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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

IONE XAVIER GUSMÃO

O LÚDICO NA ALFABETIZAÇÃO INFANTIL

Montes Claros
2018
IONE XAVIER GUSMÃO

O LÚDICO NA ALFABETIZAÇÃO INFANTIL

Projeto de Ensino apresentado à Universidade


Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito
parcial para a obtenção do título de Pedagogo.

Orientador: Prof. Natália Gomes

Montes Claros
2018
GUSMÃO, Ione Xavier. A formação continuada e seus paradigmas. 2018. 26 p.
Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e
Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Montes Claros, 2018.

RESUMO

Tomando por base os benefícios da utilização do lúdico para a


aprendizagem defendida por muitos teóricos, pretendemos destacar nesse Projeto
de ensino, a importância da capacitação para os educadores que trabalham com a
alfabetização, a fim de que eles conheçam a teoria e a prática da utilização do lúdico
como prática pedagógica a fim de ajudá-los a contribuir com a aprendizagem de
seus alunos de forma eficaz. O tema “O lúdico na alfabetização Infantil” está
vinculado ao campo de pesquisa Pedagogia e foi elaborado com a finalidade de
responder Como educador pode utilizar a ludicidade no cotidiano escolar como
metodologia para a alfabetização? Partimos do pressuposto que as crianças
aprendem de forma mais natural através de atividades lúdicas, visto que, os jogos e
brincadeiras são próprios da fase de desenvolvimento delas: a infância. O objetivo
geral da pesquisa foi desenvolver atividades lúdicas que colaborem com o processo
de alfabetização. Em específico buscou-se incentivar a ludicidade na alfabetização,
aprimorar leitura, escrita e oralidade por meio de brincadeiras e, ainda desenvolver
atividades que estimulem o aprendizado por meio de brincadeiras. Concluímos que
a escola deve ser um espaço que colabore com a interação entre alunos, professor
e ludicidade. Mostramos que criança se desenvolve com mais facilidade, quando em
sua alfabetização há o contato com jogos e brincadeiras, pois enquanto ela brinca
além de se satisfazer, desenvolve competências e habilidades. E, assim aprende
forma prazerosa.

Palavras-chave: Lúdico; alfabetização; aprendizagem.


SUMÁRIO

1 Introdução....................................................................................................5
2 Revisão Bibliográfica ...................................................................................7
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino.................................17
3.1 Tema e linha de pesquisa........................................................................17
3.2 Justificativa...............................................................................................17
3.3 Problematização.......................................................................................17
3.4 Objetivos...................................................................................................17
3.5 Conteúdos................................................................................................18
3.6 Processo de desenvolvimento.................................................................18
3.7 Tempo para a realização do projeto.........................................................22
3.8 Recursos humanos e materiais................................................................23
3.9 Avaliação..................................................................................................23
4 Considerações Finais..................................................................................24
5 Referências.................................................................................................25
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1. INTRODUÇÃO

O setor educacional brasileiro há muito passa por mudanças, no entanto,


dentro desse contexto, muitos são os problemas e disfunções que acabam
distanciando o setor das mudanças de paradigmas e atuações mais importantes
para a transformação necessária. No campo educacional muitas são as discussões
acerca do que poderia colaborar para a efetivação de um processo de ensino e
aprendizagem que, realmente fosse capaz de forma cidadão críticos e responsáveis,
um dos temas que se tornou muito discutido é “a utilização do lúdico na
alfabetização”, discussões que levaram a escolha do tema do presente trabalho: “O
lúdico na alfabetização infantil”.

Tomando por base os benefícios da utilização do lúdico para a


aprendizagem defendida por muitos teóricos, pretendemos destacar a importância
da capacitação para os educadores que trabalham com a alfabetização, a fim de que
eles conheçam a teoria e a prática da utilização do lúdico como prática pedagógica a
fim de ajudá-los a contribuir com a aprendizagem de seus alunos de forma eficaz.

O tema “O lúdico na alfabetização Infantil” está vinculado ao campo de


pesquisa Pedagogia e foi elaborado com a finalidade de responder Como educador
pode utilizar a ludicidade no cotidiano escolar como metodologia para a
alfabetização?

