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ENCONTRO IX – SELETIVO PALMITAL

A Consciência Fonológica é uma


habilidade metalinguística abrangente
que inclui a identificação e a
manipulação intencional de unidades
da linguagem oral, tais como palavras,
sílabas, aliterações e rimas na medida
em que a criança adquire o
conhecimento alfabético, isto é,
identifica o nome das letras, seus
valores fonológicos e suas formas
(PNA, 2019, p. 30)


Método fônico

COMUM ENTRE AS DUAS OBRAS!


ANA C. BRANDÃO E ESTER ROSA DEFENDEM!
1- QUE NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL AS CRIANÇAS POSSAM VIVENCIAR ATIVIDADES VOLTADAS PARA A APROPRIAÇÃO
DO SISTEMA ALFABÉTICO DE ESCRITA E PARA A AMPLIAÇÃO DE SUAS EXPERIÊNCIAS DE LETRAMENTO ≠ ALFABETIZAÇÃO.
2- ENSINO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA ESCRITA PELA EXPLORAÇÃO NÃO SÓ DAS LETRAS DO ALFABETO, MAS DE TEXTOS,
PALAVRAS E SUAS UNIDADES MENORES, TANTO GRÁFICAS (LETRAS) QUANTO SONORAS E A RELAÇÃO ENTRE ELAS.
3- LER E ESCREVER COMO UM PATRIMÔNIO CULTURAL QUE DEVE SER DISPONIBILIZADO A TODOS.
4- ESPAÇO INSTITUCIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL PRECISA SER ORIENTADO POR UMA INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA –
INTEGRAÇÃO DESDE CEDO DAS PRÁTICAS DE LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO (NOTAÇÃO LINGUÍSTICA).
5- NO TRABALHO COM OS DIFERENTES TIPOS DE LETRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL, PRECISAMOS CONSIDERAR DOIS
ASPECTOS: 1- OS USOS EFETIVOS DESSAS LETRAS NOS DIFERENTES TEXTOS QUE CIRCULAM NA SOCIEDADE, O QUE ESTÁ
VINCULADO À DIMENSÃO DO LETRAMENTO E DOS USOS SOCIAIS DA LINGUAGEM; 2- O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DAS
CIRANÇAS EM RELAÇÃO À APROPRIAÇÃO DA ESCRITA ALFABÉTICA
PROVOCAÇÃO BÁSICA! Na pré-escola deveria permitir a todas as crianças a liberdade de experimentar os sinais escritos, num
ambiente rico em escritas diversas, ou seja: escutar alguém lendo em voz alta e ver os adultos escrevendo; tentar escrever
(sem estar necessariamente copiando um modelo); tentar ler utilizando dados contextuais, assim como reconhecendo
semelhanças e diferenças nas séries de letras; brincar com a linguagem para descobrir semelhanças e diferenças sonoras.
Apoiando-nos nessa posição, mas indo além dela,
A-consideramos que as crianças têm direito a ter acesso à linguagem escrita e à sua notação desde a Educação Infantil,
respeitando-se suas necessidades e interesses.
B- consideramos que as crianças têm direito a ter acesso à linguagem escrita e à sua notação desde a Educação Infantil,
respeitando-se as regras normativas da linguagem letrada.
C- consideramos que as crianças têm direito a ter acesso à linguagem escrita e à sua codificação desde a Educação Infantil,
respeitando-se suas necessidades e interesses.
D- consideramos que as crianças têm direito a ter acesso à linguagem escrita e à sua notação desde a Educação Infantil,
respeitando-se suas necessidades e interesses dentro do contexto de prontidão.
PROVOCAÇÕES IMPORTANTES...
Nessa perspectiva, ler e escrever na Educação Infantil significa, necessariamente, exceto:
a- Não abdicar do importante espaço da brincadeira e da exploração de múltiplas linguagens;
b-Condicionar as crianças a serem alfabetizadas por meio de exercícios cotidianos.
C- Explorar e refletir sobre as letras e palavras, suas sonoridades, aprendendo a manipular unidades linguísticas.
D- Aprender sobre alguns princípios que regem as relações entre a pauta sonora e o registro gráfico – Fonema/Grafema.

