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TRANSTORNOS ALIMENTARES:

♠ ANOREXIA

♠ BULIMIA

♠ COMER COMPULSIVO

OBESIDADE
A impressão que a

Anorexia Nervosa
causa...
VIGOREXIA
“Dize-me o que comes, e
dir-te-ei quem és”

Brillat - Savarin (1755 - 1826)


TRANSTORNOS ALIMENTARES

• Os seguintes especificadores se aplicam aos


Transtornos Alimentares, conforme indicado:
• A Especificar se: Em remissão
• B Especificar se: Em remissão parcial, Em
remissão completa
• C Especificar a gravidade atual: Leve,
Moderada, Grave, Extremo
TRANSTORNOS ALIMENTARES

307.52 (___.__) Picaª (329)


(F98.3) Em crianças
(F50.8) Em adultos

307.53 (F98.21) Transtorno de Ruminaçãoª (332)

307.59 (F50.8) Transtorno Alimentar


Restritivo/Evitativoª (334)

307.1 (___.__) Anorexia Nervosa b,c (338)


Determinar o subtipo:
(F50.01) Tipo restritivo
(F50.02) Tipo compulsão alimentar purgativa
TRANSTORNOS ALIMENTARES

307.51 (F50.2) Bulimia Nervosa b,c (345)

307.51 (F50.8) Transtorno de Compulsão Alimentar


b,c (350)

307.59 (F50.8) Outro Transtorno Alimentar


Especificado (353)

307.50 (F50.9) Transtorno Alimentar Não


Especificado (354)
TRANSTORNOS ALIMENTARES

 Os transtornos alimentares são


caracterizados por uma perturbação
persistente na alimentação ou no
comportamento relacionado à alimentação
que resulta no consumo ou na absorção
alterada de alimentos e que compromete
significativamente a saúde física ou o
funcionamento psicossocial.
TRANSTORNOS ALIMENTARES

 São transtornos mentais graves, crônicos,

acometem principalmente :

- adolescentes e

- adultos jovens do sexo feminino

 levando a danos psicológicos

 em casos extremos pode acarretar a morte.

Psicologicamente não há falta de apetite e sim

negação
Pessoas em certas profissões,
como atletas, bailarinos,
dançarinos, ginastas ou modelos,
podem motivar uma pessoa a
decidir por diminuir seu peso,
possivelmente resultando em um
transtorno alimentar.

O perfeccionismo também é um
fator de risco.
Fatores como a perda de pessoas

queridas ligadas ao doente e as

tristezas geradas, levam a má

alimentação do doente.

Ele passa não sentir fome ou

vontade de comer, o que gera a

anorexia praticamente

involuntária.
CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES
CID 10
-F 50.0 ANOREXIA NERVOSA – importante conflito
na imagem corporal, com medo excessivo de
engordar.
Acometem as pessoas magras e negam a fome.

F 50.2 - BULIMIA NERVOSA – Prevalência de 1,1 à


4,2%
- Em geral os pacientes apresentam peso normal
ou sobrepeso, não negam a fome.
CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES
CID 10
- TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA
O paciente come sem fome até sentir-se repleto e
com culpa.
Pode ter relação com a obesidade, as dietas para
emagrecer não funcionam.
Autocrítica negativa com sintomas depressivos e
ansiosos.

- TRANSTORNO ALIMENTAR NÃO ESPECIFICADO


ANOREXIA NERVOSA

• Medo intenso de engordar,


que, depois, se transforma em
desejo de ficar magra, a despeito
das observações de familiares e
colegas, pelas quais está
perdendo muito peso.

- Frequentes consultas:
espelho e balança
ANOREXIA NERVOSA
-Dietas restritivas, tirando
alimentos que engordam (doces,
massas, carnes vermelhas).
- A restrição aos alimentos vai
aumentando à medida que o
tempo passa, chegando ao
jejum absoluto.
- As anoréxicas podem esconder
restos de comida pelos armários.
- É frequente o hábito de ler sobre
comida e cozinhar para a família.
ANOREXIA NERVOSA (Distúrbio da imagem corporal)
DIAGNÓSTICO
• O paciente recusa-se a manter o peso corporal mínimo para
a idade e altura, ou IMC < 17,5.
• Tem pavor de engordar mesmo estando abaixo do peso
mínimo.
• Apresenta conflito emocional na interpretação da forma
do corpo – distorção da imagem corporal.
• Frequentemente a doença inicia-se na adolescência e
apresenta comorbidades comuns como:
sintomas depressivos, ansiosos, fobia social
e transtornos de personalidade.
Indicadores ou sintomas
sugerem diagnóstico clínico
de anorexia:

 Prática excessiva de
atividades físicas, mesmo
tendo um peso abaixo do
normal.

