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ECA

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

PROF. Suzele Veloso


Lei 8.069 de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras
providências

Disposições Iniciais

Conceito

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é o conjunto de normas do ordena-


mento jurídico brasileiro que tem como objetivo a proteção integral da criança e do ado-
lescente nos termos definidos no artigo 227 da Constituição Federal: É dever da família,
da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionaliza-
ção, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária,
além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, vio-
lência, crueldade e opressão.

O ECA inaugurou uma nova doutrina no âmbito do direito da infância. Qual seria essa
doutrina?
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Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

1.1. Distinção entre criança e adolescente


CRIANÇA ADOLESCENTE EXCEÇÃO

Qual Critério utilizado pelo Estatuto para a definição de criança e adolescente?


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1.2 Reconhecimento da criança e do adolescente como sujeitos de direitos


Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais ineren-
tes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegu-
rando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de
lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de
liberdade e de dignidade.
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e
adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, et-
nia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e apren-
dizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra con-
dição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem.

1.3 Prioridade absoluta


Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder pú-
blico assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à
infância e à juventude.
O princípio da prioridade absoluta determina que crianças e adolescentes sejam
tratados com total prioridade pelas políticas públicas e ações do governo. Deve ser ofe-
recido atendimento preferencial e prioritário destinado as crianças e aos adolescentes,
evitando que os interesses da população infanto-juvenil fique em segundo plano, vez
que, os problemas enfrentados por eles não podem esperar de forma alguma.
Ademais, cabe ao poder público promover políticas sociais básicas (saúde, edu-
cação, saneamento, etc.), políticas de assistência social, de proteção especial e por fim,
socioeducativas.
Por fim, os orçamentos públicos devem se adequar as necessidades específicas
das crianças e dos adolescentes com prioridade, ou seja, o administrador público está
obrigado a destinar recursos necessários a garantia da efetivação dos direitos infanto-ju-
venis.

1.4 Dever de todos no combate a todas as formas de violência, negligência ou opres-


são
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negli-
gência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da
lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

1.5 Interpretação da lei


Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se
dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a con-
dição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.
2. Dos Direitos Fundamentais

Conforme já visto, o ECA veio para alçar a criança e o adolescente, que até então
eram vistos apenas como objeto da tutela do Estado, a condição de pessoa com direitos,
dentre os quais aqueles considerados como fundamentais à criança e ao adolescente.
Dessa forma, o Estatuto elenca um rol de direitos voltados à proteção da criança e do
adolescente.
Assim, segue a sequência dos direitos fundamentais da criança e do adolescente.

2.1 Do Direito à Vida e à Saúde


A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efe-
tivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento
sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.

- Período gestacional
É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde
da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes:
• nutrição adequada
• atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério
• atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único
de Saúde.
• assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive
como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal, bem
como a gestantes e mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para
adoção, bem como a gestantes e mães que se encontrem em situação de privação
de liberdade.
• direito a 1 acompanhante de sua preferência (da gestante e parturiente) durante o
período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.
• orientação sobre aleitamento materno, alimentação complementar saudável e
crescimento e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de favorecer a
criação de vínculos afetivos e de estimular o desenvolvimento integral da criança.

Obrigações dos hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de


gestantes, públicos e particulares:
• manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais,
pelo prazo de dezoito anos;
• identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital
e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela
autoridade administrativa competente;
• proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no
metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;
• fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercor-
rências do parto e do desenvolvimento do neonato;
• manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à
mãe.
• acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações
quanto à técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar,
utilizando o corpo técnico já existente.
• permanecer em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de in-
ternação de criança ou adolescente.

CAMPEÃO DE PROVA!!!
Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradan-
te e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados
ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção
serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da
Juventude.

Alguns outros detalhes sobre o direito à vida e à saúde


Fornecimento gratuito:
Obrigatoriedade de vacinação:
Protocolo/procedimento padrão nas consultas pediátricas:

2.2 Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade


O direito à liberdade:
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restri-
ções legais;
II - opinião e expressão;
III - crença e culto religioso;
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
VI - participar da vida política, na forma da lei;
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

O direito ao respeito:
Consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do
adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos
valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

O direito à dignidade:
É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a
salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constran-
gedor.

No tocante ao direito à dignidade, o art. 18-A estabelece que a criança e o adoles-


cente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de trata-
mento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer
outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pe-
los agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa en-
carregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. E dessa forma, podemos
conceituar.
Castigo físico Tratamento cruel ou degradante

Nos termos do art. 18-B, os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis,


os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encar-
regada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que
utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção,
disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras
sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade
do caso:
I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;
II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;
III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;
IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado;
V - advertência;
VI - garantia de tratamento de saúde especializado à vítima.
1. Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer
A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvi-
mento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o traba-
lho, assegurando-se-lhes:

ANOTA AÍ!!! É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico,
bem como participar da definição das propostas educacionais.

É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

O acesso ao ensino obrigatório e


gratuito é direito público subjetivo.
O não oferecimento do ensino
obrigatório pelo poder público ou
sua oferta irregular importa
responsabilidade da autoridade
competente.

I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram
acesso na idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencial-
mente na rede regular de ensino;
IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo
a capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalha-
dor;
VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de ma-
terial didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

CAMPEÃO DE PROVA!!! Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental co-


municarão ao Conselho Tutelar os casos de:
I - maus-tratos envolvendo seus alunos;
II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
III - elevados níveis de repetência.
Obsevações importantes
* Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes
a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela freqüência à escola.
* No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos pró-
prios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da
criação e o acesso às fontes de cultura.
* Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação
de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para
a infância e a juventude.

2. Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho


É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na con-
dição de aprendiz. 
Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.
Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos tra-
balhistas e  previdenciários.
Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.
Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de
escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado
trabalho:
I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia se-
guinte;
II - perigoso, insalubre ou penoso;
III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psí-
quico, moral e social;

IV - realizado em horários e locais que não permitam a freqüência à escola.


O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os
seguintes aspectos, entre outros:
I - respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento;
II - capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.
1. A criança e o adolescente têm direito à “A gestante e a parturiente têm direito a
educação, visando ao pleno desenvolvi- 1 (um) acompanhante de sua preferência
mento de sua pessoa, preparo para o exer- durante o período do:
cício da cidadania e qualificação para o A) Parto e pós-parto imediato”.
trabalho. Sendo assim, o que deve ser as- B) Pré-natal e pós-parto imediato”.
segurado, como direito, nessas fases de C) Pré-natal e trabalho de parto”.
desenvolvimento? D) Pré-natal, trabalho de parto e pós-parto
1. A igualdade de condições para o acesso e imediato”.
permanência na escola. E) Trabalho de parto, parto e pós-parto
2. O direito de ser desrespeitado por seus imediato”.
educadores.
3. O direito de contestar critérios avaliati- 4. Analise as assertivas abaixo referentes
vos, sem recorrer às instâncias escolares ao Estatuto da Criança e do Adolescente:
superiores. I. É dever do Estado assegurar à criança e
4. O direito de organização e participação ao adolescente ensino superior nas insti-
em entidades estudantis. tuições federais.
5. O acesso à escola pública e gratuita, pró- II. É dever do Estado assegurar à criança e
xima de sua residência, garantindo-se va- ao adolescente atendimento em creche às
gas no mesmo estabelecimento a irmãos crianças de zero há seis anos de idade.
que frequentem a mesma etapa ou ciclo III. Os dirigentes de estabelecimentos de
de ensino da educação básica. ensino fundamental comunicarão à Secre-
Assinale a alternativa que indica todas as taria de Educação e ao Ministério Público
afirmativas corretas: casos de maus-tratos envolvendo seus alu-
A) São corretas apenas as afirmativas 1 e 4. nos.
B) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 5. Quais estão INCORRETAS?
C) São corretas apenas as afirmativas 1, 4 e A) Apenas I.
5. B) Apenas II.
D) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e C) Apenas III.
5. D) Apenas I e II.
E) São corretas as afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5. E) I, II e III.

