Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cristiane Pauli
Prof. Douglas Azevedo
Profª. Luciana Aranalde
Queridos alunos,
Com carinho,
Equipe Ceisc ♥
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem
Direito Empresarial
1. Lei nº 11.101/05
47 75
161
3
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem
Direito Empresarial
Art. 105, LRF Art. 94, I, LRF Art. 94, II, LRF Art. 94, III, LRF
Nem sempre a pessoa jurídica começa com uma recuperação judicial. Em alguns casos,
quando a crise já está tão aguda na empresa, não resta alternativa a não ser a falência.
4
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem
Direito Empresarial
2. Títulos de Crédito
Aval
Principais
atos
Endosso Aceite
2.1 Endosso
Art. 11 e seguintes da LUG.
1) Transmissão;
2) Garantia;
3) Cuidar cláusula “sem garantia”;
4) Regra: verso;
5) Anverso: com indicação do ato.
5
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem
Direito Empresarial
Em preto:
• Identifica beneficiário;
• Transmissão por endosso.
Mandato
Caução Póstumo
6
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem
Direito Empresarial
Art. 20. O endosso posterior ao vencimento tem os mesmos efeitos que o endosso
anterior. Todavia, o endosso posterior ao protesto por falta de pagamento, ou feito depois
de expirado o prazo fixado para se fazer o protesto, produz apenas os efeitos de uma
cessão ordinária de créditos.
2.3 Aval
1) Em preto;
2) Em branco;
3) Simultâneo (coaval);
4) Sucessivo (aval do aval);
5) Parcial.
7
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem
Direito Empresarial
Nota
promissória
Letra de
Cheque
câmbio
8
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem
Direito Empresarial
3. Introdução
3.1 Empresário
Atualmente, existe no ordenamento jurídico duas categorias que são enquadradas no
conceito de empresário: a) o Empresário Individual; e b) a Sociedade Empresária.
O Empresário Individual é uma pessoa natural, porém, de natureza jurídica. Como indica
o seu próprio nome, representa um tipo empresarial onde não é admitida a existência de um
sócio. Seu modelo já não é tão corriqueiro tendo em vista que a escolha atrai a obrigação da
responsabilidade direta e ilimitada. Ou seja, o CPF e o CNPJ acabam interpenetrando-se.
A responsabilidade do Empresário Individual é direta e ilimitada. O Enunciado 5 das
Jornadas de Direito Comercial veio a indicar que primeiramente deve o Empresário responder
com os bens da empresa, depois com os particulares.
Conforme referido, o Art. 966 do CC conceitua o Empresário: “não se considera
empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda
com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir
elemento de empresa”. Isso impõe destacar que aqueles que exercem profissão intelectual
(dentistas, contadores, médicos, advogados, professores…) não são considerados empresários
para os fins legais. A exceção é quando o exercício da profissão constituir elemento de empresa,
ou seja, quando exploram a profissão de forma a fazer desaparecer as características
personalíssimas do profissional.
O Art. 972 do CC indica que para que se possa exercer a atividade de empresário é
necessário estar em pleno da capacidade civil e, ainda, não pode ser legalmente impedido. Um
exemplo disso é a restrição aos magistrados, que não podem ser empresários. Não se pode
confundir esse impedimento com a possibilidade de ser sócio/acionista que lhe é resguardada
desde que a responsabilidade seja limitada e não exerçam cargos de administração.
9
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem
Direito Empresarial
Caso aquele legalmente impedido exerça a atividade, irá responder pessoalmente pelas
obrigações contratadas. Nesse caso, precisamos diferenciar impedimento com incapacidade. O
Art. 974 do CC indica que “poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente
assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo
autor de herança”. Assim, não se pode começar uma empresa individual sendo incapaz, contudo,
é possível em casos de incapacidade superveniente ou incapacidade do sucessor na
sucessão por morte que a empresa continue as atividades dessa forma.
Como visto, o Art. 974 disciplina a questão referindo que para tanto é necessária
autorização judicial e que nesse caso uma espécie de limitação da responsabilidade, referindo
que "não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da
sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela". A questão deve estar clara
no alvará que concede a autorização.
O legislador previu no Art. 975 que "se o representante ou assistente do incapaz for
pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a
aprovação do juiz, um ou mais gerentes".
Em relação ao empresário casado, a regra do Art. 978 merece muita atenção pois refere
textualmente que “o empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer
que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-
los de ônus real”. Contudo, há que destacar-se que o Enunciado 58 das Jornadas de Direito
Comercial que a regra apenas vale "desde que exista prévia averbação de autorização conjugal
à conferência do imóvel ao patrimônio empresarial no cartório de registro de imóveis, com a
consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no registro público". Porém, cumpre
reforçar que pelo Código Civil esse "porém" não existe.
