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Protagonismo Juvenil

Adolescentes
Protagonistas
Conhecer seus direitos:
Para sermos de fato protagonistas precisamos entender quais são nossos
direitos, saber cobrar, mas também colaborar através dos nossos
direitos.
É certo, os cidadãos devem saber dos seus direitos e deveres para poderem
reclamar quando necessário porque, se existem direitos, na contrapartida
há deveres e obrigações que descumpridos podem gerar indenização
possível de penalizar e assim educar cidadãos, empresas e o próprio Estado
a buscar funcionar melhor, de acordo com a própria Lei Maior, a sua
Constituição Federal.
Grande parte da população brasileira não sabe dos seus direitos, e a
nova geração precisa mudar isso.
Por que ser
protagonista?
O Protagonismo Juvenil possibilita que tenhamos autonomia para responder a
perguntas como “Quem sou eu?” e descobrir qual é o seu papel no mundo.
Assim, a proposta é estimular os alunos para que exerçam tanto uma atuação
social e política, como também comunitária ativa.
Ou seja, o Protagonismo vai mos ajudar a ter senso crítico, saber quando
estão negando nossos direitos, como podemos ajudar a comunidade através
das nossas acções e ir em busca de mais.
Por que incentivar o
protagonismo juvenil?
O protagonismo juvenil:
Reforça o compromisso das escolas com a formação integral dos estudantes.
Promove o engajamento dos estudantes com o conteúdo e a prática
pedagógica.
Desenvolve a autonomia, a capacidade de tomar decisões e a
responsabilidade dos jovens alunos.
Contribui para o desenho do projeto de vida e na preparação do estudante
para o futuro.
Estimula a participação dos jovens na esfera política, social, econômica
e cultural.
A importância da educação
voltada para o protagonismo
O professor e o educador social são os elementos fundamentais para que a
educação cumpra seu papel de formar cidadãos engajados, críticos e
atuantes no desenvolvimento de seus territórios. É importante incentivar
que os alunos assumam uma postura crítica em relação aos conteúdos,
pesquisando, entendendo, questionando, assumindo o protagonismo no
processo de aprendizagem. Dessa forma, estes alunos estarão cientes de
sua importância como agentes de transformação social e de seu papel na
sociedade.É por meio da educação que se criam as bases necessárias para a
produção e compartilhamento de conhecimento e o desenvolvimento de
habilidades fundamentais para o avanço sustentável da sociedade,
combatendo a pobreza e diminuindo a desigualdade social.
Exemplo de protagonismo
Rene Silva
Rene Silva é um jovem morador do Complexo do Alemão, no Rio de
Janeiro. Ele tinha 11 anos de idade quando fundou o jornal Voz da
Comunidade, que falava sobre os problemas que sua comunidade
enfrentava, por meio de impressões feitas com xerox, em papel A4. O
jornal foi ganhando visibilidade e, após 6 anos, ele postou em sua conta
no Twitter detalhes ao vivo sobre a ocupação do complexo do Alemão,
servindo de fonte para os principais jornais do país.
Aos 19 anos, Rene publicou seu primeiro livro e foi convidado a ministrar
palestras em congressos e universidades, como a Universidade de
Harvard. Com toda a visibilidade que conquistou, o jornal Voz da
Comunidade se tornou uma fonte de notícias imparcial, muitas vezes até
corrigindo as notícias sensacionalistas que saíam sobre o local.
O que o ECA diz sobre cidadania:
O Eca assegura, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos fundamentais das crianças
referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Toda criança tem o direito à vida e à saúde, sendo que essa garantia começa antes do nascimento, com
o atenção humanizada durante a gravidez, o parto e pós-parto, garantindo assim o desenvolvimento
adequado do bebê e seu nascimento de forma segura, sendo primordial para a existência da criança.
Após o nascimento o direito a saúde permanece, com os cuidados básicos durante toda fase do
desenvolvimento infantil.
As crianças têm o direito de ir e vir, de demonstrar sua opinião, de se expressar e participar da vida
comunitária, este é o direito à liberdade. Elas também devem ser protegidas mantendo sua integridade
física, psíquica e moral e devem ter preservada a imagem, a identidade, a autonomia, os valores, as
ideias e crenças, os espaços e objetos pessoais.
É direito da criança ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família
substituta. A convivência familiar e comunitária são necessárias para o bem estar da criança, o
acolhimento dos pais e convivência social saudável são primordiais para o desenvolvimento da criança.
Os pequenos também têm direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer, e o cumprimento
dessa garantia é essencial para o avanço intelectual e bem estar físico das crianças. É necessário o
estímulo a aquisição do conhecimento e a atividade física, pois faz bem para o corpo e mente da
criança.
Protagonismo juvenil no ECA:
O protagonismo infantojuvenil vem estampado no ECA, no Projeto do Plano Decenal dos Direitos
Humanos de Crianças e Adolescentes, na Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança e no
Estatuto da Juventude (Lei 12.852/2013) nos dispositivos que ora se transcreve:
Art. 15 do ECA – A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como
pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e
sociais garantidos na Constituição e nas leis.
Art. 16 do ECA – O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: II – opinião e
expressão; (grifo nosso)
Diretriz 06 do Plano Decenal – Fomento de estratégias e mecanismos que facilitem a participação
organizada e a expressão livre de crianças e adolescentes, em especial sobre os assuntos a eles
relacionados, considerando sua condição peculiar de desenvolvimento, pessoas com deficiência e as
diversidades de gênero, orientação sexual, cultural, étnico-racial, religiosa, geracional, territorial,
nacionalidade e opção política.
Objetivo Estratégico 6.1 do Plano Decenal – Promover o protagonismo e a participação de crianças e
adolescentes nos espaços de convivência e de construção da cidadania, inclusive nos processos de
formulação, deliberação, monitoramento e avaliação das políticas públicas.
Objetivo Estratégico 6.2 do Plano Decenal – Promover oportunidades de escuta de crianças e
adolescentes nos serviços de atenção e em todo processo judicial e administrativo que os envolva.
Art. 12 da Convenção Internacional – Os Estados Partes garantem à criança com
capacidade de discernimento o direito de exprimir livremente a sua opinião sobre
as questões que lhe respeitem, sendo devidamente tomadas em consideração as
opiniões da criança, de acordo com a sua idade e maturidade. Para este fim, é
assegurada à criança a oportunidade de ser ouvida nos processos judiciais e
administrativos que lhe respeitem, seja diretamente, seja através de representante
ou de organismo adequado, segundo as modalidades previstas pelas regras de
processo da legislação nacional. (grifo nosso)
Art. 3º do Estatuto da Juventude – Os agentes públicos ou privados envolvidos
com políticas públicas de juventude devem observar as seguintes diretrizes: III –
ampliar as alternativas de inserção social do jovem, promovendo programas que
priorizem o seu desenvolvimento integral e participação ativa nos espaços
decisórios;
Art. 4º do Estatuto da Juventude – O jovem tem direito à participação social e
política e na formulação, execução e avaliação das políticas públicas de
juventude.
Sejam os personagens
principais das suas
histórias!

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