Em relação aos principais marcos históricos da alfabetização e do letramento pode-
se citar: em relação ao começo do processo de alfabetização no Brasil, precisamente em 1876 apareceram as primeiras tentativas de organizar a educação no Brasil, período esse que foi marcado pela implantação das principais técnicas do ensino da leitura através do alfabeto que é bastante conhecido nos dias atuais. Acerca do letramento o mesmo apareceu na década de 80. A alfabetização trata-se de um conjunto de métodos e habilidades que são precisas para a prática da leitura e escrita, onde conta com algumas ações que são de grande importância para o aluno, sendo elas: domínio sobre a escrita alfabética e as normas de ortografia, caligrafia, acentuação e dentre outras, formas de ler e escrever, direcionamento para o desenvolvimento de uma escrita correta, organização de textos e a utilização correta das principais ferramentas utilizadas para esse tipo de prática. Acerca do letramento em si, diz-se respeito a capacidade de utilização da escrita para se introduzir nas ações de caráter social e pessoal adotando algumas práticas que são fundamentais, sendo as principais: capacidade de leitura e escrita, se informatizar e se relacionar com outras pessoas, interpretação e produção de novos textos, introdução no mundo da escrita e dentre outras. Portanto quando se relaciona esses dois conceitos pode-se chegar ao seguinte entendimento, onde a alfabetização trata- se exatamente do aprendizado do sistema alfabético, já o letramento é tido como o desenvolvimento das seguintes habilidades: leitura, interpretação e produção de textos. Outro ponto que se faz de grande relevância nesse sentido trata-se do processo de aprendizagem do sistema alfabético que vem trabalhar sobre o desenvolvimento de habilidades cognitivas e linguísticas que são necessárias para se obter um objeto de conhecimento. No que concerne ao processo de aprendizagem da leitura e da produção textual se volta para o quanto se faz importante ter o conhecimento e entendimento de variados textos trazendo assim no aluno novas competências que os levam a se inserir nesse mundo. Em consonância com esse assunto a autora Magda Soares coloca em prática o “Projeto Alfaletrar” que tem como finalidade principal o desenvolvimento profissional de docentes no ensino público, onde visa a acessibilidade e a qualidade desse tipo de ensino, assegurando de uma certa maneira para as crianças a apropriação da leitura e escrita. Umas das ferramentas que pode está sendo utilizadas na alfabetização desses alunos em questão é a ludicidade que hoje atua diretamente no desenvolvimento dessas crianças no meio escolar, o lúdico ele tem como intuito principal atuar de forma direta no processo de ensino e aprendizagem fazendo com esse aluno se aproprie de forma mais simples e rápida da escrita, abrangendo dessa forma também o letramento que é uma fase de extrema importância para esse aluno que está iniciando a sua trajetória escolar, então os jogos e brincadeiras por mais que sejam atividades simples trazem uma grande contribuição para esses alunos, além também de desenvolver muitas habilidades, dentre elas: desenvolvimento cognitivo e motor; diferenciação entre realidade e fantasia, abstração, memorização e socialização. Tendo como ênfase essa questão se faz primordial apresentar alguns exemplos de jogos e brincadeiras que podem ser utilizados de uma certa forma para o desenvolvimento do ensino-aprendizado, dentre os principais estão: jogo de caça- palavras (aumento do vocabulário da criança e compreensão de novas palavras) e do alfabeto (propicia ao aluno a perceber se existe há uma correspondência entre uma unidade gráfica e uma sonora), em relação as brincadeiras podem-se citar, contação de histórias (estimular a imaginação, a oralidade e a escrita) e desenho. Em suma, pode-se dizer que para atingir o aprendizado pode-se contar com práticas simples e que mesmo que sejam vistas como comuns traz grandes benefícios para a vida escolar daquele aluno.
7-(ENADE 2006 – Curso Normal Superior): Uma das formas de ampliar o universo discursivo das crianças é propor situações organizadas, como roda de conversa ou brincadeira de faz de conta. Outra forma de ampliação da linguagem oral é o contato com variados tipos de textos e manifestações culturais. Para que essas práticas sejam possíveis na escola, faz-se necessário: