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DIREITO PROCESSUAL

CIVIL
Execução
DIEGO DEMICIANO
UNIDADE DE ENSINO 4

AULA 2 ( ENCONTRO 11)


3

Penhora e demais atos


executivos
ENCONTRO 11
Embargos à execução
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ARRESTO ART. 830
 O arresto do art. 830 do CPC não se confunde com o arresto cautelar
mencionado no art. 301. O primeiro não tem natureza cautelar e
independe de periculum in mora. Para distingui-lo da providência cautelar
homônima, costuma-se designá-lo de arresto executivo, mero incidente da
execução, que ocorre quando o oficial de justiça, diligenciando por citar o
devedor, não o encontra, mas localiza bens. Para que eles não
desapareçam, o oficial os arresta e entrega a um depositário, que se
incumbe da guarda e preservação. O único requisito é que o devedor não
seja localizado, mas seus bens. Já a medida cautelar de arresto depende de
periculum in mora e fumus boni juris. Pressupõe uma dívida e tem por
finalidade preservar o patrimônio do devedor, em garantia do credor, que
teme que aquele se torne insolvente.(GONÇALVES, 2020)
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PAGAMENTO

Art. 830. Se o oficial de justiça não encontrar o executado, arrestar-


lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução.
§ 1º Nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, o oficial de
justiça procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e,
havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa,
certificando pormenorizadamente o ocorrido.
§ 2º Incumbe ao exequente requerer a citação por edital, uma vez
frustradas a pessoal e a com hora certa.
§ 3º Aperfeiçoada a citação e transcorrido o prazo de pagamento, o
arresto converter-se-á em penhora, independentemente de termo.
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PAGAMENTO

O devedor é citado para, em três dias, pagar. Esse prazo corre da efetiva
citação, e não da juntada aos autos do mandado, o qual permanece com
o oficial de justiça. Passado in albis o prazo, o oficial retorna para
penhorar os bens. Nesse sentido, STJ, 6ª Turma, REsp 416.861-DF, rel.
Min. Vicente Leal.[...]
Para fazer o pagamento, o devedor deverá depositar o principal, com
correção monetária e demais encargos, incluindo juros de mora e
eventuais multas que constem do título executivo. Caso o pagamento
venha a ser feito no prazo estabelecido em lei, o valor dos honorários
advocatícios de 10% do débito fixados pelo juiz no despacho inicial será
reduzido à metade. (GONÇALVES,2020)
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PARCELAMENTO POTESTATIVO

Art. 916. No prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente e


comprovando o depósito de trinta por cento do valor em execução, acrescido
de custas e de honorários de advogado, o executado poderá requerer que lhe
seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de
correção monetária e de juros de um por cento ao mês.
§ 1º O exequente será intimado para manifestar-se sobre o preenchimento dos
pressupostos do caput , e o juiz decidirá o requerimento em 5 (cinco) dias.
§ 2º Enquanto não apreciado o requerimento, o executado terá de depositar as
parcelas vincendas, facultado ao exequente seu levantamento.
§ 3º Deferida a proposta, o exequente levantará a quantia depositada, e serão
suspensos os atos executivos.
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PARCELAMENTO POTESTATIVO

§ 4º Indeferida a proposta, seguir-se-ão os atos executivos, mantido o depósito,


que será convertido em penhora.
§ 5º O não pagamento de qualquer das prestações acarretará
cumulativamente:
I - o vencimento das prestações subsequentes e o prosseguimento do processo,
com o imediato reinício dos atos executivos;
II - a imposição ao executado de multa de dez por cento sobre o valor das
prestações não pagas.
§ 6º A opção pelo parcelamento de que trata este artigo importa renúncia ao
direito de opor embargos
§ 7º O disposto neste artigo não se aplica ao cumprimento da sentença.
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PARCELAMENTO POTESTATIVO

 REQUISITOS PARA PARCELAMENTO


 requerimento do executado
 depósito de, no mínimo, 30% do montante executado,
incluindo custas e honorários;
 Renúncia ao oferecimento de embargos à execução.
O restante deverá ser pago em até 06 parcelas, acrescido de
juros e correção monetária.
O atraso do pagamento de qualquer das parcelas gera o
vencimento antecipado e multa de 10% sobre o valor da dívida.
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INÍCIO DA EXECUÇÃO

PRAZO PARA
PG.
ENCONTRA O
DEVEDOR
PRAZO PARA
EMBARGOS
DESPACHO
INICIAL ENCONTRA
BENS
(ARRESTO
NÃO EXE.)
ENCONTRA O
DEVEDOR NÃO
ENCONTRA
BENS
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INÍCIO DA EXECUÇÃO

