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Princípios de Cinesiologia Aplicada

Profa. Espec. Mda. Gabriella Soares de Souza

E-mail: gacijo@hotmail.com
1
 DEFINIÇÃO DE CINESIOLOGIA;
 PLANOS E EIXOS DE MOVIMENTO;
 TIPOS DE ARTICULAÇÃO;
 SISTEMA DE ALAVANCAS;
 TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR;
 TIPOS DE MÚSCULOS;
 MOVIMENTOS DO MEMBRO SUPERIOR: ESCÁPULA, OMBRO,
BRAÇO, PUNHO E MÃO;
 TÉCNICAS DE ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO;
 AULA PRÁTICA.

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 DEFINIÇÃO DE CINESIOLOGIA;
 PLANOS E EIXOS DE MOVIMENTO;
 TIPOS DE ARTICULAÇÃO;
 SISTEMA DE ALAVANCAS;
 TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR;
 TIPOS DE MÚSCULOS;
 MOVIMENTOS DO MEMBRO SUPERIOR: ESCÁPULA, OMBRO,
BRAÇO, PUNHO E MÃO;
 TÉCNICAS DE ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO;
 AULA PRÁTICA.

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Kinein = mover / Logos = estudar
“É a ciência dos movimentos do corpo”

Anatomia (ciência da estrutura do corpo); Fisiologia (ciência da função do corpo).


Pai da cinesiologia: Aristóteles

“O animal que se move faz sua mudança de posição pressionando o que está
debaixo dele...Por esta razão, atletas saltam com maior facilidade, se carregam
pesos nas mãos, do que se não os carregassem, e corredores são mais velozes se
balançarem o braços, porque na extensão dos braços existe uma espécie de apoio
sobre as mãos e punhos.”

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 DEFINIÇÃO DE CINESIOLOGIA;
 PLANOS E EIXOS DE MOVIMENTO;
◦ TIPOS DE MOVIMENTOS
 TIPOS DE ARTICULAÇÃO;
 SISTEMA DE ALAVANCAS;
 TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR;
 TIPOS DE MÚSCULOS;
 MOVIMENTOS DO MEMBRO SUPERIOR: ESCÁPULA, OMBRO,
BRAÇO, PUNHO E MÃO;
 TÉCNICAS DE ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO;
 AULA PRÁTICA.

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◦ Plano sagital: Direito e Esquerdo  eixo horizontal ou
transversal  movimentos de flexão e extensão.
◦ Plano longitudinal: inferior e superior  eixo longitudinal
ou vertical  movimentos de rotação medial e lateral,
pronação e supinação.
◦ Plano frontal: anterior e posterior  eixo ântero posterior
 movimentos de abdução e adução.

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PLANOS E EIXOS DE MOVIMENTO
Eixo Horizontal Eixo Antero-
ou transversal Posterior

Eixo Longitudinal

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PLANOS E EIXOS DO MOVIMENTO
TIPOS DE MOVIMENTOS
Flexão: movimento em que ocorre a aproximação de segmento
corporal no qual sua superfície anterior ou posterior se aproxime
da superfície posterior ou anterior de outro segmento corporal 
diminuição do ângulo da articulação.

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PLANOS E EIXOS DO MOVIMENTO
TIPOS DE MOVIMENTOS

Extensão: movimento no plano sagital, em que dois


segmentos do corpo (proximal e distal) afastam-se um do
outro, ou seja, é um movimento que sai da posição fletida até
uma posição anatômica.

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PLANOS E EIXOS DO MOVIMENTO
TIPOS DE MOVIMENTOS

Abdução: movimento no plano frontal, quando um


segmento move-se para longe da linha central (média) do
corpo.

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PLANOS E EIXOS DO MOVIMENTO
TIPOS DE MOVIMENTOS

Adução: movimento no plano frontal, a partir de uma


posição de abdução de volta à posição anatômica.

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PLANOS E EIXOS DO MOVIMENTO
TIPOS DE MOVIMENTOS

Circundução: movimento circular de um membro que


descreve um cone, combinando os movimentos de
flexão, extensão, abdução e adução.

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PLANOS E EIXOS DO MOVIMENTO
TIPOS DE MOVIMENTOS

Abdução Horizontal: movimento no plano horizontal


afastando-se da linha mediana do corpo.

Adução Horizontal: movimento no plano horizontal


aproximando-se da linha média do corpo.

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PLANOS E EIXOS DO MOVIMENTO
TIPOS DE MOVIMENTOS
Rotação Externa: movimento no plano horizontal, em que a
face anterior volta-se para o plano mediano do corpo.

Rotação Interna: movimento no plano horizontal, em que a


face anterior volta-se para o plano lateral do corpo.

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PLANOS E EIXOS DO MOVIMENTO
TIPOS DE MOVIMENTOS
Pronação: movimento no plano horizontal, onde o rádio gira internamente
sobre a ulna resultando na posição da palma da mão para baixo.
Supinação: movimento no plano horizontal, onde o rádio gira
internamente sobre a ulna resultando na posição da palma da mão para
cima.

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PLANOS E EIXOS DO MOVIMENTO
TIPOS DE MOVIMENTOS
Desvio Radial: movimento no plano frontal, onde a mão afasta-se da
linha mediana do corpo. (abdução do punho).
Desvio Ulnar: movimento no plano frontal, onde a mão aproxima-se da
linha média do corpo ou volta a posição anatômica depois de uma flexão
radial. (adução do punho).

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PLANOS E EIXOS DO MOVIMENTO
TIPOS DE MOVIMENTOS

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QUADRO DE REVISÃO
Plano Eixo Movimento
Sagital Horizontal ou Flexão e Extensão
(Direita-Esquerda) Transversal

Longitudinal Longitudinal ou Rotação, Pronação


(Inferior-Superior) Vertical e Supinação

Frontal Antero - Posterior Abdução e Adução


(Anterior-
Posterior)

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 DEFINIÇÃO DE CINESIOLOGIA;
 PLANOS E EIXOS DE MOVIMENTO;
 TIPOS DE ARTICULAÇÃO;
 SISTEMA DE ALAVANCAS;
 TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR;
 TIPOS DE MÚSCULOS;
 MOVIMENTOS DO MEMBRO SUPERIOR: ESCÁPULA, OMBRO,
BRAÇO, PUNHO E MÃO;
 TÉCNICAS DE ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO;
 AULA PRÁTICA.

