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Práticas em Anatomia

Humana Aplicada
à Biomedicina
Sistemas de Controle

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Dr.ª Aliny Antunes

Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Sistemas de Controle

• Introdução ao Tema;
• Orientações para Leitura Obrigatória;
• Anexo I;
• Material Complementar.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.

Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.

Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;

No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Sistemas de Controle

Introdução ao Tema
Tema: Sistemas de Controle
Para a regulação das funções corporais, temos como principais, o sistema ner-
voso e endócrino, capazes de integrar-se para a manutenção homeostática, através
da comunicação entre hormônios, neurônios, receptores e neurotransmissores, que
estão relacionados a funções celulares e sinalizações, permitindo uma condição
ótima e um bom controle das funções de outros sistemas como o cardiovascu-
lar, respiratório, renal e gastrointestinal. Sendo assim, alimentos, medicamentos,
e suplementos alimentares são capazes de interferir ou modificar a fisiologia dos
sistemas corporais, bem como fatores ambientais como o estresse e a realização de
atividades físicas (SHERWOOD,2011).

O sistema nervoso (SN) é um dos sistemas mais complexos em termos anatômi-


cos e fisiológicos, pois desempenha funções de controle a todos os outros sistemas
através da liberação de diversas substâncias sinalizadoras e reguladoras, chamadas
de neurotransmissores (SNELL, 2013; MACHADO et al., 2014; COSENZA, 2017).

O sistema nervoso central compreende o cérebro e a medula espinhal. O sis-


tema nervoso periférico é uma rede de nervos que conecta o cérebro e a medula
espinhal ao restante do corpo. O sistema nervoso central compreende o cérebro e a
medula espinhal, ele recebe, analisa e integra informações, ocorrendo a tomada de
decisões e o envio de ordens. O encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco
encefálico. O cérebro é composto simetricamente pelos hemisférios cerebrais (te-
lencéfalo) e estruturas diencefálicas mais inferiores e profundamente relacionadas.
O diencéfalo é composto por quatro sub-regiões: hipotálamo, subtálamo, tálamo e
epitálamo. O encéfalo e a medula espinhal são envolvidos e protegidos por lâminas
(ou membranas) de tecido conjuntivo, chamadas, em conjunto, de meninges. Essas
lâminas são de fora para dentro: a dura-máter, a aracnoide-máter e a pia-máter.

O sistema nervoso periférico compreende os nervos cranianos e espinhais, os


gânglios e as terminações nervosas, ele carrega informações dos órgãos sensoriais
para o sistema nervoso central e do sistema nervoso central para os órgãos efetores
(músculos e glândulas).

A célula neural (neurónios) possui um corpo celular ou pericário, uma série de


prolongamentos denominadas dendritos e uma região de comunicação mais espes-
sa, denominada axônio. Eles se comunicam através de sinapses, região localizada
entre neurônios onde agem os neurotransmissores (mediadores químicos), trans-
mitindo o impulso nervoso de um neurônio a outro, ou de um neurônio para uma
célula muscular ou glandular.

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O sistema endócrino é formado por um conjunto de glândulas que secretam
mensageiros químicos denominados hormônios, os quais, uma vez na circulação
sanguínea, agem no sentido de controlar ou ajudar no controle de tecidos ou ór-
gãos distantes. No corpo humano, existem várias glândulas endócrinas, mas as
principais são a hipófise, a tireoide, as paratireoides, suprarrenais ou adrenais, o
pâncreas e as gônadas (testículos e ovário). Há uma região no encéfalo, denomina-
da hipotálamo, que produz hormônios que controlam a hipófise.

Frequentemente, o sistema endócrino interage com o sistema nervoso, a fim


de regular precisamente a função de outros sistemas do corpo mantendo, assim,
a homeostase.

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UNIDADE Sistemas de Controle

Orientações para Leitura Obrigatória


Para que você possa atingir os objetivos esperados desta unidade, solicitamos
que utilize a bibliografia recomendada e localize as seguintes estruturas:

SISTEMA NERVOSO CENTRAL


• Telencéfalo:
» lobo frontal;
» lobo parietal;
» lobo occipital;
» lobo temporal;
» lobo insular;
» sulco central;
» sulco lateral;
» sulco parietoccipital;
» giro pré-central;
» giro pós-central;
» hemisfério cerebral;
» fissura longitudinal do cérebro;
» corpo caloso.
• Diencéfalo:
» tálamo;
» hipotálamo;
» terceiro ventrículo.
• Tronco encefálico:
» mesencéfalo;
» ponte;
» bulbo.
• Cerebelo;
• Medula espinal;
• Meninges:
» dura-máter;
» aracnoide-máter;
» pia-máter.

