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AVALIAÇÃO DA PSICOPATIA

Filipe Rodrigues Gouveia


Larissa Heloise Leme de Lima
Luana Rebeca N. de Lima
Patrick Franco
Silvamara P. Vianna dos Santos
Taimara Daniele Domingues de Faria

BREVE HISTÓRICO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E OS


OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO RESPECTIVO
CONTEXTO

A Avaliação Psicológica é um processo técnico e científico realizado com pessoas ou


grupos de pessoas que, de acordo com cada área do conhecimento e com as demandas
exigidas.
A Resolução CFP nº 9/2018, em vigência, define a Avaliação Psicológica como um
processo estruturado de investigação de fenômenos psicológicos, composto de métodos,
técnicas e instrumentos, com o objetivo de prover informações à tomada de decisão, no
âmbito individual, grupal ou institucional, com base em demandas, condições e finalidades
específicas.
A psicopatia antigamente era a palavra para designar qualquer doença mental. Apenas
em 1809 Pinel usa a palavra para definir um distúrbio mais específico, onde ele define a
psicopatia como um indivíduo que possui insanidade, sem delírio. Logo mais autores fizeram
suas contribuições se aprofundando nesse tema como Kraepelin em 1915 onde determinou
que esses indivíduos possuem um funcionamento amoral e/ou imoral e Schneider em 1923 foi
o primeiro a usar o termo “personalidade psicopática” sugerindo que o distúrbio poderia
começar na infância e adolescência. No que compete a avaliação em psicopatia, Cleckley
1941, apresentou os 16 critérios para a identificação de psicopatia. Assim, Hare usa esses
critérios para desenvolver uma lista de características que são identificadores, uma delas é a
presença de delinquência juvenil. Dois anos depois Jesnness, pública o inventário
multidimensional voltado para delinquentes. Em 1952 o primeiro manual de diagnóstico e
estatística de doenças mentais (DSM 1), usou o termo “sociopatia” para se referir ao distúrbio
outrora conhecido como psicopatia. Atualmente o DSM 5 denomina a psicopatia como
transtorno da personalidade antissocial.
A história da caracterização desse transtorno apesar de breve, traz diferentes
contribuições e interpretações a respeito do tema. Ao longo desses anos, manifestações de
comportamentos perigosos e violentos ou que infrinjam alguma lei são constantemente
associados a indivíduos que possuem algum grau de psicopatia/ sociopatia (Lykken, 2007).
Pode se dizer que ao decorrer do tempo a avaliação nessa área e seu diagnóstico
psicopatológico se vinculou muito mais a indivíduos que representam algum grau de perigo
ou prática criminosa (Hart & Hare, 1997). Porém, fato é que nem todos os indivíduos que
possuem transtorno de personalidade antissocial cometem ou cometeram algum crime
(Abdalla-Filho, 2004b; Iria & Barbosa, 2008; Nunes, 2009).
O que é psicopatia ou atualmente conhecido como transtorno de personalidade
antissocial. Segundo o dicionário oxford seria um distúrbio mental grave em que o enfermo
apresenta comportamentos antissociais e amorais sem demonstração de arrependimento ou
remorso, incapacidade para amar e se relacionar com outras pessoas com laços afetivos
profundos, egocentrismo extremo e incapacidade de aprender com a experiência. Assim
como, para a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à
Saúde (CID-10) é um transtorno que prevalece a indiferença pelos sentimentos alheios,
podendo adotar comportamento cruel; desprezo por normas e obrigações; baixa tolerância à
frustração e baixo limiar para descarga de atos violentos. Por último o manual de diagnóstico
e estatística de doença mentais em sua 5 edição caracteriza a psicopatia como um padrão
difuso de indiferença e violação dos direitos dos outros, o qual surge na infância ou no início
da adolescência e continua na vida adulta. Falsidade e manipulação são aspectos centrais do
transtorno da personalidade antissocial.

PRINCIPAIS AUTORES DO CONTEXTO, E TEXTOS SUGERIDOS


PARA LEITURAS.

● Ana Beatriz Barbosa Silva – Autora do livro Mentes Perigosas: O


Psicopata Mora ao Lado.

O livro "Mentes Perigosas: O Psicopata Mora ao Lado" é escrito pela psiquiatra


brasileira Ana Beatriz Barbosa Silva. Nele, a autora explora a personalidade dos psicopatas e
analisa suas características, comportamentos e a maneira como eles interagem com a
sociedade.
Ana Beatriz Silva apresenta exemplos de casos reais e relatos de sua experiência
profissional para ilustrar os diferentes perfis de psicopatas. Ela discute os sinais de alerta que
podem indicar a presença de um psicopata e explica como essas pessoas são capazes de
manipular e enganar os outros com facilidade.
Além disso, a autora aborda a falta de empatia e remorso dos psicopatas, bem como os
fatores que podem contribuir para o desenvolvimento dessa personalidade perturbadora. Ela
também examina o impacto dos psicopatas na sociedade e no ambiente de trabalho,
destacando a importância de identificar e lidar adequadamente com essas pessoas.

