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Quais os tipos de deficiência?

Física, mental, visual ou auditiva

Existem diferentes tipos de deficiência, sendo que a deficiência visual, a motora,


a mental e a deficiência auditiva são as mais comuns. A Organização Mundial da
Saúde definiu a deficiência como sendo, “qualquer perda ou anormalidade relacionada
à estrutura ou à função psicológica, fisiológica ou anatómica”. Ou seja, a deficiência faz
parte da condição humana na medida em que pode ser congénita, quando nasce
com a pessoa, ou adquirida ao longo do percurso da vida.

Congénita ou adquirida, importa realçar que as pessoas com deficiência têm direito a
benefícios e resposta de apoio, com o objectivo de promover a sua autonomia e
cidadania. Assim, a promoção da acessibilidade constitui uma condição essencial
para o pleno exercício de direitos de cidadania consagrados na Constituição
Portuguesa.

Saiba quais os diferentes tipos de deficiência que existem, quais os mais comuns e
quais as suas causas. Conheça ainda quais os direitos das pessoas com deficiência
neste guia completo que elaborámos para si.

Nas lojas de ortopedia e geriatria Mais que Cuidar existem serviços na área dos
cuidados de saúde domiciliários, tais como a fisioterapia e a terapia da fala que podem
dar um contributo importante na reabilitação de pessoas com deficiência.

Além disso, pode encontrar aconselhamento profissional especializado na área dos


produtos de apoio e ajudas técnicas como as ortóteses e produtos para melhorar a
mobilidade tais como muletas, andarilhos, cadeiras de rodas manuais e elétricas.

Deficiência Física ou Motora

A deficiência física, também chamada de deficiência motora, é uma limitação do


funcionamento completo ou parcial de partes do corpo humano, como os
membros superiores e/ou membros inferiores.

Dependendo da área do cérebro afetada, a pessoa com deficiência física pode


apresentar também dificuldades na aquisição da linguagem, na leitura, na escrita, na
percepção espacial e no reconhecimento do próprio corpo. Este tipo de deficiência
pode ter um carácter congénito, quando já nasceu com a pessoa, ou adquirido ao longo
da sua vida.

Os principais tipos de deficiência física são:

Paraplegia

A paraplegia define-se como sendo a perda total ou parcial das funções motoras dos
membros inferiores.
Paraparesia

A definição para paraparésia é a perda parcial das funções motoras dos membros
inferiores ou superiores.

Monoplegia

É termo que designa a paralisia de um único braço (monoplegia de membro superior)


ou perna (monoplegia de membro inferior) causado por uma lesão do sistema nervoso.
Esta é a forma mais branda de paralisia cerebral.

Monoparesia

É termo que designa a paralisia de um único braço (monoplegia de membro superior)


ou perna (monoplegia de membro inferior) causado por uma lesão do sistema nervoso.
Esta é a forma mais branda de paralisia cerebral.

Tetraplegia

Designa a perda total da função motora dos quatro membros.

Triplegia

Indica a perda total da função motora de três membros.

Triparesia

Diz respeito à paralisia incompleta de nervo ou músculo de três membros que não
perderam inteiramente a sensibilidade e o movimento.

Hemiplegia

Define-se como a perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo. É um


sintoma muito frequente em situações de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Hemiparesia

Refere-se à paralisia incompleta de nervo ou músculo de um dos lados do corpo que


não perdeu inteiramente a sensibilidade e o movimento.

Amputação

Diz respeito à perda total ou parcial de um determinado membro ou segmento de


membro.
Paralisia Cerebral

A paralisia cerebral diz respeito à lesão de uma ou mais áreas do sistema nervoso
central, tendo como consequência alterações psicomotoras. A lesão pode ocorrer no
nascimento, anteriormente ou no período que se segue. Não agrava, não progride, mas
causa limitações nas actividades diárias das pessoas.