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TIPOS DE ARTICULAÇÕES

Articulação é definida como a junção de dois ossos

Anfiartrose ou Diartrose ou
Sinartrose ou
Ligeiramente Amplamente
Imóvel
Móvel Móvel

Não apresenta cavidade Possui cavidade


articular verdadeira articular e subdividi-se
em 7 subtipos
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TIPOS DE ARTICULAÇÕES

Diartrose
ou
Amplamente Móvel

Estruturas típicas de uma


Articulação Diartrose

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Espécie Classe Nome Comum Nome Técnico Exemplos
Sem Cavidade Sinartrose (imóvel) A – Fibrosa Sutura Suturas do Crânio
Articular
Anfiartrose B – Ligamentosa Sindesmose Articulação
(ligeiramente corocoacromial e
móvel) tibiofibular inferior
C - Cartilaginosa Sincondrose ou Sínfise Púbica e
Sínfise corpos vertebrais
Com Cavidade Diartrose D – Sinovial Artrose de Não – Axial –
Articular (amplamente 1 . Articulação Articulação Plana Intercarpianas ou
móvel) deslizável Intertarsianas
2 . Dobradiça Gínglimo Uniaxial – Cotovelo

3 . Pivô Trocóidea Uniaxial – radioulnar

4 . Elipsóide Elipsóide Biaxial – pulso


5 . Condilar Condilar Biaxial – metacarpo
falangeanas
6 . Cabeça e Enartrose Triaxial – ombro e
cavidade quadril
7 . Sela Sela Triaxial - polegar
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 DEFINIÇÃO DE CINESIOLOGIA;
 PLANOS E EIXOS DE MOVIMENTO;
 TIPOS DE ARTICULAÇÃO;
 SISTEMA DE ALAVANCAS;
 TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR;
 TIPOS DE MÚSCULOS;
 MOVIMENTOS DO MEMBRO SUPERIOR: ESCÁPULA, OMBRO,
BRAÇO, PUNHO E MÃO;
 TÉCNICAS DE ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO;
 AULA PRÁTICA.

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SISTEMA DE ALAVANCAS
Alavanca é uma barra rígida que roda sobre um ponto fixo,
conhecido como fulcro ou eixo de movimento. Uma força é
aplicada à barra, permitindo que o trabalho seja realizado.

F: fulcro
R R: resistência
E: força
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CLASSIFICAÇÃO DAS ALAVANCAS

Alavancas de Primeira Ordem ou Interfixa: o fulcro está situado


entre a força e a resistência.
E R
F

F
Força  velocidade
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CLASSIFICAÇÃO DAS ALAVANCAS

Alavancas de Primeira Ordem ou


Interfixa: o fulcro está situado entre a
força e a resistência. Exemplo no corpo
humano: Músculo Tríceps.

O Músculo Tríceps atua como alavanca de Primeira classe


no cotovelo

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CLASSIFICAÇÃO DAS ALAVANCAS

 Alavancas de Segunda Ordem ou Inter-resistente: a resistência


está localizada entre a força e o fulcro.

E F
R

Velocidade  força
27
CLASSIFICAÇÃO DAS ALAVANCAS

Alavancas de Segunda Ordem ou Inter-


resistente: a resistência está localizada
entre a força e o fulcro. Exemplo no corpo
humano: Músculo Braquiorradial

Braquiorradial

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CLASSIFICAÇÃO DAS ALAVANCAS

Alavancas de Terceira Ordem ou Interpotente: a força está


localizada entre o fulcro e a resistência.

F R
E

Força.
29
CLASSIFICAÇÃO DAS ALAVANCAS

Alavancas de Terceira Ordem ou


Interpotente: a força está localizada entre
o fulcro e a resistência. Ela representa a
maioria das alavancas do corpo humano.
Exemplo no corpo humano:Músculo
Bíceps.

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SISTEMA DE ALAVANCAS
CÁLCULOS PARA DETERMINAÇÃO DE VANTAGEM E
DESVANTAGEM MECÂNICA

É a relação entre o braço de força e o


braço de resistência.

F x BF = R x BR

F x BF = R x BR =EQUILÍBRIO
F x BF > R x BR =VANTAGEM MECÂNICA
F x BF < R x BR =DESVANTAGEM MECÂNICA
F: FORÇA
BF: BRAÇO DE FORÇA
R: RESISTÊNCIA
BR: BRAÇO DE RESISTÊNCIA 31
SISTEMA DE ALAVANCAS
CÁLCULOS PARA DETERMINAÇÃO DE VANTAGEM E
DESVANTAGEM MECÂNICA

Suponha que o cotovelo se encontre junto ao corpo em flexão de 90 graus


e que a palma da mão esteja exercendo uma força de 4,5 kg contra o bordo de uma
mesa. A palma da mão se encontra a 30,5 cm da articulação do cotovelo (ponto de
apoio) e o tríceps está inserido a 2,5 cm dos lado oposto ao ponto de apoio, qual
será a força rotatória de contração do tríceps.

F x BF = R x BR
F x 2,5 = 4,5 x 30,5
F x 2,5 = 137,25
F = 54,9
32
SISTEMA DE ALAVANCAS
CÁLCULOS PARA DETERMINAÇÃO DE VANTAGEM E
DESVANTAGEM MECÂNICA

Considerando que o cotovelo esteja flexionado a 90 graus, enquanto


segura na mão um projétil de 7,2 kg, o ponto de apoio está na articulação do
cotovelo , suponha que o bíceps esteja inserido a 5 cm do ponto de apoio e que a
distância deste ultimo ao centro do projétil seja de 40,5 cm, qual é a força rotatória
do bíceps para segurar o projétil

F x BF = R x BR
F x 5,0 = 7,2 x 40,5
F x 5 = 291,6
F = 58,32
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 DEFINIÇÃO DE CINESIOLOGIA;
 PLANOS E EIXOS DE MOVIMENTO;
 TIPOS DE ARTICULAÇÃO;
 SISTEMA DE ALAVANCAS;
 TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR;
 TIPOS DE MÚSCULOS;
 MOVIMENTOS DO MEMBRO SUPERIOR: ESCÁPULA, OMBRO,
BRAÇO, PUNHO E MÃO;
 TÉCNICAS DE ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO;
 AULA PRÁTICA.

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TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR
É o desenvolvimento de tensão dentro de um músculo.

Contração Estática ou Isométrica: quando um músculo


desenvolve uma tensão que é insuficiente para mover uma parte do
corpo para uma dada resistência e o comprimento externo do
músculo não se altera.
Contração Isotônica: é uma contração em que um músculo
encurta enquanto exerce uma força constante que corresponde à
carga que está sendo erguida pelo músculo.

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TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR

Contração Concêntrica: quando um músculo desenvolve


tensão suficiente para superar uma resistência, de modo que
se encurte visivelmente e mova uma parte do corpo vencendo
uma resistência.

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TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR

 Contração Excêntrica: quando uma dada resistência é a


maior que a tensão do músculo, de maneira que este, na verdade,
se aumente.
Exemplo: quando um copo é levado de volta da boca
para a mesa.

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 DEFINIÇÃO DE CINESIOLOGIA;
 PLANOS E EIXOS DE MOVIMENTO;
 TIPOS DE ARTICULAÇÃO;
 SISTEMA DE ALAVANCAS;
 TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR;
 TIPOS DE MÚSCULOS;
 MOVIMENTOS DO MEMBRO SUPERIOR: ESCÁPULA, OMBRO,
BRAÇO, PUNHO E MÃO;
 TÉCNICAS DE ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO;
 AULA PRÁTICA.

