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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

MANUELA KLAUS, CAMILA SPEGEL, MARIA ALICE DA FONSECA E AMILTON


RODRIGUES.

HIPOGLICEMIA

BALNEÁRIO CAMBORIÚ
2023
MANUELA KLAUS, CAMILA SPEGEL, MARIA ALICE DA FONSECA, AMILTON
RODRIGUES.

HIPOGLICEMIA

Trabalho apresentado no
curso de graduação em Biomedicina da
Universidade do Sul de
Santa Catarina.
Orientador: Leandro Ghilardi

BALNEÁRIO CAMBORIÚ
2023
RESUMO

Os alunos da universidade do sul de Santa Catarina (UNISUL) realizaram sua


pesquisa acerca da incidência da hipoglicemia em pacientes diabéticos e não-
diabéticos, visando informar sua causa e efeito. Neste trabalho fornecem uma
visão geral sobre hipoglicemia, destacando sua importância e relevância na
saúde pública e explorando as questões-chaves que serão abordadas para o
esclarecimento da hipoglicemia.

ABSTRACT

The students from the University of Southern Santa Catarina (UNISUL)


conducted research on the incidence of hypoglycemia in diabetic and non-
diabetic patients, aiming to elucidate its causes and effects. In this study, they
provide an overview of hypoglycemia, emphasizing its significance in public
health and exploring key issues that will be addressed for a comprehensive
understanding of hypoglycemia.
SUMÁRIO

1. CONTEXTUALIZAÇÃO……………………………………………...5
1.1. OCORRÊNCIA DA HIPOGLICEMIA..……………………..............5
1.2 POPULAÇÕES MAIS ATINGIDAS PELA HIPOGLICEMIA.............6
2. REVISÃO DA LITERATURA……………………………………......6
2.1. FISIOPATOLOGIA DA HIPOGLICEMIA……………………..........6
2.1.1. TECIDOS AFETADOS……………………………………….....6
2.2. CLASSIFICAÇÃO…………………………………………………....6
2.2.1. JEJUM ………………………………………………………........6
2.2.2. PÓS-PRANDIAL……………………………………………........7
2.3. QUADRO CLÍNICO……………………………………………….....7
2.4. DIAGNÓSTICO……………………………………………………....8
2.5. TRATAMENTO….
…………………………………………………....9
2.5.1. TRATAMENTO IMEDIATO DA HIPOGLICEMIA..
…………....9
2.5.2. TRATAMENTO DA CAUSA DA HIPOGLICEMIA.
………......10
2.5.3. FÁRMACOS UTILIZADOS PARA CONTROLE….
………......10
2.6. PREVENÇÃO……………………………………………………….10
3. OBJETIVOS…………………………………………………………..11
4. PROJETO DE ELABORAÇÃO DO WORKSHOP………………..11
4.1. TABELA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO………………....11
4.2. RESULTADOS ESPERADOS………………………………….......12
5. CONCLUSÃO………………………………………………………...12
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………....13
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1. CONTEXTUALIZAÇÃO;

Hipoglicemia é a queda vertiginosa do açúcar no sangue. Tendo como causa longo


tempo em jejum, ou níveis elevados de insulina que pode causar queda da glicemia. Em
pacientes com tumores secretores de insulina, ou nos com diabete que administram
insulina demais a si próprios, pode ocorrer uma síndrome denominada choque
insulínico, causado por excesso de insulina. Sendo assim a hipoglicemia é uma condição
médica que desperta preocupação e interesse, pois afeta milhões de pessoas em todo o
mundo, independentemente da idade ou sexo, porque resulta em uma série de efeitos
adversos à saúde. Ao compreendermos melhor essas condições, podemos tomar
medidas para prevenir e tratar melhor este distúrbio, melhorando assim a qualidade de
vida das pessoas afetadas.

