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Definitivamente não. Sabemos que decorar e imitar podem até ter alguma
função no arregimentar de conteúdo. Mas é definitivo, também, que
a construção de processos de aquisição de conhecimento precisa passar
necessariamente pelas vivências e pelo aproveitamento das situações do
cotidiano.
Especialmente para este processo, que sabidamente é dos mais
importantes pilares na aquisição de outros saberes, nosso blog já trouxe algumas
reflexões como “A alfabetização na construção da vida humana” e “As
hipóteses de escrita e a alfabetização” cuja leitura também recomendamos.
A ideia da construção de um ambiente alfabetizador passa pela
proatividade preconizada por Jean Piaget e pela pesquisadora argentina Emilia
Ferreiro. O ponto central é a possibilidade de entregar à criança: acesso,
interação, ação e transformação dos ambientes, promovendo experiências
cotidianas de aprendizagem e desenvolvimento.
Se você tem alguma sugestão para compartilhar conosco sobre práticas
cotidianas que possam contribuir na formação de um ambiente alfabetizador,
coloque aqui abaixo nos comentários colaborando conosco e com todos os
nossos leitores.
Como já nos foi ensinado por Ana Teberosky, uma das mais renomadas
pesquisadoras sobre o tema, coautora da Psicogênese da Língua Escrita:
“Um ambiente alfabetizador aquele em que há uma cultura letrada,
com livros, textos digitais ou em papel, um mundo de escritos que
circulam socialmente. A comunidade que usa a todo o momento esses
escritos, que faz circular as ideias que eles contêm, é chamada
alfabetizadora.”
Criança
Hipóteses de escrita