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Indigenous Religions

English assignment
Pesquisadores que estudam as
religiões indígenas não chegaram a
uma única resposta sobre as
manifestações religiosas destes povos.
Mas de uma maneira geral, as religiões
indígenas são politeístas. Cada povo
indígena brasileiro tem o seu próprio
sistema de crenças, com seus rituais,
seus deuses e suas lendas.
Algumas das principais características das religiões dos povos indígenas é a figura do xamã – o pajé
(pai’é), em tupi-guarani.
O pajé é um líder espiritual, um especialista em assuntos religiosos que, através do transe, consegue entrar
em contato com os espíritos dos antepassados e seres sobrenaturais.
O pajé, portanto, é aquele que estabelece a intermediação entre a aldeia dos vivos e a “aldeia” dos espíritos,
sejam estes pertencentes a pessoas ou animais.
A principal tarefa dos xamãs é a cura. Através desse trânsito entre o mundo dos vivos e a dimensão
sobrenatural, o xamã consegue controlar os espíritos causadores das enfermidades, evitando inclusive a
morte do paciente.
As religiões dos povos indígenas do Brasil são
politeístas, cultivam muitas entidades e não há
adoração a uma única divindade. Também não há
dogmas ou um conjunto de doutrinas registradas em
livros sagrados, como a Bíblia.
Além disso, um traço importante da religiosidade
dos povos indígenas é a crença em seres
sobrenaturais ou espíritos. Essas divindades
variam bastante entre as etnias. Os Yanomami, por
exemplo, creem na existência de espíritos da floresta
(xapiri) que moram no topo das montanhas.
Entre os Tenetehara (conhecidos, no
Maranhão, como Guajajara, e no Pará,
como Tembé), existe a crença tradicional
nos karoara, seres sobrenaturais.

Os Tenetehara distinguem quatro tipos de


espíritos:

● espíritos criadores
● espíritos das florestas
● espíritos dos mortos
● espíritos dos animais
GUARANI:
O povo Guarani foi um dos primeiros a serem contatados após a
chegada dos europeus na América do Sul, há cerca de 500 anos.
No Brasil, vivem atualmente cerca de 51.000 indígenas Guarani,
em sete estados diferentes, tornando-os a etnia mais numerosa do
país. Muitos outros Guarani vivem no Paraguai, Bolívia e
Argentina.
No Brasil, o povo Guarani está dividido em três grupos: Kaiowá,
Ñandeva e M’byá, dos quais o maior é o Kaiowá, que significa
“povo da floresta”.
TERRITÓRIO:

Os Guarani em território brasileiro sofrem com a


presença violenta de fazendeiros.

Para os Guarani, a terra é a origem da vida. No


entanto, seu território tem sido devastado por
violentas invasões lideradas por fazendeiros.
Quase todas as suas terras já foram roubadas.

Crianças Guarani passam fome e muitos líderes já


foram assassinados. Centenas de homens,
mulheres e até mesmo crianças Guarani
cometeram suicídio.
Costumes dos Índios Guarani:
A organização social e os cantos estão entre as mais evidentes
manifestações culturais do povo guarani. Para eles, a terra,
tekoha, é parte integrante da família.

Os cânticos guaranis são entoados como uma forma de


demonstrar aos deuses que existem sobre à terra.

Sua música também é utilizada para o controle das forças da


natureza, como falta ou excesso de chuva. Os cantos são
entoados ao som de cabaças, transformadas em instrumentos
musicais.
RELIGIÕES:

Acreditavam nas forças da natureza, na divindade de


animais, de plantas e do próprio homem interagindo com
todos os elementos.
Pela tradição oral repassavam os costumes e as
orientações para os rituais de vida e de morte. Entre os
rituais de vida marcantes estão as celebrações de
passagem, que marcam a transição para a vida adulta.
A característica comum dos povos indígenas brasileiros
no que tange à religião é o xamanismo. É o xamã o
responsável pela condução dos rituais.
Entre os povos tupi-guarani, o xamã é denominado pajé,
a pessoa que lida com as conexões entre seres vivos, a
natureza, humanos vivos e mortos.
CAIAPÓS:
Os caiapós, também grafado kayapó ou kaiapó, é um grupo indígena habitante da Amazônia
brasileira. Kayapó significa “homens semelhantes aos macacos“, em grande medida devido a
certos rituais que este grupo realiza nos quais são utilizadas máscaras de macaco pelos homens.
No entanto, esses indígenas se autodenominam mebêngôkre, que significa, literalmente,
“homens do poço d’água“.
SOCIEDADE:
Cada tribo caiapó é independente das demais, mas todas
apresentam a mesma estrutura. Se constrói uma aldeia com
uma praça central para as festas e, ao redor, as casas de cada
família. O ngobe é a casa dos homens, situada no extremo
norte da praça, onde eles se reúnem, praticam trabalhos
artesanais e pernoitam. Os homens se dividem em dois lados,
cada um com um benadióro (chefe) e seus oopen
(partidários). As casas das esposas do chefe estão uma no
extremo leste da aldeia e outra a oeste.
A decoração do corpo é uma questão importante na
sociedade. Dedica-se bastante tempo para raspar o cabelo e
fazer desenhos coloridos na pele. Homens, mulheres e
crianças ficam com a parte superior da cabeça
completamente rapada. As mulheres deixam cair para trás o
resto do cabelo, enquanto os homens fazem um rolo. Levam
grinaldas de penas, brincos, colares e cintos e alguns homens
usam um disco em seu lábio inferior. Anteriormente, todos os
homens o portavam.
RELIGIÕES:
A religião dos caiapós, assim como a de todos indígenas, é
animista, que cultuam elementos do Cosmos (Sol, Lua,
estrelas), os elementos da natureza (rio, oceano, montanha,
floresta, rocha), os seres vivos (animais, fungos, vegetais)
e os fenômenos naturais (chuva, vento, dia, noite)
Segunda sua religião, há um mundo celeste do qual
provém a humanidade. Os primeiros seres humanos que
chegaram à Terra vieram de lá por uma longa corda,como
formigas por um tronco. Isto foi possível porque um
homem viu um tatu e o seguiu até que entrou num buraco,
que depois foi usado pelas pessoas para vir a este mundo.
Também as plantas celestes baixaram do mundo celestial
quando a filha da chuva brigou com a mãe, desceu a este
mundo e foi acolhida por um homem, a quem entregou as
plantas.
Muitos relatos explicam os fatos culturais, desde a
obtenção do fogo até a casa da onça-pintada. As danças
são levadas muito a sério, pois explicam a relação com a
natureza, a sociedade e a história. Não usam bebidas
fermentadas nem plantas alucinógenas.
YANOMAMI:
TERRITÓRIO