 Negação quando
questionado sobre o
transtorno.
 A anorexia nervosa pode
causar sérios danos ao
sistema reprodutor
feminino.
ANOREXIA NERVOSA (Distúrbio da imagem corporal)

• Quando a doença encontra-se descompensada


apresenta elevado risco de complicações como a
desnutrição e o suicídio.
Subtipos :
1) Restritivo - não há episódios de compulsão ou
purgação.
2) Compulsiva – períodos de compulsão e purgação.
Prevalência (em adolescentes) e mulheres jovens
de cerca de 0,5% a 1% para anorexia nervosa
- Os transtornos alimentares atingem todas as classes
sociais, principalmente em regiões industrializadas.
- A incidência é maior durante a adolescência e no
início da idade adulta, sendo raro o aparecimento
após 40 anos de idade.
- GARNER & GARFINKEL (1980) observaram prevalência
de cerca de:
- 3,5% de anorexia nervosa em modelos
- 7,5% em bailarinas.
Também maior presença em jóqueis, ginastas e pessoas
ligadas à moda.
Muitos especialistas acreditam que a influência da mídia é a
principal (mas não a única) causa de transtornos
alimentares.
- Um quadro de Bulimia pode
desenvolver-se posteriormente
em pessoas anoréxicas.

- Danos intestinais, quando o


anoréxico faz uso excessivo de
laxativos.

- A anorexia possui um índice


de mortalidade entre 15 a 20%,
o maior entre os transtornos
psicológicos, geralmente
matando por ataque cardíaco,
devido à falta de potássio ou
sódio (que ajudam a controlar o
ritmo normal do coração).
Tratamento

A anorexia nervosa, por ser uma doença


com raízes psicológicas, é difícil de ser
tratada e curada.
Uma vez diagnosticada, o anoréxico passa
por terapia individual, terapia em grupo e
terapia familiar, em casos leves e
moderados.
Punições contra recaídas geralmente são
pouco efetivas, uma vez que o objetivo do
anoréxico é emagrecer a todo custo.
Tratamento

A força de vontade do anoréxico em tratar-se


é importante, mas como a negação do
problema é freqüente, médicos, terapeutas e
familiares precisam ser pacientes enquanto
motivam e apóiam o anoréxico na sua
recuperação.
Paciência, diálogo e motivação são
essenciais no tratamento contra ela.
Bulimia nervosa

Vem do grego”boul” (boi)


ou “bou” (grande
quantidade)
associado com “lemos”.
(fome)
ou seja fome intensa ou
suficiente para devorar
um boi.
Bulimia nervosa
Caracteriza-se por
acessos de hiperfagia
e uma preocupação
excessiva com relação
ao controle de peso
corporal.
Bulimia nervosa
é uma disfunção alimentar
associada à anorexia nervosa,
com um diferencial: a pessoa
bulímica tende a apresentar
períodos em que se alimenta em
excesso, seguidos pelo
sentimento de culpa por causa do
ganho de peso.
Para "compensar" o ganho de
massa, o bulímico exercita-se de
forma desmedida, vomita o que
come e/ou faz uso excessivo de
purgantes e diuréticos.
- Diminuição ou ausência da
líbido; nos rapazes poderá
ocorrer impotência.
- Crescimento retardado ou até
paragem do mesmo, com a
resultante malformação do
esqueleto (pernas e braços
curtos em relação ao tronco).
- Descalcificação dos dentes;
cárie dentária.
- Depressão profunda.
- Tendências suicidas.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE BULIMIA NERVOSA
(DSM V)
Bulimia Nervosa
Critérios Diagnósticos 307.51 (F50.2)
A. Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um
episódio de compulsão alimentar é caracterizado pelos
seguintes aspectos:
1. Ingestão, em um período de tempo determinado (p. ex.,
dentro de cada período de duas horas), de uma quantidade
de alimento definitivamente maior do que a maioria dos
indivíduos consumiria no mesmo período sob circunstâncias
semelhantes.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE BULIMIA NERVOSA
(DSM V)
Bulimia Nervosa
Critérios Diagnósticos 307.51 (F50.2)
A. 2. Sensação de falta de controle sobre a ingestão
durante o episódio (p. ex., sentimento de não conseguir
parar de comer ou controlar o que e o quanto se está
ingerindo).

B. Comportamentos compensatórios inapropriados


recorrentes a fim de impedir o ganho de peso, como
vômitos auto-induzidos; uso indevido de laxantes,
diuréticos ou outros medicamentos; jejum; ou exercício em
excesso.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE BULIMIA NERVOSA
(DSM V)

Bulimia Nervosa
C. A compulsão alimentar e os comportamentos
compensatórios inapropriados ocorrem, em média,
no mínimo uma vez por semana durante três meses.

