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Discurssivas: Alfabetização e Letramento

1) Periodicamente, a professora Angela dita as crianças uma lista de palavras contendo polissílabas,
passando para trissílabas dissílabas, monossílabas e, para finalizar, dita também uma frase. Esse ditado
estabelece um critério dentro de um quadro semântico, ou seja, nomes de animais, nomes de brinquedos,
nomes de alimentos etc. normalmente essa atividade é feita individualmente ou em pequenos grupos.
Explique o nome dessa atividade e fundamente seus objetivos num texto argumentativo.
R: Atividades significativas: Adriane Andalo sugere estas atividades pois o contato com diferentes escritas e textos
promove na criança o reconhecimento do desenho (sinal) e da escrita (signos), o que contribui para que ela
compreenda o que escreve o que se fala, facilitando a aprendizagem da grafia das letras e a construção de
palavras de forma significativa.
R: O nome dessa atividade é de sondagem da escrita, sua prática é baseada na junção de silabas, a criança
aprende a memorizar os sons e as associa a sua descrição, porém torna a criança um espectador passivo. Ela
não desenvolve um processo de construção do conhecimento.

2 ) Reflita sobre o texto abaixo: Renata, professora alfabetizadora e influenciada pelas ideias de Emília
Ferreiro desde o começo dos encontros com seus alunos e alunas, procurou conversas com eles sobre o
que gostariam de ler e escrever e por que isso era importante para eles. A professora foi percebendo que a
ida ao supermercado era uma situação geradora de vivencias ligadas a conhecimentos como ler, escrever,
contar, comparar preços e escolher produtos. Tudo poderia se transformar em bons materiais para o
trabalho com os alunos. Assim, ela fez uma visita ao supermercado. Lá, eles puderam ver e entender a
lógica de classificação dos produtos e ler e observar os rótulos e preços, na escola, fizeram listas,
produções de textos e até chegaram a montar um pequeno supermercado na sala de aula. Nem todos
estavam na escrita alfabética; no entanto, os grupos produtivos contribuíram para a reflexão do
entendimento do sistema de escrita. A partir dessa proposta, aponte como essa atividade pode ser
chamada de “uma boa atividade”, apresentando seu conceito,
Ainda nas atividades da professora Renata, identifique o que é atividade significativa, desafiadora e
produtiva. Então você tem duas tarefas:
a – ) Explicitar em sua resposta o conceito de “uma boa atividade” e das três subcategorias (significativa,
desafiadora e produtivas)
b - ) Identificar na vivencia da professora Renata o que é significativo, produtivo e desafiador.
R: a) Boa atividade é a que promove a aprendizagem da criança, a construção do seu conhecimento
Significativa: quando gera conhecimento útil para a vida do aluno
Desafiadora: que possuam atividades possíveis de serem solucionadas pelo aluno, mas que exigem a sua
reflexão, análise, que contribuam para o desenvolvimento cognitivo da criança.
Produtiva: quando aprende, constrói o conhecimento, desenvolve e aprimora nas atividades cotidianas.
b) Significativo: A professora foi percebendo que a ida ao supermercado era uma situação geradora de vivencias
ligadas a conhecimentos como ler, escrever, contar, comparar preços e escolher produtos
Produtivo: Lá, eles puderam ver e entender a lógica de classificação dos produtos e ler e observar os rótulos e
preços, na escola, fizeram listas, produções de textos e até chegaram a montar um pequeno supermercado na
sala de aula.
Desafiador: Nem todos estavam na escrita alfabética; no ...reflexão do entendimento do sistema de escrita.

