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Esse conceito está relacionado aos fatores como a nitidez da imagem que chega até
a retina, a qualidade das células desse tecido e, também, a eficiência do cérebro
em interpretar as imagens capturadas.
Também é comum que crianças façam o teste com o objetivo de detectar possíveis
problemas de visão e evitar que eles se tornem graves. Por mais que muitas
pessoas já tenham realizado o teste, a maioria não compreende o que é acuidade
visual e muito menos como interpretar os resultados do exame.
Por isso, é importante não alimentar a expectativas dos clientes quanto a melhora
de acuidade visual, ofertar outros benefícios do produto, com isso vai aumentar o
grau de satisfação do cliente. Mas também é importante saber que acuidade visual
baixa não significa que o cliente apresenta ametropia – algum distúrbio dos
poderes de refração do olho. Ela pode indicar uma série de fatores que relacionam
a qualidade de visão independentemente do grau das lentes usadas pelo cliente.
Dependendo da tabela que o óptico usar para efetuar a medida, podem surgir
diferenças. Por isso, o óptico deve estar ciente de que uma tomada de acuidade
visual é mais complexa do que se imagina. No entanto, se ele ficar atento aos
diversos fatores envolvidos estará apto para fazê-la. E se acaso o cliente não se
mostrar 100% satisfeito com os novos óculos sugeridos, o óptico poderá efetuar
uma nova medição no mesmo nível de expectativa e satisfação de como foi feito no
especialista antes de chegar para comprar um novo par de óculos.
Acuidade visual é um termo que diz respeito ao funcionamento da visão, se ela está
funcionando normalmente ou se apresenta alguma disfunção. Refere-se ao poder
de resolução do sistema óptico da vista humana, à capacidade que o olho tem de
perceber os detalhes da imagem captada. Em outras palavras, é o grau de aptidão
do olho para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a
forma e o contorno dos objetos.
Ela é determinada pela menor imagem retiniana percebida pelo indivíduo. Sua
medida é dada pela relação entre o tamanho do menor objeto visualizado
(optotipo) e a distância entre observador e objeto. A tomada de medida de
acuidade visual é um teste simples e de grande utilidade tanto para promover a
saúde visual quanto para avaliá-la. É um método rápido de detectar problemas
visuais. A acuidade visual de uma pessoa depende: da precisão do foco retiniano,
ou seja, de como as imagens chegam à retina; da integridade dos elementos
neurológicos do olho, ou seja, do bom funcionamento das partes do olho; da
capacidade que o cérebro tem para interpretar o objeto observado. O teste não
garante ao óptico o diagnóstico de problemas visuais, como ametropia, disfunção
fisiológica ou neurológica. Apenas indica se há algum problema.
A fileira de letras, indicadas por 20/20 ou 10/10 ou 1,0 ou 100%, indicam visão
normal, verificadas, com o examinado, a uma distância de 6,10 metros.
A visão 20/20 é considerada como a visão normal. Essa fração significa que, a uma
distância de 20 pés, o paciente consegue enxergar a linha 20 ou até menores.
No entanto, isso não significa que uma visão 20/20 é perfeita. Isso porque o teste
não avalia a definição das cores, nem a percepção de profundidade e a visão
periférica do paciente, o que também precisa ser considerado para concluir um
diagnóstico.
Se você não obteve um resultado 20/20 no teste de acuidade visual, ou seja, tem
uma visão 20/40, 20/50 ou ainda menor, isso significa que você leu apenas as
linhas maiores durante o exame e que não está conseguindo enxergar
normalmente.
Ela não é medida em porcentagem mas sim uma medida comparada a um padrão
de normalidade, no caso 20/50 significa que o paciente consegue ler a 20 pés (6
metros) oque uma pessoa com visão considerada normal enxergaria a uma
distância de 50 pés (15 metros).
20/30 a 20/60: leve perda de visão ou próximo da visão normal. 20/70 a 20/160:
baixa visão moderada. 20/200 a 20/400: baixa visão grave.
Entre outras patologias que podem desencadear essa condição estão a catarata,
problemas na retina, como a degeneração da mácula, e doenças que atingem o
nervo óptico, como o glaucoma.
Quando esses problemas oftalmológicos são tratados antes de evoluir, isso evita
que eles provoquem complicações e piorem ainda mais a capacidade visual do
paciente.
Em casos como estes, os médicos podem utilizar determinado CID para baixa
acuidade visual. Eles têm como início “CID 10 – H54” e alguns deles são:
Preparo do local:
A luz deve vir por trás ou dos lados da pessoa avaliada e deve-se evitar que
a luz incida diretamente sobre a tabela.
O profissional deve fazer uma marca no piso com giz ou fita adesiva e
colocar a cadeira do examinado de forma que as pernas traseiras coincidam
com a linha demarcada.
Aplicação técnica:
Se a pessoa já utiliza óculos para longe, ele deve ser utilizado durante o
teste.
Os optotipos podem ser apontados com um objeto, que deve ser colocado
em posição vertical, passando-o em cima e repousando abaixo do símbolo a
ser identificado.
Iniciar o exame com os optotipos maiores (de cima para baixo), continuando
a sequência de leitura até a fileira em que a pessoa consiga enxergar sem
dificuldade.
Observações:
Lacrimejamento;
Inclinação persistente de cabeça;
Piscar contínuo dos olhos;
Desvio ocular (estrabismo);
Cefaleia (dor de cabeça);
Testa franzida ou olhos semicerrados.
Se o indivíduo apresentar algum desses sinais ou sintomas, deve ser registrado
como observação na ficha de resultado da avaliação.
Para as crianças, a fase escolar requer uma boa acuidade visual para
realização das atividades intelectuais e sociais, sendo muito importante no
desenvolvimento e aprendizagem do indivíduo. A realização do teste de Snellen nas
escolas, por um profissional capacitado, pode identificar precocemente distúrbios
visuais nesta faixa etária e alertar quanto à necessidade de uma consulta
especializada em oftalmologia para possibilitar a correção dos vícios de refração
que prejudicam o rendimento da criança em idade escolar.
b) Grau II: quando a acuidade visual máxima em ambos os olhos e com a melhor
correção óptica possível for inferior a 20/200 Snellen, e a mínima igual ou superior
a 20/400 Snellen;
c) Grau III: quando a acuidade visual máxima em ambos os olhos e com a melhor
correção óptica possível for inferior a 20/400 Snellen, e a mínima igual ou superior
a 20/1.200 Snellen; e
d) Grau IV: quando a acuidade visual máxima em ambos os olhos e com melhor
correção óptica possível for inferior a 20/1.200 Snellen ou apresentar, como índice
máximo, a capacidade de contar dedos à distância de 1 (um) metro, e a mínima
limitar-se à percepção luminosa.
JAEGUER 1 2 3 4 6 7 8 10 11 14
Após a avaliação da acuidade visual de cada olho em separado, sendo dado o peso
3 ao percentual de visão do olho melhor e peso 1 ao percentual de visão do olho
pior, saberemos a Eficiência Visual Binocular (EVB) somando os valores percentuais
multiplicados por seus pesos e dividindo-os por 4.
EVB = ( 3 x 90 + l x 30 ) : 4 = 75%.