2. Em consonância com o Estatuto da 5. O Estatuto da Criança e do Adolescente


Criança e do Adolescente, é INCORRE- (ECA), sancionado em 13 de julho de 1990, é
TO afirmar que a garantia de prioridade o principal instrumento normativo do Bra-
compreende: sil sobre os direitos da criança e do adoles-
A) primazia de receber proteção e socorro cente. De acordo com a Lei 8.069/90, que
em quaisquer circunstâncias. dispõe sobre a proteção integral à crian-
B) precedência de atendimento nos servi- ça e ao adolescente, assinale a afirmativa
ços de relevância pública. correta:
C) preferência na formulação das políticas A) Considera-se adolescente, para os efei-
sociais públicas, salvo em sua execução. tos da lei, a pessoa entre treze e dezoito
D) destinação privilegiada de recursos pú- anos de idade.
blicos nas áreas relacionadas com a prote- B) Considera-se criança, para os efeitos da
ção à infância e à juventude. lei, a pessoa até treze anos de idade incom-
E) precedência de atendimento nos servi- pletos.
ços públicos. C) Considera-se adolescente, para os efei-
tos da lei, a pessoa entre doze e dezesseis
3. O Estatuto da Criança e do Adolescente anos de idade.
(Lei nº 8.069/1990), em seu capítulo sobre D) Considera-se criança, para os efeitos da
o direito à vida e à saúde, estabelece que lei, a pessoa até doze anos de idade incom-
pletos.
6. O Estatuto da Criança e do Adolescente do às instâncias escolares superiores.
(ECA) é uma lei abrangente que rege a pro- III. Os pais ou responsáveis têm direito a
teção integral à infância e à adolescência ter ciência do processo pedagógico, bem
no país. É ele que determina que é dever como participar da definição das propos-
da família, da comunidade, da sociedade e tas educacionais.
do poder público assegurar, com absoluta Está CORRETO o que se afirma em:
prioridade, os direitos fundamentais das A) I, apenas.
pessoas que tenham até 18 anos. Sobre o B) II, apenas.
assunto, julgue as assertivas a seguir: C) III, apenas.
I. O ECA dispensa à infância um tratamen- D) I e III, apenas.
to tutelar e indiferenciado. E) II e III, apenas.
II. O ECA fundamenta-se na doutrina da si-
tuação irregular. 8. De acordo com o Artigo 56 do Estatuto
III. O ECA fundamenta-se na doutrina da da Criança e do Adolescente (ECA), cabe
proteção integral, em que crianças e ado- aos dirigentes dos estabelecimentos de
lescentes são reconhecidos como sujeitos ensino fundamental comunicar ao Conse-
de direitos e possuem prioridade absoluta. lho Tutelar determinados casos. Assinale
IV. São direitos fundamentais preconizados a alternativa que descreve uma situação
no ECA o direito à vida, à saúde, à alimen- em que NÃO CABE comunicação ao Con-
tação, à educação, ao lazer, à profissionali- selho Tutelar, conforme o ECA:
zação, à cultura, à dignidade, ao respeito, à A) Maus-tratos envolvendo seus alunos.
liberdade e à convivência familiar e comu- B) Reiteração de faltas injustificadas, quan-
nitária. do esgotados os recursos escolares.
V. O direito à convivência familiar e comu- C) Evasão escolar, quando esgotados os re-
nitária preconizado no ECA refere-se à pro- cursos escolares.
teção integral à criança e ao adolescente, D) Elevados níveis de repetência.
desde a gestação, parto, puerpério, passan- E) Desvio na destinação de recursos para
do pela primeira infância e por todas as de- programações culturais, esportivas e de la-
mais fases do desenvolvimento até chegar zer.
aos 18 anos do indivíduo.
É correto o que se afirma em: 9. De acordo com o Art. 18-B do Estatuto
A) I, apenas. da Criança e do Adolescente, os pais, os
B) II e IV, apenas. integrantes da família ampliada, os res-
C) III e IV, apenas. ponsáveis, os agentes públicos executores
D) III e V, apenas. de medidas socioeducativas ou qualquer
pessoa encarregada de cuidar de crianças
7. No Estatuto da Criança e do Adolescen- e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou
te, no Capítulo IV, são descritos os direitos protegê-los que utilizarem castigo físico
relativos à Educação, Cultura, Esporte e La- ou tratamento cruel ou degradante como
zer. Sobre isso, leia as afirmativas abaixo: formas de correção, disciplina, educação
I. Acesso à escola pública e gratuita, até o ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos
Ensino Médio, dando prioridade à institui- a medidas, que serão aplicadas de acordo
ção mais próxima de sua residência, sem com a gravidade do caso. Sobre elas, ana-
que seja necessário garantir vagas no mes- lise os itens abaixo:
mo estabelecimento aos irmãos que este- I. Encaminhamento a programa oficial ou
jam na mesma etapa ou ciclo de ensino da comunitário de proteção à família.
educação básica. II. Encaminhamento a tratamento psicoló-
II. É direito da criança e do adolescente gico ou psiquiátrico.
contestar os critérios avaliativos, recorren- III. Encaminhamento a cursos ou progra-
mas de educação a jovens e adultos na ficação para o trabalho.
rede municipal. ( ) O ECA afirma que é direito dos pais ou
IV. Obrigação de entrega de 50 (cinquenta) responsáveis ter ciência do processo peda-
cestas básicas por mês. gógico, bem como participar da definição
Está (ão) CORRETO(S): das propostas educacionais.
A) todos ( ) Segundo o ECA não compete ao poder
B) I e II, apenas. público recensear alunos do ensino funda-
C) II e III, apenas. mental, nem fazer-lhes chamada ou zelar,
D) II e IV, apenas junto aos pais ou responsável, pela fre-
E) I, apenas. quência à escola. As obrigações familiares
devem ser exercidas e suas responsabilida-
10. O Estatuto da Criança e do Adolescente des cumpridas.
é uma importante lei, que contribui para a ( ) O ECA assegura o dever do Estado me-
efetivação da garantia de direitos às crian- diante a garantia de atendimento no en-
ças e adolescentes. Sobre esta lei, é IN- sino fundamental, através de programas
CORRETO afirmar: suplementares de material didático-esco-
A) Dirigentes de estabelecimentos de En- lar, transporte, alimentação e assistência à
sino Fundamental devem comunicar ao saúde.
Conselho Tutelar os casos de reiteradas fal- Assinale a alternativa que contém a se-
tas injustificadas e de evasão escolar, esgo- quência CORRETA de cima para baixo:
tados os recursos escolares. A) V- V- V- V.
B) O não oferecimento do ensino obrigató- B) V- V- F- V.
rio pelo poder público ou sua oferta irregu- C) F- F- V- V.
lar importa responsabilidade da autorida- D) F- F- V- F.
de competente. E) F- V- F- V.
C) É dever do Estado assegurar atendi-
mento educacional especializado aos por- 12. Consta no artigo 4º do Estatuto da
tadores de deficiência, preferencialmente Criança e do Adolescente que é dever da
na rede regular de ensino. família, da comunidade, da sociedade em
D) O ECA preconiza que crianças e adoles- geral e do poder público assegurar, com
centes tem direito de serem respeitados absoluta prioridade, a efetivação dos direi-
por seus educadores. tos referentes à vida, à saúde, à alimenta-
E) No processo educacional as instituições ção, à educação, ao esporte, ao lazer, à pro-
de ensino definirão quais os valores cultu- fissionalização, à cultura, à dignidade, ao
rais, religiosos, artísticos, históricos e com- respeito, à liberdade e à convivência fami-
portamentais a serem orientados e dis- liar e comunitária. Em seu parágrafo úni-
seminados para crianças e adolescentes, co, consta que a garantia de prioridade
garantindo-se assim hegemonia no estu- compreende:
do, respeito e continuidade das diferentes 1. Primazia de receber proteção e socorro
culturas e valores nacionais. em quaisquer circunstâncias.
2. Precedência de atendimento nos servi-
11. Leia as alternativas que se referem ao Es- ços públicos ou de relevância pública.
tatuto da Criança e do Adolescente - ECA e 3. Preferência na formulação e na execu-
marque (V) para as alternativas verdadeiras ção das políticas sociais públicas.
e (F) para as alternativas falsas: 4. Destinação privilegiada de recursos pú-
( ) O ECA afirma que a criança e o adoles- blicos nas áreas relacionadas com a prote-
cente têm direito à educação, visando ao ção à infância e à juventude.
pleno desenvolvimento de sua pessoa, pre- Assinale a alternativa que indica todas as
paro para o exercício da cidadania e quali- afirmativas corretas:
A) São corretas apenas as afirmativas 1 e 4. vos, podendo recorrer às instâncias escola-
B) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3. res superiores.
C) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e A sequência CORRETA é:
4. A) V, F, V, F.
D) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 B) V, V, V, F.
e 4. C) F, F, F, V.
E) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. D) F, F, V, V.
E) V, V, F, V.
13. É dever da família, da comunidade, da
sociedade em geral e do poder público as- 15. O Estatuto da Criança e do Adolescente
segurar, com absoluta prioridade, a efetiva- (ECA) - Lei nº 8.069/90 -, em seu artigo 15,
ção dos direitos referentes à vida, à saúde, prega que “A criança e o adolescente têm
à alimentação, à educação, ao esporte, ao direito à liberdade, ao respeito e à digni-
lazer, à profissionalização, à cultura, à dig- dade como pessoas humanas em proces-
nidade, ao respeito, à liberdade e à convi- so de desenvolvimento e como sujeitos de
vência familiar e comunitária. Marque a al- direitos civis, humanos e sociais garanti-
ternativa que está de acordo com Art. 4º dos na Constituição e nas leis.”. No artigo
da Lei nº 8.069/1990: seguinte, há o entendimento dos aspectos
A) Proceder a exames visando ao diag- concernentes ao direito à liberdade. Assim,
nóstico e terapêutica de anormalidades o direito à liberdade, segundo o Art. 16/
no metabolismo do recém-nascido, bem ECA, compreende o-seguinte aspecto:
como prestar orientação aos pais. A) preferência na formulação e na execu-
B) Identificar o recém-nascido mediante o ção das políticas sociais públicas.
registro de sua impressão plantar e digital B) destinação privilegiada de recursos pú-
e da impressão digital da mãe, sem prejuí- blicos nas áreas relacionadas com a prote-
zo de outras formas normatizadas pela au- ção à infância e à juventude.
toridade administrativa competente. C) fornecimento da declaração de nasci-
C) Fornecer declaração de nascimento mento onde constem, necessariamente, as
onde constem necessariamente as inter- intercorrências do parto e do desenvolvi-
corrências do parto e do desenvolvimento mento do neonato.
do neonato. D) brincar, praticar esportes e divertir-se.
D) Destinação privilegiada de recursos pú-
blicos nas áreas relacionadas com a prote-
ção à infância e à juventude.
E) Manter registro das atividades desenvol-
vidas, através de prontuários individuais,
pelo prazo de dezoito anos.