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As estruturas que compõem o sistema endócrino são: hipotálamo, hipófise,
glândula pineal, glândula tireoide, glândula paratireoide, glândulas suprarrenais,
pâncreas, ovários e testículos. Com auxílio de um atlas, identifique a localização
dessas glândulas.

TORTORA, G. J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Explor

Koogan, 2017.
Controle Hormonal e Insulina: https://bit.ly/2PDmRCR
Eixo hipotálamo-hipófise: https://bit.ly/32983hY
Sistema Nervoso Autônomo: https://bit.ly/2PDnwVa
DE MARIA, Y. Y; PEREIRA, J. C.; JUNIOR, M. M. Sistema nervoso e endócrino: uma integração
que mantém a vida. Revista InterSaúde, [S.l.], v. 1, n. 1, p. 22-36, sep. 2019. ISSN 2674-869X.
Disponível em: https://bit.ly/34q5p9j

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UNIDADE Sistemas de Controle

Anexo I
Atividades
1. Preencha a chave abaixo de acordo com a divisão do sistema nervoso:

Figura 1
2. Observe a imagem do neurônio abaixo e identifique suas partes principais:
a) Corpo celular;
b) Dendritos;
c) Axônios;
d) Bainha de mielina;
e) Nódulos de Ravier;
f) Terminações nervosas.

Figura 2

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3. Faça legendas de cores para as regiões destacadas no roteiro abaixo:
a) Telencéfalo;
b) Diencéfalo;
c) Tronco encéfalico;
d) Cerebelo;
e) Medula Espinhal;
f) Nervos espinhais.

Figura 3
Fonte: Adaptado de Hansen, 2015

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UNIDADE Sistemas de Controle

4. Na imagem abaixo, colorir de vermelho o sistema nervoso central e de


amarelo o sistema nervoso periferico.

Figura 4
Fonte: Adaptado de Hansen, 2015

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5. As imagens abaixo estão enumeradas representando a divisão do cortex
cerebral em lobos. Faça a correspondência entre lobos e os números cor-
respondentes:
a) Lobo frontal (localizado a partir do sulco central para frente);
b) Lobo parietal (localizado a partir do sulco central para trás);
c) Lobo temporal (abaixo da fissura lateral);
d) Lobo occipital (forma-se na linha imaginária do final do lobo temporal e parietal);
e) Lobo ínsular (internamente).

Figura 5
Fonte: Adaptado de Hansen, 2015

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UNIDADE Sistemas de Controle

6. Faça a correspondência entre os nervos craniais identificados na imagem


e a tabela.

Figura 6
Fonte: Adaptado de Hansen, 2015

nervo olfatório nervo vago


nervo oculomotor nervo trigêmeo
nervo troclear nervo vestibulococlear
nervo óptico nervo facial
nervo hipoglosso nervo abducente
nervo acessório nervo glossofaríngeo

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7. O esquema abaixo representa a distribuição das glândulas endócrinas na
espécie humana. Faça a correspondencia entre a tabela e a imagem. Pre-
enchendo na tabela as glândulas que produzem os homônios e identifican-
do, na imagem com a numeração, a localização da respectiva glândula.

Imagem Glândula Principais Hormônios


Hormônio antidiuretico (ADH), oxitocina, hormônio liberador
de tireotropina (TRH), hormônio liberador do hormônio do
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crescimento (GHRH), hormônio liberador de gonadotropina(GnRH),
somatostatina (SS), dopamina (DA).
2 Melatonina.
Hormônio adrenocorticotrofico (ACTH), hormônio estimulante da
tireoide (TSH), hormônio do crescimento. (GH), prolactina, hormônio
3
folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), oxitocina,
vasopressina (hormônio antidiurético, ADH).
4 Tiroxina (T4), triiodotironina (T3), calcitonina.
5 Paratormônio (hormônio da paratireoide, PTH).
6 Cortisol, aldosterona, andrógenos, epinefrina (E), norepinefrina (NE).
7 Insulina, glucagon.
8 Estrógenos, progestágenos, inibina, relaxina.
9 Testosterona, inibina.

Figura 7

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UNIDADE Sistemas de Controle

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Livros
Fundamentos de Neuroanatomia
COSENZA, R. M. Fundamentos de neuroanatomia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2017.
Neurociência da Mente e do Comportamento
LENT, R. Neurociência da mente e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013.
Neuroanatomia Funcional
MACHADO, A.; HAERTEL, M. L. Neuroanatomia funcional. 3. ed. São Paulo:
Editora Artheneu, 2014.
Human Physiology: From Cells to Systems
SHERWOOD, L. Human physiology: from cells to systems. 7. ed. EUA: Publishing
Company North American, 2011.
Neuroanatomia Clínica
SNELL, S. R. Neuroanatomia clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

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