar diretamente ligada à qualidade de vida e à segurança de pessoas e bens (Marque
et al., 2013)

Figura 2: Drenagem de águas pluviais

Fonte: http://www.esseengenharia.com.br/areas-de-atuacao/infraestrutura-urbana
Tradicionalmente a drenagem de vias de comunicação classifica-se em dois tipos: drenagem
superficial e drenagem subterrânea. (Batista, 2010)

2.4.1.Drenagem superficial

6
Conforme Batista (2010), drenagem superficial tem duplo objectivo: assegurar o escoamento das
águas pluviais para fora da plataforma de circulação, e assegurar o restabelecimento das condições
de escoamento das linhas de água naturais interceptadas pela construção da via.

2.4.1.1.Valeta de proteção de corte


Conforme Suarez (2021), a sarjeta de corte ou valeta de pé de corte, é o dispositivo de coleta,
longitudinal, que realiza a captação das águas da plataforma e do talude de corte adjacente. A sarjeta
de corte encaminha as águas para o ponto de transição entre corte e aterro, onde deságua em valeta
de pé de aterro, ou em uma caixa coletora de bueiro de greide.

Figura 3: Valeta de proteção de corte - Drenagem Superficil

Fonte: http://pt.slideshare.net/KattylinneBarbosa/aula-5-45801264

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2.4.1.2.Sarjeta e meio-fio de aterro
Conforme Suarez (2021), a sarjeta de aterro é o elemento longitudinal responsável pela interceptação
das águas da plataforma estradal, que potencialmente podem erodir a borda externa do acostamento,
ou seja, o topo do talude de aterro.

Figura 4: Sarjeta e meio fio de aterro

Fonte: http://pt.slideshare.net/KattylinneBarbosa/aula-5-45801264

2.4.1.3.Sarjeta de canteiro central e de banquetas


Para Suarez (2021), assim que uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são
separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superficialmente através de
um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Esta valeta tem como objetivo captar as águas
provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem
captadas por caixas coletoras de bueiros de greide.

Figura 5: Sarjeta de canteiro central

Fonte: https://www.mesorregional.com.br/tag/canteiro-central/

8
2.4.2..Drenagem Subterrânea
Os drenos subterrâneos são dispositivos de drenagem destinados à interceptação, captação e condução
das águas do subleito e de infiltração no pavimento de forma a preservar a integridade do corpo
estradal. Compreende os drenos sub-superficiais e os drenos profundos. (CENTRO DE
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO, 2016)

Silva (2009) cita que em termos geológicos, a água subterrânea é a que ocorre abaixo do nível freático
em solos e formações totalmente saturadas.

2.4.2.1.Drenos sub-superficiais
Dispositivos instalados nas camadas sub-superficiais das rodovias, em geral no subleito, de modo a
permitir a captação, condução e deságue das águas que se infiltram pelo pavimento ou estão contidas
no próprio maciço e que, por ação do trafego e carregamento, comprometem a estrutura do pavimento
e a estabilidade do corpo estradal. Os drenos sub-superficiais podem ser executados na direção
transversal ou longitudinal da rodovia. (CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO,
2016)

2.4.2.2.Drenos Profundos
São dispositivos utilizados para rebaixar o lençol freático, em cortes em solo ou rocha, evitando que
as águas subterrâneas possam afetar a resistência da material do subleito ou pavimento. (CENTRO
DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO, 2016)

Figura 6: Drenos subterrâneos

9
2.4.3.Características do sistema de captação de águas pluviais
De acordo com Lomeu (2017), os principais componentes dos sistemas de captação de águas pluviais
estão descritos abaixo:

 Área de captação: a área de captação normalmente se refere aos telhados das edificações ou
áreas impermeáveis sobre o solo, como por exemplo, estacionamentos.
 Calhas e Condutores: as calhas são responsáveis por coletar a água da área de captação até
os condutores que irão leva-las ao reservatório.
 By Pass: o sistema de By Pass permite o descarte da primeira chuva, que normalmente contém
mais impurezas. Esse sistema é automático e não necessita de intervenção humana para o
funcionamento.
 Reservatório: são responsáveis por armazenar a água coletada. Os reservatórios podem ser
enterrados ou apoiados, sendo divididos também entre inferior e superior. Esses
compartimentos podem ser de concreto armado, alvenaria de tijolos, material plástico, entre
outros.
 Extravasador: esse dispositivo tem como função evitar o trasbordamento da água acumulada
no reservatório e deve conter uma proteção contra a entrada de pequenos animais.

