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AULA nº 02

TRANSMISSÃO DO IMPULSO
NERVOSO

Prof. Tainá Ottoni


MEMBRANA PLASMÁTICA

• Bicamada fosfolipídica.
• Proteínas transmembrana.
• Canais iônicos (permeabilidade)
- Quantidade de canais.
- Facilidade da passagem → condutância.
CANAIS IÔNICOS

• Os canais que estão fechados dependem de um estímulo para abrir.


- Mecânico
- Elétrico
- Químico

• Estabelecimentos de concentrações intra e


extracelular.
ANATOMIA DA FIBRA NERVOSA

• Fibra nervosa → axônio + bainha de mielina.


• Interior da membrana axônica → axoplasma.
• Exterior da membrana axônica → líquido intersticial.
• Bainha de Mielina → isolante elétrico.
• Pontos sem bainha → nódulos de Ranvier → local
onde a membrana axônica entra em contato com o
líquido intersticial → Essencial para a condução do
impulso nervoso.
POTENCIAL DE MEMBRANA

• Células nervosas e musculares são excitáveis.


• No meio intra e extracelular existem vários íons → moléculas com cargas elétricas.
• A diferença de cargas elétricas dentro e fora da membrana gera um potencial elétrico
através da membrana.
• Na ausência de impulso nervoso → potencial de repouso.
• Quando há o impulso → potencial de ação.
POTENCIAL DE MEMBRANA

• Íons importantes neste processo → Sódio (Na+), Potássio (K+), Cloro (CL-) e
Cálcio (Ca++).
• Cloreto de sódio -> importante condutor elétrico.
POTENCIAL DE REPOUSO

• Membrana muito permeável ao K+ e


quase impermeável ao Na+. (100x).
• Muito K+ dentro da célula, muito Na+ e
Cl- fora da célula.
• Potencial → - 65mV.
• Bomba de sódio e potássio importante
para o potencial de repouso.
AUMENTO DE K + EXTRACELULAR

• A alta permeabilidade da membrana pode gerar problemas para atingir o


potencial de repouso.
• Nas células nervosas existem barreiras para proteger do excesso →
Astrócitos e barreira hematoencefálica.
• Células musculares não têm essa proteção tornando esse excesso perigoso.
• Injeção de KCL → Sem potencial de repouso, sem novo potencial elétrico →
faz coração parar de bater.
POTENCIAL DE AÇÃO

• Alterações mínimas nas concentrações iônicas geram


rápidas alterações no potencial da membrana que se
propagam com grande velocidade por toda fibra
nervosa.

• Transmissão dos sinais nervosos.


POTENCIAL DE AÇÃO
DEPOLARIZAÇÃO

• Aumento da permeabilidade ao Na+ →


Estímulo abertura dos canais.
• Entrada de cargas positivas na célula.
• Meio intracelular fica positivo.
• Meio extracelular fica negativo.
DEPOLARIZAÇÃO

• Um potencial de ação provocado em qualquer


Estímulo
parte de uma membrana nervosa excita as
porções adjacentes desta membrana,
resultando na propagação por toda a fibra.
• Impulso nervoso.
• Potencial de ação trafega em todas as direções
para longe do estímulo, até que toda a
membrana tenha sido despolarizada.
REPOLARIZAÇÃO

Despolarizada

Canais de Na+ fecham


Canais de K+ abrem mais que o normal

K+ começa a se difundir para o exterior

Repolarização
HIPERPOLARIZAÇÃO

• Ocorre quando a permeabilidade ao potássio é muito mais alta.


• A saída elevada de K+ da célula faz com que o interior fique mais negativo que o seu
potencial de repouso.
• Na hiperpolarização a célula torna-se impedida de gerar um novo impulso nervoso →
período refratário relativo.
• A bomba de sódio e potássio reestabelece as concentrações de Na+ e K+ de repouso.
POTENCIAL DE MEMBRANA

Na+

K+

Na+

K+

Na+

K+
BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO

• Os íons sódio que difundiram para o interior da célula durante a


despolarização e os íons potássio que difundiram para o exterior devem
retornar às suas concentrações originais através da bomba de sódio-
potássio.

• Requer energia para o seu funcionamento.


POTENCIAL DE AÇÃO

• Estímulos que podem excitar a fibra nervosa: frio, calor, lesão nos tecidos...
• Estímulos são transmitidos de um neurônio para o outro através de substâncias
neurotransmissoras.
• Lei do tudo ou nada: O impulso tem que ser forte o suficiente para despolarizar toda a
fibra senão não despolariza.

• Não pode ocorrer um novo potencial de ação (PA) em uma fibra excitável enquanto a
membrana ainda estiver despolarizada pelo PA precedente.
• LIMIAR → valor mínimo do potencial de membrana em que vai ocorrer o potencial de
ação.
POTENCIAL DE MEMBRANA
PERÍODO REFRATÁRIO

• Período no qual nenhum PA pode ser produzido. A fibra não pode


conduzir um segundo impulso nervoso.
• Período refratário absoluto → Entre a despolarização e a repolarização.
• Período refratário relativo → Na fase da hiperpolarização.
BAINHA DE MIELINA

• Produzida pelos Oligodendrócitos (SNC) e células de Schwann (SNP).


Isolante elétrico.

• As grandes fibras
mielinizadas transmitem
sinais neurais muito
mais rapidamente.

• Ex: Sinais sensoriais


críticos para o cérebro.
CONDUÇÃO SALTATÓRIA

• Faz com que o processo de despolarização salte por longos trechos ao


longo da fibra nervosa – aumenta a velocidade de transmissão neural em
até 50 X;
• Conserva energia para o axônio, visto que apenas os nodos despolarizam,
perde cerca de 100 x menos energia.
VELOCIDADE DE CONDUÇÃO

• Quanto mais calibrosas forem as fibras e mais espessas forem as bainhas


de mielina, mais rapidamente a fibra conduzirá o impulso nervoso.
• Velocidade: 100 m/s
• Amienilizadas com menor
calibre: velocidade de 0,5 m/s
TIPOS DE FIBRAS NERVOSAS
VELOCIDADE DE CONDUÇÃO
“Obstáculos são aquelas coisas assustadoras
que você vê quando desvia os seus olhos da
sua meta.” Henry Ford
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