1.1. OCORRÊNCIA DA HIPOGLICEMIA;

O estudo multicêntrico Normoglycemia in Intensive Care Evaluation-Survival Using


Glucose Algorithm Regulation (NICE-SUGAR) acompanhou 6026 pacientes internados
em UTIs. Dos pacientes em controle glicêmico estrito (glicemia 80-110 mg/dL), 45%
apresentaram hipoglicemia moderada (glicemia 41 a 70 mg/dL) e 3,7% hipoglicemia
severa (glicemia menor ou igual 40 mg/dL); houve associação entre ocorrência de
hipoglicemia e óbito. No grupo sem infusão venosa de insulina (tratamento
convencional) verificou-se o aumento de hipoglicemia moderada (15,8%) e
hipoglicemia severa (0,5%). Esses achados estão reiterados em outros estudos.

Em um estudo de coorte de pacientes internados em enfermarias de um hospital


universitário, 10,5% do grupo apresentou pelo menos um episódio de hipoglicemia,
sendo que 51,2% dos eventos de hipoglicemia classificados como espontâneos
(hipoglicemias não relacionadas a medicamentos). A ocorrência de hipoglicemia, entre
pacientes diabéticos ou não, implica no aumento de risco para o óbito (RR=1,67; IC
95%=1,33-2,09). Destaca-se que apenas a hipoglicemia espontânea esteve associada à
mortalidade hospitalar (RR=2,84; IC 95%=2,14-3,76). (SciELO)

No Brasil, quatro importantes estudos identificaram a ocorrência de hipoglicemia


relacionada ao uso de glibenclamida, metformina e insulina pelo método de revisão
retrospectiva de prontuários utilizando o critério de rastreamento “glicemia < 50
mg/dL”. Nestes estudos, a incidência de hipoglicemia relacionada a medicamentos varia
de 0,4 a 4,5 por 100 pacientes internados.

Este estudo teve como objetivo avaliar os fatores preditivos associados à ocorrência de
hipoglicemia grave e analisar os eventos adversos relacionados ao uso de insulina e
hipoglicemiantes orais em pacientes internados em uma UTI de um hospital no
município do Rio de Janeiro.

1.2. POPULAÇÕES MAIS ATINGIDAS PELA HIPOGLICEMIA.

Os portadores de Diabetes melito tipo 1, com frequência, têm episódios de hipoglicemia


durante a insulinoterapia que impedem a obtenção do controle glicêmico ideal, e pode
ocorrer com crianças, adultos e idosos no geral. Porém a hipoglicemia não está ligada
apenas a diabetes, temos a ocorrência também em pessoas que se exercitam de maneira
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muito intensa, em pessoas que não se alimentam corretamente ou que tem outras
doenças que afetem a produção e liberação da glicose no organismo.

2. REVISÃO DA LITERATURA;

2.1. FISIOPATOLOGIA DA HIPOGLICEMIA;


2.1.1 TECIDOS AFETADOS;
Uma condição de hipoglicemia ocorre quando os níveis de glicose no sangue caem
acentuadamente, afetando negativamente vários órgãos e tecidos do corpo humano. O
cérebro é um dos primeiros a sentir os efeitos, uma vez que depende fortemente da
glicose como sua principal fonte de energia. Quando os níveis de glicose diminuem, o
cérebro pode reagir com alguns sintomas severos.
Além do cérebro, o sistema nervoso central como um todo é impactado pela
hipoglicemia, levando a tremores, irritabilidade e alterações de comportamento. Até
mesmo o coração, que é um músculo que necessita de energia para funcionar
eficazmente, pode ser afetado, resultando em palpitações e distúrbios cardíacos, como
arritmias.
Portanto, é fundamental tratar a hipoglicemia prontamente para prevenir danos
significativos aos tecidos e órgãos do corpo humano. Isso pode ser feito através da
ingestão de alimentos ricos em carboidratos ou, em casos mais graves, por meio da
administração de glicose diretamente na corrente sanguínea.