14. Acerca do Art. 53 da Lei nº 8.069/1990,


registre V, para alternativas verdadeiras,
e F, para as falsas:
( ) Igualdade de condições para o acesso
e permanência na escola.
( ) Direito de ser respeitado por seus edu-
cadores.
( ) Ensino fundamental, obrigatório e gra-
tuito, inclusive para os que a ele não tive-
ram acesso na idade própria.
( ) Direito de contestar critérios avaliati-
Lei 8.069 de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras
providências

2. 3. DO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA


Nos termos do art. 19, é direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio
de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência fa-
miliar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.

2.3.1 Poder Familiar


O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma
do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de
discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência.
Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-
-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determina-
ções judiciais.
• A mãe e o pai, ou os responsáveis, têm direitos iguais e deveres e responsabilidades
compartilhados no cuidado e na educação da criança, devendo ser resguardado o direi-
to de transmissão familiar de suas crenças e culturas, assegurados os direitos da criança
estabelecidos nesta Lei.

IMPORTANTE!!!!
A perda e a suspensão do poder familiar serão decretadas judicialmente, em procedi-
mento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de
descumprimento injustificado dos deveres e obrigações a que alude o art. 22.

2.3.2 Família natura e família ampliada ou extensa


Família natural: é a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descen-
dentes.
Família Extensa: aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da uni-
dade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente
convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.

Como já dito, é direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua
família. Todavia, em determinadas situações, é necessário o afastamento do convívio fa-
miliar e nesse caso é possível a inclusão da criança e do adolescente nos programas de
acolhimento.

2.3.3 Do acolhimento institucional e familiar


Do acolhimento institucional e familiar: em situações bem específicas a criança e ado-
lescente podem ser submetidos ao acolhimento familiar ou institucional, observando-se
as regras abaixo:
• situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária
competente decidir pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em
família substituta, com por exemplo através de uma adoção.
• A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional
não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que
atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.
• A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferên-
cia em relação a qualquer outra providência.

2.3.4 Do apadrinhamento afetivo


O apadrinhamento afetivo é um programa voltado para crianças e adolescentes que vi-
vem em situação de acolhimento ou em famílias acolhedoras, com o objetivo de pro-
mover vínculos afetivos seguros e duradouros entre eles e pessoas da comunidade que
se dispõem a ser padrinhos e madrinhas. Os jovens acolhidos têm a possibilidade de
criar laços com pessoas interessadas em ser um padrinho/madrinha, voluntários que se
dispõem a manter contato direto com o “afilhado”, podendo sair para atividades fora do
abrigo, como passeios, festas de Natal, Páscoa etc.

Sobre o programa de apadrinhamento:


- Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 (dezoito) anos não inscritas
nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de
apadrinhamento de que fazem parte.
- Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para o
seu desenvolvimento.
- O perfil da criança ou do adolescente a ser apadrinhado será definido no âmbito de
cada programa de apadrinhamento, com prioridade para crianças ou adolescentes com
remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva.
- Os programas ou serviços de apadrinhamento apoiados pela Justiça da Infância e da
Juventude poderão ser executados por órgãos públicos ou por organizações da socieda-
de civil.
- Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo programa e
pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade judiciária
competente.

2.3.5 Da Família Substituta


A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, indepen-
dentemente da situação jurídica da criança ou adolescente.

2.3.5.1. Formas de colocação em família substituta

DA GUARDA
A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou inci-
dentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangei-
ros.

Ela tem por finalidade de regularizar a convivência da criança. Ela atribui ao guardião
(aquele que tem a guarda) o vínculo e a representação jurídica em relação ao menor. O
guardião é responsável por dar assistência moral, material e educacional a ele.

Assim, a guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança


ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos
pais, bem como confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos
os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários.
DA TUTELA
A tutela é uma das medidas específicas de proteção à criança ou adolescente, através da
qual a pessoa a quem é conferida (nomeado tutor ou tutora), em substituição aos pais,
passa a ter o poder e a responsabilidade de administrar a vida pessoal e patrimonial da
criança ou adolescente cujos pais tenham falecido (sejam órfãos de pai e mãe), encon-
trem-se ausentes ou estejam destituídos do poder familiar por razões de enfermidades
impeditivas, prodigalidade (dissipar patrimônio e renda), prisão, prática de violação de
direitos e violência doméstica, dentre outras, factuais e comprováveis.

Resumindo: a tutela será deferida nas seguintes hipóteses:


• falecimento dos pais;
• pais que perderem o poder familiar (art. 24 do Estatuto da Criança e Adolescente);
• pais que sofreram pena de prisão por mais de 2 anos (art. 1.637, parágrafo único, CC);
• pais desconhecidos.

O deferimento da tutela pressupõe a prévia decretação da perda ou suspensão do


poder familiar e implica necessariamente o dever de guarda (Art. 36, ECA).

DA ADOÇÃO
A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando
esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou
extensa.

1. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já
estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
2. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres,
inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os im-
pedimentos matrimoniais.
3. Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos de
filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes.
4. É recíproco o direito sucessório entre o adotado, seus descendentes, o adotante, seus
ascendentes, descendentes e colaterais até o 4º grau, observada a ordem de vocação
hereditária.
5. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.
6. Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
7. Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou
mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família.
8. O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.
9. Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar con-
juntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o
estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e
que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não
detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.
10. A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de von-
tade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
11. Enquanto não der conta de sua administração e saldar o seu alcance, não pode o tutor
ou o curador adotar o pupilo ou o curatelado.
12. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotan-
do.
13. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente,
pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da criança ou adolescente e
as peculiaridades do caso.
14. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro
civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.
15. Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for crian-
ça ou adolescente com deficiência ou com doença crônica.
16. O prazo máximo para conclusão da ação de adoção será de 120 (cento e vinte) dias,
prorrogável uma única vez por igual período, mediante decisão fundamentada da auto-
ridade judiciária.
17. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso
irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após
completar 18 (dezoito) anos.
18. A morte dos adotantes não restabelece o poder familiar dos pais naturais.
19. A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional, um registro de
crianças e adolescentes em condições de serem adotados e outro de pessoas interessa-
das na adoção.
20. Serão criados e implementados cadastros estaduais e nacional de crianças e adoles-
centes em condições de serem adotados e de pessoas ou casais habilitados à adoção.
21. Haverá cadastros distintos para pessoas ou casais residentes fora do País, que somen-
te serão consultados na inexistência de postulantes nacionais habilitados nos cadastros
estadual e nacional.
22. Consultados os cadastros e verificada a ausência de pretendentes habilitados re-
sidentes no País com perfil compatível e interesse manifesto pela adoção de criança
ou adolescente inscrito nos cadastros existentes, será realizado o encaminhamento da
criança ou adolescente à adoção internacional. Somente poderá ser deferida adoção em
favor de candidato domiciliado no Brasil não cadastrado previamente nos termos desta
Lei quando:
I - se tratar de pedido de adoção unilateral;
II - for formulada por parente com o qual a criança ou adolescente mantenha vínculos
de afinidade e afetividade;
III - oriundo o pedido de quem detém a tutela ou guarda legal de criança maior de 3
(três) anos ou adolescente, desde que o lapso de tempo de convivência comprove a fixa-
ção de laços de afinidade e afetividade, e não seja constatada a ocorrência de má-fé ou
qualquer das situações previstas nos arts. 237 ou 238 desta Lei.
23. Será assegurada prioridade no cadastro a pessoas interessadas em adotar criança ou
adolescente com deficiência, com doença crônica ou com necessidades específicas de
saúde, além de grupo de irmãos.
24. Considera-se adoção internacional aquela na qual o pretendente possui residência
habitual em país-parte da Convenção de Haia, de 29 de maio de 1993, Relativa à Prote-
ção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, promulgada pelo
Decreto n o 3.087, de 21 junho de 1999 , e deseja adotar criança em outro país-parte da
Convenção. A adoção internacional de criança ou adolescente brasileiro ou domiciliado
no Brasil somente terá lugar quando restar comprovado:
I - que a colocação em família adotiva é a solução adequada ao caso concreto;
II - que foram esgotadas todas as possibilidades de colocação da criança ou adolescente
em família adotiva brasileira, com a comprovação, certificada nos autos, da inexistência
de adotantes habilitados residentes no Brasil com perfil compatível com a criança ou
adolescente, após consulta aos cadastros mencionados nesta Lei;
III - que, em se tratando de adoção de adolescente, este foi consultado, por meios ade-
quados ao seu estágio de desenvolvimento, e que se encontra preparado para a medida,
mediante parecer elaborado por equipe interprofissional, observado o disposto nos §§ 1 o
e 2 o do art. 28 desta Lei.
25. Os brasileiros residentes no exterior terão preferência aos estrangeiros, nos casos de
adoção internacional de criança ou adolescente brasileiro.
1. DA PREVENÇÃO – DISPOSIÇÕES GERAIS
É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do
adolescente.
A criança e o adolescente têm direito
a informação, cultura, lazer, esportes, di-
versões, espetáculos e produtos e servi-
ços que respeitem sua condição peculiar
de pessoa em desenvolvimento

1.1 DA PREVENÇÃO ESPECIAL

Dos Produtos e Serviços

É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:


I - armas, munições e explosivos;
II - bebidas alcoólicas;
III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda
que por utilização indevida;
IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial se-
jam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;
V - revistas e publicações a que alude o art. 78;
VI - bilhetes lotéricos e equivalentes.

É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabe-


lecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.
Da Autorização para Viajar
Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora
da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa
autorização judicial.

A autorização não será exigida quando:


a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de
16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região
metropolitana;
b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:
1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente
o parentesco;
2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização


válida por dois anos.

Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou ado-


lescente:
I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;
II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de
documento com firma reconhecida.

Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em


território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domi-
ciliado no exterior.

2. MEDIDAS DE PROTEÇÃO
As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos
reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:
I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;
III - em razão de sua conduta.

2.2 Das Medidas Específicas de Proteção


As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente,
bem como substituídas a qualquer tempo.
IMPORTANTE!!!!

Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá
determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;
II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;
III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino funda-
mental;
IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e pro-
moção da família, da criança e do adolescente;
V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar
ou ambulatorial;
VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a
alcoólatras e toxicômanos;
VII - acolhimento institucional;
VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;
IX - colocação em família substituta.

O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisó-


rias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração
familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta,
não implicando privação de liberdade. 
Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às institui-
ções que executam programas de acolhimento institucional, governamen-
tais ou não, por meio de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autorida-
de judiciária, na qual obrigatoriamente constará, dentre outros: 
I - sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou de seu res-
ponsável, se conhecidos; 
II - o endereço de residência dos pais ou do responsável, com pontos de
referência; 
III - os nomes de parentes ou de terceiros interessados em tê-los sob sua
guarda; 
IV - os motivos da retirada ou da não reintegração ao convívio familiar.
2.5. SEMILIBERDADE
Art. 120. O regime de semi-liberdade pode ser determinado desde o início, ou como
forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas,
independentemente de autorização judicial.
§ 1º São obrigatórias a escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que possível,
ser utilizados os recursos existentes na comunidade.
§ 2º A medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as disposi-
ções relativas à internação.

2.6. INTERNAÇÃO
Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de
brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvi-
mento.
A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada,
mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.
Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.
A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.

Art. 122. A medida de internação só poderá ser aplicada quando:


I - tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;
II - por reiteração no cometimento de outras infrações graves;
III - por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta.
§ 1 o O prazo de internação na hipótese do inciso III deste artigo não poderá ser superior
a 3 (três) meses, devendo ser decretada judicialmente após o devido processo legal.
§ 2º. Em nenhuma hipótese será aplicada a internação, havendo outra medida adequada.

Art. 124. São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes:
I - entrevistar-se pessoalmente com o representante do Ministério Público;
II - peticionar diretamente a qualquer autoridade;
III - avistar-se reservadamente com seu defensor;
IV - ser informado de sua situação processual, sempre que solicitada;
V - ser tratado com respeito e dignidade;
VI - permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio
de seus pais ou responsável;
VII - receber visitas, ao menos, semanalmente;
VIII - corresponder-se com seus familiares e amigos;
IX - ter acesso aos objetos necessários à higiene e asseio pessoal;
X - habitar alojamento em condições adequadas de higiene e salubridade;
XI - receber escolarização e profissionalização;
XII - realizar atividades culturais, esportivas e de lazer:
XIII - ter acesso aos meios de comunicação social;
XIV - receber assistência religiosa, segundo a sua crença, e desde que assim o deseje;
XV - manter a posse de seus objetos pessoais e dispor de local seguro para guardá-los,
recebendo comprovante daqueles porventura depositados em poder da entidade;
XVI - receber, quando de sua desinternação, os documentos pessoais indispensáveis à
vida em sociedade.
§ 1º Em nenhum caso haverá incomunicabilidade.
§ 2º A autoridade judiciária poderá suspender temporariamente a visita, inclusive de pais
ou responsável, se existirem motivos sérios e fundados de sua prejudicialidade aos inte-
resses do adolescente.