Ostomia

Ostomia é a intervenção cirúrgica realizada em pessoas, que por motivos de saúde ou


acidente, precisam de um canal alternativo no seu corpo, por exemplo, para evacuar
fezes e urina ou como auxiliar na alimentação e na respiração. Um doente ostomizado
é aquele que foi sujeito a essa intervenção cirúrgica e é considerado, segundo a
Organização Mundial de Saúde, pessoa com deficiência.

Deficiência Mental ou Intelectual

A deficiência intelectual define-se como a redução da capacidade intelectual (QI),


quando situada abaixo dos padrões considerados normais para a idade, se criança, ou
inferiores à média da população, quando adultas. A deficiência está associada a
limitações de duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do
indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade, nos seguintes
aspectos:

 Comunicação
 Cuidados pessoais
 Habilidades sociais
 Desempenho na família e comunidade
 Independência na locomoção   
 Saúde e segurança
 Desempenho escolar
 Lazer 
 Trabalho

Segundo a OMS, a deficiência intelectual divide-se em:

 Profunda
 Grave/severa 
 Moderado/média
 Leve/ligeira
Apesar da utilização de recursos sofisticados na realização do diagnóstico, muitas
vezes, não se chega a definir com clareza a causa da deficiência intelectual. No
entanto, os estudos apontam para que entre as principais causas estejam factores
genéticos, perinatais (ocorridos durante a gestação e o parto) e pós-natais.

Convém referir que doença mental e deficiência mental são conceitos distintos.
Enquanto a doença mental pode ser entendida como um conjunto de comportamentos
e atitudes capazes de produzir danos na performance global do indivíduo, causando
impactos na sua vida social, ocupacional, familiar e pessoal; a pessoa com deficiência
intelectual caracteriza-se por ter um funcionamento intelectual significativamente
inferior à média, acompanhado de limitações significativas no funcionamento
adaptativo.

Deficiência Visual

A deficiência visual é a perda ou redução das funções básicas do olho e do


sistema visual que pode ser súbita e grave ou ser o resultado de uma
deterioração gradual, em que objetos a pequena/grande distância se tornam cada vez
mais difíceis de ver.

As causas mais comuns de perda visual são erros refrativos não corrigidos em tempo
útil (43%), as cataratas (33%) e o glaucoma (2%). Entre outras possíveis doenças que
causam perda visual estão a degeneração macular relacionada com a idade,
retinopatia diabética, opacidade da córnea, cegueira infantil e diversas infeções. Pode
ainda ser causada por problemas neurológicos na sequência de um derrame cerebral,
parto prematuro ou trauma, entre outros.

Um factor decisivo para a classificação de uma deficiência visual particular, além do


factor da acuidade visual, é a extensão do campo de visão. Assim, existem três tipos
diferentes de deficiência visual:

Baixa visão   

A baixa visão define-se pelo comprometimento do funcionamento visual dos


olhos, mesmo depois de tratamento ou correção. Os óculos melhoram a acuidade
visual (miopia e hipermetropia) e existe uma distorção da capacidade visual
adequadamente classificada (normalmente, danos no campo de visão).

Próximo à cegueira

Falamos em ‘cegueira parcial’ quando os indivíduos apenas são capazes de


contar dedos a curta distância e os que só percebem vultos. O indivíduo é capaz
de identificar também a direção de onde provém a luz.
Mais próximos da cegueira total, mas ainda considerados com cegueira parcial ou
visão subnormal, estão os indivíduos que só têm perceção e projeção luminosas.
Nesse caso, há apenas a distinção entre claro e escuro.

Cegueira total

A cegueira caracteriza-se pela perda total da visão ou pouca capacidade de ver. A


cegueira ocorre sempre que existe uma deficiência grave e profunda nos olhos, nas
estruturas nervosas que conduzem as imagens até ao cérebro ou neste. Portanto, a
causa da cegueira pode ser muito diversa e engloba traumatismos, doenças,
malformações, desnutrição, para lá das formas congénitas e hereditárias.

No que se refere ao momento da sua instalação, a cegueira pode ser congénita (se
surge dos 0 ao 1 ano de idade); precoce (se surge entre o 1º e o 3º ano de idade);
adquirida (se surge após os 3 anos de idade).