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TIPOS DE MÚSCULOS

Músculo Liso: constitui a parede de diversos sistemas tubulares


como: o sistema circulatório, o tubo digestivo, o sistema
respiratório e os órgãos reprodutores, é inervado pelo sistema
nervoso simpático e parassimpático e sua ação é involuntária.

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TIPOS DE MÚSCULOS

Músculo Cardíaco: apresenta características estruturais e


funcionais semelhantes ao músculo estriado esquelético, porém
ele é considerado um sincício funcional e involuntário

Músculo Estriado: composto por fibras fusiformes, que


apresentam bandas claras e escuras, possui controle voluntário.

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Podem ser do tipo
Longitudinal e
Peniformes

Músculo Estriado

Longitudinal / Fusiforme: Peniformes: os músculos peniformes


são fibras paralelas que apresentam o formato de uma pena:
percorrem o músculo em Unipenados: semimembranáceo
toda a sua extensão. Bipenados: reto femoral
Multipenados: deltóide.

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TIPOS DE MÚSCULOS

42
TIPOS DE MÚSCULOS

Unipenado - Semimembranáceo

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TIPOS DE MÚSCULOS

Músculo Bipenado – Reto Femoral

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TIPOS DE MÚSCULOS

Músculo Mutipenado - Deltóide

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OBSERVAÇÕES
Músculo Agonista: responsável pela produção de um movimento especifico

pela ação muscular concêntrica;

Músculo Antagonista: responsável pela oposição à ação muscular

concêntrica do agonista.

Músculo Estabilizador: responsável pela estabilização de um segmento

adjacente;

Músculo Neutralizador: responsável pela eliminação ou cancelamento de um

movimento indesejado.

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CINESIOLOGIA DO CÍNGULO
DO MEMBRO SUPERIOR

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 DEFINIÇÃO DE CINESIOLOGIA;
 PLANOS E EIXOS DE MOVIMENTO;
 TIPOS DE ARTICULAÇÃO;
 SISTEMA DE ALAVANCAS;
 TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR;
 TIPOS DE MÚSCULOS;
 MOVIMENTOS DO MEMBRO SUPERIOR: ESCÁPULA, OMBRO,
BRAÇO, PUNHO E MÃO;
 TÉCNICAS DE ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO;
 AULA PRÁTICA.

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MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
OSTEOLOGIA - CLAVÍCULA
Movimentos da Cintura Escapular  2 pares de ossos uma escápula e uma
clavícula de cada lado.

Superfície Superior
Extremidade esternal

Extremidade acromial

•Origem dos mm. esternocleidomastóideo, peitoral


maior e deltóide.
•Inserção do m. trapézio.

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MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
OSTEOLOGIA - CLAVÍCULA

Superfície Inferior

Extremidade esternal

Extremidade acromial

•Origem: mm. Peitoral maior; deltóide;


esterno hióideo
•Inserção: m. subclávio

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MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
OSTEOLOGIA – ESCÁPULA
Vista Anterior

51
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
Vista Posterior

Face Dorsal: Espinha da


Escápula – separa as fossas
supra e infra-espinhal; acrômio
localizado na extremidade da
espinha
Fossa Supra-espinhosa é
côncava e lisa, localizada acima
da espinha;
Fossa Infra-espinhosa é
côncava e localiza-se abaixo da
espinha.
52
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
OSTEOLOGIA - ESCÁPULA
Vista Lateral
Escápula: possui borda superior
(incisura escapular), medial e lateral. /
Ângulo Inferior, Superior e Lateral.

•Cavidade Glenóide - É uma escavação


da escápula que se articula com o úmero.
•Tubérculo Supra-Glenoidal - Localiza-
se acima da cavidade glenóide.
•Tubérculo Infra-Glenoidal - Localiza-se
abaixo da cavidade glenóide.
•A escápula articula-se com dois ossos:
úmero e clavícula.

53
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
ARTICULAÇÕES
•Articulação Esternoclavicular: articulação amplamente móvel do tipo selar 
fibrocartilagem que une a parte superior da clavícula com a parte inferior do
manúbrio – atua como um ligamento que impede o deslocamento da clavícula
para cima.

•Permite que o extremo externo da clavícula se mova para cima e para baixo,
para frente e para trás.

•Ligamento Interclavicular – une as duas clavículas


Ligamento costoclavicular – une a superfície superior de cada clavícula e a
costela abaixo dela

Proteção de agressões

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MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
ARTICULAÇÕES
•Articulação Acromioclavicular é uma articulação sinovial e de
deslizamento amplamente móvel  anteriormente ligamento
acromioclavicular.

Corococlavicular – principal contra lesões

•Ligamentos Conóide e Trapezóide – parte superior do processo coracóide


com a superfície inferior da clavícula.

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MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
Lig. Acromioclavicular

Lig. Corococlavicular

Lig. Conóide Lig. Córaco-humeral

Lig. Trapezóide

Tubérculo Maior

Lig. Capsular

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MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
SISTEMA MUSCULAR
•Principais movimentos da cintura escapular: adução / abdução; elevação /
depressão; rotação superior e inferior.

Subclávio;
Localizados Anteriormente
Peitoral Menor;
Serrátil Anterior;
Elevador da Escápula;
Trapézio; Localizados Posteriormente

Rombóide.

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MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
TRAPÉZIO:
Origem: base do crânio, ligamento do pescoço e a série de processos espinhosos das
vértebras, desde a sétima cervical até a décima segunda torácica.
Inserção: ao longo de uma linha curva, que segue o terço externo da borda posterior
da clavícula, a ponta do acrômio e a borda superior da espinha da escápula.
Ação: Primeira Porção – roda o pescoço para o lado oposto;
Segunda Porção – eleva, gira para cima e contribui na adução da escápula;
Terceira Porção – motor primário na adução da escápula;
Quarta Porção – gira a escápula para cima e contribui na adução;

Todas as porções entram em ação quando os braços se levantam acima do


nível do ombro.

58
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR

59
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
Elevador da Escápula

Origem: processo transverso das quatro ou cinco primeiras vértebras


cervicais.
Inserção: borda medial da escápula, desde a espinha até o ângulo superior.
Inervação: ramos do terceiro e quarto nervos cervicais, nervo escapular
dorsal e fibras do quinto nervo cervical.
Ação: desloca a escápula para cima

Em perda do elevador da Escápula o indivíduo terá o ombro deprimido.

60
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
Elevador da Escápula

61
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
ROMBÓIDE MAIOR E MENOR

Origem: série de processos espinhosos das vértebras, desde a sétima cervical até
a quinta torácica.
Inserção: borda medial da escápula, desde a espinha até o ângulo inferior.
Inervação: nervo escapular dorsal
Ação: Rombóide maior – elevação da escápula / Rombóide menor: rotação para
baixo da escápula e adução.