● Katia Mecler – Autora do livro Psicopatas do Cotidiano: como


reconhecer, como conviver, como se proteger.
O livro "Psicopatas do Cotidiano" escrito por Katia Mecler aborda o tema dos
psicopatas na sociedade e explora como identificá-los, conviver com eles e se proteger de suas
manipulações. A autora oferece uma visão aprofundada sobre o conceito de psicopatia,
descrevendo suas características e comportamentos típicos.
Mecler destaca como os psicopatas estão presentes em nosso cotidiano, seja em
relacionamentos pessoais, ambientes de trabalho ou até mesmo na política. Ela examina as
diversas facetas em que os psicopatas podem ser encontrados, ressaltando a importância de
reconhecer os sinais de alerta e compreender suas manipulações.
No decorrer do livro, a autora apresenta ferramentas e estratégias práticas para
identificar os psicopatas e lidar com eles de forma eficaz. Ela oferece conselhos úteis para se
proteger dos impactos negativos causados pelos psicopatas, tanto em termos emocionais
quanto psicológicos.
Em resumo, "Psicopatas do Cotidiano" é uma obra que visa aumentar a
conscientização sobre a presença dos psicopatas em nossa sociedade, fornecendo orientações
valiosas para identificar, conviver e se proteger desses indivíduos destrutivos.

ARTIGOS SUGERIDOS
● Davoglio, Tárcia Rita; et al. (2011). Medida Interpessoal de
Psicopatia (IM-P): estudo preliminar no contexto brasileiro.
O objetivo deste artigo é apresentar resultados preliminares de uma investigação sobre
comportamentos interpessoais e aspectos não verbais da psicopatia por meio da utilização da
Medida Interpessoal de Psicopatia (IM-P). O estudo abrange o processo de tradução e
adaptação do instrumento, o treinamento dos pesquisadores, a realização de um teste piloto e
a avaliação da confiabilidade entre os avaliadores.
O artigo descreve os passos realizados para adaptar a IM-P para a língua e cultura
específica do contexto do estudo. Isso envolveu a tradução do instrumento original, seguida
por revisões e ajustes para garantir a equivalência conceitual e linguística.
Além disso, detalha-se o treinamento dos pesquisadores que seriam responsáveis pela
aplicação da IM-P. Esse treinamento teve como objetivo garantir uma compreensão clara dos
itens da escala, dos critérios de pontuação e das diretrizes para a observação e registro dos
comportamentos interpessoais durante as entrevistas.
Após o treinamento, foi realizado um teste piloto para verificar a adequação do
instrumento e a compreensão dos pesquisadores. Essa etapa permitiu identificar possíveis
dificuldades e realizar ajustes necessários antes da aplicação em escala completa.
Por fim, o estudo abordou a confiabilidade interavaliadores da IM-P. Três juízes
independentes pontuaram as entrevistas realizadas com os participantes, e os resultados foram
analisados estatisticamente para avaliar o grau de concordância entre os avaliadores.
Esses são os resultados preliminares apresentados neste artigo, fornecendo uma visão
geral dos processos envolvidos na investigação dos comportamentos interpessoais e aspectos
não 6verbais da psicopatia usando a IM-P.
Itens avaliados na Medida Interpessoal de Psicopatia (IM-P), versão em português
brasileiro:
1. Interrupções
2. Recusa em tolerar interrupções
3. Desrespeita limites profissionais
4. Desrespeita limites pessoais
5. Testa o entrevistador
6. Faz comentários pessoais
7. Faz solicitações ao entrevistador
8. Tende a ser tangencial
9. Evita lacunas
10. Tranquilidade ou descontração atípica
11. Frustração diante do não confrontamento
12. Perseveração
13. Superioridade ética
14. Narcisismo explícito
15. Alusão ao entrevistador em histórias pessoais
16. Busca por aliança
17. Comportamento dramático
18. Irritação
19. Respostas impulsivas
20. Valentia expressa
21. Contato intenso do olhar

● Filho, Nelson Hauck; et al. (2015). Análise Psicométrica Preliminar


de um 8Instrumento de Autorrelato para Avaliar Traços de Psicopatia.
O artigo apresenta uma análise preliminar de um novo instrumento de autorrelato para
avaliar traços de psicopatia. Discute as principais características da psicopatia, como falta de
empatia, impulsividade e dominância social. Também destaca a reduzida responsividade a
estímulos aversivos e a importância dos sistemas neuropsicológicos envolvidos. O estudo teve
como objetivo investigar as propriedades psicométricas do novo instrumento, buscando
correlações com outras escalas e medidas relacionadas à psicopatia.