O Empresário deve observar sempre a regra do Art. 979 do Código Civil, mantendo o
arquivamento na Junta de todos os pactos e declarações antenupciais, bem como os títulos de
doação, herança, ou legado, de bens clausulados de incomunicabilidade ou inalienabilidade.
Ainda, destaque para a previsão do Art. 980 que determina que a "sentença que decretar ou
homologar a separação judicial do empresário e o ato de reconciliação não podem ser opostos
a terceiros, antes de arquivados e averbados no Registro Público de Empresas Mercantis".
Por fim, um empresário pode ser representado pela Sociedade Empresária, que será
estudada com maiores detalhamentos na Seção 2. Contudo, para fins de caracterização, tem-se
que possuir natureza jurídica de pessoa jurídica. Os sócios podem ser pessoa natural ou jurídica
10
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem
Direito Empresarial
11
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem
Direito Empresarial
É lícito e usual que esses contratos venham com a previsão de uma cláusula de não
concorrência. Em referência a isso, inclusive, o Art. 1.147 do Código Civil indica que “não
havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao
adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência”. Nada impede de ser previsto um
prazo menor, valendo esse regramento no silêncio.
Por fim, vale mencionar o caso de sub-rogação nos contratos de exploração, pelo Art.
1148 do Código Civil, que indica que "salvo disposição em contrário, a transferência importa a
sub-rogação do adquirente nos contratos estipulados para exploração do estabelecimento, se
não tiverem caráter pessoal". Refere ainda que nada impede que os terceiros rescindam o
contrato em noventa dias a contar da publicação da transferência, se ocorrer justa causa,
ressalvada, neste caso, a responsabilidade do alienante.
12
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
4. Propriedade Industrial
13
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
Já o art. 10 nos ilustra o que não pode ser considerado uma invenção. São muitos
incisos, mas associem sempre a algo derivado da criatividade humana e com aplicação prática
na indústria. Por exemplo, descobrir algo é diferente de inventar algo. Na descoberta, o objeto já
existia. No ato de inventar, algo novo é criado. Obras artísticas são protegidas pela lei de direitos
autorais, e não pela LPI. Ainda, vale destacar que softwares independentes (aplicativos, por
exemplo) são protegidos pela lei de softwares, contudo, se estivermos falando de um software
acoplado em uma criação, esta poderá ser patenteada junto do software.
Após concedida, a patente vigorará por: 20 anos, se for invenção, e 15 anos, se for modelo
de utilidade. Importante atentar que o prazo passa a contar da data do depósito, ouseja, do
dia em que houve o encaminhamento do pedido ao INPI, e não da concessão.
Os direitos concedidos ao titular da patente encontram-se no art. 41 e subsequentes.
Violação a estes direitos gerarão indenizações, cujo marco temporal vem previsto no art. 44 da
LPI.
14
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
que este a coloque em oferta para fins de exploração. Ou seja, o INPI anuncia a oferta e em suas
revistas no intuito de atrair interessados.
III – Compulsória (68) – caso o titular exerça a patente de forma abusiva, ou pratique
abuso de poder econômico (decisão administrativa do CADE), poderá ter sua patente licenciada
de forma compulsória após decisão administrativa ou judicial. Isso significa que, em virtude da
má utilização da patente, o ente público permite que outras empresas a utilizem, desde que
preenchidos requisitos (legitimo interesse e capacidade de produção). O titular não deixa de ser
dono da patente, apenas perderá a exclusividade na exploração econômica da mesma.
Não haverá a concessão da licença compulsória caso o titular (art 69):
I - justificar o desuso por razões legítimas;
II - comprovar a realização de sérios e efetivos preparativos para a exploração; ou
III - justificar a falta de fabricação ou comercialização por obstáculo de ordem legal.
Fala-se, ainda, em licença compulsória nos casos do art. 70, se preenchidos alguns
requisitos cumulativamente:
Por fim, há a patente compulsória nos casos de emergência nacional ou interesse público
(art. 71).
Nesses casos, se o titular não for capaz de suprir demanda emergencial (como uma
epidemia, por exemplo), poderá haver a licença da patente de ofício – sem prejuízo dos direitos
do titular. Trata-se de medida temporária para suprir alguma questão emergencial.
15
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
16
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
Art. 125. À marca registrada no Brasil considerada de alto renome será assegurada
proteçãoespecial, em todos os ramos de atividade.