Partiu-se do pressuposto que as crianças aprendem de forma mais natural


através de atividades lúdicas, visto que, os jogos e brincadeiras são próprios da fase
de desenvolvimento delas: a infância. E, como o papel da educação é colaborar com
a formação integral do indivíduo, cabe aos educadores buscarem com
responsabilidade oportunizar meios para que a alfabetização ocorra de forma
efetiva, não somente ensinando a criança a decifrar os símbolos lendo e escrevendo
letras, mas, que elas sejam capazes de compreender o que leram e ainda tenham a
capacidade de agir com criticidade ao apoiar ou descordar das informações lidas, e
escrever, defender suas próprias opiniões.
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O objetivo geral da pesquisa foi desenvolver atividades lúdicas que


colaborem com o processo de alfabetização.

Em específico buscou-se incentivar a ludicidade na alfabetização, aprimorar


leitura, escrita e oralidade por meio de brincadeiras e, ainda desenvolver atividades
que estimulem o aprendizado por meio de brincadeiras.

O levantamento bibliográfico foi realizado através de leituras,


interpretações e análises de artigos, livros, e outros textos encontrados em
bibliotecas locais e virtuais, além de ter sido utilizada também a pesquisa via
Internet.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 O LUDICO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

O processo de alfabetização da criança no campo escolar ainda precisa


de alterações já que ainda tem lacunas e empecilhos que fazem desse processo
algo longe das perspectivas esperadas para a educação. Por isso, muitas
discussões têm tomado o campo da alfabetização, pois apesar, de ser um direito de
todo o cidadão, os índices de evasão escolar ainda perturbam.
Muitos estudiosos defendem a necessidade de se construir um espaço
com meios e tempo para que os educandos se alfabetizem através de atividades
que propiciem diferentes maneiras de alcançar o aprendizado da leitura e escrita.
A ação de educar não pode restringir-se à simples preocupação com as
estruturas mentais, mas deve se preocupar também com a expressão do corpo em
sua totalidade. Dentro da premissa de que educar é libertar, os processos que
regem esta ação educativa devem fornecer subsídios para que tal ideia se
concretize. Uma possibilidade para essa concretude é o uso de atividades lúdicas
como um meio de superação das dificuldades de aprendizagem.
A utilização de jogos e brincadeiras na alfabetização e o ensino da língua
materna é uma prática pedagógica muito eficaz, já que eles permitem que a criança
aprenda com prazer. Nesse sentido, o jogo tem a função de auxiliar o educador para
promover tanto a apropriação do sistema de escrita alfabética quanto prática de
leitura, escrita e oralidade significativas. Para tanto, a escola deve oferecer aos
alunos oportunidades de contato com a leitura e a escrita como práticas sociais.
O processo de alfabetização engloba leituras, aprendizagens que não
estão restritas no ato de ler e escrever letras e palavras. Alfabetizar, além disso, é
questionar leituras e opiniões, é criar interpretações daquilo que se lê. O processo
da leitura e da escrita deve, portanto, deixar de ser um sistema mecânico
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favorecendo-se das estratégias lúdicas para contextualizar o conteúdo com a


realidade do aluno.
Segundo as palavras de Freire (2008, p.19), “a alfabetização é a criação
ou a montagem da expressão escrita da expressão oral. Esta montagem não pode
ser feita pelo educador para ou sobre o alfabetizando. Aí tem ele um momento de
sua tarefa criadora”. O autor exemplifica que tanto o alfabetizador quanto o
alfabetizando, ao pegarem um objeto, são capazes de não apenas sentir o objeto,
mas também de percebê-lo, dizer o seu nome; escrevê-lo e consequentemente de
lê-lo. E, continua dizendo que “o fato de o alfabetizando necessitar da ajuda do
educador, não significa dever a ajuda do educador anular a sua criatividade e a sua
responsabilidade na construção de sua linguagem escrita e na leitura desta
linguagem”.
O lúdico proporciona à criança experiências novas, na medida em que
esta, erra ou acerta vai desenvolvendo sua organização espacial e ampliando seu
raciocínio lógico na medida que exige estratégias de planejamento e estimula a
criatividade, elevando sua capacidade de compreender e aprender. Através da ação
de brincar, a criança constrói um espaço de experimentação. Nas atividades lúdicas,
o aluno, aprende a lidar com o mundo real, desenvolvendo suas potencialidades,
incorporando valores, conceitos e conteúdos. É desta forma que a criança constrói
um espaço de experimentação, de transição entre o mundo interno e o externo.
Então, deixá-la brincar é possibilitar-lhe que solte o imaginário, que
brinque de faz de conta, sinta prazer, se expresse, tanto corporal e verbal quanto
artisticamente. A respeito destas atividades, Mello (2005, p.24) diz que “são
essenciais para a formação da identidade, da inteligência e da personalidade da
criança, além de constituírem as bases para a aquisição da escrita como um
instrumento cultural complexo”. E Silva (2004) corrobora dizendo que:

Portanto, por meio dos jogos e brincadeiras, componentes lúdicos,


poder-se-a não apenas incutir valores vigentes no contexto social,
mas, inclusive, complementar a personalidade da criança,
propiciando um espaço de vivência crítica, favorecendo
transformações qualitativas em todos os seus aspectos, sociais,
psicológicos, culturais. (SILVA, 2008, p. 124).
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Dessa forma vários estudiosos concordam que a utilização do lúdico não


tem importância apenas na alfabetização, sua importância perpassa por todo
processo de ensino e aprendizagem da criança.

2.1 A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM

O termo lúdico etimologicamente é derivado do Latim "ludus" que significa


jogo, divertir-se e que se refere à função de brincar de forma livre e individual; de
jogar utilizando regras referindo-se a uma conduta social, da recreação, sendo ainda
maior a sua abrangência. O lúdico é entendido como parte inerente do ser humano,
utilizado como recurso pedagógico em várias áreas de estudo oportunizando a
aprendizagem do indivíduo. E, atualmente, os estudos relacionados ao assunto,
levam cada vez mais educadores a trabalharem no âmbito escolar as atividades
lúdicas. Segundo Piaget, o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico.
Ela precisa brincar para crescer, precisa do jogo como forma de equilibração com o
mundo. E, corroborando com essa premissa, Gilda Rizzo (2001) diz o seguinte sobre
o lúdico: "... A atividade lúdica pode ser, portanto, um eficiente recurso aliado do
educador, interessado no desenvolvimento da inteligência de seus alunos, quando
mobiliza sua ação intelectual." (p.40).
O educador ao inserir métodos de ensino que utilizem o lúdico, permite
que a aprendizagem seja mais prazerosa, proporcionando o estabelecimento de
relações cognitivas com as experiências vivenciadas pela criança.
De acordo com Teixeira 1995 (apud NUNES), várias são as razões que
levam os educadores a recorrerem às atividades lúdicas e a utilizá-las como um
recurso no processo de ensino-aprendizagem:
• As atividades lúdicas correspondem a um impulso natural da criança, e neste
sentido, satisfazem uma necessidade interior, pois o ser humano apresenta uma
tendência lúdica.
• O lúdico apresenta dois elementos que o caracterizam: o prazer e o esforço
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espontâneo. Ele é considerado prazeroso, devido a sua capacidade de absorver o


indivíduo de forma intensa e total, criando um clima de entusiasmo. É este aspecto
de envolvimento emocional que o torna uma atividade com forte teor motivacional,
capaz de gerar um estado de vibração e euforia. Em virtude desta atmosfera de
prazer dentro da qual se desenrola, a ludicidade é portadora de um interesse
intrínseco, canalizando as energias no sentido de um esforço total para consecução
de seu objetivo. Portanto, as atividades lúdicas são excitantes, mas também
requerem um esforço voluntário;
•. As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais. Sendo uma atividade física e
mental, a ludicidade aciona e ativa as funções psico-neurológicas e as operações
mentais, estimulando o pensamento.
Segundo Nunes, em geral, o elemento que separa um jogo pedagógico de
um outro de caráter apenas lúdico é este: desenvolve-se o jogo pedagógico com a
intenção de provocar aprendizagem significativa, estimular a construção de novo
conhecimento e principalmente despertar o desenvolvimento de uma habilidade
operatória, ou seja, o desenvolvimento de uma aptidão ou capacidade cognitiva e
apreciativa específica que possibilita a compreensão e a intervenção do indivíduo
nos fenômenos sociais e culturais e que o ajude a construir conexões.
O lúdico tem grande importância no processo ensino/ aprendizagem, e
representa uma metodologia eficaz para se trabalhar a alfabetização, pois essas
atividades, segundo inúmeros estudos são mediadoras de avanços na
aprendizagem além de contribuírem com a transformação do ambiente escolar,
tornando-o um ambiente alegre e favorável.
A ludicidade, interpretada como parte do ser humano, é carregada de
fantasia e imaginação o que lhe dá características de jogo, é capaz de articular a
cognição, a afeição, a motivação, a criatividade e a socialização, afetando
positivamente o autoconceito infantil. A esse respeito temos a seguir uma tabela
baseada em Miranda 2001, que aborda os cinco aspectos, que acabamos de citar (a
cognição, a afeição, a motivação, a criatividade e a socialização) que, além de
favorecerem a vida acadêmica das crianças, tendem a contribuir consideravelmente
para a elevação da autoestima.
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Dimensões Fenômenos