● Filho, Nelson Hauck; et al. (2012). Psicopatia: uma perspectiva


dimensional e não-criminosa do construto.
A psicopatia tem uma ligação histórica indiscutível com o comportamento antissocial,
como evidenciado por uma grande quantidade de estudos realizados em contextos prisionais
em países da América Latina. No entanto, novas descobertas sugerem que o comportamento
antissocial, devido à sua falta de especificidade, não deve ser considerado como um elemento
central do construto da psicopatia. Isso permite o estudo desse fenômeno na população em
geral. Portanto, o objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão da literatura sobre o tema
da psicopatia, enfatizando estudos que oferecem evidências a favor de uma visão dimensional
e não relacionada ao crime da psicopatia. Serão revisadas as relações com o comportamento
antissocial, investigações taxonômicas, relações com o narcisismo e o maquiavelismo, e uma
concepção baseada na teoria Reinforcement Sensitivity Theory. Recomenda-se a realização de
estudos em contextos não forenses na América Latina, bem como o desenvolvimento ou
adaptação de instrumentos adequados para esse propósito.

INSTRUMENTOS E MÉTODOS UTILIZADOS


RORSCHACH
● É uma técnica projetiva;
● Em geral, são 10 pranchas com manchas de tinta, monocromáticas e
cromáticas;
● As pranchas seguem características específicas e simétricas;
● Ressaltasse que não há uma resposta correta, ou incorreta, cada indivíduo terá
uma interpretação das respectivas pranchas e cada resposta representará um ponto a ser
decodificado no manual de aplicação do teste;
● O teste visa, através das respostas do avaliado, apresentar a dinâmica e
estrutura da personalidade. Para isso, o indivíduo observa, analisa e descreve o que vê nas
pranchas apresentadas, trabalhando principalmente com as funções cognitivas, afetivas e
intelectuais. Ademais, com apresentação das funções inicialmente citadas, é possível analisar
também: a memória, atenção, percepção, pensamento, emoção e comunicação.
● Os recursos utilizados na construção das imagens de Rorschach vem a
provocar respostas que expõem (Projetam) o estado da interpretação da realidade, do
desenvolvimento psíquico, dos sistemas e funções cerebrais, do intelecto, das relações
interpessoais, e, intrapessoal do analisado.
● A aplicação do teste é bastante simples, no entanto, o olhar clínico no momento
da aplicação deve ser muito treinado, pois uma interpretação mal realizada ou, a ausência de
alguma observação, pode gerar diversas questões a respeito do analisado, danificando toda e
qualquer interpretação proveniente do teste;
● O teste deve ser realizado em uma sala reservada, livre de qualquer estímulo
que não sejam as pranchas;
● Deve ser realizado individualmente;
● A prancha deve ser apresentada unicamente (somente uma prancha por vez),
em seguida, é questionado ao analisado: “O que pode representar isso?”. Observe a ausência
de estímulos até mesmo na pergunta ao indivíduo.
● O tempo será de acordo com a resposta de cada indivíduo, sendo esse também
um ponto avaliado pelo psicólogo aplicador, que acolherá todas interpretações propostas pelo
analisado.
● A resposta de cada analisado será única, visto que temos diferentes
interpretações sobre um mesmo objeto, dessa forma, fica evidente a importância do olhar
clínico para com todos aspectos expressados pelo analisado, seja verbal, não verbal, ou em
relação ao tempo de resposta.
● O teste de Rorschach que pode ser realizado em qualquer indivíduo que possua
capacidade visual e verbal, independentemente da idade.
“A experiência é muito simples, tão simples que a princípio provoca interesse e balanços de
cabeça em toda parte” – Hermann Rorschach

A AVALIAÇÃO DO RORSCHACH

O teste demanda um curso específico para sua aplicação. Hoje, existem muitas escolas
de estudo a respeito do teste, e, os cursos de aplicação ficam em torno de R$1.000,00 a R$
6.000,00 no mercado, variando de acordo com o aplicador, instituição, carga horária e
métodos de ensino. Após a pandemia, a possibilidade de realizar esse curso online foi aberta,
favorecendo a baixa no valor do curso.
Em um geral, a avaliação e interpretação do teste está voltada a complexa
decodificação das respostas do indivíduo frente a cada prancha. Avaliando as percepções, o
determinante (o que chamou mais atenção) e o conteúdo das interpretações apresentadas.
Cabe também ao aplicador observar a relação estabelecida entre a resposta e o analisado,
sendo algo comum para o mesmo, ou atípico, medindo a afetividade do mesmo. Ademais, a
inteligência, ou avaliação intelectual, é apresentada junto a gama de informações
interpretativas apresentadas pelo analisado, sendo indicada através dos detalhes da descrição e
da criatividade do indivíduo no momento da resposta.
Assim como qualquer teste, o teste de Rorschach, JAMAIS deve ser a única
ferramenta para avaliar o indivíduo, sendo um, ou, o melhor teste complementar no momento
da avaliação psicológica, principalmente em relação a personalidade. Frente a validação e as
frequentes pesquisas envolvendo o teste de Rorschach, o mesmo é considerado por muitos
autores uma ferramenta indispensável para determinados tipos de laudos.

