Você está na página 1de 7

See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.

net/publication/232442398

ALLIUM SATIVUM L. COMO AGENTE TERAPÊUTICO PARA DIVERSAS


PATOLOGIAS: UMA REVISÃO

Article · September 2008

CITATIONS READS

0 1,609

4 authors, including:

Alexsandra Apolinário Matheus Morais de Oliveira Monteiro


University of São Paulo Federal University of Paraíba, Brazil, João Pessoa
23 PUBLICATIONS 218 CITATIONS 16 PUBLICATIONS 193 CITATIONS

SEE PROFILE SEE PROFILE

Some of the authors of this publication are also working on these related projects:

Nanotechnology-based topical delivery systems for breast cancer chemoprevention View project

Implementation of Quality by Design to the Development of the Production Process of the Chemotherapeutical Enzyme L- Asparaginase View project

All content following this page was uploaded by Matheus Morais de Oliveira Monteiro on 01 June 2014.

The user has requested enhancement of the downloaded file.


ISSN 1983-4209 - Volume 03 – Numero 01 – 2008

ALLIUM SATIVUM L. COMO AGENTE TERAPÊUTICO PARA DIVERSAS


PATOLOGIAS: UMA REVISÃO.

Alexsandra Conceição Apolinário; Matheus Morais de Oliveira Monteiro 1 ; Clésia Oliveira


Pachú2; Ivan Coelho Dantas3.

RESUMO
As plantas medicinais são utilizadas desde os tempos mais remotos e apresentam uma
importância considerável no tratamento de diversas patologias devido o valor clínico, farmacêutico
e econômico dos extratos vegetais. Assim a fitoterapia tem deixado de se fundamentar no
tradicional e as plantas medicinais são muitas vezes preferidos em detrimento aos fármacos de
origem sintética. O Allium sativum L., mostra-se como uma das mais eficazes entre as espécies que
podem substituir os medicamentos sintéticos, sendo recomendada pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Este é um trabalho
de revisão bibliográfica que objetiva descrever as principais atividades farmacoterapêuticas
comprovadas cientificamente do Allium sativum L. A atividade terapêutica do alho comprovada
cientificamente é expansiva sendo demonstrada por diversos estudos clínicos e etnofarmacológicos.
Segundo tais estudos o alho apresenta cerca de 30 componentes os quais podem combater
patologias como distúrbios endócrinos e cardiovasculares, neoplasias, infecções, parasitoses entre
outros. Portanto observa-se que a produção de fitofármacos a partir do alho é uma alternativa viável
do ponto de vista clínico e como tal o alho merece atenção da indústria farmacêutica diante de seus
benefícios para saúde.

Unitermos: Allium sativum L., fitoterapia, patologia

ALLIUM SATIVUM L. AS THERAPEUTIC AGENT FOR VARIOUS DISEASES: A


REVIEW.
ABSTRACT:
The medicinal plants are used since the days more remote and have considerable importance
in the treatment of various diseases because the clinical value, the economic and pharmaceutical
plant extracts. Thus the phytotherapy has ceased to be based on the traditional and medicinal plants
and their preferred manipulated or industrial are often preferred to the detriment fámacos of
synthetic origin. The Allium sativum L., shows himself as one of the most effective among the
species that can replace the synthetic drugs, being recommended by the National Sanitary
Surveillance Agency (ANVISA) and the World Health Organization (WHO). This is a work of
literature review that aims to describe the principal activities of scientifically proven
farmacoterapêuticas Allium sativum L. The activity of garlic therapy is scientifically proven
expansive being demonstrated by several clinical studies and etnofarmacológicos. According to
these studies the garlic gives about 30 components which can combat diseases such as
cardiovascular and endocrine disorders, cancer, infections, parasites and others. So it is observed
that the production of plant protection products from the garlic is a viable alternative from a clinical
and as such deserves the attention of the garlic before industries pharmaceutical benefits for health.

