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Em 1989, saí o MMPI-2. O MMPI original deixa de ser usado. Apanha totalmente o MMPI,
acrescentando informações novas. Em 1992, saí o MMPI-A (para avaliar adolescentes). Em
2008, surge o MMPI-2-RF. Não substitui o MMPI-2, sendo que é um outro teste que avalia
outras técnicas. É um dos mais usados. Em 2016 aparece o MMPI-A-RF, que não substitui o
MMPI-A (apenas avalia coisas diferentes). Em 2020 aparece o MMPI-3, não substitui o MMPI-2
nem o MMPI-2-RF, já que avaliam traços diferentes.
1. Caderno (folha com 566 itens que a pessoa responde de forma dicotómica);
2. Cartão (cartões com 550 itens e pessoa tira um cartão aleatoriamente e respondia
a esse item de forma tricotómica);
Questões Psicométricas
É um inventário estandardizado. Usou dois métodos para a criação de escalas: o grupo de
critério (para avaliar se o instrumento avalia o constructo, arranjaram grupos de critérios
que têm esse constructo) e análise fatorial. A sensibilidade e o poder discriminativo é forte. A
fidelidade, que por consistência interna (apesar de haver diferenças consideráveis entre
escalas) e estabilidade temporal é bom. O MMPI tem uma ótima validade. As normalizações
do MMPI estão feitas por estados, idades, sexo… sendo que há tabelas de normas para
quase tudo (para o EUA).
Administração
É administrado para sujeitos a partir dos 18 anos (abaixo de 18 anos aplicamos o MMPI-A) e
com escolaridade básica. Tem sido detetada a presença de fatores culturais nos
inventários. É importante estabelecer uma relação adequada antes de aplicação, sendo que
esta tem de ser feita sob a supervisão do psicólogo. Evitar ao máximo definir palavras ou
ajudar o sujeito na interpretação de significados dos itens. O tempo de aplicação médio é 60
a 90 minutos. Formas de aplicação: caderno, forma informatizada, CD de áudio.
Escalas: o MMPI-2 tem muitas escalas (só escalas básicas são 100 escalas). Tem escalas
de realidade mensuráveis e escalas de validade. O MMPI criou o conceito de escala de
validade. As escalas/notas T variam, conforme a aferição do 0 (ficticio – as pessoas não
Avaliação Psicológica
tem 0 de um traço de personalidade) até 120. O normal é de 20 (muitos países não utilizam
0 como ponto mínimo) a 120. A zona normativa (MMPI) situa-se entre os 50 e 70. O valor
normativo do MMPI-2 é 50 até 65.
➔ L – Mentira (Lie): deteta mentira e sinceridade; quanto mais alta (para cima dos 70),
mais mente.
Para saber se um perfil é válido ou não, temos de ver as escalas clínicas também: quando
mais alto são estas escalas (CNS, L, F), mais altas ou baixas a escala K e quanto mais
discrepante são os resultados das escalas clínicas, maior probabilidade existe de invalidar o
perfil.
Através da psicometria, os atores criaram um inventário com dois pontos de corte, de modo
a avaliar tanto a personalidade e a psicopatologia. O primeiro ponto de corte permite ver a
normalidade (mesmo se estiver abaixo de 50 ou acima de 70, continua a ser normal). O
segundo ponto de corte permite saber o que é patológico (que varia entre escala, mas
normalmente situa-se entre os 85/90 que vai até 120, de modo a diferenciar o grau de
patologia).
Códigos: o MMPI também trabalha por códigos de dois pontos e de três pontos.