● Rorschach Clínico
● Rorschach Sistema Compreensivo (Manual do método)

● Rorschach Sistema de Avaliação por Performance (R-PAS). R$ 2.095,80 – Valor de


aquisição no site

Diferença entre: Rorschach Clínico/ Compreensivo e o Rorschach Sistema de Avaliação


por Performance (R-PAS)
O Sistema Compreensivo (SC) foi desenvolvido por Exner, que concluiu as
pesquisas em 1974. No Sistema Compreensivo (SC) foram integrados 5 Escolas de
Rorschach em uma única escola, tendo 15 anos de pesquisa para a respectiva integração
das escolas. Após a morte de Exner, parte da sua equipe permaneceu avançando nas
pesquisas, assim, a parte mais avançada da pesquisa constituiu o Sistema de Avaliação por
Performance (R-PAS), existem outras escolas de pesquisa do teste de Rorschach, no
entanto, as escolas SC e R-PAS, são as que apresentam as pesquisas mais fundamentadas
Psicometricamente para uso profissional), sendo indicadas como favoráveis pelo CFP
(Satepsi). (Ressaltasse que o teste de Rorschach é um teste Projetivo que também pode
apresentar resultados Psicométricos, conforme as pesquisas realizadas).

Prof. Dra Ana Cristina Resende comentando sobre este teste:


https://www.youtube.com/watch?v=C1k4vJnRsIA
https://www.igap.net.br/uncategorized/esclarecimentos-sobre-rorschach/

Por Luana de Carvalho Faria, CRP 06/177245:


https://spsicologos.com/2022/08/05/teste-de-rorschach-o-teste-psicologico-das-manchas-de-ti
nta/#:~:text=A%20aplica%C3%A7%C3%A3o%20do%20Teste%20de,completamente%20dif
erentes%20umas%20das%20outras

Teste de Apercepção Temática (TAT) - Valor do teste R$226,80.

● É uma técnica projetiva;


● Possui 31 pranchas;
● Em geral, é semelhante ao teste de Rorschach, consistindo na apresentação de
pranchas ao analisado, sendo apresentada uma prancha por vez, em um ambiente
extremamente livre de estímulos;
● Em geral, as pranchas contém situações típicas da vida. As pranchas seguem
características específicas, apresentando nuances na construção da imagem, de modo que
propõe ao avaliado um estímulo interpretativo/associativo que vem a externar as estruturas e
atitudes do mesmo frente a realidade experimentada;
● Após observar a imagem, o avaliado deve elaborar uma história que contenha
passado, presente e futuro (começo, meio e fim), focando na descrição do que o avaliado acha
que o personagem da imagem está pensando e sentindo;
● O foco da análise nas respostas apresentadas se volta a linguagem, a forma
interpretativa do avaliado e ao conteúdo das interpretações, visto que o conteúdo das respostas
vem a externar (Projetar) mais informações a respeito da personalidade do indivíduo e aos
conflitos internos do mesmo;
● Cada prancha vem a explorar uma função específica, no entanto, existe um
aspecto que deve ser observado em todas pranchas apresentadas, com qual personagem o
avaliado se identifica mais e qual função ele destina a esse personagem. Ademais, os
pensamentos e emoções descritos atrelados ao personagem que o indivíduo se identifica, vem
a externar (Projetar) as necessidades mais profundas do avaliado, pensamentos e emoções que
não se aproximam frequentemente da consciência do mesmo;
● Um aspecto interessante é que os pensamentos e emoções atrelados aos demais
personagens (fora o personagem que o avaliado se identifica) são pontos significantes para
compreender a forma que o avaliado observa e compreende seu redor;
● O objetivo do teste é detectar impulsos, conflitos marcantes, emoções e
sentimentos do avaliado, através das respostas apresentadas, como a interpretação do avaliado
está ligada a subjetividade do mesmo, é possível observar a forma que o indivíduo se percebe,
e percebe seu entorno, como também, as relações estabelecidas pelo avaliado;
● Diferente do teste de Rorschach que pode ser realizado por qualquer indivíduo
que possua capacidade visual e verbal, o TAT pode ser aplicado somente na faixa etária de 14
à 40 anos.
Escala Hare (PCL-R). Autores: Hilda C. P. Morana e Robert D. Hare
Data plenária 02/12/2005.
Deixou de ser favorável em 31/12/2022, pois os estudos de normatização venceram.

