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Londrina
2017
GABRIELI MARQUART MARQUES
Londrina
2017
GABRIELI MARQUART MARQUES
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
A fundação das pontes submersas, tem sua importância como qualquer obra a ser
feita. Ela faz parte da infraestrutura de uma ponte, que tem como função suportar as
cargas transmitidas por lajes, vigas e pilares para o solo. A ponte por sua vez, tem a
finalidade de transpor obstáculos, dando continuidade a uma via qualquer. O objetivo
deste trabalho é retratar e compreender os diversos métodos existentes de fundações
em águas, compreendendo que só depende do tipo de solo para ser realizada sua
escolha. Apresentando três exemplos de pontes construídas no Brasil, com diferentes
tipos de fundações, para uma melhor visão sobre o assunto. E por fim, por ser uma
obra exposta à desgastes, deve haver inspeções para verificar a real situação da
fundação, através de equipamentos e pessoas especializadas para este tipo de
atividade, gerando relatórios para que em acompanhamentos futuros saber qual
atitude venha a ser tomada.
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 43
13
1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
2 METODOLOGIA
Este estudo sobre os tipos de fundações submersas usadas para pontes pode
ser classificado como uma pesquisa bibliográfica, a partir de materiais, como
apostilas, trabalhos e artigos já publicados.
A pesquisa foi dividida em cinco etapas.
Primeiramente abordou-se o tema pontes, explicando como é definida e quais
fatores influenciam para a escolha da mesma, mencionando como sua estrutura é
dividida até a fundação.
Em seguida, realizou-se uma breve introdução sobre fundações profundas, que
é o tipo de fundação usada para se construir uma ponte.
Para dar continuidade, selecionou-se os tipos de fundações submersas que
atendem aos requisitos selecionados para a construção de pontes, analisando os tipos
de solos para melhor execução.
Será analisado as fundações de três pontes brasileiras, sendo elas: Pontes do
Rio Negro, Juscelino Kubitschek e do Porto de Alencastro.
Finalizando descrevendo como são feitas as inspeções submersas, quais são
os tipos e os equipamentos utilizados.
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3 FUNDAÇÕES DE PONTES
3.1 PONTES
3.3.1 Estacas
Segundo a NBR 6122 (ABNT, 1996, p. 3) estaca hélice contínua pode ser
definida como: “Tipo de fundação profunda constituída por concreto, moldada in loco
e executada por meio de trado contínuo e injeção de concreto pela própria haste do
trado.”
De acordo com Prof. Marangon (2008), a execução inicia através da
perfuração, que consiste na introdução da hélice no terreno por meio de movimento
rotacional proveniente de motores hidráulicos acoplados na extremidade superior da
hélice, até a cota de projeto, sem que em nenhum momento, a hélice seja retirada da
perfuração.
Devido a esta principal característica das estacas hélices contínua, a de não
permitir alívio do solo durante as etapas de escavação e concretagem, torna-se
possível a sua execução tanto em solos coesivos com arenosos, na presença ou não
de lençol freático.
Na figura 5, está ilustrado como são realizadas as etapas para a execução da
estaca hélice contínua.
3.3.2 Tubulão
3.3.3 Caixões
O mastro central da ponte, a partir do nível da água, possui uma altura de 185
metros, o qual permite a navegação em épocas de cheia de 55 m e na seca de 70 m.
Possui quatro faixas de tráfego, sendo duas em cada sentido, além de obter,
em ambos os lados, faixa de passeio para pedestres. Tem uma largura total de 20,70
m no trecho convencional e 22,60 m na parte estaiada.
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Como qualquer construção normal, para iniciar a obra, precisa-se saber qual o
tipo de solo do local desejado. Na obra da Ponte Rio Negro descobriram, através do
ensaio de sondagem (Figura 9), que o solo do Rio Negro era formado por areias,
rochas e até argila orgânica, o qual não possibilitaria a fundação prevista da obra que
seria a penetração de estacas inclinadas de 80 cm de diâmetro.
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De acordo com o site PINI (2010), para fazer a fundação da ponte estaiada
adotou-se estacas escavadas com lama bentonítica revestidas por camisa metálica,
devido ao tipo de solo que foi encontrado no rio.
Sua execução foi feita na forma convencional, igual ao método explicado na
página 20 deste trabalho. Primeiramente fez-se a escavação do solo e em seguida
coloca-se as camisas metálicas para fazer o lançamento da lama bentonítica, que
ocupará o espaço antes de ser preenchido pela água. Finalizando-se com o concreto
que expulsará a lama da camisa metálica.
De acordo como trabalho feito por Regina (2013), a ponte foi inaugurada pelo
Arquiteto Alexandre Chan em Dezembro do 2002, obtendo um comprimento total de
travessia 1,2 km, duas pistas resultando largura de 24 metros, cada uma delas com
três faixas, as laterais possuem faixas de ciclovias e de pedestres com 1,5 metros de
largura.
Possui uma estrutura com 4 pilares submersos no lago Paranoá e 3 vãos com
240 metros, totalizando em 720m, que são sustentados por 3 arcos assimétricos tendo
seus cabos de aço tensionados.
4.2.2 Fundação
A Ponte estaiada sobre o Rio Paranaíba (Figura 14), está localizada na divisa
dos municípios de Carneirinho/MG e Porto de Alencastro/MS. Foi construída para,
além de interligar os dois Estados, impulsionar o desenvolvimento, resultando na
melhora dos transporte de produtos e pessoas, segundo a Téchne (2004).
Foi inaugurada em Outubro de 2003, e a empresa responsável pelo projeto é a
Noronha Engenharia, que na época tinha com diretor o Bernardo Golebiowski.
A Ponte possui uma extensão de 663 m de comprimento, com um vão central
de 350 metros e os vãos laterais com 155 metros.
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4.3.1 Fundação
5.1 CRITÉRIOS
5.2 MÉTODOS
c) Excepcional;
d) Especial;
e) Intermediária.
As mais usuais são as rotineiras ou especiais.
5.3.1 Cadastral
5.3.2 Rotineira
5.3.3 Excepcional
5.3.4 Especial
5.3.5 Intermediária
5.4 EQUIPAMENTOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CORRÊA, Camargo. Ponte estaiada sobre o Rio Negro. Outubro, 2010. SRMM –
Secretaria de Desenvolvimento Sustentável da Região Metropolitana de Manaus.