Art. 125. É dever do Estado zelar pela integridade física e mental dos internos, cabendo-
-lhe adotar as medidas adequadas de contenção e segurança.
(IBFC - 2022 - PM-RN - Aluno Oficial da naturais.
Polícia Militar)
01. Em relação ao Estatuto da Criança e do (FADESP - Prefeitura Municipal de Pa-
Adolescente (Lei nº 8.069/1990), e o enten- rauapebas -2022 – Professor)
dimento do Superior Tribunal de Justiça, 03. O princípio estruturante do Estatuto da
assinale a alternativa CORRETA: Criança e do Adolescente, que assegura a
a) A superveniência da maioridade penal esses segmentos da população todas as
interfere na apuração de ato infracional oportunidades e facilidades a fim de lhes
nem na aplicabilidade de medida socioe- facultar o desenvolvimento físico, mental,
ducativa em curso, inclusive na liberdade moral, espiritual e social, em condições de
assistida, enquanto não atingida a idade liberdade e de dignidade, denomina-se:
de 21 anos. a) princípio da legalidade.
b) Nenhuma criança ou adolescente me- b) princípio da segurança de menores.
nor de 14 (quatorze) anos poderá viajar para c) princípio da moralidade pública.
fora da comarca onde reside desacompa- d) princípio da proteção integral.
nhado dos pais ou dos responsáveis sem
expressa autorização judicial. (FADESP - Prefeitura Municipal de Pa-
c) A internação, antes da sentença, pode rauapebas -2022 – Professor)
ser determinada pelo prazo máximo de 04. O Estatuto da Criança e do Adolescen-
quarenta e cinco dias. te define a educação como um direito que
d) Considera-se ato infracional a conduta assegura a este segmento da população:
descrita como crime. a) contestação de critérios avaliativos, sen-
do-lhe vedado recorrer a instâncias supe-
(FGV - 2022 - OAB - Exame da Ordem Uni- riores.
ficado XXXVI - Primeira Fase) b) o acesso à escola pública e gratuita pró-
02. Luiza, hoje com cinco anos, foi adotada xima de sua residência.
regularmente por Maria e Paulo quando ti- c) educação básica obrigatória somente
nha três anos. Ocorre que ambos os ado- até os 17 anos de idade completos.
tantes vieram a falecer em um terrível aci- d) participação em entidades estudantis
dente automobilístico. Ciente disso, a mãe vinculadas a partidos políticos.
biológica de Luiza, que sempre se arrepen-
dera da perda da sua filha, manifestou-se (OBJETIVA - 2022 - Prefeitura de Dezes-
em ter sua maternidade biológica restau- seis de Novembro - RS – Monitor)
rada. 05. Em conformidade com a Lei nº
Com base nos fatos acima, assinale a afir- 8.069/1990 – ECA é CORRETO afirmar que
mativa correta: ao adolescente aprendiz, maior de 14 anos,
a) O falecimento dos pais adotivos conduz é assegurada bolsa de aprendizagem.
à imediata e automática restauração do
poder familiar da ascendente biológica. (Avança SP - 2022 - Prefeitura de Ampa-
b) O falecimento dos pais adotivos não res- ro - SP - Professor de Educação Básica I
tabelece o poder familiar dos pais naturais. - PEB I)
c) O falecimento dos pais adotivos não 06. De acordo com a Lei n.º 8.069/90 (Esta-
transfere o poder familiar sobre o adota- tuto da Criança e do Adolescente) a crian-
do supérstite ao parente mais próximo dos ça e o adolescente têm direito à educação,
obituados, devendo ser reaberto processo visando ao pleno desenvolvimento de sua
de adoção. pessoa, preparo para o exercício da cida-
d) Falecendo ambos os pais e inexistindo dania e qualificação para o trabalho, sendo
parentes destes aptos à tutela, somente assegurados os seguintes direitos, acesso à
então se restaura o poder familiar dos pais escola pública, distante de sua residência,
garantindo-se vagas no mesmo estabele- medidas de conscientização, prevenção e
cimento a irmãos que frequentem a mes- enfrentamento ao uso ou à dependência
ma etapa ou ciclo do Ensino Fundamental. de drogas ilícitas.
(OBJETIVA - 2022 - Prefeitura de Carmo
do Paranaíba - MG - Professor de Educa- (Quadrix - 2022 - CRESS-AP - Agente Fis-
ção Básica - Educação Física) cal)
07. Sobre os deveres do Estado em relação Considerando o Estatuto da Criança e do
à criança e ao adolescente, disposto no Art. Adolescente, julgue o item:
54 da Lei nº 8.069/1990 - Estatuto da Crian- 11. O direito ao respeito refere-se à inviolabi-
ça e do Adolescente, a progressiva exten- lidade da integridade física, psíquica e mo-
são da obrigatoriedade e parcial gratuida- ral da criança e do adolescente e abrange
de ao ensino médio. a preservação da imagem, da identidade,
da autonomia, dos valores, das ideias, das
(Unoesc – 2022 - Município de Maravilha/ crenças, dos espaços e dos objetos pes-
SC - Professor de Educação Física) soais.
08. O Estatuto da Criança e do Adolescente
Lei nº 8.069/90 estabelece no art.18-B que (Quadrix - 2022 - CRESS-AP - Agente Fis-
os pais, os integrantes da família amplia- cal)
da, os responsáveis, os agentes públicos Considerando o Estatuto da Criança e do
executores de medidas socioeducativas ou Adolescente, julgue o item:
qualquer pessoa encarregada de cuidar de 12. As gestantes ou mães que manifesta-
crianças e de adolescentes, tratá-los, edu- rem interesse em entregar seus filhos para
cá-los ou protegê-los que utilizarem cas- adoção serão obrigatoriamente encami-
tigo físico ou tratamento cruel ou degra- nhadas à Justiça da Infância e da Juventu-
dante como formas de correção, disciplina, de.
educação ou qualquer outro pretexto es-
tarão sujeitos, sem prejuízo de outras san- (SELECON – 2019 – Prefeitura de Boa Vista)
ções cabíveis, à obrigação de encaminhar a 13. Uma gestante com idade de 18 anos in-
criança a tratamento especializado. completos, ao entrar em trabalho de parto,
é atendida em um Hospital Maternidade
(Quadrix - 2022 - CRESS-AP - Agente Fis- Público do Município Y. No entanto, 3 (três)
cal) dias após dar à luz a um bebê saudável,
Considerando o Estatuto da Criança e do em razão das suas condições financeiras e
Adolescente, julgue o item: emocionais, visto a jovem mãe não ter fa-
09. As medidas socioeducativas são apli- mília e não dispor de estrutura financeira e
cáveis à criança e ao adolescente sempre econômica capaz de garantir o sustento do
que os direitos desse público forem amea- recém-nascido, a jovem manifesta à médi-
çados ou violados pela ação ou omissão da ca responsável pelo seu parto e a um fun-
sociedade ou do Estado; por falta, omissão cionário desse Hospital o seu interesse em
ou abuso dos pais ou responsável; ou em entregar seu filho para adoção. Nesse caso,
razão de sua conduta. com base no ECA, Lei nº 8.069/90 e atuali-
zações, a médica e o funcionário do referi-
(Quadrix - 2022 - CRESS-AP - Agente Fis- do hospital deverão encaminhar a mãe à
cal) Delegacia de Polícia local.
Considerando o Estatuto da Criança e do
Adolescente, julgue o item: (IBADE – 2021 – ISE)
10. As instituições de ensino, clubes e agre- 14. Sobre a Semana Nacional de Prevenção
miações recreativas e de estabelecimentos da Gravidez na Adolescência, é correto afir-
congêneres possuem o dever de assegurar mar que é realizada anualmente na sema-
na que incluir o dia1º de outubro. a) é permitido o trabalho realizado em ho-
rários e locais concomitante à frequência à
(MetroCapital - Prefeitura de Cerquilho - escola.
Mediador Pedagógico - Área: Educação a b) a garantia a todo adolescente aprendiz,
Distância - 2022) de qualquer idade, aos direitos trabalhistas
15. O Estatuto da Criança e do Adolescente e previdenciários.
– ECA, em seu artigo 63, discorre que a for- c) a garantia de bolsa de aprendizagem
mação técnico-profissional obedecerá aos ao adolescente maior de quatorze anos de
seguintes princípios: idade.
I. assegurar ao adolescente condições de d) ao adolescente empregado-aprendiz
capacitação para o exercício de atividade é permitido o trabalho noturno, realizado
regular remunerada. entre as vinte e duas horas de um dia e às
II. atividade compatível com o desenvolvi- cinco horas do dia seguinte.
mento do adolescente. e) é proibido qualquer trabalho a menores
III. horário especial para o exercício das ati- de quatorze anos de idade, salvo na condi-
vidades. ção de aprendiz.
É correto o que se afirma em:
a) I e II, apenas. (FUNDATEC - Prefeitura de São José dos
b) III, apenas. Ausentes - Assistente Social - 2022)
c) II e III, apenas. 18. O Estatuto da Criança e do Adolescen-
d) I, apenas. te é um importantíssimo avanço no que
e) I, II e III. se refere à proteção integral às crianças e
aos adolescentes no país. Entre os aspectos
(IFSP - IFSP - Professor de Ensino Bási- nos quais se debruça, o estatuto prevê al-
co, Técnico e Tecnológico - Área: Direito gumas medidas sobre o direito à profissio-
- 2022) nalização e à proteção ao trabalho. Sobre
16. Considerando o Estatuto da Criança e este aspecto do estatuto, a partir de qual
do Adolescente – ECA (Lei n.º 8.069/90, com idade passam a ser assegurados os direitos
suas atualizações), o trabalho que é vedado trabalhistas e previdenciários aos adoles-
ao adolescente empregado, aprendiz, em centes aprendizes?
regime familiar de trabalho, aluno de esco- a) 18 anos.
la técnica, assistido em entidade governa- b) 16 anos.
mental ou não-governamental é o: c) 15 anos.
a) trabalho noturno, realizado entre as vin- d) 14 anos.
te horas de um dia e as seis horas do dia e) 12 anos.
seguinte.
b) trabalho perigoso, salubre ou imoral. (Planexcon - Prefeitura de Jumirim - Ins-
c) trabalho realizado em locais prejudiciais petor de Alunos - 2022)
à sua formação e ao seu desenvolvimento 19. Não é vedado o trabalho ao adolescente
físico, psíquico, moral e social. empregado:
d) trabalho realizado em horários, dias e lo- a) Aprendiz.
cais que não permitam a frequência à pas- b) Aluno de escola técnica.
seios e escola. c) Em regime familiar de trabalho.
d) Assistido em entidade não-governa-
(UFMA - UFMA - Assistente de Alunos - mental.
2022) e) Em atividade compatível com o desen-
17. O Estatuto da Criança e do Adolescente, volvimento.
ao tratar do direito à profissionalização e à
proteção no trabalho determina:
Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável (ART. 129 E 130)
São medidas aplicáveis aos pais ou responsável:

I-

II-

III-

IV-

V-
VI-

VII-

VIII-

IX-

X-
IMPORTANTE!! Verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos
pelos pais ou responsável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cau-
telar, o afastamento do agressor da moradia comum.