17
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
Art. 126. A marca notoriamente conhecida em seu ramo de atividade nos termos do art. 6º
bis (I),da Convenção da União de Paris para Proteção da Propriedade Industrial, goza de
proteção especial, independentemente de estar previamente depositada ou registrada no
Brasil.
18
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
5. Societário
1.090 a1.092, CC
Soci
As Sociedades Simples exercem atividades de natureza intelectual e não econômica,
sejam científicas, literárias ou artísticas, consoante ao disposto no parágrafo único do art. 966
do Código Civil. Devem ser registradas no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
Atenção: A Sociedade de Advogados deve ser registrada no Conselho Seccional da OAB.
Já as Sociedades Empresárias são aquelas que exercem atividades entendidas como
19
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
empresárias, conforme art. 966, caput, do Código Civil. Devem ser registradas no Registro
Público de Empresas Mercantis, a cargo das Juntas Comerciais.
Sociedade
Sociedade Limitada Sociedade Anônima Simples
20
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
Extrajudicial Judicial
Liquidação
A requerimento do Ministério Público, à
vista de comunicação da autoridade
competente, se a companhia, nos 30
dias subsequentes à dissolução, não
iniciar a liquidação ou, se após iniciá-la,
a interrompe por mais de 15 dias.
Uma vez pago o passivo, o liquidante deve apresentar as contas finais. Se aprovadas as
21
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
contas, encerra-se a companhia e o acionista que não concordar tem 30 dias para propor aação.
Importante: Destaca-se que a responsabilidade do liquidante é a mesma do
administrador, e os deveres e responsabilidade dos administradores, fiscais e acionistas
subsistirão até aextinção da companhia.
Importante: Assembleia Virtual – Alteração dada pela Lei n° 14.030/2021.
Art. 121, LSA. A assembleia-geral, convocada e instalada de acordo com a lei e o estatuto,
tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto da companhia e tomar as
resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento.
Parágrafo único. Nas companhias, abertas e fechadas, o acionista poderá participar e
votar à distância em assembleia geral, nos termos do regulamento da Comissão de
Valores Mobiliários e do órgão competente do Poder Executivo federal, respectivamente.
Art. 1º. Constitui Sociedade Anônima do Futebol a companhia cuja atividade principal
consiste na prática do futebol, feminino e masculino, em competição profissional, sujeita
às regras específicas desta Lei e, subsidiariamente, às disposições da Lei nº 6.404, de 15
de dezembro de 1976, e da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998.
22
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
5.3.2 Governança
Na SAF, acionista controlador, individual ou integrante de acordo de controle, não poderá
deter participação, direta ou indireta, em outra Sociedade Anônima do Futebol (art. 4º, da Lei
14.193/2021).
Já o acionista que detiver 10% (dez por cento) ou mais do capital votante ou total da
Sociedade Anônima do Futebol, sem a controlar, se participar do capital social de outra
Sociedade Anônima do Futebol, não terá direito a voz nem a voto nas assembleias gerais, nem
poderá participar da administração dessas companhias, diretamente ou por pessoa por ele
indicada (art. 4º, parágrafo único, da Lei 14.193/2021).
23
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
6. Contratos Empresariais
24
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
que podem ser de variados regimes jurídicos: trabalhistas, administrativos, comerciais, inclusive
de consumo. Esse último é entendido como uma exceção na relação empresarial.
Por se tratar, em regra, de contratos atípicos, nos contratos empresarial, se nota uma
maior prevalência do princípio da força obrigatória dos contratos (pacta sunt servanda),
embora sua criação e interpretação ainda devam seguir as regras ordinárias aplicadas aos
contratos em geral.
*Para todos verem: quadro comparativo
CONTRATO PREVISÃO
Compra e venda mercantil Arts. 481 a 532 do CC
Arrendamento mercantil Lei nº 6.099/1974 e Resolução 2.309/1996 do Banco
Central
Alienação fiduciária Arts. 1.361 a 1.368-A do CC e Lei 9.514/1997 (coisa
imóvel)
Locação comercial Lei nº 8.245/1991
Factoring Não possui legislação específica
Franquia Lei nº 13.966/2019
Representação comercial Lei nº 4.886/1965
Distribuição Arts. 710 a 721 do CC
Em geral se trata de um contrato atípico (sem
Concessão previsão), exceto nos casos de automóveis, regulados
pela Lei 6.729/79
Mandato Arts. 653 a 691 do CC
Comissão Arts. 693 a 790 do CC
25
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
26
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
A) Não se trata de empresária individual em razão do exercício de profissão intelectual de natureza científica,
haja ou não a atuação de colaboradores.