D. A autoavaliação é indevidamente influenciada pela forma


e pelo peso corporais.

E. A perturbação não ocorre exclusivamente durante


episódios de anorexia nervosa.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE BULIMIA NERVOSA
(DSM V)

Bulimia Nervosa
Especificar se:
Em remissão parcial: Depois de todos os critérios para
bulimia nervosa terem sido previamente preenchidos,
alguns, mas não todos os critérios, foram preenchidos por
um período de tempo sustentado.
Em remissão completa: Depois de todos os critérios para
bulimia nervosa terem sido previamente preenchidos,
nenhum dos critérios foi preenchido por um período de
tempo sustentado.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE BULIMIA NERVOSA
(DSM V)

Especificar a gravidade atual:


O nível mínimo de gravidade baseia-se na frequência dos □
compensatórios inapropriados (ver a seguir). O nível de
gravidade pode ser elevado de maneira a refletir outros
sintomas e o grau de incapacidade funcional.
Leve: Média de 1 a 3 episódios de □ compensatórios
inapropriados por semana.
Moderada: Média de 4 a 7 episódios de □ compensatórios
Grave: Média de 8 a 13 episódios de □ compensatórios
Extrema: Média de 14 ou mais comportamentos
compensatórios inapropriados por semana.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE BULIMIA NERVOSA
(DSM V)

Características Diagnósticas
Existem três aspectos essenciais na bulimia nervosa:
episódios recorrentes de compulsão alimentar
(Critério A), comportamentos compensatórios
inapropriados recorrentes para impedir
o ganho de peso (Critério B) e auto-avaliação
indevidamente influenciada pela forma e pelo peso
corporais (Critério D).
Para se qualificar ao diagnóstico, a compulsão alimentar e
os □ compensatórios inapropriados devem ocorrer, em
média, no mínimo uma vez por semana por três meses.
ANOREXIA NERVOSA BULIMIA NERVOSA

intensa perda de peso peso normal ou com sobrepeso

aparecimento no início da aparecimento no final da adolescência


adolescência ou adulto jovem

mais introvertidas e tímidas extrovertidas e expansivas

subtipo purgativo com vômitos vômitos na grande maioria

negação da fome refere sentir fome

pouca ou nenhuma atividade sexual mais ativa sexualmente

predomínio de sintomas obsessivos mais sintomas histéricos e bordeline


morte pela desnutrição morte por hipocalemia ou suicídio

poucas alterações de comportamento cleptomania, abuso de álcool e outras


drogas, auto-mutilação, tricotilomania
DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DA
COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA

• Ocorrem episódios recorrentes de compulsão


alimentar acrescidos de comer sem fome, rápido, em
exagero, muitas vezes sozinho, escondido
• importante sentimento de
angústia depressão culpa
• sem mecanismos compensatórios de purgação
• frequência de no mínimo 2 vezes por semana por
mais de 6 meses.
DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DA
COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA

• Ocorre mais em mulheres do que em homens,


inicia freqüentemente após a adolescência.
• Os doentes possuem auto-crítica
depreciativa, com sintomas depressivos ou
ansiosos.
• Este transtorno alimentar pode ser
responsável por 25% dos casos de obesidade,
que justificam sucessivos fracassos nas dietas
para emagrecimento.
Pica
Critérios Diagnósticos
A. Ingestão persistente de substâncias não
nutritivas, não alimentares, durante um
período mínimo de um mês.
B. A ingestão de substâncias não nutritivas,
não alimentares, é inapropriada ao estágio de
desenvolvimento do indivíduo.
C. O comportamento alimentar não faz parte
de uma prática culturalmente aceita.
Pica
D. Se o comportamento alimentar ocorrer no
contexto de outro transtorno mental (p. ex.,
deficiência intelectual [transtorno do
desenvolvimento intelectual], transtorno do
espectro autista, esquizofrenia) ou condição
médica (incluindo gestação), é suficientemente
grave a ponto de necessitar de atenção clínica
adicional.
Os códigos da CID-10 para pica são:
(F98.3) em crianças e (F50.8) em adultos.
Transtorno de Ruminação
Critérios Diagnósticos 307.53 (F98.21)
A. Regurgitação repetida de alimento durante
um período mínimo de um mês. O alimento
regurgitado pode ser remastigado, novamente
deglutido ou cuspido.
B. A regurgitação repetida não é atribuível a
uma condição gastrintestinal ou a outra
condição médica (p. ex., refluxo
gastroesofágico, estenose do piloro).
Transtorno de Ruminação
C. A perturbação alimentar não ocorre exclusivamente
durante o curso de anorexia nervosa, bulimia nervosa,
transtorno de compulsão alimentar ou transtorno
alimentar restritivo/evitativo.
D. Se os sintomas ocorrerem no contexto de outro
transtorno mental (p. ex., deficiência intelectual
[transtorno do desenvolvimento intelectual] ou outro
transtorno do neurodesenvolvimento), eles
são suficientemente graves para justificar atenção
clínica adicional.
OBESIDADE