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MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
ROMBÓIDE MAIOR E MENOR

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MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
Serrátil Anterior

Origem: superfície externa das primeiras 9 costelas, na parte lateral do tórax.


Inserção: margem medial da escápula.
Inervação: torácico longo
Ação: roda a escápula para cima / abdução da escápula.

Lesão em Serrátil Anterior: Escápula Alada

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MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
Serrátil Anterior

65
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
PEITORAL MENOR E SUBCLÁVIO

Origem: superfícies externas das terceira, quarta e quinta costelas.


Inserção: extremidade do processo coracóide.
Inervação: torácico medial.
Ação: abdução e roda as escápulas para baixo.
Origem: superfície superior da primeira costela.
Inserção: depressão que se estende ao longo do meio da superfície inferior da
clavícula.
Inervação: nervo do plexo braquial com fibras procedentes do quinto e sexto
nervos cervicais.
Ação: traciona a clavícula medialmente – “Ficar suspensos pelo braços”.

66
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
PEITORAL MENOR E SUBCLÁVIO

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Elevação Depressão Abdução Adução Rotação Rotação
Superior Inferior
Subclávio Acessório

Peitoral Musc. Musc. Musc.


menor Principal Principal Principal
Serrátil Musc. Musc.
anterior Principal Principal
Trapézio I Musc.
Principal
Trapézio Musc. Acessório Musc.
II Principal Principal

Trapézio Musc.
III Principal
Trapézio Musc. Acessório Musc.
IV Principal Principal
Elevador Musc.
Principal

Rombóide Musc. Musc. Musc.


Principal Principal Principal
68
CURIOSIDADES SOBRE IMPLICAÇÕES PARA O
TREINAMENTO
Os levantamentos de peso realizados acima da cabeça devem ser evitados,
devido a diminuição do estabilizador trapézio, que acima de 90º se torna um
agonista no movimento da escápula, deixando de estabilizar o deltóide.

 Lesões de Clavícula  mais incapacitantes


 “Ombro Golpeado” – articulação acromioclavicular sofre uma torção  queda
sobre o ombro ou colisões em uma partida de futebol
Arremessador sente dor ao iniciar o lançamento – lesão deltóide anterior,
trapézio anterior ou o peitoral maior / Dor durante a continuação do lançamento
– lesão posteriormente no trapézio, cabeça maior de tríceps, deltóide posterior
ou rombóide.

69
OMBRO
OMBRO

70
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
Movimentos das Articulações do Ombro

Articulação constituída pela articulação do úmero com a escápula, sendo


a mais móvel de todas as articulações.

A articulação está rodeada pelo ligamento capsular que é reforçado


anteriormente por um resistente feixe de fibras que conectam o úmero ao
processo coracóide  denominado ligamento corocoumeral.

 Os tendões do subescapular, supra-espinhal, infra-espinhal, porção longa


do bíceps e tríceps  relacionados a cápsula e aumentam a resistência.

71
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
Movimentos das Articulações do Ombro

Articulação Acromioclavicular
72
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
Movimentos das Articulações do Ombro
Articulação Acromioclavicular protegida pelo acrômio, que se projeta
sobre a articulação pelo processo coracóide , anteriormente, pelos
ligamentos corocoacromial, corocoumeral, transversoumeral e
glenoumeral.

Movimentos do Ombro: Flexão / Hiperextensão;


Abdução / Adução; Rotação Interna / Rotação
Externa.

Os movimentos do ombro são realizados por onze


músculos, sendo que dois são biarticulares 
bíceps e tríceps.

73
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
SISTEMA MUSCULAR
Deltóide
Origem: ao longo da borda anterior da clavícula, a parte superior do acrômio e a
borda posterior da escápula
Inserção: sobre a tuberosidade do úmero.
Inervação: nervo axilar.
Ação: porção anterior – é motora primária da flexão e motora acessória da rotação
interna e abdução.
Porção média é motora primária da abdução.
Porção posterior é motora primária da extensão e acessória da rotação externa.

74
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
SISTEMA MUSCULAR
Supra-Espinhal

Origem: dois terços internos da fossa supra-espinhal.


Inserção: parte superior do turbéculo maior do úmero;
Inervação: ramo do nervo supra-escapular;
Ação: motor principal da abdução – criando uma alavanca de primeira classe

75
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
SISTEMA MUSCULAR
Peitoral Maior

Origem: nos dois terços internos da borda anterior da clavícula, toda a extensão do
esterno e as cartilagens das seis primeiras costelas, próximo a união delas com o
esterno;
Inserção: através da borda externa do úmero;
Inervação: nervos torácicos anteriores, medial e lateral
Ação: Porção clavicular - é motora primária da flexão e motora acessória da
abdução . / Porção esternal - é motora primária da extensão e da adução.

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MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
SISTEMA MUSCULAR
Corocobraquial

Origem: processo coracóide da escápula;


Inserção: superfície antero-medial do úmero;
Inervação: nervo musculocutanêo
Ação: músculo acessório da flexão e adução do ombro.

77
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
SISTEMA MUSCULAR
Grande Dorsal
Origem: processos espinhosos das seis vértebras torácicas inferiores e todas
lombares, parte posterior do sacro, crista ilíaca e as 3 costelas inferiores.
Inserção: sulco intertubercular do úmero.
Inervação: nervo toracodorsal.
Ação:motor primário da adução, extensão e hiperextensão e auxilia na rotação
interna.
OBS: Importante na atuação de tração do tronco para cima na direção do úmero,
com importante participação na natação e no remo.
 Perda do grande dorsal resulta no deslocamento do ombro para frente.

78
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
SISTEMA MUSCULAR
Redondo Maior

Origem: superfície dorsal da escápula na extremidade inferior de sua borda lateral


Inserção: borda interna do úmero.
Inervação: nervo subescapular inferior
Ação: motor primário da rotação interna e auxiliar do músculo grande dorsal

79
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
SISTEMA MUSCULAR
Infra-Espinhal e Redondo Menor

Origem: Infra-espinhal – dois terços mediais da fossa infra-espinhal / Redondo


menor: superfície dorsal da borda lateral da escápula.
Inserção: Infra-espinhal – centro do tubérculo maior do úmero / Redondo menor:
porção interior do tubérculo maior e na diáfise adjacente do úmero.
Inervação: Infra-espinhal – nervo subescapular / Redondo Menor: nervo axilar.
Ação: ambos motores primários da rotação externa / auxiliam na abdução e
flexão.

80
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
SISTEMA MUSCULAR
Subescapular

Origem: toda a superfície costal da escápula.


Inserção: tubérculo menor do úmero.
Inervação: nervo subescapular
Ação: forma um grupo funcional com o infra-espinhal e o redondo menor para
auxiliar na abdução e flexão
OBS: Desempenha um papel fundamental para impedir o deslocamento da
articulação do ombro.

