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. Adição da serradura de madeira de coqueiros na produção de bloco de solo-cimento sem função
estrutural (Bloco Fresco) para edifícios residenciais. 2021
Universidade Wutivi
Faculdade de Engenharia, Arquitectura e Planeamento Físico
O Autor O Supervisor
____________________________ ______________________________
Charton Maria João Mercedes Doutor Jeremias Abel Palalane
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Dedicatória
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AGRADECIMENTOS
Tempo se foi mas deixou seus frutos, frutos esses de grandes batalhas travadas. Foram 6 anos de
muita luta e dedicação que a intervenção de algumas pessoas e vontade de Deus, consegui vencer
esta batalha.
A gradeço a Deus pelo dom da vida, sabedoria, paciência. Agradeço a mim pelo foco, persistência e
ter acreditado no meu potencial para conquistar este grau.
Agradeço também aos meus tio Paito e Madalena (Gulube) por terem ajudado a dar os primeiros
passos a esta caminhada que chega ao fim.
O meu especial agradecimento ao meu supervisor Doutor. Jeremias Palalane pela paciência e o
profissionalismo durante esta caminhada, por me ajudar a alcançar este feito hoje concretizado, por
me mostrar as melhores directrizes para o êxito.
Digo obrigado a minha companheira Virgínia Aguida Manhique que nos últimos 3 anos tornou-se
suporte, apoio e conselheira.
As turmas de Engenharia Civil de 2015, 2016 e 2017 meu obrigado pelo companheirismo, suporte
nas batalhas, em especial agradecemos aos companheiros das trincheiras Hélio Chissaque, Edson
Quimo, Salomão, Etiene Mapasse, Edson Mavambe Irshade Mahire, Dúlcio, Chamussodine,
Edilson, Gleyse.
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RESUMO
A consequência da subida do aquecimento global remete-nos a necessidade de busca de novas
formas e materiais de construção para mitigação deste fenómeno no interior dos edifícios
residências. O presente trabalho tem como objectivo avaliar a substituição de solo em blocos de
solo-cimento sem função estrutural para edifícios residenciais por serradura de madeira extraída nos
coqueiros, em percentagens equivalentes de 25%, 50% e 75%.
Esta pesquisa e estudo foram desenvolvidos no âmbito da elaboração da monografia como requisito
para conclusão do curso de licenciatura em Engenharia Civil baseada na avaliação da adição da
serradura de madeira a base coqueiros na produção de blocos frescos de solo-cimento sem função
estrutural para edifícios residenciais por via de comparação dos resultados registados das amostras
em adição da serradura em relação as que teve-se substituição de solo por serradura de madeira de
coqueiros, tendo como bases reguladoras as normas obtidas no Instituto Nacional de Normalização
e Qualidades (INNOQ) para o bloco de solo-cimento sem função estrutural.
Estes dados são indicadores do forte potencial da serradura de madeira de coqueiros como um
aditivo para produção de blocos sem função estrutural para garantia do conforto térmico nos
edifícios residenciais.
Palavra-chave: Bloco de solo-cimento sem função estrutural, Bloco Fresco, Serradura de madeira
de coqueiros.
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ABSTRACT
The consequence of the rise in global warming leads us to the need to search for new forms and
building materials to mitigate this phenomenon inside residential buildings. This study aims to
evaluate the replacement of soil in soil-cement blocks without structural function for residential
buildings by wood sawdust extracted in coconut trees, in equivalent percentages of 25%, 50% and
75%. This research and study were developed as part of the preparation of the monograph as a
requirement for completion of the degree course in Civil Engineering based on the evaluation of the
addition of coconut wood sawdust in the production of fresh soil-cement blocks without structural
function for residential buildings by comparing the recorded results of the samples in addition of
sawdust in relation to those that had soil replacement by coconut wood sawdust, having as
regulatory bases the standards obtained from the National Institute of Standardization and Qualities
(INNOQ) for the soil-cement block without structural function.
The results obtained in the research were satisfactory. For the compressive strength test, the
composition that stood out the most was the T75 samples, having reached an average of 3 MPa at
28 days. Samples with the same trait showed positive results in the second water absorption test, the
average water absorption capacity of the specimen was 12.81 %. The third thermal conductivity test
confirmed that the T75 has better characteristics to be used in the manufacture of soil-cement
blocks without structural function for residential buildings, with the average internal temperature
fixed in the range of 24 °C to 27 °C. These data are indicators of the strong potential of coconut
wood sawdust as an additive for the production of blocks without structural function to ensure
thermal comfort in residential buildings.