2.4.4.Importância da drenagem das águas pluviais


Confome Tucci (2005), as inundações nas áreas urbanas, vêm, ao longo de várias décadas, tornando-
se um problema crónico, como consequência principalmente, da falta de planeamento apropriado dos
sistemas de drenagem. No processo de assentamento dos agrupamentos populacionais, a drenagem
das águas sobressai como um dos mais sensíveis problemas causados pela urbanização, tanto em
razão das dificuldades dos sistemas de drenagem quanto a razão da interferência com os demais
sistemas de infra-estrutura, além de que com a retenção da água na superfície do solo, surge diversos
problemas que afectam directamente a qualidade de vida da população.

2.5.Problemas e causas da estagnação das águas pluviais


De acordo com Tucci, (2009), o acelerado processo de urbanização das cidades, associado à falta de
planeamento e à consequente existência de ocupações irregulares, originou inúmeros problemas
socio-ambientais, além de condições paisagísticas deletérias, acarretando vários desafios a serem
enfrentados pelo planeamento urbano4 . Esse crescimento urbano desordenado, acompanhado das
mudanças bruscas na paisagem, tem produzido grandes impactos socio-ambientais, implicando na
queda da qualidade ambiental e de vida da sociedade.

Alguns dos problemas que podemos encontrar na estagnação das águas são:
10
 Redução da traficabilidade, redução da capacidade de suporte e erosão, durante a construção
da plataforma;
 Desagregação do revestimento das misturas betuminosas e revestimentos superficiais;
 Redução da capacidade de carga da fundação e de qualquer camada do pavimento;
 Arrastamento dos finos da fundação, sub-base e base granulares, criando vazios e diminuindo
assim a capacidade de suporte;
 Redução da aderência dos veículos;
 Erosão dos taludes;
 Redução da visibilidade dos condutores.

2.6. Principais acções para minimizar a estagnação das águas pluviais


As medidas para o controle das inundações podem ser classificadas em estruturais, quando o homem
modifica o rio, e em não-estruturais, quando o homem convive com o rio. (Barbosa, 2006)

A adoção de técnicas alternativas, favorecendo o armazenamento e a infiltração das águas pluviais,


implica em novas estratégias de planejamento e de gestão do sistema urbano, em maior consonância
com os princípios de sustentabilidade de desenvolvimento. (Barbosa, 2006)

Para Barbosa (2006), dentro desta visão tecnológica e institucional, torna-se evidente a necessidade
de ações em diversas áreas:

1. Científico-tecnológica: Implantação de programas de monitoramento hidros sedimentológico e


ambiental visando o melhor conhecimento dos processos hidrológicos em meio urbano;
desenvolvimento de estudos de viabilidade de implantação de soluções alternativas; capacitação e
treinamento dos quadros técnicos municipais para as novas abordagens propostas;

2. Econômica: Disponibilização de investimentos para implantação de sistemas adequados de coleta


e tratamento de esgotos e lixo, bem como, manutenção dos sistemas de drenagem urbana;

3. Político-Institucional: Compatibilização da Legislação para regulamentar o uso e ocupação do solo


com a adoção de medidas compensatórias no ciclo hidrológico;

4. Cultural e Educacional: Implementação de programas de treinamento formal e formação


continuada nas diferentes áreas relativas à gestão ambiental urbana; implantação de programas de
educação ambiental para a população em geral.

