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Morfológico e Discursivo

Morfonógico
Morfologia: morfo + logia

Processos morfológicos
São modos de combinações de diferentes elementos
morfológicos, que seria a forma e o modo de manifestar os
pensamentos e os sentimentos, que acabam produzindo um
novo signo lingüístico
Exemplos
• Afixação:

• Prefixação: adição de um prefixo na base da palavra


Ex: injusto

• Sufixação: adição de um sufixo na base da palavra


Ex: felizmente

• Prefixação e sufixação: adição de um prefixo e um


sufixo na base da palavra
Ex: imperfeitamente
Relação com a fonoaudiologia

• A língua é um meio de interação individuo/sociedade que


ele atua
Discursivo
• Interação
• Diálogo
• “compreensão responsiva ativa”

Mikhail Bakhtin –(1985-


1975)
• Gênero discursivo
“o ser humano , em quaisquer de suas atividades, vai
servir-se da língua e a partir do interesse,
intencionalidade e finalidade específicos de cada ação,
produzirão enunciados linguísticos que se organizarão de
maneiras diversas” ( Centro de Letras e Ciências Humanas-
UEL- 2010- pg 257)
[...] engloba uma análise do texto e do discurso e uma discrição
da língua e visão da sociedade, e ainda tenta responder a
questões de natureza sociocultural no uso da língua de maneira
geral. O trato dos gêneros diz respeito ao trato da língua em seu
cotidiano nas mais diversas formas. [...] podemos dizer que os
gêneros são uma “forma de ação social”. (MARCUSCHI, 2008)
Tipo textual Gênero textual Domínio discursivo

práticas discursivas
nas quais podemos
aspectos lexicais, identificar um
são os textos que
sintáticos, tempos conjunto de
encontramos em
verbais relações gêneros textuais
nossa vida diária
lógicas, estilo próprios de uma
rotina
comunicativa.
Gênero Primário e Secundário

• Os gêneros primários:
São aqueles que emanam das situações de
comunicação verbal espontâneas, não elaboradas.

• Gêneros secundários:
O gênero funciona como instrumento,
uma forma de uso mais elaborada da
linguagem para construir uma ação
verbal em situações de comunicação mais
complexas e relativamente mais
evoluída: artística, cultural, política.
Gen. Primário Gen. Secundário
Autores que discutem as questões de gêneros

Jean-Paul Bronckart Charles Bazerman


interacionismo sócio-discursivo sócio-retórica
Jean-Paul Bronckart

• Os textos são produtos de atividades humanas


✓ Diversidade de critérios que podem ser classificados
✓ Mobilidade dos gêneros no espaço cultural
• Folhado social
1. Infraestrutura geral do texto
2. Os mecanismos de textualização
3. Mecanismos enunciativos
Charles Bazerman

• Os gêneros tem um papel dentro da sociedade


• Eles pode passar por modificações
• O homem é ativo e singular
Relação com a Clínica
Discursivo
Fonoaudiológica
Interação (diálogo)

Índices que são orientados por:


• Lugar
• Outro
• Motivação Verbal
Relação com a Clínica Fonoaudiológica

Artigo: “A perspectiva enunciativo-discursiva de Bakhtin e a análise


da linguagem na clínica fonoaudiológica”

Ana Paula Santana


Karoline Pimentel dos Santos
Relação com a Clínica Fonoaudiológica

• DA; homem, 57 anos


• Histórico familiar de gagueira
• Gagueira bastante expressiva na juventude
• Com o tempo, foi ficando menos perceptível nas relações
extra-familiares
Relação com a Clínica Fonoaudiológica
Relação com a Clínica Fonoaudiológica

• Pouca disfluência gaga


• Fala mais fluente
• Participa ativamente da conversa
Complementação
Reformulação
Relação com a Clínica Fonoaudiológica

• Disfluências fazem parte do discurso normal


• Ideologia do “falar bem”
(...) condições reais de produção e implica uma
realização individual e única de uma forma dada no ato de fala.”
• Isento de estigmatização
“Assim, o que se percebe é que há uma relação intrínseca
entre fala-língua-sujeito-interação que deve ser tomada
como central na análise da linguagem. Logo, analisar a
fluência a partir da perspectiva bakhtiniana também é
compreender o sujeito na relação com sua própria fala, ou
seja, não se analisa a gagueira em si, mas sim a fala de
um sujeito com gagueira na interação.”
Obrigado!

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