Denomina-se obesidade uma enfermidade


caracterizada pelo acúmulo excessivo de
gordura corporal, associada a problemas de
saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do
indivíduo.
A obesidade é a principal doença não transmissível e o
fator de risco mais importante para outras doenças
relevantes.
Sobrepeso & obesidade
O excesso de peso é uma epidemia global com mais de 1
bilhão de sobrepesos nos adultos e pelo menos 300
milhões destes com obesidade – que é o principal
contribuinte para o fardo global de doenças crônicas e
invalidez.
Frequentemente coexiste em países em
desenvolvimento com a subnutrição, sendo que a
obesidade é uma condição social complexa com
dimensões psicológicas, afetando todas idades e grupos
socioeconômicos.

Fonte : OMS – 2005


FATOS
- Globalmente existe mais de 1 bilhão de adultos com
sobrepeso e destes, 300 milhões são obesos.
- Obesidade e sobrepeso são os maiores fatores de risco
para as doenças crônicas incluindo o diabetes tipo 2,
doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e AVC e
alguns tipos de cânceres.
- Doenças cardiovasculares causam 16.7 milhões or 29.2%
do total de mortes globais. (OMS 2003).
- Atualmente a OMS estima que o número de diabéticos no
mundo seja de 171 milhões e que deverá dobrar até 2030.
Fonte : OMS – 2005 – Relatório da Estratégia Global para Dieta, Atividade Física e
Saúde.
•OBESIDADE

é definida como excesso de tecido adiposo a


ponto de acarretar danos ao sistema orgânico,
há um desiquilíbrio entre a formação e a
destruição das células adiposas.
Em média, isto ocorre quando a gordura
corpórea está acima de 25% para os homens e
30% para as mulheres.

DIAGNÓSTICO : Através da medição da


gordura corpórea.
•OBESIDADE

– Índice da Massa Corpórea -


• É a relação entre o peso e altura.
• IMC = peso dividido pelo quadrado da altura.
A OMS estabelece :
• magro = menor que 18
• normal = 18 a 25
• sobrepeso = 25 a 30
• obeso = 30 a 40
• obesidade grau 3 (mórbida) = acima de 40
•OBESIDADE

– Formas clinicas

Obesidade Ginóide (pera) a gordura acumula


abaixo da cintura, acomete mais as mulheres

Obesidade Andróide (maçã) a


gordura concentra-se no abdômen,
Acomete mais os homens
Classificação da Obesidade de Acordo com suas Causas:

Obesidade por Distúrbio Nutricional


Dietas ricas em gorduras
Dietas de lancherias

Obesidade por Inatividade Física


Sedentarismo
Incapacidade obrigatória
Idade avançada

Obesidade Secundária a Alterações Endócrinas


Síndromes hipotalâmicas
Síndrome de Cushing
Hipotireoidismo
Ovários Policísticos
Pseudohipaparatireoidismo
Hipogonadismo
Déficit de hormônio de crescimento
Aumento de insulina e tumores pancreáticos produtores de insulina
Classificação da Obesidade de Acordo com suas Causas:

Obesidades Secundárias
Sedentarismo
Drogas: psicotrópicos, corticóides, antidepressivos
tricíclicos, lítio, fenotiazinas, ciproheptadina,
medroxiprogesterona
Cirurgia hipotalâmica

Obesidades de Causa Genética


Autossômica recessiva
Ligada ao cromossomo X
Cromossômicas (Prader-Willi)
Síndrome de Lawrence-Moon-Biedl
OBESIDADE

MANUEL URIBE
40 anos - 550 Kg
2005

Mexicano, com níveis hormonais, colesterol, pressão e glicemia dentro da


normalidade.
Foi abandonado pela esposa e se refugiou na casa da mãe.
Até 1992 pesava 130 quilos, mas depois reconhece que comeu mais do que
o normal.
"Depois, parei de comer carboidratos e carnes, e comecei a comer mais
verduras, tentando emagrecer, mas continuei engordando”
ANOREXIA MASCULINA

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