Uniterms: Allium sativum, phytotherapy, pathology

1
Acadêmicos do curso de farmácia; acapolinario@gmail.com; matheus_monteirinho@yahoo.com.br;
2
Professora Dra. Componente Curricular Patologia Geral - Universidade Estadual da Paraíba;
clesia_patologia@ibest.com.br;
3
Farmacêutico, MSc, Departamento de Biologia, /CCBS/UEPB, ivancd@gmail.com
ISSN 1983-4209 - Volume 03 – Numero 01 – 2008

INTRODUÇÃO
As plantas medicinais são utilizadas desde os tempos mais remotos e apresentam uma
importância considerável para o desenvolvimento da terapêutica utilizada no Ocidente, em face dos
vários medicamentos alotrópicos desenvolvidos a partir de vegetais. Paralelamente, observa-se que,
nos últimos anos, os extratos vegetais vêm tendo um aumento considerável no reconhecimento de
seu valor clínico, farmacêutico e econômico (Reis et al.; 2004). Segundo dados da Organização
Mundial de Saúde (OMS), 80% da população dos países em desenvolvimento não tem acesso aos
medicamentos. Observa-se que são utilizados outros instrumentos de cura, por exemplo, plantas
medicinais, perpetuando o conhecimento tradicional através das brechas deixadas pelo sistema
médico oficial (Iucn, 1993).
Hoje, a fitoterapia deixou de se fundamentar no uso tradicional, passando a estar cada vez
mais apoiada nos aspectos da qualidade, eficácia e segurança. Nos últimos anos têm sido realizados
inúmeros ensaios farmacológicos e clínicos com os medicamentos à base de plantas
medicinais(Cunha et al., 2003). A plantas medicinais e seus derivados manipulados ou
industrializados, muitas vezes preferidos pela sociedade aos medicamentos de origem sintética, vêm
hoje cada vez mais obtendo o reconhecimento dos órgãos de pesquisa, desenvolvimento e produção
de medicamentos (Henriques, et al., 2005). Dentre as inúmeras espécies que podem substituir
medicamentos sintéticos segundo o Sistema Único de Saúde, o Allium sativum L. mostra-se como
uma das mais eficazes (Michiles, 2004; Katzung et al., 2003). Allium sativum L,consta na relação
das plantas medicinais recomendadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) por
meio da Resolução − RDC nº 17, de 24 de fevereiro de 2000, coincidindo a maioria das indicações.
A atividade terapêutica do alho é demasiadamente extensiva podendo combater patologias
endócrinas cardiovasculares, atuando como anti-neoplásico e antimicrobiano também apresenta
efeitos anti-helmínticos, anti-oxidantes e imunológicos (Katzung, 2003; Marchiori, 2007). As
atividades farmacológicas do Allium sativum L.têm sido evidenciados através de estudos clínicos e
etnofarmacológicos (Harris et al., 2001). No entanto o alho é utilizado desde os primórdios da
humanidade tanto na culinária como condimento quanto como recurso terapêutico. No Egito o alho
era utilizado como antidiarréico, na Grécia antiga também era utilizado na tratamento de doenças
pulmonares. Os romanos davam alho aos trabalhadores e aos seus soldados para aumentar-lhes as
forças. Os russos e turcos utilizaram durante séculos o vegetal para o tratamento de febres e gripes.
Inúmeros médicos da antiguidade com Plínio e Hipócrates utilizaram o alho para curar inúmeras
infecções intestinais problemas digestivos, pressão alta, senilidade e impotência. As forças armadas
britânicas durante a Segunda Guerra Mundial valiam-se do alho para impedir a infecção dos
ferimentos (Quintaes, 2001).
Atualmente foram identificados cerca de 30 componentes do alho que apresentam efeito
terapêutico. A atividade farmacológica do Allium sativum L. envolve uma variedade de compostos
de organoenxofre, dos quais o mais notável é a alicina, que é responsável pelo odor característico
(Katzung et al., 2003).
O presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura a respeito das
principais atividades farmacoterapêuticas comprovadas cientificamente do Allium sativum L.

RESULTADOS E DISCUSSÕES
EFEITOS CARDIOVASCULARES
Alguns estudos clínicos revelam reduções significativas nos níveis de colesterol, de 5-8 %
(Katzung, et al., 2003). A atividade hipocolesterômica do alho se deve a inibição do colesterol e a
um acréscimo na excreção de ácido biliar e de esteróis. Estudo canadense efetuado com homens
moderadamente hipercolesterolêmicos (32 a 68 anos) mostrou que o consumo de 7,2 g/dia de
extrato de alho durante meio ano reduz em 5,5 % a pressão arterial sistólica (Quintaes, 2007).
ISSN 1983-4209 - Volume 03 – Numero 01 – 2008

A ação anti-oxidante do alho, com redução das lipoproteínas de baixa densidade (LDL), foi
observada tanto in vitro quanto in vivo. Ao alho também são atribuídas reduções na formação de
ésteres de colesterol em células aórticas obtidas de pacientes com aterosclerose, bem como reduções
na proliferação do músculo liso aórtico, desenvolvimento de estrias gordurosas e acúmulo de
colesterol em modelos experimentais de aterosclerose em coelhos (Katzung, et al., 2003). Isto
ratifica os benefícios do consumo in natura do alho para a saúde e por outro lado sugere a
viabilidade do vegetal como um meio farmacologicamente seguro além de econômico para o
tratamento de dislipidemias.