PAGAMENTO
ESPONTÂNEO
3 DIAS

PARCELAMENTO
CITAÇÃO
ART. 916 – 15
POSITIVA
DIAS
ou
PRAZO PARA
EMBARGOS
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR
SOLVENTE - Procedimento padrão 12

EMENDA DA
INICIAL (ART. 801)

INDEFERIMENTO
DA INICIAL

DESPACHO
POSITIVO
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR
SOLVENTE - Procedimento padrão 13

Art. 827. Ao despachar a


Petição Inicial inicial, o juiz fixará, de plano,
Execução os honorários advocatícios de
dez por cento, a serem pagos AgIn
pelo executado. 0007339-62.2018.8.16.0000 Lauro Laertes de Oliveira 13/02/2019
Tribunal de Justiça do Estado do Paraná
Diário da Justiça Eletrônico | Fev / 2019 | JRP\2019\340319
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE
DECISÃO CONSULTORIA FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA.
DESPACHO
INTERLOCUTÓRIA OU EXEQUENTE QUE ATUOU COMO ASSISTENTE TÉCNICO DO
POSITIVO EXECUTADO EM PROCESSO JUDICIAL. HONORÁRIOS
DESPACHO ?
DECORRENTES DE CLÁUSULA DE SUCESSO. RECURSO
INTERPOSTO CONTRA DECISÃO QUE DETERMINOU A
CITAÇÃO DO EXECUTADO PARA PAGAR OU EMBARGAR E
ARBITROU HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. AGRAVANTE QUE
PRETENDE DISCUTIR A INEXIGIBILIDADE DA OBRIGAÇÃO,
MATÉRIA QUE DESAFIA EMBARGOS À EXECUÇÃO OU
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. INCABÍVEL A ANÁLISE
NESTE MOMENTO PROCESSUAL, SOB PENA DE SUPRESSÃO
DE INSTÂNCIA E VIOLAÇÃO AO DUPLO GRAU DE
JURISDIÇÃO.
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR
SOLVENTE - Procedimento padrão 14

CITAÇÃO PARA
Petição Inicial PAGAR EM 3 DIAS
Execução

ARRESTO EXECUTIVO
DESPACHO
POSITIVO
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR
SOLVENTE - Procedimento padrão 15

CITAÇÃO PARA
Petição Inicial PAGAR EM 3 DIAS
Execução

AVERBAÇÃO PREMONITÓRIA
DESPACHO
POSITIVO
Art. 828. O exequente poderá obter certidão
de que a execução foi admitida pelo juiz,
com identificação das partes e do valor da
causa, para fins de averbação no registro
de imóveis, de veículos ou de outros bens
sujeitos a penhora, arresto ou
indisponibilidade.
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR
SOLVENTE - Procedimento padrão 16

CITAÇÃO PARA
Petição Inicial PAGAR EM 3 DIAS
Execução Art. 827. Ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os
honorários advocatícios de dez por cento, a serem pagos pelo
executado.
SE HOUVER PAGAMENTO:
§ 1º No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três)
dias, o valor dos honorários advocatícios será reduzido pela
metade.
SE NÃO HOUVER PAGAMENTO:
DESPACHO § 2º O valor dos honorários poderá ser elevado até vinte
POSITIVO por cento, quando rejeitados os embargos à execução,
podendo a majoração, caso não opostos os embargos, ocorrer
ao final do procedimento executivo, levando-se em conta o
trabalho realizado pelo advogado do exequente.
Ainda: art. 830
§ 3º Aperfeiçoada a citação e transcorrido o prazo de
pagamento, o arresto converter-se-á em penhora,
independentemente de termo.
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR
SOLVENTE - Procedimento padrão 17

CITAÇÃO PARA
Petição Inicial PAGAR EM 3 DIAS
Execução

Art. 829. O executado será citado para pagar a


dívida no prazo de 3 (três) dias, contado da
DESPACHO citação.
POSITIVO
§ 1º Do mandado de citação constarão,
também, a ordem de penhora e a avaliação a
serem cumpridas pelo oficial de justiça tão
logo verificado o não pagamento no prazo
assinalado, de tudo lavrando-se auto, com
intimação do executado.
PENHORA
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• Desperta no devedor o interesse de


PENHORA é a constrição de um bem em
garantia a uma execução, antes da sua
manter o bem em seu patrimônio,
expropriação; é uma averbação de bens para adimplindo a dívida
suprir alternativamente a obrigação não
adimplida. Consiste, desse modo, na • É forma de adimplemento da obrigação
apreensão e no depósito de um bem para
(seja pela ADJUDICAÇÃO ou por leilão
assegurar a satisfação dessa obrigação.
e EXPROPRIAÇÃO, quando o bem é
convertido em valor monetário)

ESTÍMULO AO
ADIMPLEMENTO
PENHORA

PENHORA é a constrição de um bem em


garantia a uma execução, antes da sua
expropriação; é uma averbação de bens para
suprir alternativamente a obrigação não
adimplida. Consiste, desse modo, na
apreensão e no depósito de um bem para
assegurar a satisfação dessa obrigação.