11
CAPÍTULO III: METODOLOGIA DE TRABALHO
Método é o caminho para se realizar alguma coisa e quando se tem o caminho, torna-se mais fácil
realizar viagens sabendo onde se está e aonde se quer chegar e como fazê-lo. (Pereira et. al, 2018)

3.1. Classificação da Pesquisa


Método é o caminho para se realizar alguma coisa e quando se tem o caminho, torna-se mais fácil
realizar viagens sabendo onde se está e aonde se quer chegar e como fazê-lo. (Pereira et. al, 2018)

3.1.1.Quanto a natureza

A pesquisa será Aplicada pois tem como finalidade gerar soluções aos problemas humanos, entender
como lidar com um problema. Trujillo Ferrari (1982, p. 171) enfatiza que “não obstante a finalidade
prática da pesquisa, ela pode contribuir teoricamente com novos fatos para o planeamento de novas
pesquisas ou mesmo para a compreensão teórica de certos setores do conhecimento”.

3.1.2.Quanto aos objectivos

A pesquisa será exploratória, pois segundo Zanella (2013), tem a finalidade de ampliar o
conhecimento a respeito de um determinado fenómeno. Será realizado um trabalho de campo onde
serão levantados pontos onde vão se explorar a litologia do solo, e a verificação das cotas do terreno
e desníveis em relação as outras estradas.

3.1.3.Quanto a abordagem

A pesquisa será quali-quantitativa. Segundo Zanella (2013), pode ser definida como a que se
fundamenta principalmente em análises qualitativas, caracterizando-se, em princípio, pela não
utilização de instrumental estatístico na análise dos dados.

Será realizada entrevistas, actores chave com o conhecimento na área de Engenharia Civil, será
consultado especialistas do conselho municipal no intuito de conhecer e levantar dados dos
princiapais impactos da estagnação de aguas, a possível existencia de projectos relacionados a
medidas de correção do problema em causa, será realizado entrevista a lideres comunitários do bairro.

3.1.4.Quanto aos procedimentos adoptados na coleta de dados

As técnicas de colecta de dados são um conjunto de regras ou processos utilizados por uma ciência,
ou seja, corresponde à parte prática da colecta de dados.. (Marconi e Lakatos, 2001).

 Bibliográfica: uso exclusivo de bibliografias;


 Documental: semelhante à pesquisa bibliográfica, na pesquisa documental se utiliza de fontes
documentais, isto é fontes de dados secundários; Será consultado o plano director municipal.
 Fontes electrónicas, artigos e revistas;
12
 Estudo de caso: Um estudo de caso é uma descrição e análise o mais detalhada possível de
algum caso que apresente alguma particularidade (Pereira et. al, 2018)
E segundo Zanella (2013) é um estudo exaustivo de um ou poucos objectos de pesquisa, de
maneira a permitir o aprofundamento do seu conhecimento. Os estudos de caso têm grande
profundidade e pequena amplitude, pois procuram conhecer a realidade de um indivíduo, de
um grupo de pessoas, de uma ou mais organizações em profundidade.
Para YIN (2001), os estudos de caso representam a estratégia preferida quando se colocam
questões do tipo "como" e "por que", quando o pesquisador tem pouco controle sobre os
eventos e quando o foco se encontra em fenômenos contemporâneos inseridos em algum
contexto da vida real.
 Entrevista: Rosa e Arnoldi (2006) e Luna (1988, p.71) referem-se à pesquisa como “uma
atividade de investigação capaz de oferecer e, portanto, produzir um conhecimento novo a
respeito de uma área ou de um fenômeno, sistematizando-o em relação ao que já se sabe”.
E também, Gil (1999), conceitua pesquisa como procedimento racional e sistemático que tem
como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. (...) A pesquisa é
desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de
métodos, técnicas e outros procedimento científicos (...) ao longo de um processo que envolve
inúmeras fases, desde a adequada formulação do problema até a satisfatória apresentação dos
resultados.

População e Amostra
População

Segundo Lakatos e Markoni (2008), população é o conjunto de seres animados e inanimados que
apresentam pelo menos uma característica em comum.