EFEITOS ENDÓCRINOS
O efeito do alho sobre a homeostasia da glicose é em parte devido ao estímulo da secreção
de insulina pelas células β do pâncreas. Certos componentes de organoenxofre no alho exercem
efeitos hipoglicemientes documentados em modelos animais não-diabéticos (Katzung, et al., 2003.
No entanto é importante comentar que pacientes que têm crises freqüentes de hipoglicemia não
devem ingerir este condimento em excesso. Outro aspecto que deve ser levado em consideração é
que o uso concomitantemente do alho com medicamentos hipoglicemiantes pode levar a uma
drástica redução da glicose no sangue. Isto é um fator de alerta para farmacêuticos no que diz
respeito a não compactuar com a cultura de que “o natural não faz mal”.
Em humanos, crianças permanecem por mais tempo no seio, sugam mais e, possivelmente,
ingerem quantidades maiores de leite materno quando a mãe ingere alho (Mennella & Beauchamp,
1991). Experimentos com animais sugerem que preferências olfatórias pode se desenvolver antes do
nascimento. Filhotes de ratas têm preferência pelo odor do líquido amniótico de suas mães (Hepper,
1987) e têm uma maior preferência por alho quando as suas mães ingerem esse alimento durante a
gestação (Hepper, 1988). Talvez a semelhança de aromas entre o líquido amniótico e o leite
materno faça com que o recém-nascido tenha preferência pelo cheiro do leite humano (Stafford et
al.; 1976; Schaal, 1988).

EFEITOS ANTINEOPLÁSICOS
O alho in vitro inibe pró-carcinógenos para o câncer de cólon, esôfago, pulmão, mama e
estômago, muito provavelmente através da detoxificação dos carcinógenos e redução de sua
ativação. As evidências das propriedades anticarcinogênicas do alho, in vivo, são, em grande parte
epidemiológicas. Por exemplo, certas populações com alto consumo alimentar de alho parecem ter
uma baixa incidência de câncer de estômago (Katzung, et al., 2003).
Outra evidência que confirma a atividade antineoplásica do alho é o fato do mesmo ser
capaz de combater o Helicobacter pylori, o maior causador de câncer gátrico. Esta evidência foi
comprovada em um estudo epidemiológico efetuado na China, onde foi notado que o risco de
câncer gátrico é 13 vezes menor em indivíduos que consomem 20 g/dia de alho em relação aqueles
que consomem 1g/dia de alho. A propriedade de imunoestimulação do alho está relacionada com os
altos teores de zinco e selênio, ambos metais antioxidantes, e também com a presença de
substâncias que promovem a proliferação de células T e de citocinas produzidas por macrófagos,
estimulando a imunidade humoral e a celular (Quintaes, 2001).
De acordo com Alonso (1998), vários estudos científicos confirmam que os benefícios da
inclusão do alho (Allium sativum), na dieta está relacionada a uma menor taxa de incidência de
câncer de estômago à medida que se aumenta o seu consumo associado com a cebola. Sabe-se que a
acidez do suco gástrico é um elemento protetor contra a proliferação de bactérias e fungos. No
entanto, condições nas quais se altera o pH ácido levando-o a cinco, como se observam em pessoas
com gastrite atrófica se favorece o crescimento de bactérias e fungos gerando assim uma maior
susceptibilidade por parte da mucosa gástrica, de transformar os nitratos absorvidos com os
alimentos em nitritos, primeiramente e, depois, em nitrosaminas, das quais se conhece seu potencial
carcirnogênico. O fato é que a ingesta de alho tem demonstrado neutralizar o efeito catalisador de
germes e evitar a referida transformação. Estudos ainda mostram a eficácia do alho na inibição do
ISSN 1983-4209 - Volume 03 – Numero 01 – 2008

crescimento e de multiplicação celular em câncer de mama humano. Em respeito aos compostos


lipossolúveis, ajoeno mostrou ser o mais eficaz como substância antineoplásica, comparado com a
alicina. Por sua vez, o grau de citotoxidade do ajoeno demonstrou ser duplamente maior em células
tumorais do que sobre células normais. Esta citotoxiidade seletiva do alho é um aspecto
fundamental que contribui para exaltar seu valor clínico, já uqe muitas drogas sintéticas não
possuem tal característca, chegando até a causar aplasia medular. Desse modo a Oncologia deve
investir em maiores estudos que viabilizem uma terapia complementar a bese de alho para paciente
oncológicos, pois seus efeitos preventivos já têm sido comprovados.