Keyword: Soil-cement block without structural function, Fresh Block, Coconut tree wood sawdust.
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Índice
Dedicatória ............................................................................................................................................... iv
AGRADECIMENTOS .............................................................................................................................. v
RESUMO ................................................................................................................................................. vi
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 1
1.2. Problematização.............................................................................................................................. 2
2.4. Água................................................................................................................................................ 8
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3. METODOLOGIA ............................................................................................................................ 15
Apêndices. .............................................................................................................................................. 35
Anexos .................................................................................................................................................... 49
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Índice de Tabelas
Tabela 1: composição química da madeira…………………………………………………..……..25
Tabela 4: Resultados do teste a compressão aos 7 dias dos blocos de T0, primeira experiencia …..52
Tabela 5: Resultados do teste a compressão aos 28 dias dos blocos de T0, primeira
experienciam…………………………………………………….……………………………..……53
Tabela 6: Resultados do teste a compressão aos 7 dias dos blocos de T25, primeira
experienciam……………………………………………………………………………………...…54
Tabela 7: Resultados do teste a compressão aos 28 dias dos blocos de T25, primeira
experienciam………………………………………………………………………………………..55
Tabela 8: Resultados do teste a compressão aos 7 dias dos blocos de T50, primeira
experienciam…………………………………………………………………………………….…..56
Tabela 9: Resultados do teste a compressão aos 28 dias dos blocos de T50, primeira
experienciam……………………………………………………………………………………..….57
Tabela 10: Resultados do teste a compressão aos 7 dias dos blocos de T75, primeira
experienciam…………………………………………………………...………………………...….58
Tabela 11: Resultados do teste a compressão aos 28 dias dos blocos de T75, primeira
experienciam……………………………………………………………………...………………....59
Tabela 12: Ensaio de absorção de água aos 7 dias dos blocos de T0…………………………...…..59
Tabela 13: Ensaio de absorção de água aos 28 dias dos blocos de T0…………………….………..60
Tabela 14: Ensaio de absorção de água aos 7 dias dos blocos de T25………………..…..…..….…60
Tabela 15: Ensaio de absorção de água aos 28 dias dos blocos de T25………………...….….…....60
Tabela 16: Ensaio de absorção de água aos 7 dias dos blocos de T50…………………...…..……..60
Tabela 17: Ensaio de absorção de água aos 28 dias dos blocos de T50……………….……..……..61
Tabela 18: Ensaio de absorção de água aos 7 dias dos blocos de T75……………….…..................61
Tabela 19: Ensaio de absorção de água aos 28 dias dos blocos de T75……………………...…….61
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Índice de Figuras
Figura 1: Gráfico mostrando elementos com baixa até ata condutividade de calor…………… …..30
Imagens 8 e 9: Na imagem estufa para secagem dos blocos para o ensaio de absorção a água……66
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Índice de Gráficos
Gráfico 1: Médias da resistência a compressão da idade de (corpo de prova) aos 07 e 28 dias .......45
Gráfico 2: Médias dos resultados do ensaio de absorção a água aos 07 e 28 dias ..………...…...…46
Gráfico 3: Médias das temperaturas diárias de cada traço durante três (3) semanas consecutivas
………………………………………………………………………………………………………48
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g – Gramas;
kg – Quilogramas;
N – Resistência;
Rc – Resistência a Compressão;
Rf – Resistência a flexão;
% – Percentagem;
%F – Percentagem de finura;
∆T – Diferença de temperatura;
T2 – É a temperatura absoluta do ambiente que troca calor com o corpo dado e ε é a emissividade
do corpo dado;
m² – Metros Quadrados;
Ts – Temperatura da superfície,
℃ – Grãos Celcius.
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Listagem de Abreviaturas
INNOQ – Instituto Nacional de Normalização de Qualidade;
NM – Norma Moçambicana;
Eng.º – Engenheiro;
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1. INTRODUÇÃO
Moçambique é um país caracterizado com duas estações climáticos (verão e inverno) no verão é quente
e húmido e no inverno é seco e frio, estes dizem respeito a artigos publicados por Instituto Nacional de
Meteorologia, 2005. O tema do presente trabalho foi escolhido essencialmente da necessidade de
mitigação do desconforto térmico nos edifícios residenciais e redução do consumo de energia eléctrica
devido ao recurso a meios de condicionamento artificial do ar para garantir conforto em ambientes
habitacionais.