Cognição Conscientização, percepção, linguagem, abstração,


conceituação, resolução de problemas, inteligência,
elaboração do pensamento lógico.

Afeição Afetividade, sensibilidade, estima, amizade.

Motivação Estímulo, interesse, alegria, ânimo, entusiasmo.

Criatividade Imaginação, criação.

Socialização Cooperação, auto-expressão, interação, integração.

Tabela baseada em Miranda (2001).

Segundo as ideias de Miranda 2003, a atividade lúdica coletiva e guiada


por regras tende a favorecer o enriquecimento dessas relações, trabalhando o
autoconceito do indivíduo. Crianças e adultos têm na atividade lúdica coletiva sua
preferência de modalidade de entretenimento. Dessa forma, os jogos que têm entre
seus princípios o relacionamento entre indivíduos e/ ou grupos carregam consigo
fatores importantes à valorização pessoal e à percepção de suas potencialidades.

2.2 A LUDICIDADE COMO ESTRATÉGIA DO EDUCADOR

A ludicidade está presente diariamente nas salas de Educação Infantil, os


jogos e as brincadeiras se tornaram parte fundamental, pois são próprios da
infância, sendo um direito adquirido, mas nem todas as crianças tem acesso. Ser
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criança pressupõe-se uma fase para brincadeiras, descobertas do mundo e


aprendizagem para o desenvolvimento.
A criança está inserida, desde o seu nascimento, num contexto social
e seus comportamentos estão impregnados por essa imersão
inevitável. Não existe na criança uma brincadeira natural. A
brincadeira é um processo de relações interindividuais, portanto de
cultura. É preciso partir dos elementos que ela vai encontrar em seu
ambiente imediato, em parte estruturado por seu meio, para se
adaptar às suas capacidades. A brincadeira pressupõe uma
aprendizagem social. Aprende-se a brincar. A brincadeira não é
inata, pelo menos nas formas que ela adquire junto ao homem. A
criança pequena é iniciada na brincadeira por pessoas que cuidem
dela, particularmente sua mãe. (BROUGÈRE, 2010, p. 104).

Ludicidade são atividades livres momento em que a criança tem a


possibilidade de escolher o que ela quer fazer. Segundo Huizinga (1996, p. 03) “o
jogo é fato mais antigo que a cultura, pois esta, mesmo em suas definições menos
rigorosas, pressupõe sempre a sociedade humana; mas, os animais não esperaram
que os homens os iniciassem na atividade lúdica”. Os jogos e as brincadeiras tem
por característica a liberdade de escolha da criança, sendo voluntário e não imposto
(HUIZINGA, 1996; BROUGÈRE, 2010).
Entretanto, a ludicidade não é apenas diversão. O desenvolvimento do
aspecto lúdico facilita a aprendizagem, além de interferir no desenvolvimento
pessoal, social e cultural, colabora com a saúde mental e facilita os processos de
socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento.
Segundo Negrine (1994, p. 13) o educador que utiliza jogos e brincadeiras
em sua atuação, deve estar preparado não apenas para atuar como animador, mas
também como observador e investigador das relações e acontecimentos que
ocorrem na escola. E, esta é uma tarefa que abrange a dimensão social, pois o
professor necessita de uma formação sólida, fundamentada em três pilares: A
formação teórica; a formação pedagógica e a formação pessoal.
O educador que aplica o lúdico na alfabetização precisa além dos saberes
práticos, um saber teórico que sustente sua aplicação, através de práticas
pedagógicas que subsidiem a explicação científica para tal ação. Nas palavras de
Nóvoa (1991, p. 34), o sentido de formação profissional implica em “entender a
aprendizagem numa perspectiva interdisciplinar e como um processo contínuo que
requer uma análise cuidadosa desse aprender em suas etapas, evoluções, avanços
13

