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- Dever jurídico: o dever jurídico é a necessidade imposta pelo Direito a uma pessoa de observar
determinado comportamento;
- Sujeição: o estado de sujeição, por sua vez, caracteriza-se pela circunstância de o seu titular
(aquele que está sujeito) nada poder fazer para impedir que outrem produza efeitos que se
repercutirão, inelutavelmente, na sua esfera jurídica;
- Ónus jurídico: o ónus jurídico tem que ver com a necessidade da observância de um certo
comportamento que não é imposto por lei, mas cuja adopção tem como consequência a
constituição ou a manutenção de uma vantagem do onerado.
Obrigação em
sentido estrito
É a relação jurídica por virtude da qual uma (ou mais) pessoa pode ou técnico
exigir de outra (ou outras) a realização de uma prestação.
PORÉM:
1)Violação da Regra “invicto beneficium non datur”
Vigora a solução resultante do contrato a
O negócio unilateral constitui um direito de favor de terceiro em que o terceiro embora
crédito na esfera jurídica alheia sem o aquira o direito independentemente de
acordo do seu titular aceitação, pode extinguí-lo mediante
comunicação da rejeição
O que significa que salvo nos casos previstos na lei , uma simples declaração negocial
não vincula o seu autor em termos de constituição de obrigações exigindo-se antes a
celebração de um contrato
PROMESSA PÚBLICA(Arts. 459º - 463º CC)
Nº2 do art.459ºCC
3) Falta de Autorização
Lei
Vontade do • Real Limites
Dominus • Presumível Ordem Pública
Bons
Constumes
RESPONSABILIDADE DO GESTOR(art.466.ºCC)
APROVAÇÃO DA GESTÃO(art.469.ºCC)
Natureza Subsidiária(art.474.ºCC)
REGRA:Só se aplica o regime do EXCEPÇÃO: Quando a lei remete expressamente certos casos para
enriquecimento nos casos omissos na as normas do enriquecimento sem causa .
lei(art. 474.ºCC). Ex: Art.nº 2 do art 468º; art. 472.º;nº3 do art.1214,º “CC”
• Respeita à situações em que alguém efectua uma prestação a outrem, mas se verifica uma ausência de
causa jurídica para que possa ocorrer por parte deste a recepção da prestação.
• Animo solvendi: Realização de uma prestação com a intenção de cumprir uma obrigação;
Pressupostos • Indevido Objectivo: Inexistência de uma obrigação subjacente à esta prestação ;
• Indevido Subjetivo: Quando a prestação respeita sujeito diferente daquele que recebeu ou realizou a
prestação
• Latere accipientis(Realizada a tereceiro)
• Larete solventis(Realizada por terceiro)
• Quando For Realizada Regra: Há impossibilidade de restituição (protecção do credor de boa fé)
Por Terceiro
Excepção: Casos Possíveis de Restituição (Art.477º; 478º CC)
1. Intervensão nos Direitos Reais: O uti,fruit, e abuti sobre a coisa cabe exclusivamente ao proprietario
(art.1305.ºCC) O gozo ou disposição não autorizados legitimam sempre o titular a exigir a restituição por
enriquecimento .
2. Intervenção nos Direitos de Autor e da Propriedade Industrial : Há uma atribuição exclusiva de um bem
imaterial ao seu respectivo titular A ingerência não autorizada permite o recurso à acção de
enriquecimento .
3. Intervenção nos Direitos de Personalidade: A utilização indevida dos bens de personalidade implica
que se deva reconhecer ao seu titular o direito à restituição do enriquecimento obtido através da ingerência
nesses bens sem sua autorização .
1- Enriquecimento por Incremento de Valor de Coisa 2- Enriquecimento por Pagamento de Dívidas Alheias:
Alheia: • O empobrecido libera o enriquecido de determinada
• Encontram-se situações em que alguém efectua dívida que este tem para com terceiro sem visar
despesas em determinada coisa que se encontra na realizar-lhe uma prestação nem estar abrangido por
posse do benfeitorizante. qualquer uma das hipóteses em que a lei lhe permite
obter uma compensação por este pagamento .