1.individualização ou definição de um bem


em garantia e apreensão do bem;
FINALIDADE 2.depósito e conservação do bem, por meio
da responsabilização do depositário fiel
(aquele que assume a guarda do bem).
3.atribuição do direito de preferência ao
credor penhorante (art. 797, Novo CPC)
DIDIER Jr., Fredie; CUNHA, Leonardo Carneiro da; BRAGA, Paula Sarno;
OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Curso de direito processual
civil: execução. 7. ed. Salvador: Juspodivm, 2017. v. 5.
20
PENHORA

 O quanto penhorar?
 Art. 831. A penhora deverá recair sobretantos bens quantos bastem
para o pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e dos
honorários advocatícios.
 O que penhorar?
 Art. 832. Não estão sujeitos à execução os bens que a lei considera
impenhoráveis ou inalienáveis.
 Casos de impenhorabilidade art. 833.

 Ordem de Preferência
 Art. 835. – rol não taxativo
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CUMPRIMENTO DE SENTENÇA – QUANTIA CERTA ART.
523 – 527 CPC
PENHORA
• Convênios justiça
PEDIDO DE (BACEN, DETRAN E
RECEITA FED.)
PENHORA • Por oficial de justiça.
• Indicação do credor

DESPACHO DE INTIMAÇÃO DO
DEFERIMENTO DEVEDOR E
REGISTRO DA
PENHORA (se for o
caso)
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PENHORA
Art. 833. São impenhoráveis:
I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;
II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do
executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns
correspondentes a um médio padrão de vida;
III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado
valor;
IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de
aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por
liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de
trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2º ;
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens
móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado;
VI - o seguro de vida;
VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;
23
PENHORA
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação,
saúde ou assistência social;
X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos;
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei;
XII - os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação
imobiliária, vinculados à execução da obra.
§ 1º A impenhorabilidade não é oponível à execução de dívida relativa ao próprio bem, inclusive
àquela contraída para sua aquisição.
§ 2º O disposto nos incisos IV e X do caput não se aplica à hipótese de penhora para pagamento de
prestação alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias excedentes a
50 (cinquenta) salários-mínimos mensais, devendo a constrição observar o disposto no art. 528, § 8º ,
e no art. 529, § 3º .
§ 3º Incluem-se na impenhorabilidade prevista no inciso V do caput os equipamentos, os implementos
e as máquinas agrícolas pertencentes a pessoa física ou a empresa individual produtora rural, exceto
quando tais bens tenham sido objeto de financiamento e estejam vinculados em garantia a negócio
jurídico ou quando respondam por dívida de natureza alimentar, trabalhista ou previdenciária.
24
PENHORA
Art. 835. A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:
I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira;
II - títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação
em mercado;
III - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado;
IV - veículos de via terrestre;
V - bens imóveis;
VI - bens móveis em geral;
VII - semoventes;
VIII - navios e aeronaves;
IX - ações e quotas de sociedades simples e empresárias;
X - percentual do faturamento de empresa devedora;
25
PENHORA
XI - pedras e metais preciosos;
XII - direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de
alienação fiduciária em garantia;
XIII - outros direitos.
§ 1º É prioritária a penhora em dinheiro, podendo o juiz, nas demais hipóteses,
alterar a ordem prevista no caput de acordo com as circunstâncias do caso
concreto.
§ 2º Para fins de substituição da penhora, equiparam-se a dinheiro a fiança
bancária e o seguro garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do
débito constante da inicial, acrescido de trinta por cento.
§ 3º Na execução de crédito com garantia real, a penhora recairá sobre a coisa
dada em garantia, e, se a coisa pertencer a terceiro garantidor, este também será
intimado da penhora.
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PENHORA
Art. 836. Não se levará a efeito a penhora quando ficar evidente
que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente
absorvido pelo pagamento das custas da execução.
§ 1º Quando não encontrar bens penhoráveis,
independentemente de determinação judicial expressa, o oficial
de justiça descreverá na certidão os bens que guarnecem a
residência ou o estabelecimento do executado, quando este for
pessoa jurídica.
§ 2º Elaborada a lista, o executado ou seu representante legal será
nomeado depositário provisório de tais bens até ulterior
determinação do juiz.
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PENHORA
 Formalização da penhora
 Meio eletrônico – art. 837
 Art. 837. Obedecidas as normas de segurança instituídas sob critérios
uniformes pelo Conselho Nacional de Justiça, a penhora de dinheiro e as
averbações de penhoras de bens imóveis e móveis podem ser realizadas por
meio eletrônico.
 Auto ou termo de penhora
 Art. 838. A penhora será realizada mediante auto ou termo, que conterá:
I - a indicação do dia, do mês, do ano e do lugar em que foi feita;
II - os nomes do exequente e do executado;
III - a descrição dos bens penhorados, com as suas características;
IV - a nomeação do depositário dos bens.
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PENHORA
 Intimação do executado – art. 841
 Intimação do cônjuge – art. 842
 Direito do cônjuge e do coproprietário – art. 843
 Registro da penhora – art. 844
 Lugar da Penhora
Art. 845. Efetuar-se-á a penhora onde se encontrem os bens, ainda que sob a posse, a
detenção ou a guarda de terceiros.
§ 1º A penhora de imóveis, independentemente de onde se localizem, quando
apresentada certidão da respectiva matrícula, e a penhora de veículos automotores,
quando apresentada certidão que ateste a sua existência, serão realizadas por termo
nos autos.
§ 2º Se o executado não tiver bens no foro do processo, não sendo possível a realização
da penhora nos termos do § 1º, a execução será feita por carta, penhorando-se,
avaliando-se e alienando-se os bens no foro da situação.
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PENHORA
 Modificação da penhora
 Pelo executado
 Art. 847. O executado pode, no prazo de 10 (dez) dias contado da
intimação da penhora, requerer a substituição do bem penhorado,
desde que comprove que lhe será menos onerosa e não trará prejuízo
ao exequente.
 Pelas partes – art. 848
30
PENHORA
 Modificação da penhora
 Pelas partes – art. 848
Art. 848. As partes poderão requerer a substituição da penhora se:
I - ela não obedecer à ordem legal;
II - ela não incidir sobre os bens designados em lei, contrato ou ato judicial para o pagamento;
III - havendo bens no foro da execução, outros tiverem sido penhorados;
IV - havendo bens livres, ela tiver recaído sobre bens já penhorados ou objeto de gravame;
V - ela incidir sobre bens de baixa liquidez;
VI - fracassar a tentativa de alienação judicial do bem; ou
VII - o executado não indicar o valor dos bens ou omitir qualquer das indicações previstas em lei.
Parágrafo único. A penhora pode ser substituída por fiança bancária ou por seguro garantia
judicial, em valor não inferior ao do débito constante da inicial, acrescido de trinta por cento.
PENHORA 31
DEPÓSITO
Cumprimento do
Requerimento de Mandado de penhora
Averbação em cartório
Cumprimento pelo Oficial de Justiça

