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ABSTRACT: Within literacy and literacy, the educator can look for techniques that
encourage and make the student understand the social use of writing, realizing the
importance of literacy for their life in literate society. Thus, it is understood that when
the child has access to literacy from an early age along with play, whether at school
or in the community where he lives, he can have a human formation as a solidary,
critical, participatory subject in his community. To carry out the research, the
bibliographic methodology was used, where we searched for different opinions from
different authors on the same topic. We have come to the conclusion of the
importance of literacy and literacy for personal and professional growth and each
other, among others.
1. INTRODUÇÃO
Desde o início dos tempos, as pessoas utilizam-se dessa fase da vida para
passarem os seus conhecimentos através da arte de brincar, aonde as crianças
conseguem aprender o que é ser adulto.
Aprendendo desenvolver as atividades lúdicas onde a mesma contribui para
pessoa memorizar fatos e favorecer em testes intelectuais.
A leitura e a escrita são de suma importância na vida de todos nós, deste
modo à sociedade contemporânea está cada vez mais letrada e assim a falta da
habilidade de escrever, ler e compreender se torna um fator de exclusão social.
Herbrard (1993, pag.33) cita que “não serve para nada ter aprendido a ler e a
ler bem, se essa capacidade não se tornar núcleo de um novo habito”.
Nesse contexto, a linguagem assume um papel primordial, pois a mesma
pertence ao mundo real que se integra a um sistema em que a percepção é
associada à ação. Assim, a escrita permite às pessoas se comunicarem sem a
presença física do emissor e a escrita se compõe, assim, como uma das instituições
e criações mais extraordinárias do ser humano (GARCIA, 1998).
Desse modo, a linguagem escrita tem características próprias e com isso sua
metamorfose é associada diretamente ao meio onde ela está inserida, assumindo
diversos papeis sociais e econômicos.
Sendo um processo mais complexo, pois envolve diferentes habilidades e
implica em uma estruturação daquilo que se considera representar.
Segundo Garcia (1998) pode-se analisar a escrita no ditado com base na
análise acústica dos sons por meio da qual os fonemas componentes da palavra
seriam identificados, pois para escrever uma palavra que lhe foi ditada, o sujeito
deverá ter construído a noção de letra, de número, de vogal, de consoante, de
palavra e de frase.
Entretanto a escrita passou a ser uma preocupação social recentemente, pois
é vinculada à sociedade de forma intrínseca e por vezes utilizada como forma de
subjugar e controlar através de ideologias.
Nesse processo, a leitura é considerada um sistema de símbolos,
fundamentados na linguagem falada, que por sua vez depende da linguagem
interior.
A relação entre a palavra escrita e o sistema simbólico de significação é uma
operação cognitiva que envolve processos e etapas específicas como a codificação,
decodificação, percepção, memória entre outros, estes sempre ligados a elementos
significativos na vida social do sujeito.
Desse modo, a leitura deve fazer parte das nossas vidas, pois através da
mesma conseguimos compreender o mundo de modo geral.
Assim, a alfabetização e o letramento são essenciais para o desenvolvimento
pessoal e social de cada um, pois é através da escrita e leitura significativa ao
contexto, em que se esteja inserido que a pessoa consegue ampliar o seu
conhecimento expandido sua visão de mundo.
No Brasil inúmero são as dificuldades enfrentadas no processo de
alfabetização e letramento de crianças, jovens e adultos, considerando a escola
como a instituição oficial responsável pelo ensino da leitura e da escrita.
Nesse contexto, pesquisas demonstram que esse espaço de aprendizagem
tem convivido com desafios que perpassam pela compreensão do processo de
aquisição da linguagem escrita, métodos e metodologias, bem como as facetas
sociais enfrentadas pelas escolas, professores e alunos.
Dessa forma, entendemos por a alfabetização e letramento os processos que
perpassam por aprender e compreender tudo o que se escreve e o que se fala,
conseguindo compreender o sentido das palavras, nos contextos sociais em que são
utilizadas.
Assim, as diferentes práticas de alfabetização vivenciadas ao longo da nossa
história estariam relacionadas a mudanças de naturezas didática e pedagógica no
ensino da leitura e da escrita, decorrentes de diferentes aspectos – desenvolvimento
científico em diferentes áreas, contexto socioeconômico, organização escolar,
desenvolvimento tecnológico, mudanças pedagógicas e concepção de professores.
Nesse contexto, a discussão sobre currículo envolve diferentes aspectos, tais
como os conhecimentos escolares, os procedimentos e as relações sociais que
conformam o cenário em que os conhecimentos se ensinam e se aprendem, bem
como as transformações que se deseja proporcionar aos educando, os valores e as
identidades que se pretende construir (Brasil, 2011).
