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- Tipo 1 (mellitus)
• Mais frequente na Juventude
• Deficiência (praticamente total) na produção de insulina > destruição celular:
células produtoras de insulina são destruídas no pâncreas por mecanismo
autoimune
• Insulina é anabólico
• Entre 4 /5% dos casos
- Tipo 2 (mellitus)
• Doença progressiva lenta (leva anos para se estabelecer)
• Ocorre uma resistência progressiva a ação da insulina, às células criou um
mecanismo de resistência e essa resistência vai aumentando cada vez mais,
podendo prejudicar o pâncreas e ele parar de funcionar
• Essa resistência ocorre por 2 fatores: genética e componentes ambientais (e:
exercício físico e alimentos) > os 2 precisam estar associados
• Herança poligênica
• Quase 95% dos casos
• Normalmente aparece depois dos 40 anos de idade
- Gestacional
• Pode ser transitória ou permanente
• Relacionada às gonadotrofinas: fazem com que o organismo tenha uma
resistência à insulina
- Diabetes anormais
• Lada
• Diabetes autoimune tardia
• Mody (menos de 1% dos casos)
- Insulinoterapia
• Reposição de insulina
• Obrigatória para diabéticos do tipo 1
• Diabéticos do tipo 2 podem ou não utilizar > é analisada caso a caso
- Insulina é proteína, se for administrada por via oral vai ser transformada em
aminoácido e vai ser digerida
- Tipos de insulina
• Humana: exatamente a molécula produzida no pâncreas (tipo regular e NHP)
• Transgênica: produzida por bactérias (administrada por vias parenterais ou
pulmonar)
• Análogos a insulina: praticamente iguais a insulina humana, mas com
pequenas modificações químicas
- Classe sulfonireias
• Secretagogos de insulina: induz pâncreas a secretar insulina (célula Beta)
• Imitam o ATP e fazem a secreção de insulina mesmo não tendo glicose
• O cálcio entra na célula e faz secretar insulina (obs: muita insulina gera
hipoglicemia)
• Tem diversas interações medicamentosas
• Glibenclamida e glicazida são distribuídas no SUS
OBS: Quando glicose entrar na célula é metabolismo nada em ATP e esse ATP
se liga a canais de potássio e fecha os canais, fazendo com que tranque
potássio dentro da célula
- SGLT2
• Principal: dapagliflozina (fornecida pelo SUS)
• A glicose filtrada no glomérulo é reabsorvida no túbulo contorcido proximal e é
responsável por absorver a glicose e evitar a perda desta na urina > a SGLT2
diminui a reabsorção de glicose
- Inibidores da alfa-glicosidade
• Inibe a quebra do amido, diminuindo a absorção da glicose e perdendo
glicose pelas fezes
• Normalmente não é o medicamento de escolha
- Classe Tiazolidinedionas
• Reduz a resistência à insulina facilitando o transporte da glicose do sangue
para dentro das células
• Ex: pioglitazona, rosiglitazona
Anti-inflamatórios não
esteroidais (AINES)
- Os anti-inflamatórios estão divididos em 2 grandes grupos
• Esteroide: estrutura química parecida com a do colesterol (esteroidal)
• Não esteroide:
- Mediadores importantes
• Prostaglandinas
• Leucotrienos
-Prostaglandinas
• Prostaglandinas são produzidas a partir do lipídios da nossa membrana
• Os principais são os fosfoslipídios
• Esses fosfolipídios de membrana são quebrados pela enzima fosfolipase A2
para liberar o ácido aracdônico
• A enzima tem diversos estímulos iniciais: físicos, químicos, como cortes e
queimaduras
• O ácido pode ser quebrado por enzimas lipoxigenases (produzem
principalmente leucotrienos) ou cicloxigenases (produzem principalmente
prostanoides)
• As prostaglandinas (PGE2 e PGI2) não estimulam diretamente a dor, vão nos
receptores de dores diminui um limiar de excitação desses receptores,
aumentando a temperatura corporal (febre) e aumentando a produção de
outras substâncias de inflamação
• Os anti-inflamatórios não esteroidais atuam diminuindo a produção de
prostaglandinas
- Tipos de cicloxigenases
• COX 1: enzima constitutiva, está sempre presente nas células para regular os
processos fisiológicos
• COX 2: enzima indutível/ induzível, precisa de um estímulo patológico para
induzir a produção de uma grande quantidade dessa enzima
- Efeitos clínicos
• Anti inflamatório
• Analgésico (diminuem o limiar da dor)
• Antipirético (diminuem a temperatura corporal, baixou a febre)
- A farmacocinética de cada AINES varia, em geral são bem absorvidos por via
oral
- Efeitos adversos
• Reação cutânea (reação alérgica)
• Cardiovasculares (são principalmente para o seletivos que inibem a COX2)
OBS: os inibidores da COX2 terminam com “coxibe”
- Classes de AINES
- Salicilatos: ácido acetilsalicílico (importante)
• Inibidor irreversível
• Efeitos diferentes dependendo da dose:
• Doses baixas entre 75mg e 100mg vai ser utilizado como antiplaquetário
(para não formar trombos)
• Doses entre 500 mg e 1000 mg funcionam como analgésico e antitérmico
• Doses muito altas entre 4000 mg tem efeito anti inflamatório
- Paracetamol
• Fraco anti-inflamatório com efeito analgésico
• Altamente tóxico (obs: tem antídoto)
- Dipirona
• Fraco anti-inflamatório com efeito analgésico
Anti-inflamatórios esteroidais
(Glicocorticoides)
- Anti-inflamatórios esteroidais (derivados do colesterol)
-Efeitos
• Aumento de proteínas inflamatórias
• Diminuição de proteínas pró-inflamatórias
• Promovem a retenção de sal e água