B) Trata-se de empresária individual em razão do exercício de profissão liberal e prestação de serviços com
finalidade lucrativa.
C) Não se trata de empresária individual em razão de o exercício de profissão intelectual só configurar empresa
com o concurso de colaboradores.
D) Trata-se de empresária individual em razão do exercício de profissão intelectual com emprego de elemento
de empresa pela manutenção da página na Internet.
A) responderá pelo débito vencido com o adquirente por não terem decorrido cinco anos da publicação do
contrato na imprensa oficial.
B) não responderá pelo débito vencido com o adquirente em razão de não ter sido estipulada tal solidariedade
no contrato.
C) responderá pelo débito vencido com o adquirente até a ocorrência da prescrição relativa à cobrança da nota
promissória.
D) não responderá pelo débito vencido com o adquirente diante do decurso de mais de 1 (um) ano da
publicação do contrato na imprensa oficial.
A) A reparação do dano causado pode ser pleiteada, porque o direito de patente é protegido por 20 (vinte)
anos, a contar da data do depósito.
B) A pretensão indenizatória, na data da propositura da ação, encontrava-se prescrita, em razão do decurso
de mais de 3 (três) anos.
C) A pretensão indenizatória, na data da propositura da ação, não se encontrava prescrita porque o prazo de
5 (cinco) anos não havia se esgotado.
27
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
D) A reparação do dano causado não pode ser pleiteada, porque a patente concedida não foi objeto de
licenciamento pelo seu titular.
A) A sociedade devedora poderá oferecer aos credores quirografários, inclusive àqueles decorrentes de
repasse de recursos oficiais, o pagamento em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, iguais e sucessivas,
acrescidas de juros equivalentes à taxa SELIC, podendo propor o abatimento do valor das dívidas.
B) O plano especial de recuperação deverá prever que o devedor realize o pagamento da primeira parcela aos
credores sujeitos à recuperação, no prazo máximo de 360 (trezentos e sessenta) dias, contados da data da
concessão da recuperação judicial.
C) A sociedade limitada não poderá incluir no plano especial os credores titulares de propriedade fiduciária de
bens móveis ou imóveis, proprietários em contrato de compra e venda com reserva de domínio, que terão
preservadas as condições contratuais e as disposições legais.
D) Por se tratar de devedora microempresa e em razão do tratamento favorecido que lhe é dispensado, o plano
especial de recuperação poderá ser apresentado em até 60 (sessenta) dias, contados da data do pedido de
recuperação, admitida uma única prorrogação e por igual prazo.
A) não poderá promover a execução em face de nenhum dos signatários diante da perda do prazo para a
apresentação da duplicata a protesto por falta de pagamento.
B) poderá promover a execução da duplicata em face do aceitante e do endossante, por ser facultativo o
protesto por falta de pagamento da duplicata, caso tenha sido aceita pelo sacado.
C) poderá promover a execução da duplicata em face do aceitante e do endossante, pelo fato de o título ter
sido apresentado a protesto em tempo hábil e por ser o aceitante o obrigado principal.
D) não poderá promover a execução em face do endossante, diante da perda do prazo para a apresentação
da duplicata a protesto por falta de pagamento, mas poderá intentá-la em face do aceitante, por ser ele o
obrigado principal.
28
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
Sobre a hipótese apresentada, considerando as disposições legais relativas ao contrato de agência, assinale a
afirmativa correta.
A) Não há ilegalidade quanto à delimitação de zona geográfica para atuação exclusiva do agente, bem como
em relação à possibilidade de ser o agente mandatário das proponentes, por serem características do
contrato de agência.
B) Há ilegalidade na fixação de zona determinada para atuação exclusiva do agente, por ferir a livre
concorrência entre agentes, mas não há ilegalidade na outorga de mandato ao agente para representação
das proponentes.
C) Há ilegalidade tanto na outorga de mandato ao agente para representação dos proponentes, por ser vedada
qualquer relação de dependência entre agente e proponente, e também quanto à fixação de zona
determinada para atuação exclusiva do agente.
D) Não há ilegalidade quanto à fixação de zona determinada para atuação exclusiva do agente, mas há
ilegalidade quanto à concessão de mandato do agente, porque é obrigatório por lei que o agente apenas
faça a mediação dos negócios no interesse do proponente.
29
Revisão Turbo | 37° Exame de Ordem
Direito Empresarial
30
Caderno de Questões – Direito Empresarial
Cristiane Pauli, Luciana Aranalde e Douglas Azevedo