2.2. CLASSIFICAÇÃO;
2.2.1 JEJUM;
A hipoglicemia em jejum é uma condição na qual os níveis de glicose no sangue
decaem para níveis anormalmente baixos durante um período de jejum, causando
sintomas como tontura, fraqueza, tremores e suores frios. Esta condição pode ocorrer
em indivíduos sem diabetes, porém, é mais comum em pessoas com diabetes ou
distúrbios metabólicos.
Pessoas com diabetes, especialmente aqueles que já utilizam de insulina ou
medicamentos hipoglicemiantes, estão em risco de desenvolver hipoglicemia em jejum
caso não haja o ajuste adequado da dose de medicamentos em relação à ingestão de
alimentos. Outras situações como o consumo de álcool em excesso, pular refeições ou
mesmo ter uma dieta desequilibrada, pode levar a baixa no índice de glicose no sangue.

2.2.2 PÓS-PRANDIAL;
A hipoglicemia pós-prandial é uma condição na qual os níveis de glicose no sangue
diminuem significativamente após uma refeição. Isso ocorre quando o corpo produz
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uma quantidade excessiva de insulina em resposta à digestão dos alimentos, levando a


uma queda acentuada nos níveis de glicose.
Geralmente, após uma refeição, os níveis de glicose no sangue aumentam, e o corpo
libera insulina para ajudar a transportar a glicose para as células, onde ela é utilizada
como fonte de energia. No entanto, em algumas situações, a quantidade de insulina
liberada pode ser excessiva em relação à quantidade de carboidratos ingeridos na
refeição, resultando em hipoglicemia pós-prandial. Os sintomas da hipoglicemia pós-
prandial podem incluir tremores, fraqueza, tontura, confusão e fome intensa.
Entre as causas da hipoglicemia pós-prandial está o excesso de insulina. Isso pode
ocorrer em pessoas com diabetes que utilizam insulina ou certos medicamentos para
reduzir a glicose, quando a dose é muito alta em relação à quantidade de carboidratos
consumidos na refeição. Além disso, alimentos ricos em carboidratos refinados ou
açúcares simples podem levar a um rápido aumento nos níveis de glicose, seguido por
uma queda rápida, desencadeando a hipoglicemia.

2.3. QUADRO CLÍNICO;

Geralmente, os sintomas e sinais de hipoglicemia se manifestam ao passo que o nível de


glicose no sangue esteja igual ou menor que 60 mg/dl. Porém, algumas pessoas
apresentam sintomas com a glicose ligeiramente mais alta, principalmente quando os
níveis no sangue diminuem rapidamente. Alguns dos sintomas e sinais observados pelos
profissionais da saúde e relatados pelos pacientes são:

Em hipoglicemia leve ou inicial o paciente pode apresentar palidez, diaforese, sudorese,


nervosismo, tremores, tontura, palpitações e fome, pois o organismo responde a queda
no nível de glicose pela liberação de adrenalina (hormônio que estimula a liberação de
glicose) pelas glândulas adrenais.

Em hipoglicemia grave apresenta tontura, fadiga, fraqueza, dores de cabeça,


incapacidade de concentração, confusão, fala arrastada, visão borrada, convulsões e
coma, pois acontece a redução de fornecimento de glicose para o cérebro, por isso a
hipoglicemia grave prolongada pode causar danos permanentes no cérebro do paciente.

Muitas vezes pacientes diabéticos passam a não sentir os sintomas iniciais da


hipoglicemia, especialmente se tem episódios frequentes, e com isso podem desmaiar
ou até mesmo entrar em coma repentinamente.

Já em pacientes com insulinoma, geralmente os sintomas aparecem nas primeiras horas


do dia após uma noite em jejum; No início da doença é comum que os episódios de
hipoglicemia sejam ocasionais, mas com o passar dos meses ou anos podem se tornar
mais frequentes e graves.
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2.4. DIAGNÓSTICO;

É realizado o exame de hipoglicemia plasmática e glicose sérica. Em pacientes não


diabéticos o nível de glicose deve estar abaixo de 60 mg/dL para confirmar
hipoglicemia e em pacientes diabéticos níveis de glicose menores que 70 mg/dL.

A grande maioria dos episódios de hipoglicemia ocorrem em pacientes diabéticos com


a utilização de fármacos como insulina, sulfonilureias e outros secretagogos; A
combinação da medicação com ingestão de álcool torna o quadro clínico drasticamente
mais perigoso.