O processo de aprendizagem de uma pessoa com deficiência visual dá-se através dos
sentidos remanescentes (tato, audição, olfato, paladar) utilizando o sistema BRAILE
como principal meio de comunicação escrita.

Cada deficiência visual tem as suas características individuais e os pacientes reportam


uma variedade de sintomas: campo visual restrito (campo de visão tubular), perda de
campo visual, sensibilidade à luz de encadeamento, cegueira nocturna, acromatopsia
ou limitação forte da capacidade visual. Mesmo entre diagnósticos parecidos, os efeitos
podem ser bastante diferentes para as pessoas afectadas.

Deficiência Auditiva

A deficiência auditiva, também designada de hipoacusia ou surdez, traduz-se na


perda parcial ou total da audição em um ou ambos os ouvidos. Clinicamente
corresponde à perda parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais. Ou seja,
de acordo com a Organização Mundial de Saúde significa que o deficiente auditivo não
consegue ouvir sons de 25 dB a 90 dB tão bem quanto uma pessoa com audição
normal.

Os problemas auditivos podem desenvolver-se em qualquer altura da vida e podem ser


causados por inúmeros fatores como:

 Genéticos ou hereditariedade
  Envelhecimento (presbiacusia)
 Exposição a ruído (perda auditiva induzida pelo ruído)
 Infeções
 Complicações perinatais
 Traumas físicos
 Medicamentos e agentes ototóxicos.

A surdez pode ser classificada quanto ao tipo, grau e lateralidade.

Tipos de surdez

Surdez Condutiva

A perda auditiva condutiva é menos comum e a alteração encontra-se na orelha


externa e/ou média e existe um problema durante a condução do som, não
permitindo que ele chegue normalmente até a cóclea. Este tipo de hipoacusia pode
ser temporária ou permanente, dependendo do que originou a condição, e se são, ou
não, realizados tratamentos medicamentosos ou cirúrgicos precoces e apropriados.

Surdez Sensorioneural

Também chamada de neurossensorial, a surdez está ao nível sensorial e/ou


neural do sistema auditivo, traduzindo-se na incapacidade de converter as vibrações
sonoras em estímulos nervosos que conduzirão os estímulos nervosos até o córtex
cerebral. Este tipo é o mais comum no mundo todo e, geralmente, resulta em uma
perda de audição lenta e gradual. Geralmente, estas deficiências são irreversíveis.

Surdez Mista

Como o próprio nome indica estas alterações encontram-se tanto na orelha


externa e/ou média quanto na orelha interna e combinam os dois tipos de
problemas auditivos: incapacidade de transmitir sons para o ouvido interno, além de
danos no ouvido interno ou no nervo auditivo. Por exemplo, uma pessoa que tem perda
auditiva hereditária e que também sofre com uma infecção no ouvido, ou um indivíduo
com perda auditiva condutiva de longa duração que pode sofrer com diminuição de
audição por envelhecimento.

Surdez Central

Quando as alterações se encontram a partir do tronco encefálico até as regiões


subcorticais e córtex cerebral, as deficiências auditivas são classificadas como centrais.
São totalmente irreversíveis.

Grau

O grau de comprometimento é outra forma de classificação da surdez. Diversos


autores classificam os graus de deficiência auditiva de diferentes maneiras, além de
considerarem variações para crianças e adultos.

Segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2014) o grau para


crianças é o seguinte:
 Sem deficiência auditiva: limiar tonal até 15 dB;
 Deficiência auditiva leve: limiar tonal entre 16 e 30 dB;
 Deficiência auditiva moderada: limiar tonal entre 31 e 60 dB;
 Deficiência auditiva severa: limiar tonal entre 61 e 90 dB;
 Deficiência auditiva profunda: limiar tonal acima de 91 dB

Classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2014) para adultos:

 Sem deficiência auditiva: limiar tonal até 25 dB;


 Deficiência auditiva leve: limiar tonal entre 26 e 40 dB;
 Deficiência auditiva moderada: limiar tonal entre 41 e 60 dB;
 Deficiência auditiva severa: limiar tonal entre 61 e 90 dB;
 Deficiência auditiva profunda: limiar tonal acima de 91 dB

Lateralidade

A hipoacusia pode ainda classificar-se se acometer somente uma orelha ou ambas,


sendo denominada de unilateral ou bilateral respectivamente.