Considerando que na Educação Infantil precisamos aproximar as crianças da leitura e da escrita em um contexto funcional e
significativo para elas, nesse contexto é preciso apresentar tais atividade por meio de dois eixos de trabalho:
A-Apropriação do sistema alfabético de escrita e letramento. B- Letramento e produção escrita.
C- Alfabetização e brincadeiras. D- Brincadeiras e símbolos gráficos.

A atividade de leitura e escrita, denominada “faz de conta” estimula tais conteúdos em que as crianças produzem desde cedo
textos de circulação social real, como o cartão de aniversário produzido pela Julia, 3 anos de idade. Nesse contexto, o exemplo
textual da aluna:
a- Mostra que a aluna possui baixo repertório leitor escritor, fato que culminou,
na não legibilidade pela professora.
b-Evidencia que é possível estimular as crianças a escrever textos utilizando os
conhecimentos que já dispõem sobre o gênero e sobre a grafia das palavras.
c- Indica uma forma gráfica sem recursos da linguagem.
d- É fruto do ensino sistemático pela professora em sala de aula.

VAMOS JOGAR F OU V!
VAMOS ANALISAR AS SEGUINTE SENTENÇAS:
Para as crianças menores, as canções rimadas, a brincadeira com parlendas e a leitura de poemas que brincam com os
sons das palavras também...
Cumprem a função de despertar meninos e meninas para os sons das palavras. (F) OU (V)?

Com as crianças maiores os jogos e atividades de análise fonológica permitem, de modo mais específico:
A- Uma reflexão sobre a dimensão sonora das palavras. (F) OU (V)?

B- A possibilidade de encontrar semelhanças e diferenças entre as palavras, em relação aos sons e não apenas em relação
aos seus significados. (F) OU (V)?

C- questionam a ordem quantitativa da escrita das palavras, ex: boi e formiga. Hipóteses esta chamadas de “realismo
nominal”. (F) OU (V)?

ALFABETIZAR E LETRAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O QUE ISSO SIGNIFICA:


I- VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS DE PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA ESTABELECIDAS DENTRO DOS GÊNEROS TEXTUAIS QUE
CIRCULAM SOCIALMENTE, ESSES MEDIADOS PELOS PROFESSORES, SOBRE SITUAÇÕES DIVERSIFICADAS DE REFLEXÃO.
II- SITUAÇÕES DE ESCRITA E LEITURA SOBRE TEXTOS QUE CIRCULAM SOCIALMENTE – NOME PRÓPRIO, LISTAS DE
PALAVRAS, BILHETE, CONVITE E ETC...
III- ANÁLISE FONOLÓGICA/FONÊMICA – CHAMAM A ATENÇÃO DA CRIANÇA SOBRE SÍLABAS, RIMAS, FONEMAS, OU SEJA,
SOBRE SEGMENTOS SONOROS QUE ESTÃO NO INTERIOR DA PALAVRA!
IV- BINGO DE FIGURAS – COMO UMA BOA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM COM FOCO NAS PARTES DAS SÍLABAS E
SEMELHANÇAS SONORAS
DENTRE AS SENTENÇAS ESTÃO CORRETAS: A- I, II, E IV B- II,III E IV C- III E IV D-TODAS ESTÃO CORRETAS. ALFALETRAR!
MAGDA SOARES: propõe, em lugar de método de alfabetização, a alfabetização com método.

FALSO OU VERDADEIRO?
Reitera a necessidade de democratizar o acesso e a qualidade do ensino público, visando garantir, a todas as crianças, a
apropriação da leitura e da escrita, baseando-se na experiência da autora no Projeto Alfaletrar, que vem sendo desenvolvido
na cidade mineira de Lagoa Santa, desde 2007. O lema do Projeto é: “Ler e escrever, um direito de toda criança”:

No Capítulo I, da obra ALFALETRAR, Magda Soares a explicita os conceitos de Alfabetização e Letramento o qual destaca que:
[...] a alfabetização não é a aprendizagem de um código, mas a aprendizagem de um sistema de representação, em que
signos (grafemas) representam, não codificam, os sons da fala (os fonemas).