3) Não se ensina uma criança a ler: é ela quem se ensina a ler com a ajuda de outros” (JOLIBERT, 1994)
Trava, trava, trava Lingua! O tempo perguntou ao tempo / Quanto tempo o tempo tem / O tempo respondeu
ao tempo. Que o tempo tem tanto tempo / Quanto tempo tem ( José Letria) Escreva um pequeno texto
explicando como o professor pode ajudar o aluno no processo de aprendizagem da leitura da criança.
R: O professor deve fornecer atividades que promovam a aprendizagem, que a crianças possam refletir, analisar,
construir conhecto ou seja com uma boa atividade, que seja significativa, desafiadora e produtiva
4) .... O macaco e o vov^...
R: No texto O macaco e o vovô, é observado o método tradicional, com base na cartilha, reproduz o material pelo
qual o aluno foi alfabetizado, é um texto pobre, que não reflete a realidade, porém os professores, por uma
questão de metodologia, preferem começar com as práticas mais simples, para depois passarem a questões mais
complexas O método sintético procura preservar uma correspondência entre a linguagem oral e a linguagem
escrita, este método consiste em começar pelas partes para a construção do todo. Nesta visão, as letras são os
elementos mínimos da escrita. O método analítico investe na posição contrária: primeiro se aprende palavras
orações, para depois se analisar os elementos que compõe a escrita.
5) A prof Carla realizou uma série de sondagens com seus alunos e constatou que na primeira sondagem,
sua aluna Gabriela apresentou escrita silábica sem valor sonoro e na segunda sondagem
, apresentou ainda escrita silábica, porém .com valor sonoro.
Qual é a principal característica da escrita silábica?
R: A criança escreve uma frase utilizando uma letra para cada palavra, ela faz associação sílabas e letras.
Essa associação pode acontecer com ou sem valor sonoro convencional.
Qual a diferença entre escrita com ou sem valor sonoro?
R: Sem valor sonoro quando a criança estabelece uma correspondência entre a quantidade de letras utilizadas e a
quantidade de sílabas que se deseja escrever, sem o valor sonoro correspondente.
Com valor sonoro, é quando a criança começa a atribuir valor sonoro ao que escreve, ou seja começa a fazer
correspondência entre o falado e o escrito.
Quais são os conflitos enfrentados pela criança nesse período?
É que a criança pensa que já sabe escrever, pois já sabe ler o que escreve desta forma , acontece uma
acomodação.
6) A prof. Ana, de uma turma da 1s, leva todos os dias para a sala de aula um livro de literatura infantil e o
lê para os alunos. Ao terminar, pergunta qual foi a parte da história que eles mais gostaram, estimula-os a
manifestarem opiniões e comentários sobre a história. Ainda a prof. Costuma ao término da contagem da
história fazer um registro na lousa ou numa folha, o título da história e uma pequena síntese do texto
lendo em voz alta o que escreveu, acompanhando com o dedo cada palavra do texto.
Nessa escola onde Ana trabalha, a biblioteca é pequena e com poucos livros, por esse motivo ela pediu a
contribuição das crianças para que trouxessem livros, revistas ou jornais de suas casas. No dia seguinte
ao pedido, recebeu a visita de Marlene, mãe de um aluno, questionando o motivo do pedido, já que a
maioria das crianças daquela turma já sabia ler.
Apresente e explique duas justificativas pedagogias que deverão fundamentar a resposta da prof. A mãe
do aluno
R:

7) Maria Luísa, professora de uma turma do primeiro ano do EF, está trabalhando sob a perspectiva do
“alfabetizar letrando” e decidiu explorar algumas propostas que abordam a consciência fonológica. Com
base nos textos estudados apresente o conceito de consciência fonológica e, ainda obs. A imagem da
obra de Bruguel aqui presente, sugira três atividades para Maria Luisa propor aos seus alunos, tendo
como base o desenvolvimento da consciência fonológica.
R: Consciência fonológica é a capacidade de segmentar de modo consciente as palavras em suas menores
unidades, em sílabas e em fonemas.

8) O sapo....Elabore um pequeno texto no qual você indique dois argumentos para o não uso das cartilhas
ou livros didáticos para as crianças na atualidade. Ainda neste texto, indique uma possibilidade de ação
para romper como materiais padronizados.
R: Paulo Feire criticou as cartilhas e as comparou com roupas de tamanho único, que servem para todos os
tamanhos, O trabalho com cartilha nos dá a compreensão da alfabetização por assimilação de habilidades
perceptivas, psicomotoras, de discriminação visual e auditiva. Temos que criar um ambiente que estimule a leitura
e a escrita colocando na sala de aula listas de nomes ou títulos de histórias e depois conta-las, também ter jogos e
atividades que permitam a criança pensar e dialogar sobre essa linguagem. .
O objetivo que deve ser perseguido pela escola é a construção da autonomia intelectual dos alunos, baseada em
pensamento crítico e investigativo.
Emília Ferreiro, quando estudou as concepções que as crianças apresentam sobre a escrita, demonstrou estas
etapas, chamadas de fases ou níveis de desenvolvimento na construção do pensamento em relação à linguagem
escrita: Ela estruturou em cinco os níveis conceituais:
Nível 1: pré-silábico – fase pictórica, gráfica primitiva e pré-silábica.
A fase pictórica: é o registro feito pela criança com garatujas, desenhos sem figuração e, mais tarde, desenhos
com figuração. Inicia-se aos dois anos de idade se a criança vive em um ambiente urbano que a estimula desde
cedo ao uso de caneta ou lápis e papel.
A fase gráfica primitiva: a criança mistura símbolos e pseudoletras, com letras e números em seus desenhos.
Costuma representar o que a criança conhece do meio e o representa desenhando bolinhas, riscos e pedaços de
letras.
Nível 2: intermediário I.
Essa fase é a dos conflitos, em que a criança não tem resposta para alguns questionamentos e diz que “não sabe
escrever”. Ela apresenta e usa alguns valores sonoros convencionais, por exemplo, diz que seu nome começa
com determinada letra e a conhece pelo som, mas não sabe onde fica na palavra que escreve.
Nível 3: silábico.
A criança conta os “pedaços sonoros” (sílabas) e os associa com um símbolo (letra). Essa associação pode
acontecer com ou sem valor sonoro convencional. Ela aceita palavras monossílabas, palavras com uma ou duas
letras com certa hesitação. Escreve uma frase utilizando uma letra para cada palavra.
Nível 4: intermediário II ou silábico-alfabético.
Este é mais um momento de conflito entre uma fase e outra, em que a criança precisa desconsiderar o nível
silábico para pensar segundo o nível alfabético. Nessa fase, o professor deve instigar a criança no sentido de
reflexão sobre o sistema linguístico pela observação da escrita alfabética.
Nível 5: alfabético.
Quando a criança chega nessa fase, já reconstrói o sistema linguístico e compreende como ele funciona,
consegue ler e expressar seus pensamentos e falas. Forma sílabas e palavras juntando as letras e consegue
distinguir letra, sílaba, palavra e frase. Pode acontecer de a criança dividir a frase não gramaticalmente, e sim
conforme o ritmo frasal.