81
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
SISTEMA MUSCULAR

Grupo Manguito Rotador: convergência de tendões


semelhante a um capuz, dos músculos subescapular, supra-
espinhal, infra-espinhal e redondo menor ao redor da cabeça do
úmero - Atuam para manter a cabeça do úmero na cavidade
glenóide e executam os movimentos de rotação e abdução do
braço.

82
MOVIMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
Elevação do Braço: movimentos associado de flexão e abdução são
acompanhados pela rotação superior da cintura escapular. Durante os primeiros
30 a 60 graus da elevação do braço, a escápula pode permanecer estacionária oi
pode realizar a rotação superior num padrão que irá depender da natureza, da
posição de partida, da rapidez do movimento, da magnitude e direção das
resistências.

Ombro doloroso:sensibilidade sobre o tubérculo menor do úmero  manguito


rotador  tendinite  inserção do subescapular.

83
CURIOSIDADES SOBRE IMPLICAÇÕES PARA O
TREINAMENTO

Músculos Fase Puxada Fase Recuperação


Deltóide * ***
Infra- espinhoso ***
Grande Dorsal ***
Peitoral Maior ***
Serrátil Anterior ***
Supra- Espinhoso ***
Redondo Menor ***

84
CINESIOLOGIA DO COTOVELO
E RADIOULNAR

85
MOVIMENTO DA ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
E RADIOULNAR

Articulação do cotovelo: permite flexão e extensão do rádio e ulna.


Articulação Radioulnar: permite pronação e supinação do antebraço

Artic. Cotovelo: gínglimo  incisura troclear da ulna e superf. proximal da

cabeça do rádio  lig. Anterior, posterior, colateral radial e ulnar.

Artic radioulnar: proximal: pivô  pronação e supinação / Radioulnar

média: ligeiramente móvel sem uma cavidade / Radioulnar distal: pivô.

86
MOVIMENTO DA ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
E RADIOULNAR – SISTEMA MUSCULAR

Tríceps Braquial

Origem 1: porção longa que parte da escápula / 2: porção lateral nasce na parte
posterior do úmero se estende até o tubérculo maior / 3: porção medial que se
origina na superfície inferior do dorso do úmero.
Inserção: extremidade do olécrano da ulna através de um tendão comum
Inervação: nervo radial.
Ação: motor primário da extensão da articulação do cotovelo.

Perda tríceps: impossibilidade de estender o cotovelo fortemente

87
MOVIMENTO DA ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
E RADIOULNAR – SISTEMA MUSCULAR

Ancôneo:

Origem: face posterior do epicôndilo lateral do úmero.


Inserção: face lateral do olécrano e porção superior da face posterior da ulna.
Inervação: um ramo do nervo radial
Ação: extensão do cotovelo.

88
MOVIMENTO DA ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
E RADIOULNAR – SISTEMA MUSCULAR

Bíceps Braquial:

Origem: 1- porção longa provém da escápula na parte superior da cavidade


glenóide / 2 porção curta desde a apófise coracóide.
Inserção: tuberosidade do rádio.
Inervação: nervo musculocutâneo.
Ação:sua posição permite atuar em 3 articulações – do ombro, do cotovelo e
radioulnar
No ombro a porção longa contribui na abdução e a porção
curta contribui na adução, flexão e rotação interna.
No cotovelo ambas as partes atuam na flexão do cotovelo
89
MOVIMENTO DA ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
E RADIOULNAR – SISTEMA MUSCULAR

Braquiorradial
Origem: nos dois terços superiores da crista supracondilar do úmero.
Inserção: superfície lateral do rádio na base do processo estilóide
Inervação: nervo radial
Ação: flexor do cotovelo

90
MOVIMENTO DA ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
E RADIOULNAR – SISTEMA MUSCULAR
Braquial:
Origem: superfície anterior da metade inferior do úmero.
Inserção: tuberosidade da ulna e superfície anterior do processo coronóide.
Inervação: nervo musculocutaneo
Ação: flexão simples do cotovelo.

Pronador Redondo:
Origem: duas porções, uma se originando na epicôndilo medial do úmero e outra
no processo coronóide da ulna
Inserção: superfície lateral do rádio
Inervação: nervo mediano
Ação: pronação do antebraço sempre que necessite de rapidez ou movimento que
exista resistência
91
MOVIMENTO DA ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
E RADIOULNAR – SISTEMA MUSCULAR
Pronador Quadrado
Origem: na quarto inferior da face anterior da ulna
Inserção: no quarto inferir da face anterior do rádio
Inervação: nervo interosséo anterior e ramo do nervo mediano.
Ação: motor primário na pronação do antebraço.

Supinador
Origem: epicôndilo lateral do úmero
Inserção: superfície lateral do terço superior do rádio
Inervação: ramo interosséo posterior, ramo radial profundo
Ação: atua isoladamente na supinação lenta e sem resistência ou na supinação
rápida com o cotovelo estendido
92
MOVIMENTO DA ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
E RADIOULNAR

Cinesiologia do Lançamento de Bola:

Movimentos em múltiplas articulações: o lançamento é caracterizado por uma fase


preparatória que leva o braço atrás do corpo, uma aplicação de força, ou fase de
aceleração, em que a bola é trazida rapidamente para frente e , então liberada, e a
fase de seguimento, no qual os movimentos dos seguimentos são desacelerados.
Bíceps Braquial, braquial, deltóide, infra e supra-espinhoso,
grande dorsal,peitoral maior, rombóide,serrátil anterior,
subescapular, redondo menor, trapézio, tríceps braquial
93
MOVIMENTO DA ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
E RADIOULNAR

Cotovelo de Tenista: lesão em epicôndilo lateral e ruptura de

extensor radial curto do carpo.  Teste de Cozen (extensão do


punho contra resistência).

Cotovelo de Golfista: lesão em epicôndilo medial e flexor ulnar

do carpo.  Flexão contra resistência.

94
CINESIOLOGIA DAS MÃOS E
DEDOS

95
MOVIMENTOS DO PUNHO E DA MÃO

•A mão é um órgão altamente especializado na sensibilidade tátil, através do qual o homem


conhece a consistência superficial, a forma, as dimensões, o peso, a dureza, e outras qualidades
dos objetos, em conseqüência os movimentos da mão correspondem a uma área
comparativamente grande no córtex cerebral.

•A mão compreende 27 ossos e mais de 20 articulações, enquanto que sua ação envolve o uso de
33 músculos diferentes.

•Os ossos das mãos formam 3 grupos: 1) os ossos do carpo em número de 8 dispostos em duas
fileiras com 4 ossos cada uma / 2) os cinco metacarpos numerados a partir do polegar / 3) as 14
falanges em 3 fileiras, sendo que a proximal e distal contém 5 ossos cada uma e a segunda fileira
4, porque esta falange não está presente no polegar.