e concretizações”. Requer também redimensionamento dos conceitos que alicerçam


tal possibilidade de busca na compreensão de novas ideias e valores.
Segundo os aspectos práticos, ao incluir no planejamento uma atividade
lúdica, o professor deve se preocupar em atender o seu público e adequar a
atividade ao conteúdo trabalhado, a fim de alcançar os objetivos traçados no
planejamento. Outras considerações são enfatizadas por Fortuna (2003, p.10) ao
trabalho lúdico do professor como:
 O professor deve se preocupar em construir uma relação democrática e
respeitosa com as crianças em todas as situações, principalmente no que diz
respeito à conservação dos jogos e brinquedos.
 Os jogos devem ser elaborados, junto com as crianças, os combinados e as
regras de utilização e manutenção dos materiais, como por exemplo: “quem
brincou guarda” ou “no final da brincadeira todos devem guardar “os
materiais” e até a localização dos jogos nas estantes”.
 Cabe ao educador oferecer materiais variados e interessantes e que,
principalmente, estimulem a imaginação infantil.
 Além dos jogos e brinquedos estruturados (fabricados), sugere-se que o
educador incremente este aceso através da contribuição de novos jogos,
utilizando-se basicamente de sucatas. Estes materiais (que normalmente são
descartados como lixo) apresentam uma infinita variedade de cores, formas,
texturas e tamanhos e possibilitam que as crianças montem, desmontem,
construam (castelos, cabanas, comidinha para o doente, um navio, etc.) e
brinquem.
 O espaço da sala ocupada pelas crianças é outro ponto que deve ser
observado com atenção. É interessante que elas tenham área livre para
brincar, assim como opções de mexer no mobiliário, montar casinhas,
vendinhas, cabanas, tendas, circo, etc.
 A rotina diária e o tempo que as crianças têm à disposição para brincar
também devem ser considerados. Deve-se procurar dar tempo suficiente para
que as brincadeiras surjam se desenvolvam e se encerrem.
 O educador não deve ser um mero espectador que apenas intervém em
casos de acidentes, brigas ou choros. Nem tampouco ter sempre a iniciativa
de propor e coordenar as brincadeiras. É necessária certa dose de
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sensibilidade para saber distinguir em que momentos sua presença mais ativa
é fundamental (como, por exemplo, para estimular a participação de
determinadas crianças ou propor novas brincadeiras) e as ocasiões em que é
preferível deixar que as próprias crianças interajam, organizem e reinventem
as brincadeiras.

Ao utilizar o lúdico, o educador deve ter em mente as considerações feitas


por Fortuna 2003, não como receita para o sucesso das atividades, mas como
ponto de partida para a elaboração e planejamento das mesmas. E, através de
sua atuação o professor deve incentivar o desenvolvimento de habilidades e
competências para a aquisição da leitura e escrita sem descartar as proposições
de Vygotsky que afirma que:

...ainda que se possa comparar a relação brinquedo-


desenvolvimento à relação instrução-desenvolvimento, o brinquedo
proporciona um campo muito mais amplo para as mudanças quanto
a necessidades e consciência. A ação na esfera imaginativa, numa
situação imaginária, a criação de propósitos voluntários e a formação
de planos de vida reais e impulsos volitivos aparecem ao longo do
brinquedo, fazendo do mesmo o ponto mais elevado do
desenvolvimento pré- escolar. A criança avança essencialmente
através da atividade lúdica. Somente neste sentido pode-se
considerar o brinquedo como uma atividade condutora que determina
a evolução da criança ( VYGOTSKY, 1991, p. 156).

Vygotsky, aponta através de suas ideias a importância do brincar para o


desenvolvimento do aluno, pois, além de ser uma necessidade infantil, pode ser
utilizada para vivenciar diversas situações, por exemplo, de socialização,
apropriação de valores e costumes e também aquisição da leitura escrita,
vivenciando situações prazerosas e também conflituosas.