Em pacientes não-diabéticos, o diagnóstico de um transtorno hipoglicêmico requer a


confirmação da tríade de Whipple e confirmação de baixa glicemia em jejum. A tríade
de Whipple é caracterizada por 3 fatores:

● Sintomas de hipoglicemia
● Baixo nível plasmático de glicose (< 65 mg/dL) que acontece
concomitantemente aos sintomas
● Diminuição dos sintomas quando se administra dextrose ou outro açúcar

Se ocorre em algum lugar como hospitais/UPA’s e tem algum clínico avaliando, após o
exame físico e anamnese, encaminha o sangue do paciente para teste de glicose em um
tubo contendo um inibidor glicolítico. Se a glicose está normal, é descartada a
hipoglicemia como hipótese diagnóstica e consideradas outras causas dos sintomas. Se a
glicose está anormalmente baixa e não é possível identificar uma causa a partir da
anamnese (p. ex., fármacos, insuficiência adrenal, desnutrição grave, falência de órgãos
ou sepse), são verificados os níveis séricos de insulina, anticorpos anti-insulina e
sulfonilureia.

Porém na prática não é comum que clínicos estejam presentes quando os pacientes têm
os sintomas que sugerem hipoglicemia. Medidores caseiros de glicose não são
confiáveis para quantificar a hipoglicemia e não há limiares claros de hemoglobina A1C
que distingam hipoglicemia a longo prazo de normoglicêmica. Portanto, a necessidade
de exames diagnósticos mais extensos baseia-se na probabilidade de que exista uma
doença subjacente que possa causar hipoglicemia com base na aparência clínica do
paciente e em doenças coexistentes.
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Para realizar o teste para verificar se trata-se de hipoglicemia é necessário um jejum de 72 horas realizado

Mulheres normais tendem a apresentar concentrações de glicose mais baixas que as dos
homens e podem apresentar concentrações de até 50 mg/dL (2,8 mmol/L) sem sintomas.
Se não ocorrer hipoglicemia sintomática em 48 a 72 horas, o paciente deve realizar
atividades físicas vigorosa por cerca de 30 minutos. Se ainda não ocorrer hipoglicemia,
o insulinoma estará essencialmente excluído e, geralmente, não se indicam mais
exames. Em pacientes com hiperglicemia pós-prandial, pode-se fazer a medição da
glicemia capilar com testes laboratoriais depois da ingestão dos alimentos
desencadeantes.

2.5. TRATAMENTO;

2.5.1. TRATAMENTO IMEDIATO DA HIPOGLICEMIA;

Para a melhora dos sintomas é indicada a ingestão de açúcar em qualquer uma de suas
formas, como doces, comprimidos de glicose ou bebidas doces. Pessoas com episódios
recorrentes de hipoglicemia, principalmente os diabéticos, geralmente preferem levar
consigo comprimidos de glicose porque os comprimidos têm efeito rápido e fornecem
uma quantidade consistente de açúcar.

Quando a hipoglicemia for grave ou prolongada e não for possível ingerir açúcar por via
oral, o médico deve administrar rapidamente glicose por via intravenosa para evitar
danos cerebrais. Porém pacientes com risco conhecido de episódios de hipoglicemia
grave devem ter consigo glucagon para ser usado em caso de emergência. A
administração de glucagon estimula o fígado a liberar grandes quantidades de glicose.
Ele é administrado por injeção ou por meio de um inalador nasal e geralmente
normaliza os níveis de glicose no sangue no prazo de cinco a 15 minutos. Os familiares
do paciente podem receber treinamento para aplicação do glucagon.

Pessoas com tendência a hipoglicemia, devem usar identificação clínica para informar
seu quadro aos profissionais da saúde em caso de emergência.

2.5.2. TRATAMENTO DA CAUSA DA HIPOGLICEMIA;


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Se o medicamento do paciente (como a insulina em pacientes diabéticos) estiver


causando hipoglicemia, a dose deve ser ajustada ou o medicamento deve ser trocado.