1 fileira: escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme.


2 fileira: trapézio, trapezóide, capitato e hamato.

96
MOVIMENTOS DO PUNHO E DA MÃO

97
MOVIMENTOS DO PUNHO E DA MÃO

Articulações do punho:
Radiocárpica: (articulação condilóide)- situada entre a extremidade do rádio e os
três ossos da primeira fileira do carpo, o escafóide, semilunar e piramidal
Intercarpiana: articulação deslizante, situada entre as duas fileiras dos ossos do
carpo.

Movimentos da articulação do punho: desvio ulnar e desvio radial / flexão


(superf. anterior do antebraço) e extensão / a combinação desses movimentos
produz a Circundução

98
MOVIMENTOS DO PUNHO E DA MÃO

Articulações Carpometacárpicas
São articulações deslizantes, com exceção da primeira (a do polegar) a qual é tipo
sela.
Articulações metacarpofalângicas
São articulações que envolve do primeira ao quinto dedo.

Articulações interfalângicas:
O polegar possui uma articulação interfalângica, e os demais dedos proximal e
distal. Todas essas articulações interfalângicas são do tipo dobradiça, capazes
somente de flexão e extensão.

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MOVIMENTOS DO PUNHO E DA MÃO

Músculos que atuam sobre a articulação do Punho

•Flexor Radial do Carpo  flexão e abdução do punho


•Palmar Longo  auxiliar na flexão do punho
•Flexor ulnar do carpo flexão e adução do punho

•Extensor radial longo do carpo  extensão e abdução do punho


•Extensor radial curto do carpo extensão e abdução do punho
•Extensor ulnar do carpo extensão e adução do punho

10
0
MOVIMENTOS DO PUNHO E DA MÃO
Músculos Motores dos Dedos

•Flexor superficial dos dedos: flexor primário das falanges proximal e distal e
contribui na flexão do punho.
•Flexor profundo dos dedos: flexiona todas as falanges e contribui na flexão do
punho.
•Extensor dos dedos: extensão das falanges proximais e do punho.

Músculos extrínsecos que atuam sobre os dedos.

•Extensor do índex: extensão e adução da falange proximal e auxilia da extensão


do punho.
•Extensor do dedo mínimo: extensão da falange proximal do dedo mínimo e
auxilia na extensão do punho.
10
1
MOVIMENTOS DO PUNHO E DA MÃO

Existem 3 grupos de pequenos músculos que contribuem para flexão, extensão,


adução e abdução dos dedos. Esses músculos em número de 11, são:

•Quatro Lumbricais: motor principal da extensão das articulações interfalângicas

•Quatro Interosséos Dorsais: 1) abdução / 2) flexiona radialmente o dedo mínimo /

3)flexão ulnar do dedo médio / 4) abdução do anular. Todos contribuem na flexão

das falanges proximais e na extensão das falanges média e distal.

•Três Interosséos Palmares: adução e auxiliam na flexão das falanges proximais e

extensão das falanges média e distal.

10
2
MOVIMENTOS DO PUNHO E DA MÃO

Músculos que atuam somente no dedo mínimo

Abdutor do Dedo Mínimo: abdução do dedo mínimo e contribui na flexão de

sua falange proximal.

Flexor Curto do Dedo Mínimo: flexão da falange proximal do dedo mínimo.

Oponente do dedo mínimo: ligeira flexão e rotação do dedo mínimo.

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3
MOVIMENTOS DO PUNHO E DA MÃO

Músculos que acionam o polegar: são 8 músculos, quatro localizados no


antebraço, quatro na eminência tenar.

•Extensor Longo do Polegar: estende a falange distal do polegar


•Extensor Curto do Polegar: estende a falange proximal do polegar
•Abdutor Longo do Polegar: abduz polegar e punho
•Flexor Longo do Polegar: flexiona a falange distal do polegar
•Flexor Curto do Polegar: flexão da falange proximal
•Oponente do Polegar: circundução parcial – polegar capaz de tocar a ponta dos
outros quatro dedos.
•Abdutor Curto do Polegar: abdução e rotação medial do polegar
•Adutor do Polegar: adução do polegar.

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4
MOVIMENTOS DO PUNHO E DA MÃO

Movimentos do Punho

Ação dos Motores Primários

•Flexor radial do carpo: flexão e abdução


•Flexor Ulnar do Carpo: flexão e adução
•Extensor Radial do Carpo (longo e curto): extensão e abdução
•Extensor Ulnar do Carpo: extensão e adução

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5
MOVIMENTOS DO PUNHO E DA MÃO

Tendões Extensores 6 tuneis fibro-ósseos  delimita a Tabaqueira Anatômica.

Túnel 1) Abdutor Longo do Polegar e Extensor Curto do Polegar


Túnel 2) Extensores radiais longo e curto do Polegar
Túnel 3) Extensor Longo do Polegar
Túnel 4) Extensor dos Dedos
Túnel 5) Extensor do Dedo Mínimo
Túnel 6) Extensor Ulnar do Carpo

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6
 DEFINIÇÃO DE CINESIOLOGIA;
 PLANOS E EIXOS DE MOVIMENTO;
 TIPOS DE ARTICULAÇÃO;
 SISTEMA DE ALAVANCAS;
 TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR;
 TIPOS DE MÚSCULOS;
 MOVIMENTOS DO MEMBRO SUPERIOR: ESCÁPULA, OMBRO,
BRAÇO, PUNHO E MÃO;
 TÉCNICAS DE ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO;
 AULA PRÁTICA.

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7
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO
HUMANO

10
8
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO
HUMANO

• Método devem ter precisão na função motora específica e definível


(função de interesse)
• Medidas devem distinguir entre os resultados normais e anormais
• O sistema de medida não deve alterar a função
• Sistema de medida deve ser de utilização segura
• Sistema de medida deve ser prático

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9
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO

Antropometria:

Medida dos parâmetros anatômicos de interesse para a análise


mecânica (dimensões de segmentos, posições de centros de
gravidade e centros de rotação de segmentos, ângulos de
inserção dos músculos no sistema esquelético, massa e área
transversal dos músculos, momentos de inércia dos segmentos,
etc).

11
0
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO
1) Técnicas de Medida Direta:
• Goniômetros

A palavra goniometria vem da junção de duas palavras gregas:

Gonio que significa ângulo / Metria que significa medida, ou seja,


quantifica o movimento de uma articulação.

11
1
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO
1) Técnicas de Medida Direta:
• Goniômetros

O instrumento utilizado para fazer essas medidas é o

goniômetro universal. Ele é formado por dois braços e um eixo, um

braço vai acompanhar o movimento, o outro vai permanecer fixo até o

final da medida, e o eixo vai ficar sobre a articulação avaliada.