Isolantes térmicos são materiais ou combinações de materiais utilizados para minimizar o fluxo de
calor dos sistemas, reduzindo a condução, a convecção e a radiação, pois eles geram uma forte
resistência no caminho do fluxo de calor KAPUNO; RATHORE, (2011).
O conforto térmico é reconhecido como não sendo um conceito exacto, que não implica uma
temperatura exacta. O conforto térmico depende de factores quantificáveis (temperatura do ar,
velocidade do ar, humidade, etc.) e de factores não quantificáveis (estado mental, hábitos, educação,
etc.) Assim, as preferências de conforto das pessoas variam bastante consoante a sua aclimatização
particular ao ambiente local, Khedari et al, (2000).
Nicol e Humphreys, (2002) referem que com o intuito de obter um ambiente no interior dos edifícios
termicamente confortável para os seus ocupantes, as normas sobre conforto térmico são uma
ferramenta essencial. Inicialmente estas normas tinham como principal preocupação definir as
condições de conforto térmico, sem ter em conta os consumos energéticos necessários para atingir o
conforto. Mas devido aos problemas ambientais que são cada vez mais evidentes, à necessidade do
desenvolvimento sustentável, estas normas de conforto térmico têm de considerar formas de o atingir
com o menor consumo energético possível.
Observa-se que em Moçambique, a maior parte dos edifícios residenciais convencionais nas paredes
são empregues blocos vazados e tijolos. Estes elementos em exposição ao calor, causam desconforto
aos utentes dos edifícios por causa da quantidade de calor absorvido e posteriormente liberado para o
seu interior.
E para mitigação desses efeitos causados pelo calor são aplicados nos edifícios quebra-sois, paredes
duplas, isolantes térmicos e uso de equipamentos (como: ar condicionados, ventiladores) que por sua
vez aumentam a suficiência energética dos edifícios levando a gostos avultados de energia eléctrica, o
que acarreta custos para o consumidor e para entidade fornecedora de energia. (MATTOS HABIB,
2014).
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Tudo exposto leva a criação e proposta de um bloco denominado (Bloco Fresco) que será por si só
elemento construtivo não estrutural e isolante térmico eficiente.
1.2. Problematização
Há medida que os anos passam a sociedade vai-se tornando mais desenvolvida, necessitando de mais
energia e de um maior conforto térmico. Com isto existe um conceito denominado eficiência energética
que permite fazer uma utilização responsável nos serviços que são utilizados no dia-a-dia (CORTES, P.
471 2018).
De acordo com o professor Vahan Agopyan, da Universidade de São Paulo, a construção civil é
responsável pelo consumo de 40% a 75% da matéria-prima produzida no planeta.
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1.3. Hipótese
Para a Professora Selene Herculano (2014), Hipótese é o sinónimo de suposição. Neste sentido,
hipótese é uma afirmação categórica que tenta responder o problema levantado no tema escolhido
para a pesquisa. É uma pré-solução para o problema levantado. O trabalho de pesquisa irá
confirmar ou negar a hipótese.
O uso de serradura de madeira de coqueiros pode reduzir a condução térmica do bloco;
Até que ponto o bloco com serradura de madeira de coqueiros funciona como insolente
térmico.
No presente trabalho, propôs-se o desenvolvimento do Bloco Fresco com baixa condutividade térmica
para reduzir a transmissão de calor do exterior para o interior dos edifícios residenciais e garantir o
conforto térmico para os usuários.
1.5. Objectivos
1.5.1. Objectivos Gerais
Apresentar uma proposta de bloco com baixa condutividade térmica para edifícios
residências, para garantir o conforto térmico nos mesmos, e sem o recurso de equipamentos
electrónicos de condicionamento de ar, paredes duplas ou isolantes térmicos.
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1.6. Justificativa
Segundo Gil (2008) justificativa trata-se de uma apresentação inicial do projecto, que pode incluir
factores que determinam a escolha do tema, argumentos relativos à importância da pesquisa e a
referência e a sua possível contribuição para conhecimento de uma questão teórica ou prática.
A cada ano que passa o aquecimento global tem vindo a intensificar, tornando a terra palco de desastres
naturas mais frequentes. Em Moçambique actualmente o verão é mais intenso que o inverno e lavando
mais tempo no seu percurso climático. (INAM 2015)
A implementação do bloco fresco em residências é económico, visto que um único elemento tem as
funções de divisória, isolante térmico, reduz a perda na separação do bloco em duas metades e tem um
peso muito inferior ao bloco convencional. É mais viável o uso do bloco fresco nas zonas com paredes
com maior incidência sol durante o dia.