Amostragem

Esta pesquisa teve como base a técnica de amostragem por conveniência que, segundo Mutimucuio
(2008), tem em vista obter respostas de pessoas que estão disponíveis e dispostas a participar do
processo de recolha de dados, pessoas estas que convivem directamente com a situação estudada.

Para o estudo, ou para a colecta de informações será feita uma entrevista com o secretário do bairro,
o conselho municipal e alguns utens da via.

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3.2.Apresentação do Objecto de Estudo
O objecto de estudo será o cruzamento da Mafureira, bairro da Machava-Sede, província de Maputo,
O bairro da Machava-Sede localiza-se no coração da área superficial do município da Cidade da
Matola, fazendo limites com o bairro do infulene e Trevo, a sul e sudoeste, a Este e Noroeste.

3.5.1. Localização geográfica:

O objecto de estudo encontra-se nas seguintes coordenadas:

Latitude: 25°54'16.36"S

Longitude: 32°28'58.39"E

A figura abaixo ilustra o objecto de estudo:

Figura 7: Localização geográfica do objecto de estudo

Fonte: Google Earth, 2021

3.5.2.Solos

De acordo com Castelo (2017), os solos em geral são arenosos e com baixo teor de fertilidade, o que
até um certo ponto condiciona a diversidade vegetal e faunística da região, sendo que predomina a
vegetação arbórea.

3.5.3.Clima

O clima do bairro da Machava-Sede é tropical húmido, com duas estações distintas, uma chuvosa de
Novembro a Abril e outra seca, de Julho a Outubro. A temperatura média anual ronda os 23oC e 26oC
na estação chuvosa. O tipo de habitação nestas regiões é em geral de construção semi-precária,
carecendo de condições apropriadas de saneamento. (Banguine, 2005)

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CAPÍTULO IV: ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS
Após a ida ao campo, constatou-se que apresenta-se vários factores que podem afectar directa ou
indirectamente o cruzamento da Mafureira, pois quanto as cotas, no ponto onde ficam estagnadas as
águas apresenta-se uma cota baixa, conforme a figura abaixo:

Figura 8: Cota do cruzamento da Mafureira

Fonte: Google Earth, 2021

Após verificar esse cenário, notou-se que o nível da cota influencial directamente no problema da
estagnação das águas pluviais, pois a água fica retida nesse ponto baixo.

E também constatou-se que as infraestruturas construídas naquele ponto contribuíram para a


estagnação das águas porque essas infraestruturas bloquearam aquilo que é o caminho natural das
águas impossibilitando ou dificultando o fluxo natural das águas.

Constatou-se também que o solo dessa região tem acumulado muita água o que propicia a elevação
do lençol freático provocando assim enchentes pois a capacidade de infiltração do solo já não é muito
eficiente.

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CAPÍTULO V: CONCLUSÃO PRELIMINAR
Os resultados deste projecto mostram que a análise da estagnação das águas no cruzamento é de
extrema é de estreva importância para que possamos propor medidas correctivas que tem a capacidade
de contribuir para a melhora de um sistema de drenagem existente, sendo uma boa alternativa
complementar aos sistemas de drenagem tradicionais, de modo a mitigar e solucionar alguns dos
problemas oriundos dos impactos do processo de urbanização do bairro. Desta forma fica assim
validada a seguinte hipótese H1: As principais causas podem estar associadas a estagnação das águas
pluviais no bairro da Machava são: Litologia do solo, presença de bacias naturais, a construção de
infraestruturas em cursos naturais da água, para além da cota do entroncamento. visto se tratar de uma
solução de custo relativamente reduzido e que enão requer uma área extensa como o caso de Bacias
de retenção e outras técnicas que usam a detenção como meio de fazer o manejo de águas pluviais. É
de salientar que o cálculo ou dimensionamento e implantação destes dispositivos é de relativa
simplicidade e practicidade, podendo ser feito de forma segura por profissionais da área. Pode-se
verificar ainda que este bairro está suceptível há problemas piores no futuro caso não sejam resolvidos
os problemas levantados, como a cota baixa, o solo saturado e a reposição dos caminhos naturais de
água.