Tem a vantagem de ser um instrumento barato, fácil de manusear e as


medidas são tomadas rapidamente

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2
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO
1) Técnicas de Medida Direta:
• Goniômetros

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3
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO
Goniômetros – Fatores que influenciam na Avaliação

Idade: em geral quanto mais jovem o individuo, maior a ADM.

Sexo: mulheres costumam ter maiores amplitudes que os homens.Durante a

gravidez, as mulheres podem evidenciar um aumento na ADM em virtude das

alterações hormonais.

Ocupação ou Padrão de Atividade: pode ser responsável por ADM maior ou

menor, por exemplo, ginastas exibem uma ADM aumentada nos quadris e na parte

inferior do tronco.

11
4
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO
Goniômetros – Fatores que influenciam na Avaliação

Estruturas Articulares: articulações hipermóveis ou hipomóveis.

Dominância: a goniometria comparativa.

Tipo de Movimento: a ADM passiva é avaliada habitualmente por goniometria e representa a

quantidade de movimento possível quando examinador desloca uma parte corporal sem qualquer

assistência por parte do individuo. Em geral é maior que a ADM ativa, pois a integridade das

estruturas de tecidos moles pode, por si só, determinar os limites dos movimentos. Um teste de

ADM passiva fornece ao examinador informação acerca das capacidades dos tecidos contrateis,

que são os músculos.

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5
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO
Goniômetros – Princípios Gerais

Amplitude Passiva: A mensuração da ADM passiva é utilizada sempre que possível para

determinar o grau de limitação estrutural para a ADM articular disponível.

Posição Inicial: A posição anatômica de zero grau é a posição inicial para todas as

mensurações, com exceção da rotação no ombro e no quadril e da pronação/supinação das

articulações radioulnares; na posição inicial é fácil isolar o movimento, colocar o

goniômetro, estabilizar o individuo e visualizar os movimentos que estão sendo realizados.

O final da amplitude é auxiliado pelo peso do membro, para que sejam mínimos os efeitos

do movimento contra a gravidade.

11
6
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO
Goniômetros – Princípios Gerais

Alinhamento: A maioria das mensurações no plano sagital, o goniômetro é alinhado

sobre a parte lateral da articulação que está sendo testada. Essa colocação permite ao

examinador visualizar o transferidor e alinhar corretamente os braços do goniômetro

com os pontos de referencia ósseos do corpo.

Eixo: O eixo do goniômetro é a interseção dos dois braços e deve coincidir com o eixo

da articulação que está sendo testada.

11
7
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO

Goniômetros – Princípios Gerais

Braço Móvel: O braço móvel do goniômetro é alinhado paralela e lateralmente ao eixo

longitudinal do segmento corporal móvel. O terapeuta palpa as referências ósseas

especificas antes de alinhar o braço móvel do goniômetro. O segmento móvel do corpo ao

longo do qual o braço móvel é alinhado é o segmento distal à articulação que está sendo

testada.

 Braço Fixo: O braço fixo do goniômetro é alinhado paralela e lateralmente ao eixo

longitudinal do segmento corporal fixo. O terapeuta palpa as referencias ósseas especificas

antes de alinhar o braço fixo. O segmento fixo é o segmento corporal proximal e não muda

de posição durante o teste.

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8
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO
Goniômetros – Procedimentos para Mensuração

Colocar o indivíduo em alinhamento corporal correto. As rotações nas articulações do

ombro e do quadril e o movimento do antebraço são exceções. O segmento a ser examinado

deve ser exposto e colocado sem qualquer na posição preferida.

 Explicar e demonstrar ao individuo o movimento desejado.

 Realizar o movimento passivamente duas ou três vezes, a fim de eliminar as substituições

e a tensão devida à inatividade.

Estabilizar o segmento corporal proximal.

 Localizar o centro de movimento aproximado ativa ou passivamente, palpando a

referência óssea apropriada na parte lateral da articulação.

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9
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO
Goniômetros – Procedimentos para Mensuração

Colocar o braço fixo do goniômetro paralelamente ao eixo longitudinal da linha média do

segmento fixo em linha com a referência óssea designada.

Colocar o braço móvel paralelamente ao eixo longitudinal do segmento móvel, em linha

com a referência óssea designada.

Determinar o eixo de movimento pela interseção da linha média dos dois segmentos.

Alinhar o goniômetro e realizar as leituras no inicio e ao final de cada movimento. Retirar

o goniômetro do individuo durante o movimento e realinhá-lo ao término do movimento. Se

a limitação da amplitude impede que o indivíduo inicie o movimento na posição preferida,

medir a quantidade de limitação e registrá-la em graus.

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0
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO

1) Goniômetros: exemplo - goniometria do Ombro

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1
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO

Flexão de ombro:O movimento ocorre na articulação glenoumeral no plano


sagital, sendo acompanhado por movimentos nas articulações esternoclavicular,
acrômio-clavicular e escapulo torácica.
 Movimento: Zero a 180 graus
Alinhamento Goniométrico
Eixo: ao nível da articulação glenoumeral.
Braço Fixo: colocado ao longo da linha médio axilar do tronco em linha com
o trocânter maior do fêmur.
Braço móvel: colocado ao longo da linha média longitudinal lateral do úmero
linha com o epicôndilo lateral do úmero.
 Estabilização: deve ser evitada a elevação da escápula e sua inclinação posterior.

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2
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO

Hiperextensão do ombro: No plano sagital, a hiperextensão na articulação


glenoumeral é acompanhada por movimentos nas articulações esternoclavicular,
acromioclavicular e escapulotorácica.
Movimento: Zero a 50 graus de hiperextensão.
Alinhamento Goniométrico:
Eixo: ao nível da articulação glenoumeral.
Braço Fixo: Ao longo da linha médio axilar do tronco em linha com o trocânter
maior do fêmur.
Braço móvel: Ao longo da linha média longitudinal lateral do úmero em linha
com o epicôndilo lateral do úmero.
Estabilização: Estabilizar a escápula.

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3
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO

Abdução do ombro: O movimento da abdução do ombro ocorre no plano coronal.


Movimento: Zero a 180° (articulações glenoumeral, esternoclavicular,
acromioclavicular, escapulo torácica).
Alinhamento Goniométrico
Eixo: Colocado sobre a parte anterior da articulação glenoumeral.
Braço Fixo: Colocado sobre a parte lateral da superfície anterior do tórax,
paralelo á linha média do esterno.
Braço móvel: Colocada sobre a parte anterior do braço, paralelo à linha
média do úmero, em linha com o epicôndilo umeral medial.
Estabilização: Estabilizar o tórax

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4
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO
Rotação Interna do ombro: Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano transverso.

Para avaliação goniométrica, a articulação do ombro é abduzida 90° e a articulação do cotovelo é

fletida em 90 graus com o indivíduo em D.D o movimento testado ocorre no plano sagital.

Movimento: Zero a 65 a 90 graus

Alinhamento Goniométrico

Eixo: O olécrano da ulna se projeta através da diáfise umeral na direção do úmero.