O desenhar e brincar deveriam ser estágios preparatórios ao


desenvolvimento da linguagem escrita das crianças. Os educadores devem
organizar todas essas ações e todo o complexo processo de transição de
um tipo de linguagem escrita para outro. Devem acompanhar esse
processo através de seus momentos críticos até o ponto da descoberta de
que se pode desenhar não somente objetos, mas também a fala. Se
quiséssemos resumir todas essas demandas práticas e expressá-las de
uma forma unificada, poderíamos dizer o que se deve fazer é, ensinar às
crianças a linguagem escrita e não apenas a escrita de letras. (Vygotsky,
1987, p.134).
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Abordar a brincadeira na Educação Infantil não é simples, já que por


muitas vezes é entendida como uma atividade para o fim do dia letivo, como
passa tempo entre uma atividade pedagógica e outra ou a saída, não sendo
devidamente inserida e valorizada dentro da rotina escolar. Os estudos sobre
essa área temática vêm desmistificando essa ideia baseada puramente em
senso comum, de que não há valor pedagógico nenhum na ludicidade.

2.3 A LUDICIDADE NA PRÁTICA: A ORGANIZAÇÃO DAS AULAS

Para o desenvolvimento de atividades lúdicas, a organização de espaços


é um fator estimulador de jogos e brincadeiras, e nos últimos anos essa organização
têm sido a preocupação de muitos educadores, pois não é o simples jogo, mas clima
de discussão e a interação entre professor e aluno que propiciará a aprendizagem.
Macedo (2000, p.23) diz a esse respeito, que a discussão desencadeada
a partir de uma situação de jogo mediada por um profissional, vai além da
experiência e “possibilita a transposição das aquisições para outros contextos”.
Segundo o autor, isto permite que “as atitudes adquiridas no contexto de jogo
tendem a tornar-se propriedade do aluno, podendo ser generalizadas para outros
âmbitos, em especial, para as situações em sala de aula”.
Nos momentos de brincadeira, a criança grita, pula, faz com certeza muito
barulho e bagunça. Isso porque a brincadeira em primeira significação para a
criança é diversão. Diante disso, o educador pode lidar com essas manifestações
infantis com atitudes simples como designar tarefas, como, por exemplo, pedir para
que as crianças sejam ajudantes cuidando das peças de um jogo e que elas
guardassem essas peças nos lugares ao fim da atividade. Assim, as crianças não de
agir com naturalidade, nem atrapalhariam a atividade. Além disso, com atitudes
desse tipo o professor conseguiria a atenção dos alunos para passar as regras e
também a concentração para o desenvolvimento das atividades.
Campos 2005, diz que dependendo de como é conduzido, o jogo ativa e
desenvolve os esquemas de conhecimento, aqueles que colaborarão na
aprendizagem de qualquer novo conhecimento, como observar e identificar,
comparar e classificar, conceituar, relacionar e inferir. Também são esquemas de
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conhecimento os procedimentos utilizados no jogo como o planejamento, a previsão,


a antecipação, o método de registro e contagem.
Segundo Bittencourt e Ferreira:

Na escola, a criança permanece durante muitas horas em carteiras


escolares nada adequadas, em salas pouco confortáveis, observando
horários e impossibilitada de mover-se livremente. Pela necessidade de
submeter-se à disciplina escolar, muitas vezes a criança apresenta uma
certa resistência em ir à escola. O fato não está apenas no total desagrado
pelo ambiente ou pela nova forma de vida e, sim, por não encontrar
canalização para as suas atividades preferidas. (BITTENCOUR E
FERREIRA, 2002, p.12).

Daí a importância de se utilizar jogos e brincadeiras infantis para


alfabetizar crianças, pois como muitos estudiosos defendem através da brincadeira,
o educando aprende de forma mais natural.
17

3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO

3.1 Tema e linha de pesquisa

O tema do presente projeto é: O lúdico no processo de alfabetização. Um


assunto com muita importância para ser trabalhado na escola e uma das temáticas
abordadas no Curso de pedagogia que contribui para o crescimento profissional a
medida que permite a construção de novos saberes teóricos e práticos referentes ao
processo de ensino e aprendizagem.

3.2 justificativa

Esse projeto se justifica pelo pressuposto de que as crianças aprendem de


forma mais natural através de atividades lúdicas, visto que, os jogos e brincadeiras
são próprios da fase de desenvolvimento delas: a infância. E, como o papel da
educação é colaborar com a formação integral do indivíduo, cabe aos educadores
buscarem com responsabilidade oportunizar meios para que a alfabetização ocorra
de forma efetiva, não somente ensinando a criança a decifrar os símbolos lendo e
escrevendo letras, mas, que elas sejam capazes de compreender o que leram e
ainda tenham a capacidade de agir com criticidade ao apoiar ou descordar das
informações lidas, e escrever, defender suas próprias opiniões.