Deficiência Múltipla

A deficiência múltipla é, tal como o nome indica, a ocorrência de duas ou mais


deficiências simultaneamente – sejam deficiências intelectuais, físicas ou ambas
combinadas. Não existem estudos que comprovem quais são as mais recorrentes.

As causas podem ser pré-natais, por má-formação congénita e por infecções virais
como rubéola ou doenças sexualmente transmissíveis, que também podem causar
deficiência múltipla em indivíduos adultos, se não tratadas.

De acordo com alguns investigadores, a deficiência múltipla pode ser separada


pelas seguintes dimensões:

Física e psíquica
 Associa a deficiência física à deficiência intelectual;
 Associa a deficiência física a transtornos mentais.

Sensorial e psíquica
 Engloba a deficiência auditiva associada à deficiência intelectual;
 A deficiência visual à deficiência intelectual;

 A surdez a transtornos mentais;


 Perda visual a transtorno mental.
Sensorial e física
 Associa a deficiência auditiva à deficiência física;
 A deficiência visual à deficiência física.

Física, psíquica e sensorial


 Traz a deficiência física associada à deficiência visual e à deficiência intelectual;
 A deficiência física associada à surdez e à deficiência intelectual;

 A deficiência física associada à surdez e à deficiência visual.

Pessoas com mobilidade reduzida

Considera-se uma pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, podendo não se
enquadrar no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer
motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando
redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

Segundo um inquérito da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor


(DECO) de 2017, um terço das pessoas com mobilidade reduzida inquiridas diziam-se
impossibilitadas de desfrutarem de uma vida mais plena devido, sobretudo, às casas
inadaptadas às condições de mobilidade, ao pouco dinheiro para suprir as despesas de
saúde e à pouca ajuda e barreiras arquitectónicas, tanto na via pública como no interior
de edifícios.

Existem produtos de apoio e ajudas técnicas que podem melhorar a qualidade de vida
de pessoas com mobilidade reduzida e ajudar a melhor a sua segurança, conforto e
mobilidade.

Quais as causas da deficiência?

Existe uma grande variedade de quadros médicos e ambientais que podem


causar deficiência. Alguns são genéticos, outros estão presentes antes ou durante a
concepção e outros ocorrem durante a gravidez, o nascimento ou depois. Há depois
também as causas adquiridas, que se desenvolvem com o tempo, ou que decorrem de
diferentes doenças.

Paralisia cerebral

A paralisia cerebral é uma perturbação não progressiva caracterizada por uma


dificuldade no controle da postura e do movimento, causada por alguma anomalia ou
lesão cerebral ocorrida num período precoce do desenvolvimento do cérebro. Apesar
de haver vários tipos de paralisia cerebral, todos eles causam elevada dependência e
são por si só uma deficiência.
ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica)

A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença neurológica degenerativa, progressiva e


rara. As causas da doença não são conhecidas mas leva a curto e médio prazo ao
enfraquecimento dos músculos, contrações involuntárias e incapacidade de
movimentar os braços, as pernas e o corpo. A doença agrava lentamente levando a
grandes limitações do doente que fica sem capacidade de cuidar de si próprio.

Esclerose múltipla

A Esclerose Múltipla, uma doença crónica auto-imune, e que afeta vários locais
do sistema nervoso central. Resulta na perda da capacidade de andar ou falar
claramente e dependendo da sua evolução pode ser uma doença muito
incapacitante. Distrofia muscular

A distrofia muscular, um grupo doenças caracterizadas por fraqueza e atrofia muscular


de origem genética que surgem pela ausência ou formação inadequada de proteínas
essenciais para o funcionamento dos músculos é outra possível causa de deficiência.
Tudo porque a sua característica principal é o enfraquecimento progressivo da
musculatura esquelética, prejudicando os movimentos.