Determinação de Auto de Penhora/


penhora pelo Juiz Termo de Penhora

Ausência de
Pagamento
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DEPÓSITO
Cumprimento do
Requerimento de Mandado de penhora
Averbação em cartório
Cumprimento pelo Oficial de Justiça

Determinação de Auto de Penhora/


penhora pelo Juiz Termo de Penhora

O exequente deve promover a averbação da penhora na matrícula do


imóvel, garantindo a executividade do bem contra terceiros. Assim, a
alienação ou oneração será considerada fraude à execução - art. 792 e art.
Ausência de 828 CPC.
Pagamento
PENHORA 33

BENS SUJEITOS À EXECUÇÃO

Art. 790. São sujeitos à execução os bens:


I - do sucessor a título singular, tratando-se de execução fundada em direito real ou obrigação
reipersecutória;
II - do sócio, nos termos da lei;
III - do devedor, ainda que em poder de terceiros;
IV - do cônjuge ou companheiro, nos casos em que seus bens próprios ou de sua meação
respondem pela dívida;
V - alienados ou gravados com ônus real em fraude à execução;
VI - cuja alienação ou gravação com ônus real tenha sido anulada em razão do reconhecimento, em
ação autônoma, de fraude contra credores;
VII - do responsável, nos casos de desconsideração da personalidade jurídica.
ORDEM DE PENHORA 34

Art. 835. A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:


I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira;
II - títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado;
III - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado;
IV - veículos de via terrestre;
V - bens imóveis;
VI - bens móveis em geral;
VII - semoventes;
VIII - navios e aeronaves;
IX - ações e quotas de sociedades simples e empresárias;
X - percentual do faturamento de empresa devedora;
XI - pedras e metais preciosos;
XII - direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação fiduciária em garantia;
XIII - outros direitos.
Fases Procedimentais da Execução quanto à Penhora
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Fase da Fase da Fase da Fase da


proposição apreensão transferência satisfação

Petição Inicial de Apreensão e o bem apreendido o dinheiro apurado


Execução ou Penhora do Bem é avaliado e é entregue ao
Requerimento de alienado; após exequente nos
Cumprimento de transformado em limites do seu
Sentença; haverá dinheiro, por meio crédito
distinção do de expropriação do
procedimento a executado
depender do título
que se busca
executar.
Fases Procedimentais da Execução quanto à Penhora
36