Os insulinomas devem ser removidos cirurgicamente, e a cirurgia deve ser realizada por
um especialista, uma vez que os tumores podem ser pequenos e de difícil acesso. Antes
da cirurgia, é possível que a pessoa receba um medicamento, como octreotida ou
diazóxido, para controlar os sintomas.

As pessoas que não apresentam diabetes, mas com predisposição para hipoglicemia,
frequentemente podem evitar episódios pela ingestão frequente de pequenas refeições
em vez das três habituais refeições diárias. A limitação da ingestão de carboidratos,
especialmente açúcares simples, é às vezes recomendada para evitar a hipoglicemia que
ocorre após a refeição (denominada hipoglicemia reativa). Inibidores da alfa-
glicosidase, como a acarbose, que retardam a velocidade de absorção dos carboidratos,
também têm sido utilizados com sucesso em pessoas com hipoglicemia reativa e
hipoglicemia pós-cirurgia bariátrica.

2.5.3. FÁRMACOS UTILIZADOS PARA CONTROLE;

Para o controle da hipoglicemia a domicílio, podem ser utilizados comprimidos de


glicose ou sacarose de 15g via oral para aumentar o nível de glicose no sangue do
paciente, ou a ingestão de doces, sucos, soluções com glicose ou outros alimentos.

Nos hospitais geralmente é utilizada a glicose intravenosa, octreotida ou diazóxido para


controlar os sintomas.

2.6. PREVENÇÃO;

A prevenção da ocorrência de episódios de hipoglicemia começa com a abordagem do


problema junto do paciente, em todas as consultas, particularmente nos indivíduos
medicados com insulina ou antidiabéticos orais secretagogos [2,4,26]. O paciente
deverá ser questionado sobre a ocorrência de episódios de hipoglicemia sintomática,
assintomática documentada e provável. O contato com familiares ou acompanhantes,
assim como a revisão dos dados do glicômetro individual são importantes, dado que
frequentemente estes pacientes não referem a ocorrência de episódios recorrentes de
hipoglicemia, incluindo episódios graves. A identificação da insuficiência autonômica
associada à diabetes, a ocorrência de episódios de hipoglicemia grave ou o diagnóstico
de défice cognitivo deverão ser sinais indicativos para uma revisão do regime
terapêutico e monitorização mais restrita.

A terapêutica antidiabética deverá ser individualizada de forma a obter a maior redução


da HbA1c sem que daí resulte um risco inaceitável de hipoglicemia.

Em diabéticos tipo 1 poderá ser feita a recomendação para o uso de um monitor


contínuo de glicose intersticial. Porém, a ausência de comparticipação pelo Serviço
Nacional de Saúde e o elevado preço tornam esta estratégia proibitiva para a maior parte
dos doentes. Por outro lado, o uso da terapêutica de infusão subcutânea contínua de
insulina em diabéticos tipo 1 é uma opção prevista pela Direção-Geral da Saúde. Em
indivíduos com risco elevado de hipoglicemia poderá ser desejável a preferência pelo
uso de fármacos associados ao menor risco de hipoglicemia (i.e., biguanidas, inibidores
da α-glicosidase, tiazolidinedionas ou inibidores da DPP-IV).
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Em pacientes não-diabéticos é recomendado que ao sentir os sintomas relacionados à


hipoglicemia, que se dirijam ao seu médico, a um hospital ou UBS e siga as orientações.

3. OBJETIVO;

Esse trabalho tem por objetivo explorar a hipoglicemia, discutindo suas causas,
sintomas, diagnósticos e tratamento e fornecer informações valiosas sobre o distúrbio
hipoglicêmico e destacar a importância do conhecimento sobre essa condição
desregulada da homeostasia no corpo humano para o público. Ajudar a aumentar a
conscientização sobre a condição de hipoglicemia especialmente entre as pessoas que
podem estar em risco.