Braço Fixo: paralelo ao tampo da mesa ou perpendicular ao solo.

Braço móvel: ao longo da diáfise da ulna, dirigido para o processo estilóide da ulna.

Estabilização: Estabilizar a extremidade distal do úmero através da amplitude de movimento e

a escápula e o tórax da amplitude.

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5
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO
Rotação Externa do ombro: Na posição anatômica, o movimento de rotação lateral do
ombro ocorre no plano transverso. Durante a avaliação goniométrica, a articulação do
ombro é posicionada em abdução e o cotovelo é fletido em 90 graus, portanto o movimento
testa-se ocorre no plano sagital.
Movimento: Zero a 90°
Alinhamento Goniométrico
Eixo: O olécrano da ulna se projeta através da diáfise umeral na direção do úmero.
Braço Fixo: paralelo ao tampo da mesa ou perpendicular ao solo.
Braço móvel: ao longo da diáfise da ulna, dirigido para o processo estilóide da ulna.
Estabilização: Estabilizar a extremidade distal do úmero através da amplitude de
movimento e a escápula e o tórax da amplitude.

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6
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO

Flexão do Cotovelo: O cotovelo é uma articulação que se movimento no plano sagital,


entre o rádio sobre o côndilo umeral e a incisura troclear da ulna na fossa olecraniana.
Movimento: De 0 a 145 graus.
Posição: Indivíduo em decúbito dorsal, com o membro superior paralelo à linha média
lateral do tronco e o antebraço na posição anatômica. O braço é posicionado o mais próximo
possível do tronco.
Alinhamento Goniométrico
Eixo: Sobre o epicôndilo lateral do úmero.
Braço Fixo: Ao longo da linha média lateral o úmero em linha com o acrômio.
Braço Móvel: Ao longo da linha média lateral do rádio em linha com o processo
estilóide do radio.
Estabilização: Extremidade distal do úmero.

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7
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO

Extensão e Hiperextensão do Cotovelo: Os movimentos ocorrem no plano

sagital, entre o rádio e o úmero e a ulna e o úmero, representados a partir do

retorno de sua flexão.

Movimento: De 145 a 0 grau (observar qualquer hiperextensão).

Posição: Indivíduo em decúbito dorsal com o braço paralelo à linha média

lateral do tronco e o antebraço supinado.

Alinhamento Goniométrico e estabilização são os mesmos descritos para a

flexão da articulação do cotovelo.

12
8
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO
Pronação Radioulnar: O movimento de pronação radioulnar ocorre no plano transverso, entre a
cabeça do rádio girando sobre o côndilo do úmero e a incisura radial da ulna.
Movimento: De 0 a 90 graus da posição média do antebraço para pronação ulnar.
Posição: Indivíduo sentado, com o cotovelo a 90° de flexão e o braço mantido próximo o corpo,
segurando uma caneta verticalmente na mão.
Alinhamento Goniométrico
Eixo: Cabeça do terceiro metacarpo, apoiando-se no terceiro metacarpo e entre as articulações
radioulnares.
Braço Fixo: Perpendicularmente ao tampo da mesa.
Braço Móvel: Colocado paralelamente ao eixo longitudinal da caneta. O indivíduo deve
ter uma preensão boa a normal.
Estabilização: Estabilizar a extremidade distal do úmero.

12
9
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO

Supinação Ulnar: O movimento nas articulações radioulnares ocorre no plano

transverso.

Movimento: De 0 a 90 graus em supinação.

Posição: Indivíduo sentado, com o cotovelo a 90 graus de flexão e o braço mantido

próximo do lado do corpo, segurando uma caneta verticalmente na mão.

Com o indivíduo segurando uma caneta na posição vertical. É necessária uma boa

preensão.

Alinhamento Goniométrico e estabilização são os mesmos descritos para a pronação.

13
0
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO
Flexão do Punho: O movimento ocorre no plano sagital, entre o rádio e os ossos escafóide e

semilunar, como também entre os intercárpicos e a cabeça da ulna e o disco articular.

Movimento: De 0 a 90 graus a partir da posição anatômica do punho em flexão.

 Posição: Individuo sentado com o antebraço apoiado sobre a mesa, em pronação. A articulação

do cotovelo é fletida em 90 graus, o punho fica na posição neutra e os dedos são estendidos.

Alinhamento Goniométrico

Eixo: colocado na articulação rádio-cárpica, logo acima do processo estilóide ulnar.

Braço Fixo: Colocado paralelamente ao antebraço, em direção ao longo a linha média da

superfície dorsal do antebraço.

Braço Móvel: Ao longo da linha média lateral do quinto metacarpo.

13
1
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO

Hiperextensão do Punho: Os movimentos ocorrem no plano sagital, entre as

articulações radiocárpicas e intercárpicas.

Movimento: aproximadamente 70 graus de hiperextensão.

Posição: A mesma para a flexão de punho, com os dedos mantidos frouxamente

em flexão.

Alinhamento Goniométrico e estabilização são os mesmos adotados para a

flexão de punho.

13
2
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO
Desvio Radial (Abdução) do Punho: Na posição anatômica o desvio radial no
punho ocorre no plano frontal, entre o rádio e a fileira proximal dos ossos do carpo
e entre os intercárpicos.
Movimento: De 0 a 20 graus de desvio radial.
Posição: Indivíduo sentado com o cotovelo fletido e o antebraço pronado sobre a
mesa. O antebraço e a mão são apoiados sobre o tampo da mesa com o punho na
posição neutra.
Alinhamento Goniométrico
Eixo: Colocado na superfície dorsal do punho sobre a articulação rádio-
cárpica.
Braço Fixo: Ao longo da linha média dorsal da superfície do antebraço.
Braço Móvel: Sobre a linha média da superfície dorsal do terceiro metacarpo.

13
3
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO

Desvio Ulnar (Adução) do Punho: O movimento ocorre no plano frontal, entre

os ossos intercárpicos e a articulação radiocárpica.

Movimento: De 0 a 35 graus de desvio ulnar a partir da pronação neutra da

articulação do punho.

Posição: Indivíduo sentado com o cotovelo fletido em 90 graus, o antebraço

pronado sobre a mesa e a mão apoiada.

Alinhamento goniométrico e estabilização são os mesmos descritos para o

desvio radial do punho.

13
4
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO

•Eletromiografia (atividade elétrica muscular): potencial de ação (registro com


eletrodo intramuscular ou de superfície).

13
5
TÉCNICAS DO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO

13
6
AULA PRÁTICA

13
7
AULA PRÁTICA

Elevação Frontal
Desenvolvimento Por Trás

Elevação Lateral

Remada Alta Aberta e Remada Alta Fechada


13
8
AULA PRÁTICA
Crucifixo plano

Voador Direto:

Remada Sentada Fechada:

13
9
OBRIGADA

14
0

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