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DEFICIÊNCIA VISUAL

O que é deficiência visual?


PERGUNTAS FREQUENTES:

Quando uma pessoa possui ou não deficiência visual?

A deficiência visual, é definida por (MUNSTER e ALMEIDA, 2013;


MAUERBERG-DE CASTRO e CAMPBELL, 2011) como perda parcial ou total da
visão, em ambos os olhos, que mesmo após a correção óptica ou cirúrgica,
levando o indivíduo a uma limitação em seu desempenho habitual. (OLIVEIRA
FILHO, 2003, p.24)
E quem enxerga com apenas um olho?

"É importante ter como referência que uma pessoa que tenha perdido a visão em apenas
um olho não será enquadrado como deficiente visual, pois a incapacidade desse olho irá
alavancar a potencialidade do outro olho". (OLIVEIRA FILHO, 2003)
Quem usa óculos tem deficiência visual?
A pessoa que usa óculos não é considerada pessoa com deficiência visual, pois os
óculos realizam a correção óptica permitindo o enxergar. Há casos que a pessoa mesmo
usando correções ópticas (óculos, lente de contato, lupas...), ela apresenta ainda
dificuldade na visão, ela será considerada uma pessoa com deficiência visual (baixa
visão).
TERMINOLOGIAS
As terminologias utilizadas na atualidade para se referir a este individuo ou grupo de
pessoas são: cego, pessoa com baixa visão ou visão subnormal, e pessoa com
deficiência visual.
A avaliação funcional da visão é realizada pelo oftalmologista e ortoptista.

“A avaliação dos aspectos relativos ao órgão visual deve ser realizada em


conjunto por vários profissionais de saúde como o oftalmologista, no que se
refere às alterações anatômicas e estruturais, e o ortoptista, no que tange às
funções visuais”. (MUNSTER, 2004, pg. 26)
AVALIAÇÃO FUNCIONAL
Acuidade visual

“A acuidade visual é a distância de um ponto ao outro em uma linha reta por meio da
qual um objeto é visto. Pode ser obtida através da utilização de escalas a partir de um
padrão de normalidade da visão ”.

Escala optométrica de Snellen


Campo visual

“O campo visual é a amplitude e a abrangência do ângulo da visão em que os


objetos são focalizados”.
CLASSIFICAÇÃO DA DEFICIÊNCIA VISUAL

Legais, para efeito de elegibilidade em programas de assistência e obtenção de


recursos junto à previdência social; clínicos, para diagnóstico, tratamento e
acompanhamento médico especializado; educacionais, baseada nos recursos
necessários para o processo ensino aprendizagem; esportivos, como critério de
divisão em diferentes categorias para competições e eventos desportivos.
Pessoa com baixa visão: é aquela que possui dificuldade em desempenhar tarefas
visuais, mesmo com prescrição de lentes corretivas, mas que pode aprimorar sua
capacidade de realizar tais tarefas com a utilização de estratégias visuais
compensatórias, baixa visão e outros recursos, e modificações ambientais.
AUXÍLIOS ÓPTICOS:

TIPOS DE ÓCULOS
LUPAS
AUXÍLIOS NÃO ÓPTICOS:

CADERNOS COM PAUTAS MAIS GROSSAS

AMPLIAÇÃO DE LIVROS
PESSOA CEGA: é aquela cuja percepção de luz, embora possa auxiliá-la em seus
movimentos e orientação, é insuficiente para a aquisição de conhecimento por meios
visuais, necessitando utilizar o sistema braille em seu processo ensino-aprendizagem.
Processo de leitura e escrita em relevo, com base em 64 (sessenta e quatro) símbolos
resultantes da combinação de 6 (seis) pontos, dispostos em duas colunas de 3 (três)
pontos. é também denominado código Braille.
Direcionada para fins esportivos

IBSA- (Associação Internacional de esportes para cegos) BLIND

B1: desde a inexistência de percepção luminosa em ambos os olhos,


até a percepção luminosa, mas com incapacidade para reconhecer a
forma de uma mão a qualquer distância ou direção.

