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O General fez uma comparação, não muito feliz, entre Soldado do Exército, carreira que

realmente não existe, visto que o Soldado quando termina o Serviço Militar Obrigatório é,
simplesmente, mandado embora (e todos sabem disso) e o Soldado da Polícia Militar - carreira
que existe, visto que há possibilidade de progressão profissional.
Se assim for, os Oficiais e Sargentos de CARREIRA do Exército, que têm a mesma "vida
inteira para desempenhar essa função" não poderiam ser pautados pelo regulamento do Exército,
pois o mesmo só seria posto em prática em 'períodos de exceção'...
Se analizarmos com calma, perceberemos que as palavras do General são um pouco
equivocadas. As Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares, como o próprio adjetivo
indica são instituições Militares. Inclusive a Constituição Federal, em seu Art. 144, § 6º, afirma
que as PM's e os CBM's são forças reservas do Exército - o que implica em efetivo enquadrado
nos preceitos de Hierarquia e Disciplina e com formação profissional que possibilite a composição
da reserva do Exército.
Alterações certamente têm que ser feitas. Mas ao contrário do que pensa o General, a
"máxima urgência" deve ser dada aos SALÁRIOS dos PM's e BM's.
Além do mais, temos que parar de só ficar concordando com esses 'especialistas'. Pois lá
do alto, onde seus salários e prerrogativas (que a Lei os confere) estão, seus braços ficam curtos
demais para a ação. Só lhes restando o poder da bonita, porém inerte, filosofia...

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