Fase da Fase da Fase da Fase da


proposição apreensão transferência satisfação

Art. 840. Serão preferencialmente depositados:


I - as quantias em dinheiro, os papéis de crédito e as pedras e os metais preciosos, no Banco do Brasil, na Caixa Econômica Federal ou em
banco do qual o Estado ou o Distrito Federal possua mais da metade do capital social integralizado, ou, na falta desses estabelecimentos,
em qualquer instituição de crédito designada pelo juiz;
II - os móveis, os semoventes, os imóveis urbanos e os direitos aquisitivos sobre imóveis urbanos, em poder do depositário judicial;
III - os imóveis rurais, os direitos aquisitivos sobre imóveis rurais, as máquinas, os utensílios e os instrumentos necessários ou úteis à
atividade agrícola, mediante caução idônea, em poder do executado.
§ 1º No caso do inciso II do caput , se não houver depositário judicial, os bens ficarão em poder do exequente.
§ 2º Os bens poderão ser depositados em poder do executado nos casos de difícil remoção ou quando anuir o exequente.
§ 3º As joias, as pedras e os objetos preciosos deverão ser depositados com registro do valor estimado de resgate.
Fases Procedimentais da Execução quanto à Penhora
37

Fase da Fase da Fase da Fase da


proposição apreensão transferência satisfação

Art. 841. Formalizada a penhora por qualquer dos meios legais, dela será imediatamente intimado o executado.

§ 1º A intimação da penhora será feita ao advogado do executado ou à sociedade de advogados a que aquele pertença.
§ 2º Se não houver constituído advogado nos autos, o executado será intimado pessoalmente, de preferência por via postal.
§ 3º O disposto no § 1º não se aplica aos casos de penhora realizada na presença do executado, que se reputa intimado.
§ 4º Considera-se realizada a intimação a que se refere o § 2º quando o executado houver mudado de endereço sem prévia
comunicação ao juízo, observado o disposto no parágrafo único do art. 274 .
Fases Procedimentais da Execução quanto à Penhora
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Fase da Fase da Fase da Fase da


proposição apreensão transferência satisfação

Art. 874. Após a avaliação, o juiz poderá, a requerimento do interessado e ouvida a parte contrária,
mandar:
I - reduzir a penhora aos bens suficientes ou transferi-la para outros, se o valor dos bens penhorados
for consideravelmente superior ao crédito do exequente e dos acessórios;
II - ampliar a penhora ou transferi-la para outros bens mais valiosos, se o valor dos bens penhorados
for inferior ao crédito do exequente.
Art. 875. Realizadas a penhora e a avaliação, o juiz dará início aos atos de expropriação do bem.
Fases Procedimentais da Execução quanto à Penhora
39

Fase da Fase da Fase da Fase da


proposição apreensão transferência satisfação

Art. 848. As partes poderão requerer a substituição da penhora se:


I - ela não obedecer à ordem legal;
II - ela não incidir sobre os bens designados em lei, contrato ou ato judicial para o pagamento;
III - havendo bens no foro da execução, outros tiverem sido penhorados;
IV - havendo bens livres, ela tiver recaído sobre bens já penhorados ou objeto de gravame;
V - ela incidir sobre bens de baixa liquidez;
VI - fracassar a tentativa de alienação judicial do bem; ou
VII - o executado não indicar o valor dos bens ou omitir qualquer das indicações previstas em lei.
Parágrafo único. A penhora pode ser substituída por fiança bancária ou por seguro garantia judicial, em valor não inferior
ao do débito constante da inicial, acrescido de trinta por cento.
.
Art. 917, § 1º - “A incorreção da penhora ou da
avaliação poderá ser impugnada por simples
petição, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da
ciência do ato.”

IMPUGNAÇÃO
À PENHORA
Efeitos da Penhora 41

1) alteração do título de posse do devedor já que o bem, de acordo com o art. 840, já
sofreu depósito
2) individualização dos os bens que suportarão a atividade executiva: quando a
execução tem início, a responsabilidade patrimonial é abstrata e genérica (art. 789
CPC); com a penhora, ela passa a ser concreta e específica.
3) ineficácia relativa dos atos de disposição de bens
4) conservação dos bens para evitar a dilapidação patrimonial.
5) conferir efeito suspensivo aos embargos à execução e à impugnação ao
cumprimento de sentença;
6) estabelecer o direito de preferência (art. 797, 908 e 909)
Efeitos da Penhora 42