Escala Hare PCL Screening Version – PCL:SL. Autores: Christian da Silva Costa,
David N. Cox, Robert D. Hare e Stephen D. Hart.
Data plenária: 22/09/2017
Deixou de ser favorável em 31/12/2022, pois os estudos de normatização venceram.

ESTUDO DO EX- ALUNO USF COM A ESCALA


Questionário de Avaliação Tipológica (QUATI) Não indicado, pelo fato do
indivíduo manipular as respostas
Bateria Fatorial de Personalidade (BFP) Não indicado, pelo fato do indivíduo
manipular as respostas
Até 22/05/2023 o único teste favorável de Técnicas Projetivas no SATEPSI
(https://satepsi.cfp.org.br/testesFavoraveis.cfm) é o Técnica de Apercepção para Idosos (SAT)

Até 22/05/2023 não haviam testes Favoráveis para os constructos:


Crenças/Valores/Atitudes e Condutas sociais/ Desviantes
(https://satepsi.cfp.org.br/testesFavoraveis.cfm)
Até 22/05/2023 não haviam testes Favoráveis para os constructos:
Resiliência – para adultos (Existe apenas o infantil)
(https://satepsi.cfp.org.br/testesFavoraveis.cfm)

Diagnóstico do transtorno de personalidade antissocial – DSM 5

Para o diagnóstico do transtorno de personalidade antissocial, os pacientes devem ter:


● Desprezo persistente pelos direitos dos outros
● Esse desprezo mostra-se pela presença de ≥ 3 dos seguintes fatores:
● Desprezar a lei, indicado por atos repetidamente cometidos que são
motivo de detenção
● Ser enganador, indicado por mentiras repetidas, uso de pseudônimos ou
ludibriar os outros por ganho pessoal ou prazer
● Agir impulsivamente ou não planejar com antecedência
● Ser facilmente irritado ou agressivo, indicado por brigas físicas
constantes ou agressão a outros
● De forma imprudente desprezam sua segurança ou a segurança dos
outros
● Agir consistentemente de forma irresponsável, indicado por deixar um
emprego sem planos para outro ou não pagar contas
● Não sentir remorso, indicado pela indiferença ou racionalização da
agressão ou maus-tratos de outros
o Além disso, os pacientes devem ter evidências de transtorno de
conduta antes dos 15 anos de idade. O transtorno de personalidade antissocial é
diagnosticado apenas em pessoas ≥ 18 anos.

Diagnóstico diferencial

O transtorno de personalidade antissocial deve ser diferenciado do seguinte:

● Transtorno por abuso de drogas: determinar se a impulsividade e


irresponsabilidade resultam do uso de fármacos ou do transtorno de personalidade
antissocial pode ser difícil, mas é possível com base em uma revisão da história do
paciente, incluindo história inicial, para verificar se há períodos de sobriedade. Às
vezes, o transtorno de personalidade antissocial pode ser diagnosticado mais
facilmente após um transtorno coexistente de uso de droga ser tratado, mas transtornos
de personalidade antissocial podem ser diagnosticados mesmo quando o transtorno de
uso de fármacos está presente.

● Transtorno de conduta: transtorno de conduta tem um padrão


generalizado semelhante de violação de normas sociais e leis, mas o transtorno de
conduta deve estar presente antes dos 15 anos de idade.

● Transtorno de personalidade narcisista: pacientes são igualmente


exploradores e não têm empatia, mas eles tendem a não ser agressivos e enganosos
como ocorre no transtorno de personalidade antissocial.

● Transtorno de personalidade borderline: pacientes são igualmente


manipuladores, mas fazem isso para que sejam cuidados, em vez de para conseguir o
que querem (p. ex., dinheiro, poder), como ocorre no transtorno de personalidade
antissocial.

Transtorno de personalidade antissocial é caracterizado por um padrão generalizado de


descaso com as consequências e direitos dos outros. O diagnóstico é por critérios clínicos. O
tratamento pode incluir terapia cognitivo-comportamental, fármacos antipsicóticos e
antidepressivos.
Pessoas com transtorno de personalidade antissocial cometem atos ilegais,
fraudulentos, exploradores e imprudentes para ganho pessoal ou prazer e sem remorsos; eles
podem fazer o seguinte:

● Justificar ou racionalizar seu comportamento (p. ex., achar que


perdedores merecem perder, tomar cuidado com o número um); Culpar a vítima por
ser tola ou impotente; Ser indiferente aos efeitos exploradores e prejudiciais de suas
ações sobre os outros

Quanto ao transtorno de personalidade antissocial, estima-se que as taxas de


prevalência em 12 meses nos EUA (com base em critérios Diagnostic and Statistical Manual
of Mental Disorders [DSM] mais antigos) variam cerca de 0,2% a 3,3%. O transtorno de
personalidade antissocial é mais comum entre os homens do que entre as mulheres (6:1), e há
um forte componente hereditário. A prevalência diminui com a idade, sugerindo que os
pacientes podem aprender ao longo do tempo a mudar seus comportamentos mal adaptativos.
Comorbidades são comuns. A maioria dos pacientes também apresenta abuso de
drogas (e cerca de metade das pessoas que usam fármacos atende os critérios para transtorno
de personalidade antissocial). Pacientes com transtorno de personalidade antissocial muitas
vezes também têm transtorno de controle de impulsos, transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade ou transtorno de personalidade borderline.

