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AULA nº 01

REVISÃO NEUROANATOMIA /
HISTÓRIA DA NEUROCIÊNCIA

Prof. Tainá Ottoni


APRESENTAÇÃO

• Bióloga

• Mestre em Biologia Animal

• Área de Pesquisa – Genética

• e-mail: taina.ottoniunibra@gmail.com

• NEURO PSI 3AM – Assunto

• Nome / Turma

• Assuntos urgentes: @tai.ottoni


AVALIAÇÃO

• 1AV – Prova presencial


• 2AV – Trabalho Interdisciplinar
• 3AV – Prova presencial

• Média 7,0 → 1AV + 2AV + 3AV = 21 pontos.

• Média da final → 5,0


• Exemplo de cálculo final:

7,0 + 5,0 + 6,0 = 18 18/3 = 6,0 (média)


10 - 6 = 4,0 → Nota necessária na prova final!
AULAS PRÁTICAS

• É obrigatório o uso de jaleco, calça comprida e sapato fechado no laboratório.

• Fotos das lâminas são permitidas.

• Postura / Colaboração.

• Organização.
NEUROFISIOLOGIA
Data Conteúdo programático
08/08 Revisão Neuroanatomia / História da Neurociência
15/08 Transmissão do Impulso Nervoso
22/08 Sinapse / Neurotransmissores
29/08 Sistema Somatossensorial: Tato
05/09 Sist. Somatossensorial: Nocicepção / Termossensibilidade
12/09 Sensopercepção: Sentidos Especiais
19/09 Revisão 1AV
26/09 PROVA 1AV
03/10 Correção 1AV / Medula Espinhal / Reflexos
10/10 Tronco Encefálico / Formação Reticular
17/10 Sistema Nervoso Autônomo
24/10 INTERDISCIPLINAR
31/10 Córtex Cerebral
07/11 Sistema Límbico
14/11 PROVA 3AV
21/11 Prova 3AV ou Correção 3AV
05/12 – 07/12 PROVA 2CH
12/12 – 16/12 PROVA FINAL
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
IMPORTÂNCIA DO SISTEMA NERVOSO

• Recebe milhões de estímulos a partir dos diferentes órgãos sensoriais e, então, integra,
todos eles, para determinar respostas a serem dadas pelo corpo.

• Percepção e interação com o mundo


externo e com o próprio organismo.
• Funções comportamentais e motoras.
• Manutenção da homeostase.
FUNÇÕES BÁSICAS

• Função Integradora: Coordenação das funções de vários órgãos.


- Ex: ↑ Pressão arterial → ↑ Filtração Renal).
• Função Sensorial: Sensações gerais e especiais.
• Função Motora: Contrações musculares voluntárias ou Involuntárias.
• Função Adaptativa: Adaptação do animal ao meio ambiente (Ex. sudorese).
DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO

• Embrionária
• Anatômica
• Funcional
DIVISÃO ANATÔMICA
DIVISÃO – SISTEMA NERVOSO CENTRAL
DIVISÃO – SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO

• Nervos: cordões esbranquiçados que


unem o SNC aos órgãos periféricos.
- Cranianos (encéfalo)
- Espinhais (medula)
• Gânglios: dilatações constituídas de
corpos de neurônios
• Terminações nervosas: extremidade das
fibras que constituem os nervos.
- Sensitivas (aferentes)
- Motoras (eferentes)
DIVISÃO – SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO

Motores → Oculomotor
Troclear
Abducente
Acessório
Hipoglosso

Sensitivos → Olfatório
Óptico
Vestibulococlear

Mistos → Trigêmeo
Facial
Glossofaríngeo
Vago
MEDULA ESPINHAL
MENINGES
CEREBELO
TRONCO ENCEFÁLICO
CÉREBRO
CÉREBRO - DIENCÉFALO
CÉREBRO - TELENCÉFALO
DIVISÃO FUNCIONAL
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
HISTÓRIA DA NEUROCIÊNCIA
GRÉCIA ANTIGA

• Estrutura X Função.

• Hipócrates (460 – 379 a.C.): Cérebro como órgão das sensações e sede da inteligência.

• Aristóteles (384 – 322 a.C.): Coração como centro do intelecto. Encéfalo como radiador de
esfriamento do sangue.
- Relação com o Temperamento racional.
IMPÉRIO ROMANO

• Galeno (130 – 200 d.C.) – Medico dos gladiadores, concordava com Hipócrates.

• Dedução da função através da estrutura.


- Cérebro –> Macio –> Sensações e Memória.
- Cerebelo –> Firme –> Comando muscular.

• Como o encéfalo recebe as sensações e movimenta os músculos?


- Líquido presente nos ventrículos.
- Balanço dos 4 fluidos ou humores.
RENASCENÇA AO SÉC. XIX

• Dispositivos mecânicos controlados hidraulicamente reforça teoria de Galeno.

• René Descartes (1596 – 1650) – Teoria do fluido mecânico.