1) alteração do título de posse do devedor já que o bem, de acordo com o art. 840, já
sofreu depósito
2) individualização dos os bens que suportarão a atividade executiva: quando a
execução tem início, a responsabilidade patrimonial é abstrata e genérica (art. 789
CPC); com a penhora, ela passa a ser concreta e específica.
3) ineficácia relativa dos atos de disposição de bens
1.individualização ou definição de um bem
4) conservação dos bens para evitar a dilapidaçãoem patrimonial.
garantia e apreensão do bem;
5) conferir efeito suspensivo aos embargos à execução e à eimpugnação
2.depósito conservação ao
do bem, por meio
cumprimento de sentença; da responsabilização do depositário fiel
(aquele que assume a guarda do bem).
6) estabelecer o direito de preferência (art. 797, 908 e 909) do direito de preferência ao
3.atribuição
credor penhorante (art. 797, Novo CPC)
DIDIER Jr., Fredie; CUNHA, Leonardo Carneiro da; BRAGA, Paula Sarno;
OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Curso de direito processual
civil: execução. 7. ed. Salvador: Juspodivm, 2017. v. 5.
FASE DE AVALIAÇÃO 43
Para que haja a expropriação, é necessário antes proceder a avaliação do bem, com a descrição das
características, do estado e do valor do bem (art. 872).
- Regra geral deve ser realizada pelo oficial de justiça (art. 154, V e 870 CPC); mas, caso sejam necessários
conhecimentos técnicos especializados e o valor da execução o comportar, o juiz nomeará avaliador, fixando-
lhe prazo de 10 dias para a entrega do laudo (art. 870, parágrafo único).

Nos termos do art. 871, não se procederá a avaliação:


I - quando uma das partes aceitar a estimativa feita pela outra;
II – se tratar de títulos ou mercadorias com cotação em bolsa;
III - títulos da dívida pública, ações de sociedades e títulos de crédito negociáveis na bolsa, cujo valor será o da
cotação oficial do dia;
IV – veículos automotores ou bens cujo preço de mercado é conhecido por pesquisas em órgãos oficiais ou
anúncios de venda divulgados em meios de comunicação.

Obviamente que também não haverá avaliação se o bem for dinheiro.

É possível a realização de nova avaliação nas hipóteses do art. 873 (erro ou dolo do avaliador; alteração posterior
do valor; fundada dúvida sobre o valor da 1ª avaliação).
FASE DE EXPROPRIAÇÃO 44

Expropriação é a transferência forçada de bens do executado,


visando à satisfação do direito do exequente.

Adjudicação (art. Alienação


876 a 878) (arts. 879 a 903)
Adjudicação (art. 876 a 878) 45

É o ato de expropriação em que o próprio


bem penhorado é transferido para o (art. 876, §4º): Se o valor do bem for:
exequente (espécie de “dação em - igual ao valor da execução → haverá extinção da
pagamento”) execução pelo pagamento;
- inferior ao valor da execução → a execução prossegue,
para a satisfação do saldo remanescente;
É um ato expropriatório preferencial e deve - superior ao valor da execução → o adjudicante terá que
ser requerida antes da alienação e sempre por depositar de imediato a diferença em juízo.
preço não inferior ao da avaliação (art. 876).

Requerida a adjudicação o executado intimado nos termos do §1º do art. 876, e, na sequência, o juiz decidirá todas as
questões, mandando lavrar o auto de adjudicação (art. 877). Após, a adjudicação torna-se perfeita e acabada, devendo ser
expedida a carta de adjudicação e o mandado de imissão na posse, se bem imóvel; ou ordem de entrega ao adjudicatário, se
bem móvel (art. 877, §1º).
Alienação (arts. 879 a 903) 46
Art. 879. A alienação far-se-á:
I - por iniciativa particular;
II - em leilão judicial eletrônico ou presencial.

Particular Realizada a venda, esta será firmada por


termo nos autos, expedindo-se carta de
Trata-se de alienação por iniciativa do próprio alienação, se imóvel e mandado de
exequente ou por intermédio de corretor ou leiloeiro imissão na posse, se bem imóvel; ou
público credenciado perante o órgão judiciário, onde o ordem de entrega ao adquirente, se
juiz fixará os termos do negócio, ou seja, fixará o prazo móvel ( art 800 §2º).
em que a alienação deve ocorrer, a forma de
publicidade, o preço mínimo, as condições de
pagamento, as garantias e, se for o caso, a comissão de
corretagem (art. 880 §1º).
Alienação (arts. 879 a 903) 47
Art. 879. A alienação far-se-á:
I - por iniciativa particular;
II - em leilão judicial eletrônico ou presencial.