• Da medida cautelar constará, ainda, a fixação provisória dos alimentos de que necessi-
tem a criança ou o adolescente dependentes do agressor.

Do Conselho Tutelar
O Conselho Tutelar é o órgão encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento
dos direitos da criança e do adolescente.

• Características do Conselho Tutelar:

Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mí-


nimo, _____________________ Conselho Tutelar como órgão integrante da administração
pública local, composto de _____________________ membros, escolhidos pela população
local para mandato de _____________________ anos, permitida recondução por novos pro-
cessos de escolha.

? OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!!!
2. Direitos dos membros do Conselho Tutelar
I. remuneração (a ser definida em lei municipal ou distrital);
II. cobertura previdenciária;
III. gozo de férias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3 (um terço) do valor da remunera-
ção mensal;
IV. licença-maternidade;
V. licença-paternidade;
VI. gratificação natalina.

? OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!!!

LEMBRETE!!!

3. Das Atribuições do Conselho


I. atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando
as medidas previstas no art. 101, I a VII
II. atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129,
I a VIII.
III. promover a execução de suas decisões, podendo para tanto:
a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência,
trabalho e segurança;
b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado
de suas deliberações.
IV. encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa
ou penal contra os direitos da criança ou adolescente;
V. encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;
VI. providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no
art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato infracional;
VII. expedir notificações;
VIII. requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando ne-
cessário;
IX. assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para pla-
nos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente;
X. representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no
art. 220, § 3º, inciso II, da Constituição Federal ;
XI. representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do po-
der familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adoles-
cente junto à família natural.
XII. promover e incentivar, na comunidade e nos grupos profissionais, ações de divulga-
ção e treinamento para o reconhecimento de sintomas de maus-tratos em crianças e
adolescentes.

Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o afastamen-


to do convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-
-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a
orientação, o apoio e a promoção social da família.

As decisões do Conselho Tutelar somente poderão ser revistas pela autoridade judiciária a
pedido de quem tenha legítimo interesse.

NÃO SÃO ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO TUTELAR:

4. Da Escolha dos Conselheiros

Posse: ______________________________

No processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar, é vedado ao candidato doar,


oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem ou vantagem pessoal de qualquer nature-
za, inclusive brindes de pequeno valor.
Da Escolha dos Conselheiros: o processo para a escolha dos membros do Conselho Tu-
telar será estabelecido em lei municipal e realizado sob a responsabilidade do Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e a fiscalização do Ministério Público.
O processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar ocorrerá em data unificada em
todo o território nacional a cada 4 (quatro) anos, no primeiro domingo do mês de outu-
bro do ano subsequente ao da eleição presidencial.
A posse dos conselheiros tutelares ocorrerá no dia 10 de janeiro do ano subsequente ao
processo de escolha.
No processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar, é vedado ao candidato doar,
oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem ou vantagem pessoal de qualquer nature-
za, inclusive brindes de pequeno valor.