Na sessão que trata do ensino da Língua Portuguesa, o texto da BNCC
informa que retoma propostas já apresentadas em outros documentos curriculares, a
exemplo dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), e assume a perspectiva
enunciativo-discursiva de linguagem, compreendida como “uma forma de ação
interindividual orientada para uma finalidade específica; um processo de interlocução
que se realiza nas práticas sociais existentes numa sociedade, nos distintos
momentos de sua história” (Brasil, 1998, p. 20 apud Brasil, 2017, p. 65).
Para Ferreiro (2001), a escrita não é um produto escolar, mas sim um objeto
cultural, resultado do esforço coletivo da humanidade. A escrita é, portanto, um
objeto conceitual construído socialmente, sobre o qual os sujeitos pensam,
desenvolvem ideias e refletem.
Vale destacar aqui a investigação coordenada por Ferreiro (1983) com o
propósito de analisar o processo de construção do sistema de escrita em adultos
não alfabetizados que nunca haviam frequentado a escola.
Os estudos revelaram, entre outros aspectos, a existência de
conceitualizações semelhantes e diferentes em crianças e adultos. Mais de 20 anos
depois, Kurlat (2008) retoma os estudos de Ferreiro e constata que os níveis de
conceitualização sobre o sistema de escrita identificados em adultos convergem com
aqueles encontrados nas crianças pequenas.
Além dos esclarecimentos em torno do processo de construção do sistema
escrita, Kurlat também destaca que os resultados da sua pesquisa mostram que não
se pode pensar nos caminhos de construção do sistema de escrita pelos jovens e
adultos descolados “de los modos de enseñanza recibidos y de la percepción que
poseen los sujetos de sí mismos tras la experiencia de 'fracaso' del que se sienten
responsables” (KURLAT, 2008, p.23).
As observações de Kulart em torno do impacto de determinas práticas
pedagógicas na formação de jovens e adultos reiteram a ideia de que o fracasso
escolar não existe como tal, ou seja, não são os alunos que fracassam. Eles são os
que sofrem as consequências irreparáveis de uma concepção de educação que
concebe os sujeitos como meros decodificadores.
Que encontrará várias situações em sala de aula como a: indisciplina, o
desânimo, falta de interesse, de compromisso e responsabilidade.
Tudo isso ocorrerá principalmente se as aulas não estiverem de acordo com a
realidade da criança, se ela não for atrativa, contagiosa.
O educador da atualidade precisa romper com essa perigosa zona de
conforto em que ele se cerca e perceber que está formando sujeitos de uma nova
geração, uma geração mais ativa, mais audaciosa.
Pode-se considerar que a forma tradicional de educação é aquela em que há
a necessidade da presença física do aluno em sala de aula, com a devida e direta
participação do professor no mesmo ambiente e ao mesmo tempo.
Neste modelo tradicional de ensino, conforme salienta Oliane et al (2015), não
são ponderados cada um dos interesses e as necessidades dos alunos, uma vez
que na perspectiva do ensino tradicional ele é apontado, apenas, como simples
receptador e armazenador de um conteúdo previamente formatado e fechado, e o
professoro detentor exclusivo do conhecimento.
Assim, neste modelo da pedagogia, ensino e aprendizagem tradicional, o
tempo dedicado para o aluno aprender é limitado ao tempo que o professor está em
sala, enquanto que a compreensão do conceito é variável em um modelo onde não
existem os usos das TICs.
Oliveira (2006) destaca que o modelo utilizado no ensino tradicional apesar de
estudos e esforços no âmbito educacional ainda mantém o mesmo padrão de ensino
herdado do século XIX, isso pode inferir que este ainda se baseia no ajuntamento
dos estudantes, utilizando-se como critério, suas faixas etárias, com currículos
escolares de um tamanho definido e único, onde os conteúdos e fundamentos são
expostos por meio da exibição verbal do professor na expectativa de que esses
alunos, ao longo de todo o processo de ensino e de aprendizagem possam construir
o seu conhecimento.
O processo de aprendizagem tradicional é desenvolvido de forma
predominantemente passiva, onde o aluno atua como receptor de informações, o
que o limita a decorar e a memorizar os conteúdos, ou seja, o aluno não é instigado
a participar de todo o processo e se torna incapaz de relacionar o conteúdo
memorizado com o que ele convive ou conhece (Oliane et al, 2015). Essa situação
gera no aluno a incapacidade de questionar a lógica interna das informações que ele
recebe, o tornando acomodado, passivo durante o processo de construção do seu
conhecimento.