• Diz respeito aos casos em que para prejuízo do empobrecido , se verifica uma aquisição de terceiro a partir de um
património que se interpõe entre este e o empobrecido.
Ocorre quer no art. 481º CC, quer no nº 2 do Nessas situações , o empobrecido pode agir directamente
art. 289º CC contra um terceiro exigindo a restituição de prestações
conferidas pelo alienante através de um negócio em que não é
parte .
Prescrição(Art. 482.ºCC)
- Traduz-se na convenção pela qual ambas as partes ou apenas uma delas se obriga dentro de certo
prazo ou verificados certos pressupostos a celebrar determinado contrato.
Contrato
Entende-se por contrato definitivo e Prometido
deste depende a execução do
contrato-promessa.
Excepções :
Modalidades de Contrato-Promessa
• Tese da Redução
• Tese da Transmutação
Automática desse Almeida Costa, Ribeiro
Contrato em Promessa Faria, Calvão da Silva e
Unilateral Gravato de Morais
• Excepção
• Regra Geral
1- Quando haja sinal , a coisa entregue deve ser imputada na prestação devida , ou restituída
quando a imputação não for possível.
2- Se quem constituiu o sinal deixar de cumprir a obrigação por causa que lhe seja imputável,
tem o outro contraente o direito de fazer a sua coisa entregue, se o não cumprimento do
contrato for devido a este último, tem aquele o direito de exigir o dobro do que houver prestado.
A Contrato-Promessa
B A B
Contrato-Promessa
“B” tem o direito de fazer a
“A” constitui o sinal sua coisa entregue .
“A” constitui sinal
• Traduz-se na convenção pela qual alguém assume a obrigação de dar preferência a outrem
na venda de determinada coisa (Art. 414º CC).
• Constitui um contrato preliminar .
• É um contrato unilateral .
Requisitos:
Haver convenção das partes ;
Respeitar a bens imóveis ou móveis sujeitos a registo;
Constar de escritura Pública ;
Registo ;
As preferências reais têm sempre eficácia real, o seu titular exerce o direito
de preferência, mesmo perante ao terceiro adquirente .
A Obrigação de Preferência
EXEMPLO: João Popúla compromete-se a dar preferência de arrendamento da sua casa situada no
Zango Zero a Hugo Baby que por sua vez, torna-se titular do direito de preferência caso João Popúla
decida arrendar a Casa . Em função da crise económica João Popúla decide vender a casa a um
terceiro.
João Popúla não incumpre com a obrigação pois que tomou a decisão de celebrar um contrato
diferente do contrato preferível.
2) Se o preço declarado for inferior ao preço Exercício da Preferência pelo preço simulado
real
2)Não permitir o exercício da preferência pelo preço real, é
Razão de
1) O nº 1 do art.243ºCC, proíbe a autorizar um enriquecimento sem causa. O nº2 do art. 243ºCC não
arguição da nulidade da simulação
≠ considera o preferente como terceiro de boa fé pois, o direito de
ser
contra terceiros de boa fé. adquirir por determinado preço só se constitui com sentença que
julgue procedente a acção de preferência.
Por isso, os simuladores poderão celebrar escritura de rectificação
Tal entendimento configura-se ilegal para que o titular pague o preço real .
nos termos do nº2 do art.1410º
Tese da Sujeição
A B
• Relação de Base: Justifica a existência do
vínculo contratual.
A: Promissário
• Relação de Valuta: Justifica a atribuição do
B: Promitente
benefício.
C: Beneficiário
• Relação de Execução: Justifica a
materialização do contrato.
C
MODALIDADES DO CONTRATO A FAVOR DE TERCEIRO
Impossibilidade de reserva
• Nos casos em que não é admitida a representação
da nomeação (nº2 do
ou é indispensável a determinação dos contraentes .
art.452º CC)
Quando feita nos termos legais Os efeitos são produzidos na esfera jurídica do
(nº1 do art.453º CC) nomeado retroactivamente.