PROVOCAÇÃO BÁSICA!
Para explicar o processo de aprendizagem da língua escrita, a autora utiliza a metáfora de camadas. Cada aprendizagem
diferencia-se das demais por processos próprios, mas interdependentes. Dentro das sentenças abaixo, analise:
I- aprender o sistema de escrita alfabético (Alfabetização);
II- ler e escrever textos: usos da escrita (Letramento);
III- contextos culturais e sociais de uso da escrita (Letramento).
IV- Alfaletrar a partir do contexto do EF – Anos Iniciais;
Estão corretas: A-I,II B-II, III, IV C-I, III, IV D- I,II,III

Alfaletrar é um verbo criado para representar a integração possível entre alfabetização e letramento!

PROVOCAÇÕES COMPARTILHADAS!
Embora alfabetizados, crianças e jovens, na continuidade de seu processo de escolarização, e adultos já escolarizados
revelavam incapacidade de responder adequadamente as muitas e variadas demandas de leitura e de escrita nas práticas
não só escolares, mas também sociais e profissionais. Reconheceu-se, assim, que um conceito restrito de alfabetização que
exclua os usos do sistema de escrita é insuficiente diante das muitas e variadas demandas de leitura e de escrita [...]. Em
outras palavras, aprender o sistema alfabético de escrita e, contemporaneamente, conhecer e aprender seus usos sociais:
ler, interpretar e produzir textos. Não apenas alfabetizar, mas alfabetizar e letrar, “alfaletrar”.
(Magda Soares. 2020. Adaptado.)
Considerando o exposto, NÃO é essencial para reverter o fracasso na alfabetização:
A) Orientação dos processos de conceitualização da língua escrita pela criança e de sua progressiva apropriação do princípio
alfabético.
B) Diagnósticos periódicos da aprendizagem, elaborados, aplicados e corrigidos pelos próprios professores, que guiam o
processo de ensino.
C) Desenvolvimento de habilidades de leitura fluente e de interpretação de textos, de produção de textos, desde a educação
infantil até os anos iniciais do ensino fundamental.
D) Mudança do foco da ação docente, por meio de um processo cotidiano de desenvolvimento profissional dos professores com
definição de metas a alcançar em cada ano de escolarização.
E) A escolha entre métodos de alfabetização, que se orientam pela concepção de alfabetizar: ensinar a criança a ler (a leitura
entendida como decodificação) e a escrever (a escrita entendida como codificação), ou seja, a decifrar um código.
É importante destacar que, ao propor a alfabetização com método, a autora destaca a importância do planejamento, da
mediação e do ensino direto, explícito. Tais questões foram mais extensivamente exploradas no livro de 2016. Em Alfaletrar:
toda criança pode aprender a ler e a escrever, Magda destaca, exceto:
A- o papel da mediação pedagógica e os aspectos que necessitam de ensino explícito (por exemplo, os padrões silábicos
complexos, norma ortográfica).
B- agrupamentos produtivos para atividades em pequenos grupos, sem deixar de destacar que crianças em fases muito
distantes da maioria de seus colegas demandam atendimento individual.
C-o desenvolvimento da consciência fonêmica não está ligada ao avanço na compreensão do funcionamento do sistema de
escrita alfabética.
D- A autora apresenta propostas de sistematização da aprendizagem das relações fonemas-letras: jogo “Onde moram os
fonemas”, “Jogo das casinhas”, autoditado, atividades que levam as crianças a diferenciar a escrita de palavras que começam
com o mesmo fonema, etc.

Magda Soares, Alfaletrar - 2017, conceitua a consciência fonológica:


I- Suas dimensões, explica o despertar da consciência fonológica e a representação por letras (escrita silábica sem valor sonoro
e escrita silábica com valor sonoro.
II- Exemplifica o gênero parlenda como um meio de trabalhado de ressignificação da consciência fonológica (rimas e
correspondência rimas-letras)
III- Argumenta que o texto é o eixo central das atividades de letramento e da aprendizagem do sistema de escrita alfabética.
IV- Para o planejamento de uma sequência didática ou unidade didática, destaca que o professor precisa escolher um texto
que desperte o interesse das crianças e esteja compatível com o nível linguístico e cognitivo delas.
Dentre as sentenças estão corretas:
A- I, III. B- II, IV. C- I, III, IV. D-TODAS ESTÃO CORRETAS.
O que NÃO é correto afirmar sobre a consciência fonológica?
a) Há 3 tipos de habilidades metafonológicas: 1) consciência da sílaba, 2) consciência das unidades intrassilábicas e 3)
consciência do fonema.
b) É a capacidade de refletir sobre os sons da fala e manipulá-los, englobando a consciência de sílabas, rimas, aliterações,
unidades intrassilábicas (ataque e rima) e fonemas.
c) É um excelente preditor da facilidade de aquisição da leitura, tendo um papel causal e representando uma condição
necessária, mas não suficiente nesse processo.
d)Consciência fonológica é entendida como uma consequência da aquisição da leitura e da escrita e nunca como causa.