Assim, Oliane et al (2015) conclui que as metodologias educacionais
tradicionais são pouco eficazes quanto à colaboração para o aprendizado do aluno
para que o mesmo crie, pense, reflita e propicie soluções para os problemas vividos.
Portanto, observa-se que há um grande espaço entre o modelo educacional
tradicional de ensino e de aprendizagem em relação às diversas necessidades dos
alunos que vivem no mundo da cultura digital. Assim, é importante proporcionar
condições para que o aluno seja um ator em atividade no seu processo de ensino e
de aprendizagem e que desta forma esse se torne capaz de construir o seu próprio
conhecimento, viabilizando a sua formação de e criando grupos de estudos de forma
colaborativa, ágil, simultânea e global, o que transcende as limitações da sala de
aula presencial tradicional.
Dentro deste contexto Kawasaki (2008) salienta que a educação tradicional é
mais voltada para a individualidade, uma vez que é condição indispensável para que
este desabroche, no entanto, às vezes também é necessário que o aluno chegue a
condições favoráveis que haja a intervenção de um professor, dessa forma a
abordagem tradicional é caracterizada pela concepção de educação como um
produto, já que os modelos a serem alcançados estão pré-estabelecidos.
O mesmo autor complementa que na escola o tipo de relação estabelecido
nessa concepção é a vertical, do professor para o aluno. O ensino e aprendizagem
são devido às situações da sala de aula onde os alunos são doutrinados e instruídos
pelo professor de forma que os conteúdos e todas as informações têm de ser
adquiridas, através de modelos imitados.
Assim, continua o autor, o ensino tradicional vale-se da atividade dos alunos,
sendo uma das decorrências do ensino tradicional, já que a aprendizagem versa no
adquirir as informações através das demonstrações transmitidas.
O papel do professor, a autoridade intelectual e moral na sala de aula, está
fortemente tachado na transmissão verbal de certo conteúdo, este que é predefinido
e que constitui o propósito da existência escolar.
Essa metodologia tradicional ainda é muito comum atualmente em nossas
salas de aula. Ainda, segundo Mizukami (1986) os catedráticos que defendem este
método de ensino acreditam que ele promove a pesquisa pessoal no aluno, pois
quando os alunos alcançam o objetivo apresentado pelo professor, seja ele qual for,
entende-se que eles compreenderam o conteúdo totalmente, tal como este
proposto.
Vidal (2002) expõe que as estratégias de interação estabelecidas entre aluno
e professor, funcionam como elementos de apoio e motivação, possibilitando o
intercâmbio de ideias e conhecimentos, bem como a avaliação da aprendizagem.
Desta forma sem a devida aplicação de um sistema de visualização em tempo
real de informação como a televisão e o computador conectado à internet, o
professor, que se utiliza de métodos informatizados, não recebe qualquer tipo de
informação visual dos diferentes locais de estudo. Contudo o professor que faz uso
do ensino tradicional pode saber, se os seus alunos estão atentos à aula, estão
conversando uns com os outros ou se estão utilizando de celulares em sala.
No ensino tradicional, o aluno pode dar a sua opinião a qualquer momento da
aula e pode transmitir o seu conhecimento sobre a informação que está sendo
repassada (VIDAL,2002).
Vidal (2002) salienta que na área da formação para empresas, o ensino
tradicional já não consegue responder às necessidades. Cada vez mais, as escolas
e o mercado sentem a necessidade de formar os seus quadros de forma que se
tenham amplo conhecimento do assunto e posterior aplicação dos mesmos nos
anos vindouros.
Pode-se afirmar que o sistema de ensino tradicional, é considerado pouco
eficiente, principalmente, porque uma grande parte do tempo, dos estudantes,
destinado ao aprendizado é perdido nas entradas e saídas da sala de aula, além de
que alguns alunos não chegam ou estão aptos para aprender ao mesmo tempo,
levando-se em conta a fisiologia de cada aluno, pois quando chegam à sala de aula
eles podem demorar a arrumar os cadernos, a procurar o lápis, etc, ou seja, perdem
muito tempo, até que se concentrem naquilo que o professor está a dizer (PONTE,
1997).
A abordagem tradicional do ensino parte do pressuposto de que a inteligência
é uma faculdade que torna o homem capaz de armazenar informações, das mais
simples as mais complexas.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
SANTOS, Santa Marli Pires dos. O lúdico na formação do educador. 5 ed. Vozes,
Petrópolis, 2011.
SANTOS C. M. dos. Levando o jogo a sério. Presença Pedagógica. v.4, 2002.
SOARES, C.R. Alfabetização e Letramento na infância BOLETIM 09, Ministério da
Educação, JUNHO 2005