Leilão judicial
A alienação em leilão judicial é subsidiária,
ou seja, somente ocorre se não houver
Será realizada por leiloeiro público, designado
adjudicação, tampouco alienação por
pelo juiz (pode haver indicação pelo exequente
iniciativa particular (art. 881).
– art. 883), cuja comissão, estabelecida lei ou
O leilão será, via de regra, na forma
arbitrada pelo juiz, será paga pelo arrematante.
eletrônica, e, caso não seja possível, será na
presencial, em lugar a ser designado pelo juiz
(art. 882).
FASE DE SATISFAÇÃO
entrega do dinheiro ao exequente
48
Também ocorre com a
adjudicação
De acordo com o artigo 905, o juiz expedirá, a favor do exequente, mandado de levantamento de
dinheiro depositado para segurar o juízo ou produto da alienação dos bens, bem como o faturamento
de empresa ou outros rendimentos de coisas ou empresas penhoradas, caso, claro, não houver outros
exequentes ou credores com privilégio.

Tal mandado poderá ser substituído pela transferência eletrônica do valor depositado para conta
indicada pelo exequente (art. 906, parágrafo único).

Pago ao exequente o principal, os juros, as custas e os honorários, o restante deverá ser restituído ao
executado (art. 907).
DEFESAS NA 49
EXECUÇÃO

cumprimento de Impugnação à execução


sentença (art. 525, CPC).

execução de título embargos à execução


extrajudicial (arts. 914 a 920, CPC).
EMBARGOS À EXECUÇÃO 50

- São verdadeira ação de conhecimento incidental (requisitos dos arts. 319 e 320
do CPC.)

- Competência funcional (art. 61)


- OBS: Quando houver bens do executado em outra comarca, deve-se observar o
disposto no art. 914, §2º, CPC (execução por carta).

- Terminologia adequada - Embargante e embargado.


- (podem ser legitimados ativos qualquer responsável patrimonial (art. 790,
NCPC).
EMBARGOS À EXECUÇÃO 51

- São verdadeira ação de conhecimento incidental (requisitos dos arts. 319 e 320
do CPC.) Art. 914. O executado,
independentemente de penhora,
- Competência funcional (art. 61) depósito ou caução, poderá se opor à
- OBS: Quando houver bens do executado execução por meio de embargos.
em outra comarca, deve-se observar o
disposto no art. 914, §2º, CPC (execução por carta).

- Terminologia adequada - Embargante e embargado.


- (podem ser legitimados ativos qualquer responsável patrimonial (art. 790,
NCPC).
EMBARGOS À EXECUÇÃO 52

- São verdadeira ação de conhecimento incidental (requisitos dos arts. 319 e 320
Valor da causa:
do CPC.) - caso os embargos alcance todo o crédito da
execução, o valor da causa dos embargos será
- Competência funcional (art. 61) o mesmo da execução.
- OBS: Quando houver bens do executado em outra
- Caso alcance comarca,
apenas partedeve-se observar
dele, o valor da o
disposto no art. 914, §2º, CPC (execuçãocausa
por será
carta).
o apenas essa parcialidade.

- Caso a alegação seja excesso de execução, o


- Terminologia adequada - Embargante e embargado.
valor da causa será o apontado pelo
- (podem ser legitimados ativos qualquer responsável patrimonial
embargante como sendo o correto.(art. 790,
NCPC).
EMBARGOS À EXECUÇÃO 53

- São verdadeira ação de conhecimento incidental (requisitos dos arts. 319 e 320
do CPC.)

- Competência funcional (art. 61)


- OBS: Quando houver bens do executado Súmula
em outra
46 docomarca, deve-se
STJ, “na execução porobservar
carta, os o
disposto no art. 914, §2º, CPC (execuçãoembargos
por do devedor serão decididos no juízo
carta).
deprecante, salvo se versarem unicamente vícios
ou defeitos da penhora, avaliação ou alienação
- Terminologia adequada - Embargante e embargado.
dos bens”.
- (podem ser legitimados ativos qualquer responsável patrimonial (art. 790,
NCPC).
EMBARGOS À EXECUÇÃO 54

CITAÇÃO PARA
Petição Inicial PAGAR EM 3 DIAS
Execução

EMBARGOS À EXECUÇÃO
DESPACHO
POSITIVO

PROCEDIMENTO

Petição Inicial
De Embargos SENTENÇA
EMBARGOS À EXECUÇÃO 55

Art. 919. Os embargos à execução não terão efeito suspensivo.

