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Semiologia Psiquiátrica

Psicopatologia I
Prof. Roger Machado
O que é Semiologia?
◼ Semiologia = ciência dos signos (o que são signos?)
◼ Importante em todos os campos de conhecimento que
incluam a interação entre dois interlocutores pelo uso de
um sistema de signos.
◼ Três campos da semiologia: semântica, sintaxe e
pragmática.
◼ O signo é um sinal sempre provido de significação.
◼ Dois elementos do signo: significante e significado.
◼ Segundo as relações entre significante e significado,
teremos três tipos de signos: o ícone, o indicador e o
símbolo.
◼ O sentido e o valor de um símbolo dependem das
relações que ele mantém com os outros símbolos do
sistema simbólico total.
Semiologia Psiquiátrica
◼ Semiologia médica = estudo dos sinais e sintomas das
doenças;
◼ Permite ao profissional: 1. Identificar alterações físicas e
mentais; 2. Ordenar fenômenos observados; 3. Formular
diagnósticos; 4. Empreender terapêuticas.
◼ A semiologia médica e psicopatológica trata
particularmente dos signos que indicam a existência de
sofrimento mental, transtornos e patologias.
◼ Os signos de maior interesse para a psicopatologia são os
sinais comportamentais (objetivos) e os sintomas
(vivências subjetivas).
◼ Dimensão dupla dos sintomas psicopatológicos:
1. Indicador – indica uma disfunção que está em um outro
ponto;
2. Símbolo – o sintoma só pode ser compreendido dentro de
um sistema simbólico dado; é convencional e arbitrário.
Síndromes e Entidades Nosológicas

◼ Síndromes: agrupamentos relativamente


constantes e estáveis de determinados sinais e
sintomas; conjunto momentâneo e recorrente de
sinais e sintomas;
◼ Entidades Nosológicas: fenômenos mórbidos
nos quais se podem identificar fatores causais,
curso, estados terminais, mecanismos
psicológicos e psicopatológicos, antecedentes
genético-familiares e respostas a tratamentos.
Definição de Psicopatologia
◼ Conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento
mental do ser humano;
◼ Não inclui critérios de valor, nem aceita dogmas ou
verdades a priori;
◼ O conhecimento do psicopatólogo está permanentemente
sujeito a revisões, críticas e reformulações;
◼ A psicopatologia é uma ciência autônoma, não é nem um
prolongamento da neurologia nem da psicologia;
◼ A psicopatologia sempre perde aspectos essenciais do
homem por meio de conceitos psicopatológicos. Sempre
resta algo que transcende à psicopatologia;
◼ Quando se estuda os sintomas psicopatológicos costuma-
se enfocar dois aspectos básicos: a forma dos sintomas
(relativamente semelhante nos pacientes) e seu conteúdo
(mais pessoal)

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