3.3 Problematização

Através desse projeto pretendemos responder a questionamentos como:


Como educador pode utilizar a ludicidade no cotidiano escolar como metodologia
para a alfabetização?
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3.4 Objetivos

Geral:

Desenvolver atividades lúdicas que colaborem com o processo de alfabetização.

Específicos:

 Incentivar a ludicidade na alfabetização.


 Aprimorar leitura, escrita e oralidade por meio de brincadeiras.
 Desenvolver atividades que estimulem o aprendizado por meio de
brincadeiras.

3.5 Conteúdos

Os conteúdos a serem trabalhados pelo projeto são: Leitura, escrita e


oralidade através da ludicidade.

3.6 Processo de desenvolvimento

O Projeto será desenvolvido com alunos em fase de alfabetização através


de atividades dinâmicas que podem ser inseridas no cotidiano dos alunos, entretanto
por se tratar de um projeto, as atividades acontecerão durante uma com atividades
diárias voltadas para a alfabetização. As atividades serão desenvolvidas por
educadores que trabalham na fase escolar de alfabetização que podem inclusive
serem confeccionadas pelo próprio professor.

Atividade 1:

Jogo da caixa com nomes


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Material: fichas com os nomes das crianças e três caixas de sapato.


Finalidade: Terminar primeiro os nomes da caixa.
Números de participantes: Total de alunos divididos em três grupos.
Regras:

 Organizar as crianças em três filas e deixar uma caixa na frente de cada fila.
 Cada caixa deverá conter os nomes das crianças daquela fila.
 Dado um sinal, na ordem da fila, cada criança procura seu nome na caixa e,
encontrá-lo, corre para o final da fila permitindo que o seguinte prossiga o
jogo.
 Ganha a competição o grupo que terminar primeiro.

Variação: Encontrar na caixa o nome do colega que está atrás.

Atividade 2

Atravessando o rio

Material: desenhar no chão a paisagem de um rio. Confeccionar fichas em forma de


pedras com os nomes.

Finalidade: atravessar o rio lendo todos os nomes.

Número de participantes: toda turma dividida em dois grupos.

Regras:

 Convidar um aluno de cada grupo para atravessar o rio sem cair.


 Os alunos deverão atravessar o rio lendo os nomes que estão escritos nas
pedras.
 Os outros componentes do grupo poderão ajudar quando houver dificuldade.
 Aquele que errar, cai no rio e se afoga, perdendo ponto o seu grupo.
 O aluno que pular todas as pedras, sem cair, ganha ponto para o seu grupo.

Variação: A professora dita os nomes e os alunos escrevem nas pedras.


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Atividade 3

Caracol do Alfabeto

Material: Desenho no chão de um caracol bem grande com todas as letras do


alfabeto. Confeccionar um dado grande com caixa de papelão.

Finalidade: Chegar primeiro no final do caracol.

Número de participantes: todos os alunos.

Regras:

 Fazer uma fila na entrada do caracol.


 O primeiro da fila lança o dado e anda a quantidade correspondente ao
número do dado.
 A professora faz perguntas para toda turma: Que letra é essa? Tem algum
aluno na nossa turma que começa com essa letra? Quem? Que outras coisas
também começam com essa letra?
 Repetir o procedimento com todos.
 Vence o jogo quem chegar primeiro no final do caracol.

Variação: Cada aluno procura a casinha com a primeira letra do seu nome e se
coloca dentro dela. Fazer perguntas do tipo: Em qual casinha do caracol está o
Lucas? Qual casinha vem antes da casinha da Gabriela? Por quais casinhas a
Joana precisa passar para chegar na casinha da Lívia?

Atividade 4

Caixinhas com nomes

Material: Caixinhas de fósforos encapadas com a foto dos alunos coladas em cima,
e dentro as letras que formam o nome daquele aluno. Papel ofício.

Finalidade: Formar e fazer análise grafo fônica dos nomes.


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Números de participantes: alunos divididos em grupos.

Regras:

 Cada grupo escolhe as caixinhas que preferem.


 Formar os nomes dos colegas com as letras que estão dentro da caixinha.
 Depois registrar no papel o nome formado, a primeira letra, a quantidade de
letras que foi preciso para formar o nome e a quantidade de vezes que abrem
a boca para falar aquele nome.