B2: desde a capacidade para reconhecer a forma de uma mão,

B3: capacidade para reconhecer vultos


MOBILIDADE E ORIENTAÇÃO

USO DA BENGALA
GUIA
CÃO GUIA
CONGÊNITA E ADQUIRIDA
Para uma visão adequada é preciso que o cristalino seja transparente, para que os
raios de luz possam entrar e serem captados pela retina. A catarata é o cristalino
opacificado, que impede total ou parcialmente os raios de luz de chegarem à
retina, prejudicando a visão.
. baixa da visão provocada pela catarata só poderá ser recuperada pela remoção do

cristalino opacificado e a introdução de um cristalino artificial.


(LENTE INTRA-OCULAR).
Um descolamento de retina é uma separação da retina da sua conexão na parte
traseira do olho.
A SEPARAÇÃO RESULTA DE UMA RASGADURA NA RETINA
O glaucoma é uma alteração em que a pressão do líquido que preenche o globo ocular

está anormalmente aumentada, além do que o olho pode tolerar.


O glaucoma é causado pelo acúmulo do líquido, chamado humor aquoso, que circula no

interior do olho.
GLAUCOMA
PRESBIOPIA é uma doença do olho popularmente conhecida como "vista cansada" e que

atinge as pessoas, normalmente, a partir dos 40 anos.

PRESBIOPIA: PROCESSO NATURAL DE ENVELHECIMENTO

a imagem se forma na presbiopia- por insuficiência da


retina
acomodação, a imagem se forma atrás
da retina
O USO DA LENTE
NÃO VE A IMAGEM NÍTIDA DE
PERTO
RETINOBLASTOMA é um tumor de crianças jovens, muitas vezes bebês.
. criar oportunidades, pois deficiência visual não implica em atraso no
desenvolvimento motor propriamente ditto.
. Identificação das necessidades e potencialidades de cada indivíduo.

. Seleção de objetivos
PERGUNTAS:

. O que o aluno consegue enxergar?

. Como eu posso maximar a utilização da visão existente?


EXPLICAÇÕES VERBAIS POR PARTE DO PROFESSOR:

. Explique em termos simples o que o aluno deve fazer.


. Para evitar assustar o aluno, avise-o antes de prestar assistência física.
. USO DE RECURSOS E ADEQUAÇÕES DE MATERIAIS

. Utilizar guizos ou qualquer material que possa fazer som

. Encapar bolas com sacos plásticos ou papel celofone

. Em caso de baixa visão, usar materiais coloridos.


. Procure usar maket para simular situações que vão ser vivenciadas.
. Faça com que a marcação de gols seja percebida auditivamente, amarrando
guizos à rede do gol. Quando um gol é marcado, todos ouvem o barulho.
ALGUNS MATERIAIS

DOMINÓ

GOAL BALL

XADREZ; DAMA

BOLA COM GUIZO


BOLA COM GUIZO
CONSIDERAÇÕES

Nem sempre as pessoas cegas ou com deficiência visual precisam de ajuda, mas
se encontrar alguma que pareça estar em dificuldades, pergunte se quer ajudar.

Faça-a perceber que você está falando com ela, para isso pode por exemplo tocar-
lhe levemente no braço, e ofereça seu auxílio. Nunca ajude sem perguntar antes
como deve fazê-lo.
. É sempre bom você avisar, antecipadamente, a existência de degraus, pisos
escorregadios, buracos e obstáculos em geral durante o trajeto.
Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto quando
conversam com pessoas cegas. A não ser que a pessoa tenha, também, uma
deficiência auditiva que justifique isso, não faz nenhum sentido gritar. Fale em
tom de voz normal.
Fique a vontade para usar palavras como "veja" e "olhe". As pessoas cegas as usam
com naturalidade.

Quando encontrar e iniciar uma conversa com a pessoa com deficiência visual,
identifique-se.

Quando for embora, avise sempre a pessoa cega.


CONSIDERAÇOES PARA REALIZAÇÃO DAS AULAS

. RECONHECIMENTO DO LOCAL:

. Local onde se desenvolverá a atividade

. Locais que cercam o espaço da atividade.

. Mapear o material antes de iniciar a atividade.


. Disposição dos materiais e obstáculos comuns e inerentes ao local de trabalho

. Usar a informação sinalética auditiva

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