Com mais de 9,6 milhões de hectares, o território


Yanomami no Brasil é o dobro do tamanho da Suíça.
Na Venezuela, os Yanomami vivem na Reserva da
Biosfera Alto Orinoco-Casiquiare, de 8,2 milhões de
hectares. Juntas, essas regiões formam o maior
território indígena coberto por floresta de todo o
mundo.
Hoje, os Yanomami sofrem com os fazendeiros de gado
e os colonos que usam a estrada como um ponto de
acesso para invadir e desmatar suas terras.
NOME:
O etnônimo "Yanomami" foi produzido pelos antropólogos a partir da palavra yanõmami que, na
expressão yanõmami thëpë, significa "seres humanos". Essa expressão se opõe às categorias yaro
(animais de caça) e yai (seres invisíveis ou sem nome), mas também a napë (inimigo, estrangeiro,
"branco"). Os Yanomami remetem sua origem à copulação do demiurgo Omama com a filha do monstro
aquático Tëpërësiki, dono das plantas cultivadas. A Omama é atribuída a origem das regras da sociedade
e da cultura yanomami atual, bem como a criação dos espíritos auxiliares dos pajés:
os ''xapiripë ''(ou ''hekurapë''). O filho de Omama foi o primeiro xamã. O irmão ciumento e malvado de
Omama, Yoasi, é a origem da morte e dos males do mundo.
YANOMAMI: XAMANISMO E FESTAS
Os Yanomami são um dos maiores povos indígenas relativamente isolados da América do Sul. Eles
vivem nas florestas e montanhas do norte do Brasil e sul da Venezuela.

O mundo espiritual é uma parte fundamental da vida dos


Yanomami. Toda criatura, pedra, árvore e montanha tem um
espírito. Às vezes estes são malevolentes; eles atacam os
Yanomami e acredita-se que causam doenças.
Os xamãs controlam esses espíritos inalando um rapé
alucinógeno chamado yakoana. Através de suas visões e em um
estado de transe, eles encontram os espíritos ou xapiripë.
Como é típico de caçadores-coletores e agricultores itinerantes,
os Yanomami levam em média menos de quatro horas de
trabalho por dia para satisfazer todas suas necessidades
materiais. Muito tempo é deixado para atividades sociais e de
lazer.
Visitas entre as comunidades são frequentes. Cerimônias são
realizadas para marcar os eventos, tais como a colheita do fruto
da pupunheira e o reahu (festa de funeral), que celebra a morte
de um indivíduo.
Os Yanomami são povos históricos, mas que sofrem com
OS YANOMAMI E SUA constantes invasões desde da década de 1940.
CULTURA CORREM PERIGO Durante a década de 1980, os Yanomami sofreram imensamente
quando cerca de 40.000 garimpeiros brasileiros invadiram suas
terras. Os garimpeiros atiravam neles, destruíram muitas aldeias,
e os expuseram às doenças para as quais não tinham imunidade.
Em apenas sete anos, vinte por cento dos Yanomami morreram.
Depois de uma longa campanha internacional liderada por Davi
Kopenawa Yanomami, a terra Yanomami no Brasil foi finalmente
demarcada em 1992 e ficou conhecida como Parque Yanomami, e
os garimpeiros foram expulsos
Os indígenas no Brasil ainda não têm assegurados os direitos à
propriedade sobre as suas terras. O governo se recusa a
reconhecer a propriedade das terras indígenas, apesar de ter
assinado a Lei Internacional (Convenção 169 da OIT) que lhes
garante o direito à terra. Além disso, várias pessoas dentro do
cenário político brasileiro gostariam de ver o território Yanomami
reduzido e aberto à mineração, a pecuária e a colonização.
POESIA DO INDÍGENA:
No útero da mata No útero da mata
No eco do verde No eco do verde
No núcleo da vida No núcleo da vida
Acima da terra o céu avistava Acima da terra o céu avistava
Abaixo do sol luz irradiava Abaixo do sol luz irradiava
As noites de lua índio admirava As noites de lua índio admirava

Índio sorria e na mata nascia Mas branco chegou chegando


Índio vivia e na terra crescia Pra engabelar nosso povo
Índio corria brincava e dançava Branco foi índio expulsando
Índio se amava plantava e colhia Índio arrancado da terra
Índio caçava pescava e cuidava Nossas tribos branco exterminando
Índio cantava era feliz e sabia Branco roubou nossa terra

Não se achava dono mas tinha tudo


A ambição não lhe dominava
Honestidade do seu ser brotava
Não explorava e não enganava
Não era hipócrita e também não fingia
Não poluía e amando seguia
COMPONENTES:
Ana Paula
Evelyn
Joseane
Luídy
Maria Juliana
Naizanne

THE END.

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