Você está na página 1de 4

- Psicogênese da Língua Escrita: Conhecimentos prévios, Conflitos cognitivos,

Estimulações do meio
- Teorias de Emília Ferreiro e Ana Teberosky:
Uso da escrita mediada como intervenção pedagógica.
Hipóteses de escrita para a apropriação do sistema alfabético
Considerar os conhecimentos que as crianças já possuem em cada nível de
escrita.
- Revisitando a psicogênese da língua escrita
Percurso de evolução da escrita; quatro períodos de funcionamento da escrita
alfabética:
- Pré-silábico = A criança percebe que e usamos letras para representar a
escrita (as palavras são pensadas em blocos). Qualquer letra serve e em
qualquer
quantidade.
- Silábico = A criança compreende que escrever é representar sons da fala e
que tais sons podem ser segmentados em sílabas.
- Silábico-alfabético = No nível silábico-alfabético, a criança vivencia um período
de transição no qual ela trabalha simultaneamente com duas hipóteses: a
silábica e a alfabética na mesma palavra.
- Alfabético = As crianças supõem que a escrita representa a fala e que a menor
unidade de língua seja a sílaba; para cada fonema, usa uma letra para
representá-lo.
Fases da Escrita:

O que é conhecer uma letra? Conhecer uma letra envolve três aspectos
importantes: conhecer o nome da letra, a sua forma e o som que ela representa.
Fases pré-fonológica e fonológica = Na fase pré-fonológica, ou seja, antes das
crianças compreenderem que a escrita representa os sons da fala, ela vivencia
algumas hipóteses de escritas: icônica, garatuja, pré-silábica e silábica sem valor
sonoro.
- Escrita Icônica: Garatujas: Pré-silábica: Silábica sem valor sonoro.
O que a criança silábica (sem valor sonoro) já compreende? No nível silábico
sem valor sonoro a criança já consegue perceber que a palavra é segmentada
em sílabas, mas ainda não relaciona a letra que representa a sílaba com
o som presente nela, por isso, é importante investir em atividades que realcem
o som da sílaba.
Na fase fonológica a criança já compreende que a escrita tem relações com o
som da fala. Essa fase envolve os níveis silábico (com valor sonoro), silábico
alfabético e alfabético.
Silábica com valor sonoro = Escrita com valor sonoro, ex: CLEDRO =
CALENDÉRIO, CDNO= CADERNO, lpi = LÁPIS
Silábico alfabético = JOÃO = JOÃO, DINOCARO =DINOSSAURO, FUTEBO =
FUTEBOL, CHUVA = XUVA, KATO = GATO
Alfabético = FUTEBO = FUTEBOL, GACARE = JACARÉ
O que a criança deve compreender para a apropriação do sistema de
escrita?
Conhecer o nível de escrita da criança auxilia o professor a compreender o que
ela pensa e sabe sobre a escrita. Nesse sentido, é preciso considerar que o
diagnóstico é o primeiro passo para uma boa intervenção.
SONDAGEM
INSTRUMENTOS QUE FACILITAM O DIAGNÓSTICO DA ESCRITA:
Escrita espontânea
EVOLUÇÃO DAS HIPÓTESES DA ESCRITA:
Escrita mediada?
Entende-se por escrita mediada as intervenções realizadas pelo professor na
escrita produzida pela criança no sentido de levá-la a desafiar suas próprias
hipóteses sobre o sistema alfabético.
A estimulação da escrita no nível silábico:
Atividades que levem a criança a perceber e representar todos os fonemas
presentes nas sílabas.
- Como deve ser o trabalho com a ortografia na apropriação da alfabetização?
A ortografia é um objeto de conhecimento que pode e deve ser incorporado
através da reflexão. Não é demais destacar que a aprendizagem da ortografia
não é um processo passivo, mas, ao contrário, uma construção em que os
aprendizes elaboram hipóteses sobre como se escrevem corretamente as
palavras de sua língua.
Ler e Escrever na Escola: O Real, o Possível e o Necessário.
- Redefinição do conceito de escolaridade obrigatória.
Ensinar a ler e a escrever; incorporação dos alunos à cultura do escrito.
É necessário conceitualizar o objeto de ensino e construí-lo tomando como
referência fundamental as práticas sociais de leitura e escrita.
O NECESSÁRIO = 1- Fazer da escola uma comunidade de leitores: descobrir
outras formas de utilizar a linguagem para criar novos sentidos.
2 - O NECESSÁRIO É FAZER DA ESCOLA UMA COMUNIDADE DE
ESCRITORES: Alunos que produzem seus próprios textos para mostrar suas
ideias
3- PRESERVAR O SENTIDO: É, em suma, preservar o sentido do objeto de
ensino para o sujeito da aprendizagem, o necessário é preservar na escola o
sentido que a leitura e a escrita têm como práticas sociais.
O REAL= LEVAR À PRÁTICA O NECESSÁRIO É UMA TAREFA DIFÍCIL
PORQUE:
1. a escolarização das práticas de leitura e de escrita apresenta problemas
árduos;
2. os propósitos que se perseguem na escola ao ler e escrever são diferentes
dos que orientam a leitura e a escrita fora dela;
3. a inevitável distribuição dos conteúdos no tempo pode levar a parcelar o objeto
de ensino;
4. a necessidade institucional de controlar a aprendizagem leva a pôr
em primeiro plano somente os aspectos mais acessíveis à avaliação;
5. a maneira como se distribuem os direitos e obrigações entre o professor e os
alunos determina quais são os conhecimentos e estratégias que as crianças têm
ou não têm oportunidade de exercer e, portanto, quais poderão ou não poderão
aprender.
O POSSIVEL= FAZER O ESFORÇO DE CONCILIAR AS NECESSIDADES
INERENTES À INSTITUIÇÃO ESCOLAR COM O PROPÓSITO EDUCATIVO
DE FORMAR LEITORES E ESCRITORES.
TAREFAS DO LEITOR E DO ESCRITOR.
É Possível articular os propósitos didáticos -Cujo cumprimento é em geral
mediato – com propósitos comunicativos que tenham um sentido “atual” para o
aluno e tenham correspondência com os que habitualmente orientam a leitura e
1..Equilíbrio entre o ensino e o controle= TRATA-SE DE DAR UM LUGAR
IMPORTANTE À LEITURA PARA SI MESMO, EMBORA NÃO SEJA
POSSÍVEL PARA O PROFESSOR AVALIAR A COMPREENSÃO DE TUDO
QUE LERAM...
FUNÇÃO AVALIADORA – Possibilidades dadas aos alunos de autocontrolar
Avaliar aprendizagens que antes não ocorriam.

Analisar e enfrentar o real é muito duro, mas é imprescindível quando se


assumiu a decisão de fazer tudo o que é possível para alcançar o
necessário: formar todos os alunos como praticantes da cultura escrita.

Você também pode gostar