EFEITOS ANTI-HELMÍNTICOS
O alho é também utilizado no tratamento de helmintíases intestinais (Ascaris lumbricoides e
Enterobios vermiculares) e também possui ação vermífuga fraca para Oxiúrus (Enterobius
vermicularis) (Corrêa, 1978). Esta propriedade antiparasitária do alho é significativa sobretudo do
ponto de vista econômico, já que as parasitoses são patologias muitas vezes negligenciadas e
abragem geralmente uma parcela carente da população a qual poderia ter no alho uma alternativa
mais barata de tratamento. Daí a necessidade das equipes multirofissionais de saúde da família
atentarem para este valor terapêutico do Allium sativum L.

EFEITOS ANTI-OXIDANTES
A ação antioxidante da alina , alicina e do ajoeno justificam o efeito do alho sobre as LDL
pois inibem a peroxidação lipídica por meio da inibição da enzima xantina-oxidase e de
eicosanóides. O alho também eleva a capacidade total antioxidante do organismo devido à ação dos
bioflavonóides quercetina e campferol, por meio de um mecanismo mediado pelo óxido nítrico e in
vitro, age diretamente como varredor dos radicais livres. A alicina mostra analogia estrutural com o
dimetilsulfeto, o qual possui uma boa capacidade varredora de radicais livres. A presença de selênio
em sua composição também contribui com este efeito. Isto quer dizer que os compostos sulfurados
aliados aos bioflavonóides incrementam a ação medicamentosa do alho (Marchiori, 2008).
Levando-se em consideração todos os danos a nível celular, as influências bioquímicas bem como
os distúrbios fisiológicos advindos do estresse oxidativo verifica-se o quanto abrangente são as
propriedades farmacoterapêuticas do Allium sativum L.

EFEITOS IMUNOLÓGICOS
Diversos estudos têm identificado baixos níveis sanguíneos tanto de selênio como de zinco,
em pacientes portadores de patologias como AIDS, onde o sistema imunológico encontra-se
gravemente debilitado. A prescrição dietorápica atualmente feita para tais pacientes preconiza o
consumo do alho, já que o vegetal o atua estimulando tanto a imunidade humoral como a celular
(Quintaes, 2001). Sobre esta propriedade do alho deve ser enfatizado o valor preventivo do vegetal,
o que é essencial já que atualmente os sistemas de saúde preconizam a prevenção de doenças como
forma de promoção de saúde.

EFEITOS ANTIMICROBIANOS
Em laboratório, mediante diluição em série, o extrato fresco de alho mostrou-se ser capaz de
inibir o crescimento de 14 espécies de bactérias, entre as quais Staphilococcus aureus, Klebsiella
pneumoniae e Escherichia coli, que são bactérias potencialmente maléficas à saúde. Isto se deu,
mesmo usando o extrato de alho delupido 128 vezes. Uma solução de 5 % preparada com alho
fresco desidratado mostrou atividade contra Salmonella typhimurium (Quintaes, 2001).
O alho também age como fungicida contra Cândida albicans e pode matar protozoários
como Entamoeba histolitica e vírus, sendo indicado para casos de resfriado, gripe e nas viroses em
geral (Katzung, et al., 2003; Quintaes, 2001). Este efeito do alho talvez seja o mais antigo retratado
na literatura. A propriedade antibacteriana do Allium sativum L. é interessante, sobretudo para a
ISSN 1983-4209 - Volume 03 – Numero 01 – 2008

indústria farmacêutica, já que novos antibióticos precisam ser produzidos em virtude da grande
resistência bacteriana que tem sido verificada especialmente em ambientes hospitalares.