A serradura usada neste trabalho é proveniente da produção barrotes de coqueiros, um material que
depois é incinerado por falta de posterior utilidade e assim contribui para o aquecimento global. Como
forma de reaproveitamento destes resíduos propõem-se o seu uso na produção do bloco fresco.
1.7. Constrangimentos
Foram constrangimentos na materialização do trabalho os seguintes:
Ocorrência de precipitação
Entende-se por precipitação a água proveniente do vapor de água da atmosfera depositada na
superfície terrestre sob qualquer forma: chuva, granizo, neblina, neve, orvalho ou geada.
No dia 21 de Setembro de 2021 não foi possível a realização dos ensaios de condutividade
térmica devido a precipitação (chuva).
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Pandemia do COVID-19
É uma pandemia em curso de COVID-19, uma doença respiratória causada pelo coronavírus da
síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2).
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Capitulo IV: (Apresentação e discussão dos resultados),è feita a apresentação e análise dos resultados
obtidos;
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2. REVISÃO DE LITERATURA
Características Químicas
A composição química da madeira vária muito pouco e qualquer que seja a espécie, no estado anidro, a
sua composição média é a seguinte.
Para Gomes e Pinto (2013), o cimento é um ligante hidráulico, isto é, um material inorgânico finamente
moído que, quando misturado com água, forma uma pasta que faz presa e endurece devido a reacções e
processos de hidratação e que, depois do endurecido, conserva a sua resistência mecânica e estabilidade
imerso na água.
Segundo a NM93 (2009), o cimento Portland deve atender, conforme o tipo empregado, às NBR 5732,
NBR 5733, NBR 5735, NBR 5736 ou NBR 11578.
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2.3. Agregados
Definição
Segundo a (NBR 9935/05) agregada para construção civil são materiais minerais, sólidos inertes que,
de acordo com granulometrias adequadas, são utilizados para fabricação de produtos artificiais
resistentes mediante a mistura com materiais aglomerantes de activação hidráulica ou com ligantes
betuminosos.
2.4. Água
Segundo a (NBR 6136) a água de amassamento deve ser limpa e isenta de produtos nocivos à
hidratação do cimento.
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Os materiais para isolantes térmicos precisam ter uma condutividade térmica baixa, serem inertes
quimicamente, estáveis dimensionamentos e serem de fácil aplicação na superfície. A maioria é
produzida misturando fibras, pós ou pedaços de materiais isolantes com o ar (KAPUNO; RATHORE,
2011).
- Blocos;
-Painéis;
-Placas;
- Mantas;
- Isolantes moldados;
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- Isolantes injectados;
- Isolantes projectados;
- Isolantes a granel.
Quanto a estrutura
- Granular: Os isolamentos granulares consistem em pequenos flocos ou partículas de materiais
inorgânicos, ligados em formas preformadas ou pós-utilizadas (ÇENGEL, 2014).
- Celular: Isolantes celulares são materiais de células fechadas ou abertas. São utilizados nas formas
flexíveis estendidas ou de placas rígidas. Podem se formar em lugares em que se deseja alcançar uma
forma geométrica. Os isolamentos celulares têm uma vantagem que é a baixa densidade, baixa
temperatura e relativamente uma boa resistência à compressão (ÇENGEL, 2014).
- Fibroso: Os materiais fibrosos consistem em partículas com diâmetros pequenos e com filamentos de
baixa densidade. Esses materiais têm alta porosidade (ÇENGEL, 2014; KAPUNO; RATHORE, 2011).
- Isolantes vegetais
- Isolantes sintéticos
- Isolantes mistos
São várias as definições de conforto térmico, e como tal, pode ser descrito de várias formas. De acordo
com a norma EN ISO 7730 (2005), é a condição da mente na qual é expressa satisfação com o
ambiente térmico. Posto isto, consegue-se perceber que sendo um conceito vasto e que varia de pessoa
para pessoa, também é um factor importante para a saúde e bem-estar do ser humano.
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O conforto térmico está relacionado com o desempenho energético dos edifícios na medida em que se
torna importante o edifício ter determinado características e determinados parâmetros que assegurem
esse conforto. A temperatura de conforto térmico nem sempre é constante e o intervalo de valores em
que ela varia é de 18 °C a 25 °C (Gonçalves, 2017).
