Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TÉCNICAS TERMOANALÍTICAS
Técnica que permite o conhecimento detalhado sobre as alterações que o aquecimento pode
provocar na massa das substâncias, a fim de poder se estabelecer a faixa de temperatura em
que a amostra começa a se decompor, bem como para se seguir o andamento de reações de
desidratação, oxidação, decomposição, etc; (Ivo Giolito / Massao Ionashiro)
2
INTRODUÇÃO
TERMOGRAVIMETRIA (TG) OU ANÁLISE
TERMOGRAVIMÉTRICA (TGA)
Processo contínuo que baseia-se no estudo da variação de massa de uma amostra, resultante
de uma transformação física (sublimação, evaporação, condensação) ou química (degradação,
decomposição, oxidação) em função do tempo ou temperatura (Cheila Gonçalvez Mothé e Aline
Damico de Azevedo).
3
INTRODUÇÃO EQUIPAMENTOS
4
INTRODUÇÃO EQUIPAMENTOS
5
INTRODUÇÃO CALIBRAÇÃO DA TEMPERATURA DO
FORNO E/OU CÂMARA DA AMOSTRA
Com pontos de perda de massa reproduzíveis que podem ser referidos à T. No entanto, a
liberação de um volátil não é somente dependente de temperatura e razão de aquecimento, mas
também do tipo e natureza da atmosfera do forno;
Com transições magnéticas que podem ser mostradas nas curvas de perda de massa e referidas
à temperatura;
6
INTRODUÇÃO CRITÉRIOS CONSIDERADOS
CARACTERÍSTICOS DE UM PADRÃO IDEAL
A temperatura de transição não deve ser afetada pela natureza da atmosfera e independente da
pressão;
A transição deve ser reversível de modo que a amostra possa ser utilizada repetidamente para
otimizar ou verificar a calibração;
A transição deve ser facilmente observável para massas pequenas (faixas de mg).
7
INTRODUÇÃO CALIBRAÇÃO DA TEMPERATURA DO
FORNO E/OU CÂMARA DA AMOSTRA)
8
INTRODUÇÃO
TERMOGRAVIMETRIA (TG) OU ANÁLISE
TERMOGRAVIMÉTRICA (TGA)
Esta técnica possibilita conhecer as alterações que o aquecimento pode provocar na massa das
substâncias, permitindo estabelecer a faixa de temperatura em que elas adquirem composição
química fixa, definida e constante, a temperatura em que começa a se decompor, acompanhar o
andamento de reações de desidratação, oxidação, combustão, decomposição, etc.
m
T3 > T2 > T1
9
A
INTRODUÇÃO
PERDA MASSA
2
PERDA MASSA
4
CURVA DTG
3 3
1
2
4 4
Permite a determinação da Tmáx. (m está num máximo) que fornece informações
sobre a temperatura Tonset (início extrapolado do evento, Ti) e a temperatura final
extrapolada (Tendset, Tf). 12
INTRODUÇÃO
m (%)
Temperatura (oC)
TG
TG
Separação de reações sobrepostas;
Cálculo de m em reações
Perda de massa
sobrepostas;
14
INTRODUÇÃO APLICAÇÕES DAS CURVAS DTG
TG
TG
(a) – Reação de um único estágio;
Perda de massa
parcialmente;
15
INTRODUÇÃO
RAZÃO DE AQUECIMENTO
Temperatura da amostra ≠ Temperatura do
forno;
17
Efeito da razão de aquecimento sobre as curvas TG da siderita (FeCO 3)
INTRODUÇÃO FATORES INSTRUMENTAIS
ATMOSFERA DO FORNO
18
INTRODUÇÃO FATORES INSTRUMENTAIS
De maneira geral, ao se iniciar um experimento deve-se obter uma curva termogravimétrica com o
cadinho vazio. Esta curva será utilizada para correção da linha base, visto que os fatores acima
podem conduzir a um ganho aparente de massa durante o aquecimento.
19
INTRODUÇÃO FATORES INSTRUMENTAIS
ATMOSFERA DO FORNO
TEMPERATURA (oC)
20
INTRODUÇÃO FATORES INSTRUMENTAIS
EMPUXO
21
INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
22
INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
CuSO4.5H2O
100
90 DE AMOSTRA.
Razão de aquecimento de 13oC/min e
atmosfera estática de ar.
80
70
23
TEMPERATURA ( C)
o
INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
a) 126 mg
b) 250 mg
c) 500 mg
24
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
TAMANHO E FORMA DA AMOSTRA
filme
Perda de massa
Pó compactado
Pó fino
25
Temperatura
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
TAMANHO E FORMA DA AMOSTRA
Efeito do tamanho da
partícula na desidratação
do CuC2O4.H2O
26
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Calor de reação da amostra (Exo ou Endo): Altera a igualdade que sempre deve existir
entre as temperaturas do forno e da amostra. As defasagens podem ser de até 10 °C para
mais, se a reação for exotérmica e para menos se endotérmica;
Pode-se tentar a interpretação da curva com base na: fração da perda de massa,
análise do resíduo (DRX, FTIR, análise elementar, etc.), detecção ou análise dos
produtos voláteis;
ESTABILIDADE À OXIDAÇÃO;
30
INTRODUÇÃO APLICAÇÕES DE TG
ESTABILIDADE TÉRMICA RELATIVA
[J. Chiu, Thermoanalysis of fiber and fiber-forming polymers, R.F. Schwenker, intersc., 1966 ]
CONTEÚDO DE ADITIVO [W.W. Wendlandt e J.A. Brabson, Anal. Chem. 30 (1958) 61]
PVB
PVB (Poli(butirato dede vinila)
(Poli(butirato
vinila)
MASSA (mg)
PVB ++ PLASTIFICANTE
PVB PLASTIFICANTE
Curvas TG de uma
amostra de PVB e de
PVB contendo
plastificante
31
INTRODUÇÃO APLICAÇÕES DE TG
32
INTRODUÇÃO TG – ANÁLISE DE DECOMPOSIÇÃO
33
INTRODUÇÃO TG – ANÁLISE DE DECOMPOSIÇÃO
CÁLCULOS DE PERDA DE MASSA DE UMA AMOSTRA PADRÃO DE OXALATO DE CÁLCIO
MONOHIDRATADO
(%) Água de hidratação:
146,12 g (CaC2O4.H2O) ---------- 100%
18,02 g (H2O) ------------------------ x
x = 12,33%
Etapas:
1) ;
2) ;
3) .
35
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
TÉCNICAS TERMOANALÍTICAS