Atividade 5

Roleta do alfabeto

 Material: Roleta confeccionada de cartolina e colchete latonado (bailarina). Na


roleta deverá ter todas as letras do alfabeto. Papel ofício.
Finalidade: Escrever e desenhar nomes e coisas que iniciam com as letras do
alfabeto.
Número de participantes: toda turma ou em grupos.
Regras: Dobrar um papel ofício 3 vezes, desdobrar e pontilhar nas
marcas das dobras.
 Dar um "peteleco" no ponteiro da roleta, fazendo-o girar.
 Escrever em um dos quadros formados com os pontilhados, a letra que o
ponteiro parou na roleta.
 Desenhar e escrever nomes e coisas que iniciam com esta letra.
 Girar o ponteiro novamente, até completar todos os quadros.
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retirado de: http://tialucimar.blogspot.com/2008/02/jogos-e-brincadeiras-com-nomes-


e.htm.

Atividade 6

Alfabeto Dinâmico

Objetivo: Estimular o espirito de grupo e a percepção auditiva e visual. Nomear e


reconhecer as letras do alfabeto.

Material: Letras desenhadas em cartões (30x30cm). Fichas de palavras que iniciam


as referidas letras.

Participantes: todas as crianças.

Desenvolvimento: Em cartões de cartolina, escrever as letras do alfabeto, uma em


cada cartão. Atar as letras em um barbante para pendurá-las no pescoço dos
alunos.

Colocar as fichas de palavras espalhadas pela sala. Circulando pela sala em silêncio
os alunos procurarão encontrar a palavra cuja letra inicial esta penduradas no s eu
pescoço.

Possibilidades:
23

 Pedir aos alunos que copiem as palavras como: AMIGO, BONITO, ALEGRE,
CORAJOSO etc.
 Solicitar aos alunos que copiem as palavras numa folha e depois as enfeitem
para oferecer ao seu amigo.

Disponível em: https://pedagogiaaopedaletra.com/a-alfabetizacao-brincando-


com-as-letras-e-com-as-palavras/

3.7 Tempo para a realização do projeto

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA


Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3 Atividade 4 Atividade 5
Atividade 6

3.8 Recursos humanos e materiais

 Professor
 Alunos
 Cartolina
 Hidrocor
 Folhas A4
 Lápis de escrever
 Lápis de cor
 Giz
 Papelão
 Cola

3.9 Avaliação

A avaliação será feita por meio da observação da participação dos alunos e


da aquisição de conhecimentos.
24

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao longo da história da educação percebemos que os estudos do


desenvolvimento infantil desencadearam a evolução da importância do brincar, que
deixa de ser um ato de diversão tão simplesmente para ser um colaborador com o
desenvolvimento cognitivo da criança, contribuindo no processo de aprendizagem.
Neste trabalho consideramos o ato de brincar, como algo inerente do ser humano,
em especial de sua infância. Defendemos que brincar e jogar não são meras formas
de recreação, mas meio de interação da criança consigo mesma e com o mundo.

Diante disso, a escola deve ser um espaço que colabore com essa
interação.
Mostramos neste trabalho que criança se desenvolve com mais facilidade, quando
em sua alfabetização há o contato com jogos e brincadeiras, pois enquanto ela
brinca além de se satisfazer, desenvolve competências e habilidades. E, assim
aprende forma prazerosa.
25

A utilização do lúdico é um assunto que merece ainda mais atenção, pois há


a necessidade de se desmistificar o papel do “brincar”, que não é algo sem
importância, mas sim objeto de concreto valor na aprendizagem e no
desenvolvimento infantil. E, esta necessidade se confirma através de educadores
que ainda não reconhecem as atividades lúdicas como um meio de aprendizagem e
desenvolvimento por ainda dissociarem as características e aspectos próprios da
infância do processo educativo, sem se aterem ao detalhe de que a criança não
deixa e nem deve deixar de ser criança ao adentrar a escola.
Através da abordagem desse assunto percebemos que há a necessidade de
capacitação mais cuidadosa por parte das escolas públicas e privadas a fim de que
os educadores sejam capazes de atuar na alfabetização de maneira integrada com o
mundo da criança através de jogos e brincadeiras, fazendo do processo de
aprendizagem algo mais natural.

REFERÊNCIAS

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lúdico na Alfabetização.

Disponível em:
www.nead.unama.br/bibliotecavirtual/monografias/IMPORTANCIA_LUDICO.pdf

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