Dos Impedimentos: são impedidos de servir no mesmo Conselho marido e mulher, as-
cendentes e descendentes, sogro e genro ou nora, irmãos, cunhados, durante o cunha-
dio (durante o casamento, ao divorciar o cunhado deixa de ser parente), tio e sobrinho,
padrasto ou madrasta e enteado. Estende-se o impedimento do conselheiro, na forma
deste artigo, em relação à autoridade judiciária e ao representante do Ministério Público
com atuação na Justiça da Infância e da Juventude, em exercício na comarca, foro regio-
nal ou distrital.
(IBFC - 2022 - PM-RN - Aluno Oficial da (FADESP - Prefeitura Municipal de Pa-
Polícia Militar) rauapebas -2022 – Professor)
01. Em relação ao Estatuto da Criança e do 03. O princípio estruturante do Estatuto da
Adolescente (Lei nº 8.069/1990), e o enten- Criança e do Adolescente, que assegura a
dimento do Superior Tribunal de Justiça, esses segmentos da população todas as
assinale a alternativa CORRETA: oportunidades e facilidades a fim de lhes
a) A superveniência da maioridade penal facultar o desenvolvimento físico, mental,
interfere na apuração de ato infracional moral, espiritual e social, em condições de
nem na aplicabilidade de medida socioe- liberdade e de dignidade, denomina-se:
ducativa em curso, inclusive na liberdade a) princípio da legalidade.
assistida, enquanto não atingida a idade b) princípio da segurança de menores.
de 21 anos. c) princípio da moralidade pública.
b) Nenhuma criança ou adolescente me- d) princípio da proteção integral.
nor de 14 (quatorze) anos poderá viajar para
fora da comarca onde reside desacompa- (FADESP - Prefeitura Municipal de Pa-
nhado dos pais ou dos responsáveis sem rauapebas -2022 – Professor)
expressa autorização judicial. 04. O Estatuto da Criança e do Adolescen-
c) A internação, antes da sentença, pode te define a educação como um direito que
ser determinada pelo prazo máximo de assegura a este segmento da população:
quarenta e cinco dias. a) contestação de critérios avaliativos, sen-
d) Considera-se ato infracional a conduta do-lhe vedado recorrer a instâncias supe-
descrita como crime. riores.
b) o acesso à escola pública e gratuita pró-
(FGV - 2022 - OAB - Exame da Ordem Uni- xima de sua residência.
ficado XXXVI - Primeira Fase) c) educação básica obrigatória somente
02. Luiza, hoje com cinco anos, foi adotada até os 17 anos de idade completos.
regularmente por Maria e Paulo quando ti- d) participação em entidades estudantis
nha três anos. Ocorre que ambos os ado- vinculadas a partidos políticos.
tantes vieram a falecer em um terrível aci-
dente automobilístico. Ciente disso, a mãe (OBJETIVA - 2022 - Prefeitura de Dezes-
biológica de Luiza, que sempre se arrepen- seis de Novembro - RS – Monitor)
dera da perda da sua filha, manifestou-se 05. Em conformidade com a Lei nº
em ter sua maternidade biológica restau- 8.069/1990 – ECA é CORRETO afirmar que
rada. ao adolescente aprendiz, maior de 14 anos,
Com base nos fatos acima, assinale a afir- é assegurada bolsa de aprendizagem.
mativa correta:
a) O falecimento dos pais adotivos conduz (Avança SP - 2022 - Prefeitura de Ampa-
à imediata e automática restauração do ro - SP - Professor de Educação Básica I
poder familiar da ascendente biológica. - PEB I)
b) O falecimento dos pais adotivos não res- 06. De acordo com a Lei n.º 8.069/90 (Esta-
tabelece o poder familiar dos pais naturais. tuto da Criança e do Adolescente) a crian-
c) O falecimento dos pais adotivos não ça e o adolescente têm direito à educação,
transfere o poder familiar sobre o adota- visando ao pleno desenvolvimento de sua
do supérstite ao parente mais próximo dos pessoa, preparo para o exercício da cida-
obituados, devendo ser reaberto processo dania e qualificação para o trabalho, sendo
de adoção. assegurados os seguintes direitos, acesso à
d) Falecendo ambos os pais e inexistindo escola pública, distante de sua residência,
parentes destes aptos à tutela, somente garantindo-se vagas no mesmo estabele-
então se restaura o poder familiar dos pais cimento a irmãos que frequentem a mes-
naturais. ma etapa ou ciclo do Ensino Fundamental.
(OBJETIVA - 2022 - Prefeitura de Carmo (Quadrix - 2022 - CRESS-AP - Agente Fis-
do Paranaíba - MG - Professor de Educa- cal)
ção Básica - Educação Física) Considerando o Estatuto da Criança e do
07. Sobre os deveres do Estado em relação Adolescente, julgue o item:
à criança e ao adolescente, disposto no Art. 11. O direito ao respeito refere-se à inviolabi-
54 da Lei nº 8.069/1990 - Estatuto da Crian- lidade da integridade física, psíquica e mo-
ça e do Adolescente, a progressiva exten- ral da criança e do adolescente e abrange
são da obrigatoriedade e parcial gratuida- a preservação da imagem, da identidade,
de ao ensino médio. da autonomia, dos valores, das ideias, das
crenças, dos espaços e dos objetos pes-
(Unoesc – 2022 - Município de Maravilha/ soais.
SC - Professor de Educação Física)
08. O Estatuto da Criança e do Adolescente (Quadrix - 2022 - CRESS-AP - Agente Fis-
Lei nº 8.069/90 estabelece no art.18-B que cal)
os pais, os integrantes da família amplia- Considerando o Estatuto da Criança e do
da, os responsáveis, os agentes públicos Adolescente, julgue o item:
executores de medidas socioeducativas ou 12. As gestantes ou mães que manifesta-
qualquer pessoa encarregada de cuidar de rem interesse em entregar seus filhos para
crianças e de adolescentes, tratá-los, edu- adoção serão obrigatoriamente encami-
cá-los ou protegê-los que utilizarem cas- nhadas à Justiça da Infância e da Juventu-
tigo físico ou tratamento cruel ou degra- de.
dante como formas de correção, disciplina,
educação ou qualquer outro pretexto es- (SELECON – 2019 – Prefeitura de Boa Vista)
tarão sujeitos, sem prejuízo de outras san- 13. Uma gestante com idade de 18 anos in-
ções cabíveis, à obrigação de encaminhar a completos, ao entrar em trabalho de parto,
criança a tratamento especializado. é atendida em um Hospital Maternidade
Público do Município Y. No entanto, 3 (três)
(Quadrix - 2022 - CRESS-AP - Agente Fis- dias após dar à luz a um bebê saudável,
cal) em razão das suas condições financeiras e
Considerando o Estatuto da Criança e do emocionais, visto a jovem mãe não ter fa-
Adolescente, julgue o item: mília e não dispor de estrutura financeira e
09. As medidas socioeducativas são apli- econômica capaz de garantir o sustento do
cáveis à criança e ao adolescente sempre recém-nascido, a jovem manifesta à médi-
que os direitos desse público forem amea- ca responsável pelo seu parto e a um fun-
çados ou violados pela ação ou omissão da cionário desse Hospital o seu interesse em
sociedade ou do Estado; por falta, omissão entregar seu filho para adoção. Nesse caso,
ou abuso dos pais ou responsável; ou em com base no ECA, Lei nº 8.069/90 e atuali-
razão de sua conduta. zações, a médica e o funcionário do referi-
do hospital deverão encaminhar a mãe à
(Quadrix - 2022 - CRESS-AP - Agente Fis- Delegacia de Polícia local.
cal)
Considerando o Estatuto da Criança e do (IBADE – 2021 – ISE)
Adolescente, julgue o item: 14. Sobre a Semana Nacional de Prevenção
10. As instituições de ensino, clubes e agre- da Gravidez na Adolescência, é correto afir-
miações recreativas e de estabelecimentos mar que é realizada anualmente na sema-
congêneres possuem o dever de assegurar na que incluir o dia1º de outubro.
medidas de conscientização, prevenção e
enfrentamento ao uso ou à dependência
de drogas ilícitas.
(MetroCapital - Prefeitura de Cerquilho - escola.
Mediador Pedagógico - Área: Educação a b) a garantia a todo adolescente aprendiz,
Distância - 2022) de qualquer idade, aos direitos trabalhistas
15. O Estatuto da Criança e do Adolescente e previdenciários.
– ECA, em seu artigo 63, discorre que a for- c) a garantia de bolsa de aprendizagem
mação técnico-profissional obedecerá aos ao adolescente maior de quatorze anos de
seguintes princípios: idade.
I. assegurar ao adolescente condições de d) ao adolescente empregado-aprendiz
capacitação para o exercício de atividade é permitido o trabalho noturno, realizado
regular remunerada. entre as vinte e duas horas de um dia e às
II. atividade compatível com o desenvolvi- cinco horas do dia seguinte.
mento do adolescente. e) é proibido qualquer trabalho a menores
III. horário especial para o exercício das ati- de quatorze anos de idade, salvo na condi-
vidades. ção de aprendiz.
É correto o que se afirma em:
a) I e II, apenas. (FUNDATEC - Prefeitura de São José dos
b) III, apenas. Ausentes - Assistente Social - 2022)
c) II e III, apenas. 18. O Estatuto da Criança e do Adolescen-
d) I, apenas. te é um importantíssimo avanço no que
e) I, II e III. se refere à proteção integral às crianças e
aos adolescentes no país. Entre os aspectos
(IFSP - IFSP - Professor de Ensino Bási- nos quais se debruça, o estatuto prevê al-
co, Técnico e Tecnológico - Área: Direito gumas medidas sobre o direito à profissio-
- 2022) nalização e à proteção ao trabalho. Sobre
16. Considerando o Estatuto da Criança e este aspecto do estatuto, a partir de qual
do Adolescente – ECA (Lei n.º 8.069/90, com idade passam a ser assegurados os direitos
suas atualizações), o trabalho que é vedado trabalhistas e previdenciários aos adoles-
ao adolescente empregado, aprendiz, em centes aprendizes?
regime familiar de trabalho, aluno de esco- a) 18 anos.
la técnica, assistido em entidade governa- b) 16 anos.
mental ou não-governamental é o: c) 15 anos.
a) trabalho noturno, realizado entre as vin- d) 14 anos.
te horas de um dia e as seis horas do dia e) 12 anos.
seguinte.
b) trabalho perigoso, salubre ou imoral. (Planexcon - Prefeitura de Jumirim - Ins-
c) trabalho realizado em locais prejudiciais petor de Alunos - 2022)
à sua formação e ao seu desenvolvimento 19. Não é vedado o trabalho ao adolescente
físico, psíquico, moral e social. empregado:
d) trabalho realizado em horários, dias e lo- a) Aprendiz.
cais que não permitam a frequência à pas- b) Aluno de escola técnica.
seios e escola. c) Em regime familiar de trabalho.
d) Assistido em entidade não-governa-
(UFMA - UFMA - Assistente de Alunos - mental.
2022) e) Em atividade compatível com o desen-
17. O Estatuto da Criança e do Adolescente, volvimento.
ao tratar do direito à profissionalização e à
proteção no trabalho determina:
a) é permitido o trabalho realizado em ho-
rários e locais concomitante à frequência à
(CESPE - DPE-BA - Defensor Público) (MPE-PR - 2011 - MPE-PR - Promotor de
Com base no que dispõe o ECA, julgue o Justiça)
item seguinte: 05. Aos responsáveis por estabelecimentos
01. Em se tratando de autorização para via- que explorem comercialmente bilhar, si-
gem ao exterior, não pode a vara da infân- nuca ou congênere ou por casas de jogos,
cia suprir o consentimento do genitor, visto é vedado permitir a entrada e a perma-
que tal situação não está expressamente nência de crianças e adolescentes, salvo
prevista no dispositivo legal que trata da se acompanhados dos pais ou responsável
matéria. legal.

(CESPE / CEBRASPE - 2021 - SEED-PR - (VUNESP - 2018 - Prefeitura de Araçatuba


Professor - Conhecimentos Básicos) - SP - Guarda Municipal)
Julgue os itens a seguir, com base nas 06. Nos termos da Lei n° 8.069/1990 (Esta-
disposições do Estatuto da Criança e do tuto da Criança e do Adolescente), é proibi-
Adolescente a respeito de maus-tratos, da a venda de bilhetes lotéricos e equiva-
reiteração de faltas injustificadas à es- lentes à criança ou ao adolescente.
cola, evasão escolar e elevados níveis de
repetência de alunos. (CONTEMAX - 2019 - Prefeitura de Aroei-
02. O dirigente de estabelecimento de en- ras - PB - Coordenador Pedagógico)
sino fundamental deve comunicar ao con- 07. Uma mãe foi deixar seu filho na esco-
selho tutelar faltas reiteradas e injustifica- la e a servidora da escola percebeu que ela
das de estudante, assim que percebê-las, a estava proferindo insultos à criança como
fim de esgotar os meios para que o aluno forma de ridicularizá-la. Nesse caso, pode-
retorne à sala de aula a tempo de aprovei- mos entender que a mãe violou o direito
tar o ano letivo. fundamental a dignidade da criança de
acordo com o disposto na Lei nº 8.069, de
(CESPE / CEBRASPE - 2021 - SEED-PR - 13 de julho de 1990 que instituiu o Estatuto
Professor - Conhecimentos Básicos) da Criança e Adolescência.
Julgue os itens a seguir, com base nas
disposições do Estatuto da Criança e do (Nosso Rumo - 2020 - Prefeitura de Ita-
Adolescente a respeito de maus-tratos, nhaém - SP - Professor de Educação Bá-
reiteração de faltas injustificadas à es- sica II)
cola, evasão escolar e elevados níveis de 08. A Lei nº 8.069/90 dispõe sobre o Esta-
repetência de alunos. tuto da Criança e do Adolescente – ECA.
03. A não comunicação, ao conselho tu- De acordo com essa lei, a guarda obriga a
telar, de elevados níveis de repetência de prestação de assistência material, moral e
estudantes de uma escola de ensino fun- educacional à criança ou adolescente, po-
damental não enseja sanção para os diri- rém não confere a seu detentor o direito de
gentes desse estabelecimento de ensino. opor-se a terceiros, principalmente os pais.