2.8. Calor
Define-se calor como energia transmitida unicamente por meio de diferença de temperatura” (Warren,
J. W., 1972, p. 41).
Calor e a energia transferida de um sistema para o outro por meio do gradiente de temperaturas,
espontaneamente a energia transmite-se do sistema mais quente para o outro de temperatura
relativamente baixa ( Axt & Bruckman, 1989).
Calor e trabalho são métodos de transferência de energia e, quando todo o fluxo termina, as palavras
calor e trabalho não têm mais nenhum significado útil (Zemanski, M. W., 1970, p. 297).
Actualmente, considera-se que, quando a temperatura de um corpo é acrescentada, a energia que ele
possui em seu interior, denominada energia interna, também aumenta mais. Se esse corpo é colocado
em contacto com outro, de temperatura mais baixa, haverá transferência de energia do primeiro para o
segundo, energia esta que é chamada de calor. Portanto, o conceito moderno de calor é: calor é a
energia transferida de um corpo para outro em virtude, unicamente, de uma diferença de temperatura
entre eles” (Alvarenga e Máximo, 1986, Vol. 2, p. 412 e 413).
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contacto físico directo. Na condução a energia é transmitida por meio de comunicação molecular
directa, sem apreciáveis deslocamentos das moléculas.
Figura 1: Gráfico mostrando elementos com baixa até ata condutividade de calo;
Fonte:(Cengel 2009, p. 21).
2.8.3. Conversão
É um processo de transferência de energia pela acção combinada da condução de calor e movimento da
mistura e armazenagem de energia. Na prática a convecção subentende-se o processo de troca de calor
entre corpo líquido ou gasoso e sólido (segundo Cengel 2009).
Onde:
h – coeficiente de transferência de calor por convecção;
As - superfície de transferência de calor, m2;
Ts – temperatura da superfície,℃;
T∞ - temperatura do fluído suficientemente perto da superfície,℃.
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2.8.3. Radiação
(Segundo Cengel 2009), É um processo pelo qual o calor é transmitido de um corpo à alta temperatura,
para um de mais baixa, quando tais corpos estão separados no espaço, ainda que exista vácuo entre
eles. Um corpo quente emite energia de radiação em todas as direcções. Quando esta energia atinge um
outro corpo, uma parte desta pode ser reflectida, outra transmitida e o resto absorvido e transformado
em calor. Por outras palavras a radiação é um processo de transmissão de calor por meio de ondas
electromagnéticas.
(2) Qrad = σεA ( - )
Onde:
A - é a área da superfície em m2;
T1- é a temperatura da superfície emissora em Kelvin;
T2- é a temperatura absoluta do ambiente que troca calor com o corpo dado e ε é a emissividade do
corpo dado.
(3)
Onde:
q = taxa de transferência de calor [W];
A = área de transferência do calor [m²] - normal à direcção do fluxo de calor;
∆T = diferença de temperatura [K];
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O sinal negativo é utilizado para que o fluxo de calor natural seja positivo. De acordo com a segunda
lei da termodinâmica, o calor sempre tem o fluxo na direcção da menor temperatura, por isso a
diferença de temperatura é negativa (KAPUNO; RATHORE, 2011).
ASTM C177 – Standard Test Method for Steady-State Heat Flux Measurements and Thermal
Transmission Properties by Means of the Guarded-Hot-Plate Apparatus.
ASTM E2584 – Standard Practice for Thermal Conductivity of Materials Using a Thermal Capacitance
(Slug) Calorimeter.
ISO 8894-1: 2010 – Refractory materials – Determination of Thermal Conductivity – Part 1: Hot-wire
Methods (cross-array and resistance thermometer).
ISO 8894-2: 2007 – Refractory materials – Determination of Thermal Conductivity – Part 2: Hot-wire
Method (parallel).
Porem, para o estudo em causa e execução dos ensaios, não será utilizado nenhuma das normas citadas
acima, devido ao alto custo para adquiri-las.
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3. METODOLOGIA
De acordo com Fonseca (2002), metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem
percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência. Etimologicamente,
significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer uma pesquisa científica.
Este método de abordagem segundo Marconi e Lakatos (2007) é classificado como quantitativa, cujas
características principais são, o trabalho de quantificação na colecta de dados que compreende o uso de
modelos estatísticos e matemáticos na compilação de dados.