Recorte da realidade é quando escolhemos apenas alguns elementos que são importantes para a compreensão
daquilo que estamos falando
Aprender a ler e a escrever significa adquirir uma tecnologia: a de codificar em língua escrita (escrever) e de
decodificar a língua escrita (ler). Porém, somente adquirir não é o suficiente, é necessário se apropriar dela. Isto
significa fazer uso das práticas sociais de leitura e de escrita, articulando-as ou dissociando-as das práticas de
interação oral, dependendo de cada situação vivida
Letramento: capacidade de fazer uso adequado da leitura e da escrita socialmente utilizadas, conjugando-as com
as práticas orais.
As reações circulares primárias acontecem entre o primeiro e o quarto mês de vida, período do segundo
subestágio de desenvolvimento. Neste período, os bebês aprendem a coordenar suas sensações com seus
movimentos. Desta forma, ele começa a adquirir hábitos próprios. O motivo de darmos o nome a estas reações
como sendo reações circulares é porque existe um mecanismo que chamamos de contágio condutual. Esta
expressão significa que a conduta, ou comportamento, é estimulado por um contágio, ou seja, por uma interação
que é induzida externamente
Piaget formulou uma teoria: o conhecimento evolui progressivamente por meio de estruturas de raciocínio que
se superpõem, criando assim estágios do conhecimento. Portanto, é preciso entender que a lógica e a forma de
pensar da criança são completamente diferentes da lógica de um adulto. À medida que cresce, a criança constrói
seu conhecimento. Daí o nome construtivismo.

Método sintético
O método sintético estabelece uma correspondência entre o som e a grafia, entre o oral e o scrito, através
do aprendizado por letra por letra, ou sílaba por sílaba e palavra por palavra.
Os métodos sintéticos podem ser divididos em três tipos: o alfabético, o fônico e o silábico. No alfabético, o
estudante aprende inicialmente as letras, depois forma as sílabas juntando as consoantes com as vogais, para,
depois, formar as palavras que constroem o texto.
No fônico, também conhecido como fonético, o aluno parte do som das letras, unindo o som da consoante com o
som da vogal, pronunciando a sílaba formada. Já no silábico, ou silabação, o estudante aprende primeiro as
sílabas para formar as palavras.
Por este método, a aprendizagem é feita primeiro através de uma leitura mecânica do texto, através da decifração
das palavras, vindo posteriormente a sua leitura com compreensão.
Neste método, as cartilhas são utilizadas para orientar os alunos e professores no aprendizado, apresentando um
fonema e seu grafema correspondente por vez, evitando confusões auditivas e visuais.
Como este aprendizado é feito de forma mecânica, através da repetição, o método sintético é tido pelos críticos
como mais cansativo e enfadonho para as crianças, pois é baseado apenas na repetição e é fora da realidade da
criança, que não cria nada, apenas age sem autonomi

Dentre os métodos tradicionais, encontramos:


• os sintéticos: são três tipos principais, os alfabéticos, os silábicos e os fônicos. Todos têm, como princípio, que o
aluno deve partir das unidades menores, ou seja, das letras, sílabas e fonemas, e a aprendizagem é gradativa e
cumulativa. A criança vai fazendo sínteses ou, como explica Morais (Ibid), “somando pedaços” para poder chegar
a codificar e decodificar;
• a palavração, a sentenciação e o método global. Eles conduzem o aluno a trabalhar, no final, com as unidades
menores. Por motivo perceptivo e motivacional começam com as unidades maiores, palavras, frases e histórias e,
aos poucos, os alunos são convidados a repartir as palavras em pedaços menores.

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