Sobre o desenvolvimento linguístico e o papel da consciência fonológica na alfabetização, analise as afirmativas a seguir e
assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) No processo de alfabetização e letramento, o conhecimento das letras deve anteceder o desenvolvimento psicogenético.
( ) A fase silábica com valor sonoro se caracteriza por uma maior consciência fonológica em relação à fase silábica sem valor
sonoro.
( ) A consciência fonêmica só é possível associada ao conhecimento das letras e da relação fonema-grafema.
As afirmativas são, segundo a ordem apresentada,
respectivamente,
(A) F – V – F.
(B)F – V – V.
(C) V – F – F.
(D) V – F – V.
(E) F – F – V.
A respeito dos processos de alfabetização e letramento (Alfaletrar, Magda Soares), leia as definições a seguir e identifique a
qual conceito se referem.
I. Alfabetização II. Letramento
( ) Processo de aprendizagem no qual se desenvolve a competência técnica de ler e escrever.
( ) Operação que se ocupa da função social da leitura e da escrita.
( ) Ação pela qual utiliza-se a leitura e a escrita nos mais variados contextos.
( ) Atividade pela qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
(A) I – I – II – I. (B) II – I – II – I. (C) I – II – I – II. (D)I – II – II – I. (E) II – I – I – II.

Observe as escritas de Luis e de Ana e assinale a alternativa que expressa corretamente a etapa do sistema alfabético de
escrita em que essas crianças se encontram.
(A) Pré-silábica: esse esquema permite à criança relacionar, pela primeira vez,
a escrita à pauta sonora da palavra.
(B)Silábica sem valor sonoro: é o resultado de um dos esquemas mais
importantes e complexos que se constroem durante o desenvolvimento da
leitura e escrita.
(C) Silábica com valor sonoro: é a etapa que nos mostra que a linha de
desenvolvimento tem uma lógica interna.
(D) Silábica-alfabética: é a etapa da construção do sistema alfabético de
escrita que distancia a representação da pauta sonora com a escrita.
(E) Alfabética: é o momento de domínio do processo de construção do
sistema de escrita, resultando na interação do sujeito com o objeto de
escrita. A SAIDERA DE HOJE!
A-alfabetização consiste num processo de
apropriação do princípio alfabético pela
criança, partindo do conhecimento das
letras até o nível da consciência
grafofonêmica.
B-Neste percurso, há uma fase chamada
pré-fonológica, caracterizada pela garatuja
e a escrita com letras;
C-A fase da consciência silábica, acontece
na hipótese com ou sem valor sonoro;
D-A fase da consciência grafofonêmica,
envolve relações silábico-alfabética,
alfabética e ortográfica.
E-O conhecimento das letras não é
simplesmente ensinar o alfabeto, mas
orientar a criança pensando no que ela
precisa aprender e em que momento isso
vai acontecer.
ESTÃO CORRETAS:
I-A,C, E II-B,D,E III-TODAS

POR MEIO DA LEITURA DO INFOGRÁFICO SOBRE O PROCESSO DE ALFALETRAR


PODE-SE DE MODO ASSETIVO, CONFORME MAGDA SOARES QUE:
PRÓXIMO ENCONTRO!
SEABRA, Magno Alexon Bezerra. Distúrbios e Transtorno de Aprendizagem: aspectos teóricos, metodológicos e
educacionais. BAGAI, 2020 –
CUNHA, Eugênio. Autismo na escola: um jeito diferente de aprender, um jeito diferente de ensinar - ideias e práticas
pedagógicas. 2 ed. Rio de Janeiro: Wak Editora –
MORAES, Maria Cândida. Transdisciplinaridade, Criatividade e Educação: Fundamentos ontológicos e epistemológicos.
Campinas. Papirus –
PAN, Miriam. O Direito à Diferença: uma reflexão sobre deficiência intelectual e educação inclusiva. Curitiba. Intersaberes

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