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Construção do questionário:
Aplicação:
Escalas de Validade:
Escala L (Mentira)
T = 56 – 63 (score moderado):
T = 64 – 69 (score alto):
Escala F (Falsificação)
Esta escala foi criada para detectar respostas atípicas, estranhas, incluindo
sensações bizarras, ideias estranhas, experiências peculiares, sentimentos de
alienação e atitudes atípicas em relação a instituições sociais, bem como, um
certo número de crenças, expectativas e auto- descrições improváveis e
contraditórias.
T 55 (ausência de stress):
Estes sujeitos podem ser descritos como honestos, simples, calmos, confiáveis
e convencionais.
F = 55 – 65 (score médio):
T = 70 – 80:
T 80:
Scores de 80 a 99 sugerem:
a) simulação; exagero de dificuldades;
b) resistência à testagem ou;
c) níveis significantes de patologia.
Essa defensividade tem um efeito supressor da psicopatologia, manifestando-
se em: menores elevações do perfil, ao contrário de scores mais baixos em
K, que se acompanham de acentuadas elevações das escalas clínicas.
T 56 (score baixo):
Quanto menor é o score, maior é a probabilidade de que as respostas tenham
sido assinaladas por patologia aguda ou para dar a impressão de
psicopatologia, o que pode ocorrer por exagero ou por simulação ingénua, mas
deliberada, de modo a obter ganhos secundários ou de pedir socorro.
Mas, tais problemas são menores à medida que os scores vão sendo
maiores a este nível.
As pessoas de baixo nível sócio- económico podem ter scores altos, já que as
suas respostas reflectem a maneira como se percebem a si mesmas, ou seja, o
seu auto- conceito.
T = 65 – 70:
São sujeitos que, tendo problemas psicológicos, fazem um esforço para manter
uma imagem positiva para os demais, inclusivé, negando os seus problemas.
T = 65:
Marco significativo em termos de prognóstico para psicoterapia, de forma que
os sujeitos com T menor que 65 poderiam beneficiar do tratamento, enquanto
que aqueles com T maior que 65 encontrariam dificuldade nesse sentido.
L: T = 70 ou maior
Admitem a patologia e grande stress; mostram-se defensivos
F: T = 70 ou maior e menor que T = 95 Provavelmente válido
e ingénuos.
K: T menor que 70
L: T menor que 70
F: T entre 70 e 89 Válido Presença de importante perturbação emocional.
K: T menor que 70
L: T entre 60 e 69
Acentuada defensividade e evasividade; insight escasso;
F: T menor que 70 Válido
comum em “neuróticos”.
K : T entre 60 e 69
L: T menor que 60
Defensividade, inibição, pouco insight; relações interpessoais
F: menor que 70 Válido
difíceis; comum em “neuróticos”.
K: entre 60 e 69
L: T menor que 60
F: T menor que 70 Válido Apresentam atitude honesta na testagem.
K: T menor que 60
*Resumidas e adaptadas
Índices de Validade:
E que, se:
Diferença > -11 falsificação no sentido favorável;
Diferença > +11 falsificação no sentido desfavorável.
] – 11; + 11 [
Um perfil plano onde a maior parte das escalas se situam abaixo dos T50 com
F muito baixa relativamente a L e a K poderão indicar falsificação no sentido
favorável.
Escalas Clínicas:
Escala de Hipocondria – Hs
Implicações terapêuticas:
Escala de Depressão – D
Implicações terapêuticas:
Escala de Histeria – Hy
Esta escala tem um efeito atenuante sobre as outras escalas, inclusive sobre a
Pa e a Sc, constituindo o seu score alto em contra- indicação de psicose, ou
reduzindo a possibilidade de um diagnóstico de psicose, mesmo face a
presença de elevações das escalas referidas.
Acompanha-se, frequentemente, de elevações das escalas Hs e D.
Implicações terapêuticas:
Escala de Psicopatia – Pd
Membros de grupos minoritários podem ter score neste nível, reflectindo a sua
desconformidade com normas e valores da cultura dominante.
Implicações terapêuticas:
Os indivíduos com scores elevados nesta escala parecem ser bons candidatos
à psicoterapia porque, geralmente, se mostram fluentes, vigorosos e
inteligentes, mas a sua hostilidade, impulsividade e sentimentos de alienação
poderão vir à tona.
Escala de Paranóia – Pa
Desenvolvida visando o diagnóstico do quadro clínico da paranóia.
Implicações terapêuticas:
Uma vez que os scores muito elevados ocorrem quando está presente um
processo psicótico, é importante avaliar a possibilidade de o paciente
necessitar medicação.
As condições para psicoterapia não são boas, dada a rigidez do sujeito, a sua
dificuldade em lidar com temas afectivos, escasso insight e tendência a
projectar nos outros a culpa.
É uma escala transparente em termos daquilo que avalia e, por isso, pode ser
afectada por esforços defensivos, razão pela qual necessita da adição de 1K,
como recurso correctivo.
Alguns sintomas dos sujeitos com esta elevação incluem: tensão, preocupação,
obsessões, fobias, medos irracionais, auto- dúvida mórbida, culpa,
introspecção apreensiva.
Implicações terapêuticas:
Sujeitos com scores elevados nesta escala sentem muito desconforto e tensão,
além de apresentarem certa ineficiência cognitiva.
Entre as pessoas que procuram terapia são raros os casos com scores baixos
na escala Pt.
Escala de Esquizofrenia – Sc
É considerada uma escala fraca apesar de ser numerosa, mas tem uma
melhora operacional obtida com a correcção K.
Implicações terapêuticas:
Uma vez que esta escala reflecte o nível de energia, tende a elevar-se entre
jovens e a baixar entre os idosos.