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escrita
Emilia Ferreiro nasceu na Argentina em
1936. Doutorou-se na Universidade de
Genebra, sob orientação do biólogo Jean
Piaget, que pesquisava teoria do
conhecimento centrada no
desenvolvimento natural da criança.
Continuou estudando um campo que
Piaget não havia explorado: a escrita. A
partir de 1974, Emilia desenvolveu na
Universidade de Buenos Aires uma série de
experimentos com crianças que deu origem
às conclusões apresentadas em Psicogênese
da Língua Escrita.
Fonte: Nova escola.
Ana Teberosky
Emilia Ferreiro
Em relação à situação educacional na América Latina, as
autoras dizem que:
Há grande preocupação das autoras em relação ao desenvolvimento da alfabetização na América Latina.
“Não podemos esquecer, porém, que a alfabetização tem duas faces: uma,
relativa aos adultos, e a outra, relativa às crianças. Se em relação aos adultos
trata-se de sanar uma carência, no caso das crianças trata-se de prevenir, de
realizar o necessário para que não se convertam em futuros analfabetos.” (Pág.
19)
As primeiras manifestações
gráfica, as garatujas.
Leitura de orações
“(...) O que acontece quando uma criança de 4 anos trata de ler uma
história? Infere o conteúdo a partir do desenho. Suas atitudes de
postura, como pega um livro, onde olha etc. Serão uma imitação do ato
de leitura do adulto. Mas, além disso, poderemos advertir que sua
imitação não termina ali. Haverá determinada “forma” no que diz,
determinadas marcas: palavras, entonação e inclusive gestos, que nos
indicam que pretende “ler”. Obviamente, para que isso ocorra, será
necessário que antes, ela tenha assistido a atos de leitura, que tenha
tido leitores á sua disposição, que lhe tenham lido histórias. Ou seja,
que tenha exemplos aos quais imitar.” (Pág.80)
Pré-silábica
Chega um momento em há que há presença de um conflito a criança começa desvincular a palavra
de uma imagem, de letras, de números etc.
“Em termos práticos, não se trata de continuamente introduzir o sujeito
em situações conflitivas dificilmente suportáveis, e sim de tratar de
detectar quais são os momentos cruciais nos quais o sujeito é sensível
às perturbações e às suas próprias contradições, para ajudá-lo a
avançar no sentido de uma nova reestruturação.” (Pág. 34)