Etiologia do transtorno de personalidade antissocial

Tanto fatores genéticos como ambientais (p. ex., abuso durante a infância) contribuem
para o desenvolvimento do transtorno de personalidade antissocial. Um mecanismo possível é
agressividade impulsiva, relacionada com o funcionamento anormal do transportador de
serotonina. Desprezo pela dor dos outros durante a primeira infância foi associada ao
comportamento antissocial durante a adolescência tardia.
O transtorno de personalidade antissocial é mais comum em parentes de 1º grau de
pacientes com o transtorno do que na população em geral. O risco de desenvolver esse
transtorno aumenta tanto em filhos adotivos como biológicos dos pais com o transtorno.

Sinais e sintomas do transtorno de personalidade antissocial

Pacientes com transtorno de personalidade antissocial podem expressar seu descaso


pelos outros e pela lei destruindo propriedade, assediando outros ou roubando. Eles podem
enganar, explorar, fraudar ou manipular as pessoas para conseguir o que querem (p. ex.,
dinheiro, poder, sexo). Eles podem usar um pseudônimo.
Esses pacientes são impulsivos, não planejam com antecedência e não consideram as
consequências para a segurança deles mesmos ou dos outros. Como resultado, eles podem de
repente trocar de emprego, casa ou relacionamento. Eles podem dirigir em alta velocidade e
embriagados, às vezes levando a acidentes. Eles podem consumir quantidades excessivas de
álcool ou usar drogas ilícitas que podem ter efeitos nocivos.
Pacientes com transtorno de personalidade antissocial são social e financeiramente
irresponsáveis. Eles podem trocar de emprego sem um plano para conseguir outro. Eles
podem não procurar emprego quando as oportunidades estão disponíveis. Eles podem não
pagar suas contas, empréstimos, ou pensão alimentícia.
Esses pacientes são muitas vezes facilmente irritados e fisicamente agressivos; eles
podem começar lutas ou abusar do cônjuge ou parceiro. Nas relações sexuais, eles podem ser
irresponsáveis e explorar seu parceiro e não conseguir em permanecer monogâmicos.
Não há remorso pelas ações. Pacientes com transtorno de personalidade antissocial
podem explicar suas ações culpando aqueles que eles prejudicam (p. ex., eles mereciam) ou a
forma como a vida é (p. ex., injusta). Eles estão determinados a não serem intimidados e
fazem o que eles acham que é melhor para si mesmos a qualquer custo.
Esses pacientes não têm empatia pelos outros e podem ser desdenhosos ou indiferente
aos sentimentos, direitos e sofrimento dos outros.
Pacientes com transtorno de personalidade antissocial tendem a ter uma opinião
elevada de si mesmos e podem ser muito teimosos, autoconfiantes ou arrogantes. Eles podem
ser charmosos, volúveis e verbalmente superficiais em seus esforços para conseguirem o que
querem.

A FORMAÇÃO EXIGIDA PARA A REALIZAÇÃO DA AP.


Segundo a Resolução nº 23, de 13 de outubro de 2022 do CFP - Conselho Federal de
Psicologia Art. 2º:
Será concedido o registro de psicóloga(o) especialista à psicóloga(o) requerente que
cumulativamente:

I - comprovar efetivo exercício profissional, nos termos dos arts. 7º (Das Documentações
Comprobatórias do Exercício Profissional) a 9º (Das Categorias de Registro de Psicóloga(o)
Especialista) desta Resolução;

II - comprovar conhecimento teórico-metodológico mediante certificado de conclusão de


curso de especialização ofertado por Instituição de Ensino Superior credenciada, nos termos
da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, ou aprovação em prova de especialista
promovida pelo Conselho Federal de Psicologia.

Art. 3º A(o) psicóloga(o) requerente deverá estar regularmente inscrita(o) em Conselho


Regional de Psicologia pelo período mínimo de dois anos e em pleno gozo de seus direitos.
Parágrafo único. Para efeito desta Resolução, entende-se como pleno gozo dos direitos:

I - estar com a inscrição ativa no Conselho Regional de Psicologia;

EXIGÊNCIAS LEGAIS
De acordo com a Resolução CFP nº 9/2018, em vigência, na realização da Avaliação
Psicológica, a(o) psicóloga(o) deve basear sua decisão, obrigatoriamente, em métodos e/ou
técnicas e/ou instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente para uso na prática
profissional da(o) psicóloga(o) (fontes fundamentais de informação), podendo, a depender do
contexto, recorrer a procedimentos e recursos auxiliares (fontes complementares de
informação).