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Este tipo de pesquisa reme a comparação de dados, dados estes obtidos na manipulação quantidades e
qualidades das variáveis formadas para responder o problema base.
Esta etapa integrou três fases que são: aquisição da matéria-prima, transporte e secagem.
- Aquisição: A matéria-prima foi adquirida nas carpintarias de Murrombene, onde cada saco de SMC
pagou-se 100 meticais;
- O transporte: Este material não precisa de muito cuidados ao ser transportado de um ponto para o
outro só deve-se garantir que SMC fique em local seco;
- Secagem: Para uma boa conservação a matéria-prima foi exposta ao sol para diminuir humidade,
evitando surgimento de fungos que causam podridão na matéria-prima.
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As misturas foram feitas de forma manual, usando-se pá de pedreiro comum, para dar forma a
argamassa, o pesquisador teve auxílio de uma forma metálica para a moldagem das amostras. Foi
necessária a produção de 26 blocos para a realização do estudo. Segundo a NM93: 2009 as amostras
foram produzidas considerando as idades de 7 e 28 dias.
Assim sendo, as amostras ficam distribuídas da seguinte forma: 6 amostras para o ensaio de resistência
à compressão, 3 amostra em cada idade, 6 para ensaio de absorção 3 para cada idade 13 para o ensaio o
ensaio de condutividade térmica e 1 amostra para observação visual.
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Os blocos passaram pelo processo de cura durante sete (7) dias depois foram levados a balança
e pesados;
De seguida prosseguiu-se com as medições dos blocos necessárias para definição da área da
actuação da carga. As três (3) dimensões de cada elemento da amostra foram medidas com
exactidão de 0,5mm;
Foi aplicada uma carga no corpo de prova de maneira uniforme, com velocidade constante de
150N/s até o momento em que ocorre a ruptura do bloco;
Equação 1:
Onde:
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Primeiro campo
Foi um modelo rectangular construído a base de blocos convencionais de solo-cimento, que foram
fabricados no recinto da faculdade de engenharia obedecendo o traço indicado pela norma
Moçambicana NM 2009. O modelo tem as seguintes dimensões (:altura 60 cm e comprimento 70/56
cm), a cobertura foi do, mesmo material.
Segundo campo
Neste campo os modelos foram rectangulares construídos a base de blocos frescos de (SMC) sem
função estrutural, que foram fabricados e testados no LEU. Uniformizou-se as dimensões do primeiro
campo e do segundo campo, (altura 60 cm e comprimento 70/56 cm), cobertura foi feita do mesmo
material.
Para este campo construiu-se três (3) corpos de prova referentes a cada traço estudado na investigação.
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O ensaio foi realizado no ambiente livre (natural) com controlo de temperatura exterior, assim pode-se
ter na realidade a funcionalidade do material ou o contrário. Para a colecta de dados de condutividade
térmica foi usado do termómetro de medição de temperaturas. Este ensaio foi feito no intervalo de uma
(1) em umas (1) horas durante três (3) semanas consecutivas. Por vários motivos/condicionantes o
período da realização do ensaio de condutividade térmica do bloco fresco foi reduzido para o período
de 14 dias, contra os 30 dias inicialmente previstos. Devido a ocorrências de precipitação em algumas
datas não foram realizados os ensaios. Ainda esta actividade foi afectada pela pandemia do COVID-19
que o mundo atravessa neste momento.
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Segundo as (NM 93, 2009) amostras ensaiadas devem apresentar a média dos valores de resistência à
compressão igual ou maior que 2,0 MPa, e valores individuais iguais ou maiores que 1,7 MPa, aos 28
dias de idade.
Os blocos T25 de SMC aos 7 dias mostraram resistência satisfatória de 1.7 MPa a media, com essa
referência, eram espectáveis aos 28 resultados satisfatórios de todos os traços projectados para a
pesquisa.
No vigésimo oitavo dia (28) a média da resistência a compressão para T25 foi de 2.0 MPa que cumpre
com as exigência colocadas pela (NM 93, 2009).
As amostras T0. T50 e T75 na idade dos 28 dias a presentaram um crescimento expirado e satisfatório
na resistência a compressão, e obteve-se respectivamente os seguintes resultados paraT0 2.0MPa, T50
2.1 MPa e para T75 3.0 MPa.
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Observando os resultados colectados no ensaio de absorção de água dos corpos de prova mostramos
que tanto o T0, T25, T50 e T75 apresentam valores dentro dos padrões regulamentados na (NM 35,
2007), que admite valores individuais de até 22% e de média de até 20% d de água absorvida.