- Comportamentos animal X humano.
- Dualidade corpo X alma.
- Intelecto e alma dados por Deus.
- Mente (entidade espiritual): recebia sensação e controlava o movimento se comunicando com o
encéfalo através da Pineal.
SÉC. XVII E XVIII

• Substâncias Branca e Cinzenta.


• Branca -> Fibras nervosas -> Informação ->
Cinzenta.
• Sulcos e Giros -> Lobos -> Localização cerebral.
• Lesões no encéfalo: desorganização das
sensações, movimentos e pensamentos.
• Encéfalo -> Nervos -> Corpo.
• Encéfalo -> Máquina e segue leis da natureza.
NERVOS COMO FIOS

• Luigi Galvani e Emil Du Bois-Reymond.


• Nervos motores são os mesmos sensitivos?
• Charles Bell e François Magendie (1810):
Ablação experimental.
• Raiz ventral / dorsal.

• Marrie-Jean-Pierre Flourens (1823) –


Ablação em pássaros confirma sensação no
cérebro e movimento no cerebelo.
• Pequenas correntes elétricas no cérebro
associadas à pequenos movimentos.
LOCALIZAÇÃO CEREBRAL

• Frenologia (Franz Joseph Gall).

• Paul Broca observa paciente com lesão no lobo


frontal esquerdo perde a capacidade da fala mas não
da compreensão.
• Relação cérebro x linguaguem.
• Wernicke observa pacientes que consegue falar, mas
não conseguem compreender.
• Conectivismo: funções mais básicas de limitam a
determinadas regiões cerebrais, quanto que funções
mais complexas saõ o resultado da interação de
várias regiões localizadas.
EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO

• Charles Darwin (1859) – A origem das espécies.

• Ancestralidade comum -> Características fixadas por seleção natural.

• Características gerais / especializadas de acordo com o ambiente.

• Modelos animais.
• Impulso nervoso, dependência química, resposta farmacêutica.
TEORIA CELULAR

• Matthias Jakob e Theodor Schwann: teoria celular.


- Todo ser vivo é constituído por células.
- As atividades fundamentais que caracterizam a vida ocorrem dentro da célula.
- Toda célula se origina de outra pré-existente.

• Unidade Funcional Básica do encéfalo: Neurônio!


NEURÔNIO

• Unidade Funcional Básica do encéfalo.


• Rede nervosa ou Neurônio como unidade?
- Cultura reticularista X Doutrina Neuronal
- Golgi X Cajal
NEURÔNIO

• Unidade funcional do sistema nervoso.


• Recebe e transmite o estímulo do meio externo e interior do corpo.
• Excitabilidade
• Condutibilidade
NEURÔNIO
ESPINHOS DENDRÍTICOS

• Participam dos processos de aprendizagem e memória e plasticidade


sináptica.
• Quantidade de espinhos tem relação as estresse sofrido no meio
ambiente.
• Retardo mental x Distúrbios neurodegenerativos.
NEURÔNIO
ESTRUTURA DO NERVO
CÉLULAS DA GLIA

• Células glia (grego = cola):


sustentação, proteção,
isolamento e nutrição dos
neurônios.
• Se comunicam entre si e com
os neurônios.
• Estima-se que haja no SNC
cerca de 10 células da glia para
cada neurônio.
• O corpo celular é geralmente
menor que o dos neurônios e
o núcleo ocupa grande
proporção dele.
• Não apresentam axônios.
CÉLULAS DA GLIA

• A importância dessas células cresceu muito depois que se constatou que elas lidam com sinais
químicos de orientação do crescimento e migração dos neurônios durante o desenvolvimento,
comunicação, defesa e reconhecimento na vigência de situações patológicas. Podendo até mesmo
participar da regeneração de fibras nervosas em caso de lesão.
• Os gliócitos interferem na comunicação entre os neurônios, podendo modificar o conteúdo da
informação transmitida.
CÉLULAS DA GLIA
CÉLULAS DA GLIA

• Astrócitos: seus prolongamentos podem estabelecer uma ponte metabólica entre capilares
sanguíneos e células nervosas.
CÉLULAS DA GLIA
CÉLULAS DA GLIA

• O número relativo de astrócitos expresso como uma proporção do número neuronal parece
aumentar com a filogenia e complexidade do cérebro.

• Tem sido proposto que a evolução cortical do cérebro humano seja acompanhado por um aumento
da complexidade da forma e da função dos astrócitos, o que reflete uma expansão do seu papel
funcional na modulação sináptica e circuitos corticais.

• O transplante de células da glia de humanos em camundongos estimula a plasticidade sináptica e o


aprendizado nesses animais.
CÉLULAS DA GLIA

• Doenças neurodegenerativas e déficits cognitivos:


- Alzheimer
- Parkinson
- Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

• Glia: dos velhos conceitos às novas funções de hoje e as que ainda virão (GOMES; TORTELLI; DINIZ,
2013).
“Dificuldades preparam pessoas
comuns para destinos
extraordinários.” C.S. Lewis

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