5.1.RECOMENDAÇÕES PRELIMINARES
Tendo como base o objectivo deste trabalho recomenda-se que após a pesquisa sejam feitas as
seguintes correcções:

 Levantamento topográfico do ponto em estudo


 A reposição do caminho natural das águas e/ou
 A consttução de sistemas de drenagem subterrâneo e superficial.

E também recomenda-se que os autores deste projecto possam continuar com a pesquisa, utilizando
para projectos futuros.

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CRONOGRAMA E ORÇAMENTAÇÃO

CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Tarefas Dezembro Janeiro Fevereiro Março
Elaboração e organização da estrutura básica do projecto X
Colecta de dados para a elaboração do projecto X
Escolha do Supervisor X
Compilar informações com ajuda do supervisor X
Fazer levantamento no campo X X
Submissão do trabalho para a aprovação do tema X
Colectar informações no Conselho Municipal X
Colectar informações no Ministério das Obras Públicas X
Aprovação do tema X
Anáse e interpretação de resultados X
Elaboração da conclusão X
Elaboração do Resumo e Introdução X
Elaboração das referências bibliográficas X
Correções finais com ajuda do supervisor X

Tabela 1: Cronograma de actividades

Fonte: Autor, 2021

ORÇAMENTO DO PROJECTO
Item Descição Custo
1 Deslocação até ao campo 100
2 Deslocação até ao supervisor 120
3 Deslocação até ao Conselho Municipal 75
4 Compra de água 105
5 Impressão de manuais 450
6 Custo de internet 500
7 Compra de lanche 320
8 Compra de Papel A4 e esferográfica 300
1970
Tabela 2: Orçamento do Projecto

Fonte: Autor, 2021

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 ALBINO, A. J. ; bases geoambientais para a gestão da bacia hidrográfica do rio umbeluzi
Mocambique, UFRJ/Geografia , 2012
 BARNES, G., mecânica dos solos : princípios e praticas, 3ª edição, Rio de Janeiro, Elsevier,
2016. CAPUTO, U. K. , avaliação do potencial de utilização de trincheiras de infiltração em
espaços com urbanização consolidada/ estudo de caso do município de Belo Horizonte – MG,
Escola de Engenharia da UFMG, 2012.
 DEPARTAMENTO DE TERRA E ÁGUA, inventario dos estudos de recursos de solos, 3ª
edição, Maputo, 1997. GOUVEIA, D. H. G.; AZEVEDO, A. L. , Características e
Distribuição dos Solos de Moçambique, Centro de investigação científica Algodoeira, 1949.
 HIPOLITO, J. R. ; VAZ, A. C. ,hidrologia e recursos hídricos, 2ª edição, IST Press,Lisboa,
2013.
 Lima, L. A. DRENAGEM DE TERRAS AGRICOLAS, S/d
 KUARK, F ;MANHAES F. C. ;MEDEIROS C. H. Metodologia de Pesquisa – Guia Pratico,
Itabuna: Via Litterarum, 2010, 88p. Condições meteorológicas características da cidade da
Matola
 https://www.inam.gov.mz/images/PSazonal/201920/Informe_Nacional_do_Prognstico_Hidr
olgico_Ag rcola_e_de_Saude_Publica_para_epoca_chuvosa_2019-20_Final.pdf
 http://www.correiodamatola.co.mz/index.php/noticias/875-chuvas-condicionam-a-
circulacao-na-matola

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Apêndices

Entrutura das Perguntas da Entrevista para o Conselho Municipal

1.Que acções tem sido feitas para mitigar o problema de estagnação das águas no bairro da Machava?

2.Que projectos tem sido realizados no bairro da Machava para mitigar o problema de estagnação das
águas.

3.Que bacias naturais nos temos no bairro da Machava?

4.Há quanto tempo ocorre o problema da estagnação das águas pluviais?

5.Quais são as causas que originam a estagnação das águas pluviais?

6.Quais são as primeiras actividades feitas para mitigar o problema.

Fonte: Autor, 2021

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