Fazendo comparação dos dados do T0 obtidos no ensaio de absorção da água aos 28 dias nota-se que as
amostras com traço T25, T50 e T75 tiveram uma baixa percentagem de absorção de água em relação
aos valores máximos normalizados mais se destaca o resultado das amostras T75 com 9.12 %.
Contudo no que diz respeito a este ensaio o T75 esta apto para ser empregue na produção de blocos de
solo-cimento sem função estrutural com adição de 75% de SMC na percentagem de inertes, é uma
alternativa viável também segura de acordo com (NM 35, 2007). Conclui-se que os resultados estão
dentro das normas
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Olhando para o gráfico é possível notar-se a grande diferença entre as médias diárias do T0 e T75, onde
o T75 apresenta uma grande vantagem no que diz respeito a redução de calor e garantia de um conforto
térmico agradável. A temperatura de conforto térmico nem sempre é constante e o intervalo de valores
em que ela varia é de 18 °C a 25 °C (Gonçalves, 2017). Em concordância com esta perspectiva o traço
T75 esta dentro das normas de conforto térmico e pode ser empregue nos edifícios residenciais para
mitigação do desconforto térmico devido ao calor.
O traço escolhido teve resultados de resistência a compressão maiores que estabelecidos pela norma
(NM93: 2009) sendo que a media ditada pela norma è de 2.00 MPa. Olhado a variação das médias
individuas justifica-se pelo (Processo de fabrico que foi Manual) onde nesse processe ocorre fissuras e
alteração na forca de compactação da mistura o que influencia muito nos resultados das amostras.
No ensaio a da condutividade térmica o T50 e T75 mostraram mais eficientes na redução da penetração
do calor para o interior dos modelos de corpo de prova, onde as medias das temperaturas diárias do T50
fora de (24˚ há 27˚) e do T50 foram de (24˚ há 26˚), temperaturas estas então dentro dos parâmetros de
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conforto térmico dos edifícios residências segundo (Gonçalves, 2017), com diferença de um há dois
graus.
A forma do bloco traz com sigo uma grande vantagem na construção civil que é a redução dos resíduos
produzidos na separação de blocos no caso de se precisar só a metade do bloco.
O reaproveitamento deste material SMC é benéfico para o meio ambiente porque na maioria das vezes
a SMC é incinerada depôs do seu armazenamento por muito tempo, essa pratica além de causar
poluição do ar danifica a camada de ozono na atmosfera.
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5. CONCLUSAO E RECOMENDACOES
5.1. Conclusão
Conclui-se que é possível usar SMC, como substituição em percentagem do solo no fabrico de bloco
vazado de solo-cimento sem função estrutural. Para a validação dos objectivos da pesquisa foram
usadas as normas NM93 (2009) e (NM 35: 2007) que estabelecem padrões para blocos vazados de
solo-cimento sem função estrutural e padrões para resultados de ensaios de resistência a compressão e
absorção de água. Para validação do ensaio de condutividade térmica em relação ao conforto térmico
baseou se na literatura de Gonçalves, (2017).
Pelas hipóteses propostas para o problema em estudo e considerando as conclusões finais após os
resultados obtidos a que melhor descreve a pesquisa é: O uso de serradura de madeira de coqueiros
pode reduzir a condução térmica do bloco.
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estrutural (Bloco Fresco) para edifícios residenciais. 2021
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AXT, R & BRUCKMANN, M., o Conceito de Calor nos Livros de Ciência. Caderna Catarinense de
Ensino de Física, Florianópolis, v. 6(2), p. 128-142, 1989.
ÇENGEL, Y. A. Heat and mass transfer: fundamentals & applications. 5th. ed. New York: McGraw-
Hill Education, 2014.
GIL, António Carlos. Como elaborar projectos de pesquisa, Curitiba editoras São Paulo: Brasil
2008.
ISO 7730: 2005 – Ergonomics of the thermal environment Analytical determination and interpretation
of thermal comfort using calculation of the PMV and PPD indices and local thermal comfort criteria
KAPUNO, R. R. A.; RATHORE, M. M. Engineering heat transfer.2nd. ed. Massachusetts: Jones &
Bartlett Learning, 2011.