4. PROJETO DE ELABORAÇÃO DO WORKSHOP;


O trabalho conta com pesquisas exploratórias e explicativas com fontes de pesquisas
primárias e secundárias como artigos, revisão bibliográfica por meio do livro Tratado de
Fisiologia Médica, de Guyton & Hall e artigos científicos e resumos, focando na causas
da hipoglicemia e a população mais atingida.
Organização do projeto: o grupo realizou dois encontros para planejar o Workshop,
dividindo as tarefas para os integrantes. Alguns serão responsáveis pela confecção dos
slides, outra pessoa será responsável pela elaboração dos panfletos informativos e outro
integrante ficou responsável pela criação das perguntas para debate com os alunos.

4.1. TABELA CRONOGRAMA DO DESENVOLVIMENTO DO


PROJETO,

27/10 Criação do projeto;

03/11 Divisão das tarefas para os integrantes;

10/11 Entrega da parte teórica;

17/11 Confecção dos slides;

24/11 Finalização do projeto;

30/11 Apresentação do workshop.

4.3. PÚBLICO-ALVO;
O público-alvo da apresentação serão os alunos da Universidade do Sul de Santa
Catarina (UNISUL), que realizam seu curso no período noturno no campus de Itajaí.
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4.2. RESULTADOS ESPERADOS.


Com o Workshop, temos a intenção de informar os alunos sobre a doença e como ela
ocorre, obtendo o entendimento do público para com o tema apresentado, como uma
forma de alertar a população sobre os riscos e prevenção da hipoglicemia.

5. CONCLUSÃO;
A partir das informações encontradas nessa pesquisa, podemos concluir que a
hipoglicemia é uma condição médica que desperta uma certa preocupação pois
afeta milhões de pessoas em todo o mundo, independentemente da idade ou
sexo, porque resulta em uma série de efeitos adversos à saúde, um exemplo são
os portadores de diabetes melito tipo 1, episódios de hipoglicemia durante a
insulinoterapia, suas principais causas são dosagens excessivas de insulina ou
sulfonilureia, omissão de refeições, exercício físico não programado ou
distúrbios dos mecanismos contrarreguladores neuro-hormonais, quando passam
a não sentir os sintomas iniciais, diferente do insulinoma que é um tipo de tumor
no pâncreas que produz insulina em excesso e em poucas horas a presença dos
sintomas já se tornam significativas fazendo com que haja a diminuição de
glicose no sangue, gerando a hipoglicemia.
Com isso entendemos que essa patologia tem tratamento sendo recomendado
ingerir algo doce, como um copo de suco de laranja ou até mesmo uma colher de
chá de mel, o efeito poderá ser mais rápido se forem ingeridos carboidratos
como pães por exemplo, podendo também ser evitada seguindo um estilo de
vida saudável e uma alimentação balanceada.

6. BIBLIOGRAFIA

Guyton & Hall no livro de Tratado de Fisiologia Médica, décima edição pag. 839.

https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab
%C3%B3licos/diabetes-mellitus-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/
hipoglicemia#:~:text=Diagn%C3%B3stico%20da%20hipoglicemia&text=Se%20a%20glicose%20est
%C3%A1%20anormalmente,anticorpos%20anti%2Dinsulina%20e%20sulfonilureia.

https://www.sanarmed.com/resumo-de-hipoglicemia-completo-sanarflix

Fagulha A. Hypoglycemia. Acta Med Port [Internet]. 1989 Dec. 30 [cited 2023 Oct. 29];2:25S-6.
Available from: https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/4685

Márcia Nery, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, São Paulo,
Brasil https://doi.org/10.1590/S0004-27302008000200016

The NICE-SUGAR Study Investigators. Hypoglycemia and Risk of Death in Critically Ill Patients. N
Engl J Med [Internet]. 2012 Sep 20 [cited 2016 Ago 25]; 367(12):1108-18. Available from:
https://www.researchgate.net/publication/230883930_Hypoglycemia_and_Risk_of_Death_in_Critically_I
13

ll_Patients»https://www.researchgate.net/publication/
230883930_Hypoglycemia_and_Risk_of_Death_in_Critically_Ill_Patients

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