Quando não feita nos termos Os efeitos são produzidos na esfera jurídica
legais do nomeante (salvo estipulação em
contrário)
No contrato para pessoa a nomear existe uma dupla condição que pode ser
resolutiva (em relação ao nomeante) e suspensiva (em relação ao nomeado)
Art 513º do
CC
Caraterísticas:encia ccbvc
Embora no momento da constituição da obrigação estejam previstos várias
aaaaa prestações, podendo o devedor exonerar-se da dívida efectuando apenas uma delas;
As relações de crédito podem ser objecto de transmissão de diversos modos, sendo nomeadamente
admissíveis a cessão autónoma das posições activas (créditos) ou negativas (dívidas), assim como
da posição contratual como um todo: no primeiro caso, estaremos perante uma cessão de créditos
nos termos do art 577.º e ss, no segundo face a uma cessão de dívidas nos termos do art 595.º e ss e
no terceiro verifica-se uma cessão da posição contratual.
- Cessão de créditos;
- A sub-rogação;
- A transmissão singular de dívidas: a
assunção de dívida;
- A cessão da posição contratual.
A cessão de créditos prevista no art 577.º é o contrato através do qual o credor transmite a terceiro,
independentemente do consentimento do devedor, a totalidade ou uma parte do seu crédito.
Na linguagem
jurídica o termo
cessão tem um
duplo sentido:
Por um lado, designa o contrato celebrado entre o cedente e o
cessionário, pelo qual o crédito se transmite, por outro lado,
significa também o principal efeito desse mesmo contrato, ou seja,
a transmissão da titularidade do crédito de credor para um outro
sujeito, o cessionário.
Requisitos formais
A secção dedicada ao contrato de cessão não impõe, ao menos aparentemente, o cumprimento
de qualquer formalidade especial como condição de validade do negócio, vigorando, portanto, a
regra geral do art 219.º, ou seja, o princípio da consensualidade.
A única
excepção a
esta regra
2- A sub-rogação
A assunção de dívida é o contrato através do qual o assuntor (novo devedor) assume perante o
credor uma dívida existente, vinculando-se a efectuar-lhe a prestação correspondente, até então
da responsabilidade do devedor inicialmente obrigado.
A relação obrigacional mantém-se inalterada quando ao objecto, mas verifica-se uma modificação
subjectiva do lado passivo da obrigação, com substituição do devedor, exonerando-se o anterior e
assumindo o assuntor exactamente a mesma posição até então ocupada pelo pretérito devedor
Em termos de designação, este contrato é, por vezes, também apelidado de cessão do contrato
ou assunção do contrato.
Quando as obrigações não forem voluntariamente cumpridas nem se extingam por outra forma, o
credor, mesmo contra a vontade do devedor, tem o direito de executar judicialmente o património
deste, como forma de ver satisfeito o crédito ou de obter uma compensação em alternativa.
Não obstante esta garantia genérica, os credores, que pretendam obter um reforço da
probabilidade de satisfação do seu crédito podem munir-se de garantias especiais, as quais
podem resultar da vinculação específica e privilegiada de um determinado bem (garantias reais)
ou da responsabilização do património de um terceiro (garantias pessoais).
O termo cumprimento significa o mesmo que realização da prestação pelo devedor, realização
essa que pode ser voluntária ou espontânea (art 762.º) ou, em alternativa, mediante o recurso aos
meios judiciais (art 817.º).
Diz-se que há incumprimento quando a prestação a que o devedor se encontrava obrigado não é
efectuada (e desde que a obrigação não se extinga por nenhuma das causas de extinção para
além do cumprimento nos termos do art 837.º e ss), assim não satisfazendo o direito do credor,
independentemente da causa que esteja na base desta insatisfação.
O contrato de compra e venda previsto no artigo 874.º é o contrato pelo qual se transmite a
propriedade de uma coisa, ou outro direito, mediante um preço.