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KHEDARI, J et al. “Ventilation impact of a solar chimney on indoor temperature fluctuation and air
change in a school building”, Energy and Buildings vol. 32, 2000.
de Edificações
NICOL, J & HUMPHE, M (2002) Understanding the Adaptive Approach to Thermal Comfort
NBR 9935/05. (2011) Agregados Terminológicos
NM93. (2009). Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural – especificações. Maputo: Instituto
nacional de Normalização e Qualidade.
NM95. (2009). Bloco Vazado de Solo-Cimento Sem Função Estrutural. Maputo: Institucional de
normalização e Qualidade.
SENAFOR (2015) aproveitamento de biomassa resultante da serragem e Painagem da madeira em
Moçambique, Porto Alegre / RS - Brazil – October 7th to 9th, 2015.
ZEMANSKY, M. W., (1970), p. 297, 1970.M. W. The use and misuse of the word heat in physics
teaching. The Physics Teacher.
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estrutural (Bloco Fresco) para edifícios residenciais. 2021
Apêndices
Tabela 4: Resultados do teste a compressão aos 7 dias dos blocos de T0, primeira experienciam
Fonte: Autor (2021)
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Tabela 5: Resultados do teste a compressão aos 28 dias dos blocos de T0, primeira experienciam
Fonte: Autor (2021)
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Tabela 6: Resultados do teste a compressão aos 7 dias dos blocos de T25, primeira experienciam
Fonte: Autor (2021)
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Tabela 7: Resultados do teste a compressão aos 28 dias dos blocos de T25, primeira experienciam
Fonte: Autor (2021)
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Tabela 8: Resultados do teste a compressão aos 7 dias dos blocos de T50, primeira experienciam
Fonte: Autor (2021)
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Tabela 9: Resultados do teste a compressão aos 28 dias dos blocos de T50, primeira experienciam
Fonte: Autor (2021)
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Tabela 10: Resultados do teste a compressão aos 7 dias dos blocos de T75, primeira experienciam
Fonte: Autor (2021)
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Tabela 11: Resultados do teste a compressão aos 28 dias dos blocos de T75, primeira experienciam
Fonte: Autor (2021)
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Tabela 14: Ensaio de absorção de água aos 7 dias dos blocos de T25
Fonte: Autor (2021)
Peso seco Peso Saturado Percentagem absorvida
Amostra (g) (g) (%)
12044 13325 10.64
T25
Aos 7 12307 13835 12.42
Dias 11813 13593 15.07
Media 12.71
Tabela 15: Ensaio de absorção de água aos 28 dias dos blocos de T25
Fonte: Autor (2021)
Peso seco Peso Saturado Percentagem absorvida
Amostra (g) (g) (%)
11617 12870 10.79
T25
Aos 11505 12735 10.69
28Dias 11807 13527 14.57
Media 12.01
Tabela 16: Ensaio de absorção de água aos 7 dias dos blocos de T50
Fonte: Autor (2021)
Peso seco Peso Saturado Percentagem absorvida
Amostra (g) (g) (%)
11109 12661 13.97
T50
Aos 7 10818 12563 16.13
Dias 10721 12525 16.83
Media 10.27
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Tabela 17: Ensaio de absorção de água aos 28 dias dos blocos de T50
Fonte: Autor (2021)
Peso seco Peso Saturado Percentagem absorvida
Amostra
(g) (g) (%)
10518 11049 5.05
T50
Aos 28 10551 11566 9.62
Dias 10357 11864 14.55
Media 9.74
Tabela 18: Ensaio de absorção de água aos 7 dias dos blocos de T75
Fonte: Autor (2021)
Peso seco Peso Saturado Percentagem absorvida
Amostra
(g) (g) (%)
9277 10108 8.96
T75
Aos 28 9162 10093 10.16
Dias 9146 10277 12.37
Media 10.50
Tabela 19: Ensaio de absorção de água aos 28 dias dos blocos de T75
Fonte: Autor (2021)
Peso seco Peso Saturado Percentagem absorvida
Amostra (g) (g) (%)
9677 10502 8.53
T75
Aos 7 9462 10273 8.57
Dias 9546 10525 10.26
Media 9.12
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ANEXOS
Imagens 5 e 6: Imagem de Serradura de Madeira de Coqueiro. Imagem de mistura de serradura de madeira de coqueiro,
solo e cimento.
Fonte: Autor (2021)
Imagens 7 e 8: Na imagem estufa para secagem dos blocos para o ensaio de absorção a água.
Fonte: Autor (2021)
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