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DEFICIÊNCIA

VISUAL:
CEGUEIRA E BAIXA
VISÃO
Profª Luciane Molina
Dados Estatísticos

Segundo os novos dados do Censo IBGE 2010,

existem no Brasil 6.585.308 pessoas com deficiência

visual. Deste total, 582.624 pessoas possuem cegueira e

6.056.684 possuem baixa visão.

O número representa 3,5% dos brasileiros, ou seja, a

deficiência com maior incidência na população do País.


FUNÇÕES
VISUAIS

Acuidade visual:
capacidade de distinguir
detalhes, dada pela
relação entre o
tamanho do objeto e a
distância onde está
situado.
• Binocularidade: é a capacidade de fusão
da imagem proveniente de ambos os
olhos em convergência ideal, o que
proporciona a noção de profundidade.

• Lei Estadual 14.481/11 visão monocular,


também definida como pessoas que só
podem enxergar com um dos olhos,
como deficiência visual, a fim de que
essas pessoas tenham acesso aos
benefícios legais destinados aos demais
deficientes.
Campo Visual
Campo visual: é avaliado a partir da fixação do olhar,
quando é determinada a área circundante visível ao mesmo
tempo. Amplitude da área alcançada
pela visão.
Visão de cores
Capacidade para distinguir diferentes tons e
nuances das cores.
Sensibilidade à luz:

Capacidade de
adaptação frente aos
diferentes níveis de
luminosidade do
ambiente.
• Sensibilidade ao contraste: habilidade para
discernir pequenas diferenças na luminosidade
de superfícies adjacentes.
Classificação:

- Legais
- Médicas
- Educacionais
Classificação legal
De acordo com o Decreto nº 3.298/99 e o Decreto nº 5.296/04,
conceitua-se como deficiência visual (BRASIL,2007):

• Cegueira – na qual a acuidade visual é igual ou


menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor
correção óptica;

• Baixa Visão – significa acuidade visual entre 0,3 e


0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica;

• Os casos nos quais a somatória da medida do


campo visual em ambos os olhos for igual ou menor
que 60°;

• Ou a ocorrência simultânea de quaisquer das


condições anteriores.
Classificação médica
O termo deficiência visual refere-se a uma situação irreversível de
diminuição da resposta visual, em virtude de causas congênitas ou
hereditárias, mesmo após tratamento clínico e/ou cirúrgico e uso
de óculos convencionais.

A cegueira classifica-se dependendo de onde se tenha produzido


o dano que impede a visão:
1. Nas estruturas transparentes do olho, como as cataratas e a
opacidade da córnea.
2. Na retina, como a degeneração macular e a retinose
pigmentar
3. No nervo óptico, como o glaucoma ou os diabetes.
4. No cérebro.
De acordo com a intensidade da deficiência, temos a deficiência
visual leve, moderada, profunda, severa e perda total da visão.
De acordo com comprometimento de campo visual, temos o
comprometimento central, periférico e sem alteração.

De acordo com a idade de início, a deficiência pode ser


congênita ou adquirida. O dano que impede a visão pode ser
causado no nascimento, em algum evento ao longo da vida do
indivíduo ou ainda no útero materno.

Se está associada a outro tipo, como surdez, por exemplo, a


deficiênciapode ser múltipla ou não.
É considerada pessoa com deficiência visual
uma pessoa que enxerga menos de 30% com
seu melhor olho. Também temos que o termo
cegueira não significa,
necessariamente, total incapacidade para ver.
Na verdade, sob cegueira poderemos
encontrar pessoas com vários graus de visão
residual (visão corrigida do melhor dos seus
olhos permite enxergar
há 6 metros o que uma pessoa de visão
normal enxerga há 60 metros)
Tabela SNELLEN
Por convenção, a visão pode ser medida ou na distância de 20 pés (6
metros), ou ainda mais perto, a 14 polegadas de distância. Para fins
de diagnósticos,
a distância da acuidade é o padrão para comparação, sendo sempre
testado cada olho separadamente. A acuidade é marcada com dois
números (por exemplo, “20/40”).

O primeiro número representa a distância de teste em pés entre o


quadro e o indivíduo, e o segundo representa a fileira de menores
letras que o olho do
paciente pode ler. 20/60 indica que o olho do indivíduo pode apenas
ler letras suficientemente grandes numa distância de 20 pés, o que
um olho normal pode
ser lido numa distância de 60 pés (LOEFF, 2005).
Classificação
Pedagógica:

Cegueira - há perda total da visão ou


pouquíssima capacidade de enxergar, o
que leva a pessoa a necessitar do
Sistema Braille como meio de leitura e
escrita.

Baixa visão ou visão subnormal -


caracteriza-se pelo comprometimento
do funcionamento visual dos olhos,
mesmo após tratamento ou correção.
As pessoas com baixa visão podem ler
textos impressos ampliados ou com uso
de recursos óticos especiais.
cegueira
cegueira engloba prejuízos da aptidão para o exercício de tarefas rotineiras exercidas de
forma convencional, através do olhar, só permitindo sua realização de formas
alternativas.
Mobilidade:

- bengala
- cão-guia
- Guia vidente
- Piso podotátil
- Sistema Braille
Escrita e leitura: - Livro falado
- informática com leitores de tela
As pessoas com baixa visão são aquelas que,
mesmo usando óculos comuns, lentes de contato,
ou implantes de lentes intra-oculares, não
conseguem ter uma visão nítida. As pessoas com
baixa visão podem ter sensibilidade ao contraste,
percepção das cores e intolerância à luminosidade,
dependendo da patologia causadora da perda visual
(BRASIL,2007)
Mobilidade:

- Podem necessitar de auxílio (bengala, cão-guia ou guia vidente)


- ou caminharem com desenvoltura.

Os pisos táteis também auxiliam, sobretudo por causa


do contraste de cores.

Sistema de localização por GPS podem ser alternativas


seguras e eficazes.
Leitura e Escrita:
- Lupas manuais, lupas de apoio ou óculos, quando prescritos
- Lápis com grafite escuro ou canetinha hidrocor
- Letras ampliadas (fonte 18 a 28), desenhos com contorno em destaque
- Contraste claro/escuro entre objeto e fundo
- Material fosco que não reflita claridade
- Apoio de livros para leitura
- Guia para leitura
-Controle da luminosidade: incidência de
- luz ou projeção de sombras
- Computadores com ampliadores de tela.
Outros recursos:

- GPS
- Celulares com síntese de fala
- Impressoras Braille
- Soroban
- Calculadoras, balanças e
termômetro sonoros
- Semáforos sonoros
- Audiodescrição
- relógios em Braille ou falados
- gravadores digitais de som ambiente
- Guia de assinatura
CONTATO

Prof.ª Luciane Maria Molina


Barbosa

Rua: Guaicurus nº 91 - Bairro:


Pedregulho

Guaratinguetá – SP

Celular: (12) 988117890 (OI)


(12) 991737685 (CLARO)

e-mail: braillu@uol.com.br

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