CURIOSIDADES
A seguir, são apresentados quatro mitos acerca da psicopatia que foram popularizados
pelas telinhas entre o público leigo. O primeiro é que os psicopatas são sempre inteligentes,
mas estudos mostram uma correlação fraca entre psicopatia e inteligência, muitos confundem
habilidades sociais com inteligência, interpretando o charme superficial dos psicopatas como
inteligência . O segundo é que todos os psicopatas são assassinos em série, mas a maioria não
está envolvida nesses crimes, a maioria dos casos de assassinos está relacionado com a
psicopatia do individuo mas não que a maioria dos psicopatas sejam assassinos. O terceiro
mito é que os psicopatas são ambiciosos e organizados, quando na verdade eles tendem a ser
impulsivos e têm dificuldades de planejamento. Por fim, há uma confusão entre psicopatia e
psicose, sendo que psicopatas não são "psicóticos". É importante buscar conhecimento
científico sobre psicopatia em vez de confiar apenas em representações na mídia. Os
psicopatas não perdem o contato com a realidade e são plenamente conscientes das diferenças
entre comportamentos lícitos e ilícitos.

CASOS REAIS

Beth Thomas é um caso conhecido no campo da psicologia e do trabalho com


crianças com traumas graves. Ela ficou famosa após sua história ter sido apresentada em um
documentário chamado "The Child of Rage" (A Criança da Raiva).
Beth Thomas foi adotada por um casal quando era uma criança pequena. Ela sofreu
abusos físicos e sexuais graves antes de ser adotada, o que resultou em traumas profundos.
Como resultado dessas experiências traumáticas, Beth desenvolveu comportamentos
violentos, agressivos e autodestrutivos. Ela exibia um padrão de comportamento conhecido
como Transtorno de Apego Reativo, no qual a criança tem dificuldade em estabelecer
vínculos afetivos saudáveis devido a experiências traumáticas.
Beth foi submetida a tratamento intensivo com especialistas em trauma infantil e
terapia familiar. Ela recebeu apoio e intervenções terapêuticas para ajudá-la a lidar com sua
raiva, medo e comportamentos prejudiciais. Ao longo do tempo, Beth mostrou progresso em
seu desenvolvimento emocional e comportamental. Ao longo dos anos, Beth melhorou muito
e se tornou alguém que consegue entender como as suas ações afetam os outros. O jeito
"maldoso" dela vinha principalmente dos abusos e maus tratos que sofreu quando era bebê. O
caso dela mostra claramente como os abusos sexuais e os maus tratos físicos e emocionais na
infância têm consequências terríveis. Hoje em dia, Beth leva uma vida normal e trabalha
como enfermeira, ajudando outras crianças que passam por aquilo que ela passou.
Esse caso nos mostra que a terapia psicológica pode ser muito útil, mesmo em casos
bem graves que parecem sem solução.
É importante lembrar que esses exemplos são casos reais e que a maioria das pessoas
com traços de psicopatia não comete crimes violentos. Além disso, a psicopatia é um
transtorno complexo e não pode ser diagnosticada com base em um único comportamento ou
traço de personalidade.

ESPECIFICIDADES
A especificidade desta avaliação, que é distinta da clínica, exige uma adaptação das
informações aos quesitos jurídicos formulados, valorizando as estratégias para a obtenção dos
dados, de forma a se ter uma maior confiabilidade dos mesmos.
Ferramentas de avaliação: os profissionais precisam utilizar instrumentos de avaliação
validados para diagnosticar a psicopatia, como a Escala de Avaliação da Psicopatia de Hare
(PCL-R), o Inventário de Personalidade Psicopática (PPI) e a Escala de Psicopatia de
Triarchic (TriPM).
Conhecimento teórico: os profissionais devem estar familiarizados com as teorias
psicológicas que explicam a psicopatia, incluindo a teoria da disfunção do cérebro emocional,
a teoria da falha de condicionamento social e a teoria da dessensibilização.
Entrevista clínica: uma entrevista clínica estruturada é uma parte importante da
avaliação de psicopatia, permitindo que o profissional observe e avalie as habilidades sociais,
empatia e comportamentos impulsivos do paciente.
Considerações éticas: avaliar a psicopatia pode ser complicado eticamente, pois os
pacientes podem ter dificuldade em entender o propósito do processo de avaliação ou podem
tentar manipular o avaliador.
Diagnóstico diferencial: é importante que os profissionais diferenciem a psicopatia de
outros transtornos mentais, como o transtorno de personalidade borderline, transtornos do
humor e transtornos de ansiedade.
Os profissionais de saúde mental devem estar bem informados e atualizados sobre as
melhores práticas de avaliação em psicopatia, incluindo a utilização de instrumentos de
avaliação padronizados e a condução de entrevistas clínicas estruturadas. Eles também devem
estar cientes das considerações éticas envolvidas na avaliação de pacientes com traços
psicopáticos e garantir que o diagnóstico diferencial seja realizado de forma adequada.