MATERIAIS E MÉTODOS
Tratou-se de uma revisão retrospectiva de trabalhos científicos e fontes literárias realizadas
entre junho e julho de 2008. O método de abordagem utilizado foi o dedutivo e a investigação foi
realizada através da leitura e apontamento de livros, artigos de revistas e/ou periódicos e de material
colhidos em bases de dados científicas, via internet.
A identificação dos artigos foi realizada através de uma busca bibliográfica na base de dados
da Pubmed, Scielo e sites da OPAS (Organização Pananmericana de Saúde) e OMS (Organização
Mundial da Saúde) e periódicos.
As fontes literárias constituíram-se de livros de fitoterapia, farmacognosia e farmacologia.
Como critérios de inclusão foram consideradas fundamentações teóricas dados que apresentem
evidências etnofarmacológicas, farmacológicas, clínicas e epidemiológicas das ações terapêuticas
do Allium sativum L. sejam in vivo ou in vitro. Os dados foram divididos de acordo com os efeitos
terapêuticos que foram demonstrados nos diversos artigos, livros e periódicos.

CONCLUSÃO
Com base nos resultados desta breve revisão de literatura pode-se inferir que são inúmeros
os efeitos farmacológicos do Allium sativum L. comprovados cientificamente, o que demostra que a
produção de fitofármacos a partir do alho é uma alternativa viável para o tratamento de patologias
até então tratadas com fármacos, sintéticos como a hipertensão arterial e certas infecções, além de
auxiliar certos pacientes como pessoas imunodeprimidas. O uso do alho poderia ser incentivado
pelos profissionais de saúde como terapia complementar.
Assim entre tantos vegetais com ações terapêuticas, o alho merece a atenção da indústria
farmacêutica como também deve ter seu uso popular propagado e orientado, de modo que a
sociedade como um todo e não só a comunidade acadêmica conheça mais profundamente os
benefícios do Allium sativum L. para a saúde.

REFERÊNCIAS
Alonso J.R. (1998). Tratado de fitomedicina: bases clínicas y farmacológicas. ISIS. Ediciones
SRL.

Block, E. (1992). The organosulfur chemistry of the genus Allium – implications for the organic
chemistry of sulfur. Angewandte Chemie International ed in English, v.31, p.1135-78.

BRASIL. (2000). Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC
nº. 17, de 24 de fevereiro de 2000. Brasília: Ministério da Saúde.

Corrêa, M.P. (1978). Cebola. In:____. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas
cultivadas. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. v.2.

Cunha, A. (2003). Plantas e produtos vegetais em fitoterapia. Ed. Lisboa: Fundação Colouste
Gulbenkian.

Harris, J.C. (2001). Antimicrobial properties of Allium Sativum (garlio).Appl. MIcrobiol.


Biotechnol.
ISSN 1983-4209 - Volume 03 – Numero 01 – 2008

Henriques, M.G.M.O.; Siani, A.C.; Pereira, J.F.G.; Pinheiro, E.S. (2005). Plantas Medicinais e
Medicamentos Fitoterápicos no Combate a Doenças Negligenciadas: uma Altenativa Viável?
Revista Fitos. Rio de Janeiro. Vol. 1. n.01.

Hepper, P.G. (1988). Adaptive fetal learning: Prenatal exposure to garlic affects postnatal
preferences. Animal Behavior. 36:935-6.

Hepper, P.G. (1987). The amniotic fluid: An important priming role in kin recognition. Animal
Behavior. 35:1343-6.

IUCN. (1993). The International Union for Conservation of Nature and Natural Resources.
Guidelines on the conservation of medical plants. Gland: Switzerlend

Katzung, B.G. (2003). Fármacologia Básica e Clínica, 8ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.

Marchiori, V.F. (2008). Propriedades funcionais do alho ( Allium sativum L ).

Mennella, J.A.; Beauchamp G.K. (1991). Maternal diet alters the sensory qualities of human milk
and nursling´s behavior. Pediatrics.

Micheles, E. (2004). Fitoterapia como Prática Institucional: a Experiência do Estado do Rio de


Janeiro. Jornal Brasilero de Fitomedicina. Vol. 2. n. 1-4. jan-dez.

Quintaes, K.D. (2001). Alho, nutrição e saúde. Revista NutriWeb, v.3. Disponível em:
<http://www.epub.org.br/nutriweb/n0302/ alho.htm>. Acesso em: 10 de julho de 2008.

Reis, M.C.P.; et al. (2004). Experiencia na implantação do programa de fitoterapia do município


do Rio de Janeiro. Revista Divulgação em Saúde para Debate, Rio de Janeiro, n. 30, p. 42-49,
março.

Schaal, B. (1988). Olfaction in infants and children: Development and functional perspectives.
Chemical Senses.

Stafford, M..; Horning, M.. C.; Zlatkis, A. (1976). Profiles of volatile metabolites in bodily fluids. J
Chromatogr. 126:495-502.

View publication stats

Você também pode gostar