Artrite

A artrite corresponde a um processo inflamatório articular que se caracteriza pela


presença de derrame articular e/ou dor à movimentação, calor, vermelhidão e limitação
funcional. Se a inflamação afectar outros órgãos, os sintomas poderão variar e, por
exemplo, se comprometer os músculos provoca dor e fraqueza muscular.

Mal de Parkinson

O mal de Parkinson, uma das manifestações do Parkinsonismo pode também provocar


alterações físicas e intelectuais resultando em algum tipo de deficiência,
nomeadamente na perda do equilíbrio e postura, alterações da marcha e perda dos
movimentos automáticos.

Lesões traumáticas

São várias as lesões traumáticas que podem causar algum tipo de deficiência. Por
exemplo, as lesões desportivas, que são provocadas durante a prática de desporto ou
que resultam da prática desportiva podem resultar em diferentes lesões traumáticas,
como a luxação, contusão, fraturas ou mesmo entorses. Podem ter a sua origem numa
sobrecarga recorrente do sistema músculo-esquelético relacionado a movimentos
repetitivos realizados ao longo do tempo ou uma origem traumática aguda.
Acessibilidade e os direitos dos deficientes

Segundo a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, as


pessoas com deficiência devem ter acesso ‘em condições de igualdade com os
demais, ao ambiente físico, ao transporte, à informação e comunicações,
incluindo as tecnologias e sistemas de informação e comunicação e a outras
instalações e serviços abertos ou prestados ao público, tanto nas áreas urbanas
como rurais’.

Uma vez que existem várias compreensões sobre as deficiências, entre elas que não
se trata de uma doença, mas sim de uma condição na qual há a falta de estrutura, bens
ou de serviços, capazes de garantir o bem estar do indivíduo, então a promoção da
acessibilidade, constitui uma condição essencial para o pleno exercício de direitos de
cidadania. Inclusive, a Constituição Portuguesa prevê seu artigo 71.º, direitos
fundamentais dos cidadãos com deficiência:

 O direito dos deficientes a não serem privados de direitos ou isentos de deveres,


gozando dos mesmos direitos dos restantes cidadãos e a estarem sujeitos aos
mesmos deveres [direito à igualdade e à não discriminação; direito de natureza
análoga aos «direitos, liberdades e garantias»];
 O direito a exigir do Estado a realização das condições de facto que permitam o
efectivo exercício dos direitos e o cumprimento dos deveres [direito social,
designadamente o direito à subsistência condigna!].

Conclusão

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), deficiência é o substantivo


atribuído a toda a perda ou anormalidade de uma estrutura ou função,
psicológica, fisiológica ou anatómica que gere incapacidade para o desempenho
de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.

A pessoa com deficiência pode ser portadora de deficiência única ou de deficiência


múltipla, mas não é, segundo esta designação, portadora de doença. Tem, por isso,
segundo a Constituição Portuguesa, os mesmos direitos dos restantes cidadãos.

Grande parte dos tipos de deficiência têm causa desconhecida, outros devem-se a
factores genéticos ou adquiridos. Com ou sem tratamento, as pessoas com deficiência
têm os mesmos direitos que os restantes cidadãos e para que possa desfrutar deve
ser-lhes dadas condições de acessibilidade, essencial para o pleno exercício de
direitos de cidadania consagrados na Constituição Portuguesa.

Nas lojas de ortopedia e geriatria Mais que Cuidar existem serviços na área dos
cuidados de saúde domiciliários, tais como a fisioterapia e a terapia da fala que podem
dar um contributo importante na reabilitação de pessoas com deficiência.
Além disso, pode encontrar aconselhamento profissional especializado na área dos
produtos de apoio e ajudas técnicas como as ortóteses e produtos para melhorar a
mobilidade tais como muletas, andarilhos, cadeiras de rodas manuais e elétricas.

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