ENTREVISTA

● Antes, se puder falar pra gente um pouco de você, do seu currículo


especialização, projetos, ou até sobre sua classe de doutorado que você da aula né? E
que estudam o tema.
“Rebeca, eu sou o coordenador e professor do Programa de Pós-Graduação Stricto
Sensu em Psicologia (não é uma classe, são cursos de mestrado e doutorado, de modo que
tenho orientandos em ambos os níveis de formação). Você consegue mais informações pelo
meu currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/1621284100545324. Nosso grupo estuda traços
sombrios, transtornos da personalidade, personalidade, competências socioemocionais e
vieses de resposta.”

● Qual a formação necessária para fazer a avaliação em psicopatia?


“No Brasil, a avaliação é feita por psicólogos ou psiquiatras. O principal instrumento,
a Escala Hare Psychopathy Checklist-Revised é de uso de profissionais da Psicologia e da
Medicina. Mas, claro, a avaliação pode incluir outros instrumentos de uso restrito a
profissionais da psicologia.”
● Em que situação se aplica a avaliação? Como esses pacientes chegam
no consultório, por encaminhamento, vontade própria?
“É mais comum no âmbito forense, sendo de tipo predominantemente compulsório
(processo criminal, civil, trabalhista, disputa de guarda etc.). Mas, pode acontecer na clínica,
sim. Neste caso, o motivo da ida dificilmente será a condição de personalidade, mas alguma
queixa secundária (depressão, abuso de substâncias etc.).”

● Como é o processo da avaliação? Antes durante e depois (testes,


sequência, dinâmica) Como lidar com a manipulação nesse processo?
“Igual à avaliação em outros contextos, com a mesma sequência ética de apresentação,
rapport, entrevista, testagem e devolutiva de avaliação etc. Claro, vai depender se é só
avaliação ou também o início de uma intervenção, se é na clínica ou em uma instituição
(prisão, CRAS, alcoólicos ou narcóticos anônimos etc). A manipulação é algo comum no
âmbito forense, motivo pelo qual é utilizada a Escala Hare PCL-R, que é uma entrevista
clínica semiestruturada pontuada em um checklist. Esse instrumento foi desenvolvido
especialmente para esta situação e permite investigar a mentira patológica e a manipulação no
entrevistando. Em outros contextos em que as respostas socialmente desejáveis são menos
comuns, como na clínica quando o paciente vem voluntariamente, podem-se utilizar
instrumentos de autorrelato. Nosso grupo de pesquisa e outros do PPG-Psicologia conduzem
estudos precisamente nesta área, de detectar vieses de resposta e refinar instrumentos de
avaliação.”

● Passa por outros profissionais? Durante ou depois da avaliação?


“Como em qualquer outra avaliação psicológica, vai depender do contexto. Se é em
contexto institucional ou CRAS, por exemplo, o paciente provavelmente vai ser atendido por
uma equipe multidisciplinar. Este documento possui muitas informações úteis sobre o perfil
do profissional da psicologia que trabalha em presídios e como se dá a multidisciplinaridade
neste contexto (ver item 4): BR84-CFP-Rel-SisPenalBrasileiro_web_vs3.pdf. Interessante
mencionar aqui: o CFP se posicionou contra a atuação da psicologia em procedimentos
multiprofissionais de avaliação da reincidência/exame criminológico:
bibHys8E3vj-ZkmLZJkjjvREkclDdCqP.pdf (crpsp.org)”

● Existe tratamento ou medicamento utilizado?


“Sim, existem diversos estudos de intervenção publicados na área, muitos dos quais
com evidências de efetividade. Neste capítulo de livro do pesquisador Scott Lilienfeld, você
encontra uma revisão de estudos de acordo com vários tipos de intervenção já avaliados: The
Psychological Treatment of Psychopathy (scottlilienfeld.com). Sobre medicamentos, a
psicopatia envolve alterações afetivas, cognitivas e comportamentais, igualmente ao que
ocorre em outros transtornos, de modo que medicamentos podem ser prescritos por um
psiquiatra de acordo com a natureza do quadro. Por exemplo, um paciente psicopático mais
agitado poderá receber a prescrição de medicamento da mesma forma como outro paciente
mais agitado, mas com escore baixo em psicopatia.”

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