(CESPE / CEBRASPE - 2021 - SEED-PR - (FUNRIO - 2019 - Prefeitura de Alta Flo-


Professor - Conhecimentos Básicos) resta - MT - Professor - Educação Física)
04. A mera suspeita da ocorrência de 09. Acerca da colocação em família substi-
maus-tratos contra criança ou adolescen- tuta e da guarda, tutela ou adoção é corre-
te gera a obrigatoriedade de comunicação to afirmar que a guarda e a tutela poderão
do fato ao conselho tutelar, porém, quan- ser revogadas a qualquer tempo, mediante
do os maus-tratos são efetivamente confir- ato judicial fundamentado, ouvido o Minis-
mados, a autoridade a ser comunicada é o tério Público.
Ministério Público.
(FAU - 2019 - IF-PR - Professor - Sociolo- (Quadrix - 2019 - CRESS - SC - Agente Fis-
gia) cal)
10. Sobre o Estatuto da Criança e do Ado- Julgue o item, relativo ao Estatuto da
lescente (Lei nº 8.069/1990) é correto afir- Criança e do Adolescente.
ma que a Semana Nacional de Prevenção 14. A medida socioeducativa de internação
da Gravidez na Adolescência, deve ser rea- constitui medida privativa da liberdade, su-
lizada anualmente, e tem como principal, jeita aos princípios de brevidade, excepcio-
disseminar informações sobre medidas nalidade e respeito à condição peculiar de
preventivas e educativas para a redução da pessoa em desenvolvimento, e comporta o
incidência da gravidez na adolescência. prazo mínimo de seis meses.

(IBADE - 2017 - Prefeitura de Rio Branco (MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor


- AC - Professor de Ensino Fundamental Substituto)
(1º ao 5º Ano) 15. Nos termos do que expressamente es-
11. Sobre adoção de criança e de adoles- tabelece a Lei n. 8.069/90 (Estatuto da
centes, se um dos cônjuges ou concubinos Criança e do Adolescente), a advertência
adota o filho do outro, mantêm-se os vín- é uma das medidas aplicáveis aos pais ou
culos de filiação entre o adotado e o cônju- responsável, em razão da violação dos di-
ge ou concubino do adotante e os respec- reitos elencados no referido Estatuto.
tivos parentes.
(IBADE - 2017 - SEE -PB - Professor de
(IBADE - 2017 - Prefeitura de Rio Branco Educação Básica 3 - Língua Portuguesa)
- AC - Professor de Ensino Fundamental 16. Conforme o Estatuto da Criança e do
(1º ao 5º Ano) Adolescente, somente poderá ser deferida
12. Em se tratando de ato infracional com adoção em favor de candidato domiciliado
reflexos patrimoniais, a autoridade poderá no Brasil não cadastrado previamente nos
determinar, se for o caso, que o adolescen- termos desta lei quando oriundo o pedido
te preste, durante um ano, serviços comu- de quem detém a tutela ou guarda legal
nitários que consistem na realização de ta- de criança maior de 3 (três) anos ou ado-
refas gratuitas de interesse geral. lescente, desde que o lapso de tempo de
convivência comprove a fixação de laços
(VUNESP - 2020 - Prefeitura de Cananéia de afinidade e afetividade.
- SP - Orientador Social)
13. A liberdade assistida é medida socioe- (CPCON - 2017 - Prefeitura de Porto Ale-
ducativa prevista no Estatuto da Criança gre - RN - Professor Pedagogo)
e do Adolescente (ECA). Essa medida será 17. Considerando o Estatuo da Criança e
adotada sempre que se afigurar a mais do Adolescente – ECA, é CORRETO afirmar
adequada para o fim de acompanhar, au- que incumbe ao poder público fornecer a
xiliar e orientar o adolescente. Conforme preços módicos e, em alguns casos, gratui-
expresso no artigo 118, § 2o do citado Esta- tamente, àqueles que necessitarem, me-
tuto, a liberdade assistida será fixada pelo dicamentos, órteses, próteses e outras tec-
prazo mínimo de seis meses, podendo a nologias assistivas relativas ao tratamento,
qualquer tempo ser prorrogada, revogada habilitação ou reabilitação para crianças e
ou substituída por outra medida, ouvido o adolescentes, de acordo com as linhas de
orientador, o Ministério Público e o conse- cuidado voltadas às suas necessidades es-
lho tutelar. pecíficas.

(UFPR - 2015 - Prefeitura de Almirante Ta-


mandaré - PR - Pedagogo)
18. De acordo com a Lei nº 8.069/1990 (Esta- proteger e assegurar o direito à aprendiza-
tuto da Criança e do Adolescente), Ao ado- gem do estudante, a atitude da diretora foi
lescente aprendiz, maior de quatorze anos, coerente com os princípios educacionais
são assegurados os direitos trabalhistas e que orientam que as avaliações escolares
previdenciários, exceto quando se tratar de devem ser consideradas medidas socioe-
menor infrator, reincidente ou não. ducativas invioláveis.

(UFPR - 2015 - Prefeitura de Almirante Ta- (FUNDATEC - 2019 - Prefeitura de Vila


mandaré - PR - Pedagogo) Lângaro - RS - Professor)
19. Toda criança ou adolescente terá acesso 24. As emissoras de rádio e televisão so-
às diversões e espetáculos públicos classi- mente exibirão, no horário recomendado
ficados como adequados à sua faixa etária. para o público infanto-juvenil, programas
com finalidades educativas, artísticas, cul-
(CESPE - 2013 - TJ-DFT - Analista Judiciá- turais e informativas.
rio - Área Judiciária)
20. A adoção, forma de colocação da crian- (VUNESP - 2019 - TJ-AC - Juiz de Direito
ça ou adolescente em família substituta, Substituto)
pode ocorrer com ou sem a anuência dos 25. As medidas de proteção são ações ou
pais biológicos. programas de caráter assistencial previstas
no Estatuto da Criança e do Adolescente
(FGV - 2014 - TJ-RJ - Analista Judiciário - e, com relação aos dispositivos do Estatu-
Especialidade Comissário de Justiça, da to da Criança e do Adolescente, é correto
Infância, da Juventude e do Idoso) afirmar que o Conselho Tutelar não tem
21. João Gabriel, de 11 anos, irá viajar ao Nor- competência para a aplicação das medidas
deste em companhia de seu tio materno, protetivas previstas no artigo 101, incisos I
maior. O Comissário de plantão no aero- ao VI, do Estatuto da Criança e do Adoles-
porto, ao ser chamado pela empresa de cente, a não ser em caso de prática de ato
aviação, esclarece que tal viagem deve ser infracional por criança.
autorizada, pois a criança está em compa-
nhia de colateral maior do 3º grau;

(FCC - 2009 - DPE-MT - Defensor Público)


22. De acordo com o Direito da Infância e
da Juventude a colocação em família subs-
tituta estrangeira constitui medida excep-
cional, somente admissível na modalidade
de adoção ou de tutela.

(NC-UFPR - 2019 - Prefeitura de Curitiba


- PR - Profissional do Magistério – Docên-
cia II – Educação Física)
23. Um estudante menor de idade tentou
conversar com a diretora da escola sobre
critérios de avaliação utilizados por um
professor. A diretora da escola considerou
tal atitude improcedente, não viabilizou
diálogo e encerrou o caso. Com base nes-
sa situação hipotética, e à luz do Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº
8.069/90 é correto afirmar que a fim de

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