§ 1º O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando
verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja
garantida por penhora, depósito ou caução suficientes.
§ 2º Cessando as circunstâncias que a motivaram, a decisão relativa aos efeitos dos embargos poderá, a
requerimento da parte, ser modificada ou revogada a qualquer tempo, em decisão fundamentada.
§ 3º Quando o efeito suspensivo atribuído aos embargos disser respeito apenas a parte do objeto da
execução, esta prosseguirá quanto à parte restante.
§ 4º A concessão de efeito suspensivo aos embargos oferecidos por um dos executados não suspenderá
a execução contra os que não embargaram quando o respectivo fundamento disser respeito
exclusivamente ao embargante.
§ 5º A concessão de efeito suspensivo não impedirá a efetivação dos atos de substituição, de reforço ou
de redução da penhora e de avaliação dos bens.
EMBARGOS À EXECUÇÃO 56

Art. 920. Recebidos os embargos:


I - o exequente será ouvido no prazo de 15 (quinze) dias;
II - a seguir, o juiz julgará imediatamente o pedido ou designará
audiência;
III - encerrada a instrução, o juiz proferirá sentença.
EMBARGOS À EXECUÇÃO 57
prescrição, extinção da
Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar:
pagamento, novação, s
etc, exceção do cont
I - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
cumprido
II - penhora incorreta ou avaliação errônea;
III - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
IV - retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de execução para entrega de coisa certa;
V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
VI - qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento.
§ 2º Há excesso de execução quando:
I - o exequente pleiteia quantia superior à do título;
II - ela recai sobre coisa diversa daquela declarada no título;
III - ela se processa de modo diferente do que foi determinado no título;
IV - o exequente, sem cumprir a prestação que lhe corresponde, exige o adimplemento da prestação do executado;
V - o exequente não prova que a condição se realizou.
§ 3º Quando alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à do título, o embargante declarará na
petição inicial o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo.
EMBARGOS À EXECUÇÃO 58

CITAÇÃO PARA
Petição Inicial PAGAR EM 3 DIAS
Execução
Art. 918. O juiz rejeitará liminarmente os embargos:
I - quando intempestivos;
II - nos casos de indeferimento da petição inicial e de
improcedência liminar do pedido;
EMBARGOS À EXECUÇÃO III - manifestamente protelatórios.
DESPACHO Parágrafo único. Considera-se conduta atentatória à
POSITIVO dignidade da justiça o oferecimento de embargos
manifestamente protelatórios.

PROCEDIMENTO

Petição Inicial
De Embargos SENTENÇA
COMPARATIVO
Juízo de 59
Admissibilidade Mandado de Penhora e
CUMPRIMENTO DE

Positivo Pagamento multa 10% + Avaliação


Espontâneo honorários 10% 15 dias
SENTENÇA

IMPUGNAÇÃO
SENTENÇA

15 dias À EXECUÇÃO
SENTENÇA
Contraditório Do
Pgto Exequente
Requerimento do Parcial
art. 523 15 dias
Pagamento
integral

Pagamento Mandado de Penhora e


Espontâneo Avaliação
AÇÃO DE EXECUÇÃO

3 dias
P.I. EXECUÇÃO

15 dias
SENTENÇA

PRAZO PARA EMBARGOS


DESPACHO À EXECUÇÃO
POSITIVO

Petição Inicial
De Embargos PROCEDIMENTO SENTENÇA
EXCEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE 60

espécie de defesa do executado onde poderá ser alegado vício de


matéria de ordem pública mediante simples petição e sem a
necessidade de garantia do juízo.
Tem previsibilidade na jurisprudência e doutrina, sendo considerada
defesa executiva atípica.

Cumprimento de
Sentença decretação de
Matéria de Ordem nulidade ou
Pública extinção da
Processo de execução

Execução
EXCEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE 61
Exemplos: prescrição da execução, a decadência do direito cobrado, nulidade da citação para
execução, todas as alegações referentes à extinção da obrigação, como compensação, confusão,
novação, consignação, remissão etc...

PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE.REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO.


IMPOSSIBILIDADE.1. “A exceção de pré-executividade é cabível quando atendidos simultaneamente dois requisitos, um de
ordem material e outro de ordem formal, ou seja: (a) é indispensável que a matéria invocada seja suscetível de
conhecimento de ofício pelo juiz; e (b) é indispensável que a decisão possa ser tomada sem necessidade de dilação
probatória” (REsp 1110925/SP, repetitivo, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki, Primeira Seção, DJe 04/05/2009). 2.
Hipótese em que, por força da Súmula 7 do STJ, não há como verificar o cabimento da exceção de pré-executividade, tendo
em vista que o Tribunal Regional Federal a rejeitou uma vez que o elementos de prova constantes nos autos davam conta de
que a saída do sócio contra quem se redireciona a execução se teria dado de forma fraudulenta, exigindo-se dilação
probatória para se provar o contrário. 3. Agravo interno não provido.”
STJ – AgInt no AREsp 1264411/ES AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL2018/0062063-8, Relator:
Ministro GURGEL DE FARIA, Data de Julgamento: 07/05/2019, T1 – PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: –> DJe
24/05/2019
EXCEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE 62
Exemplos: prescrição da execução, a decadência do direito cobrado, nulidade da citação para
execução, todas as alegações referentes à extinção da obrigação, como compensação, confusão,
novação, consignação, remissão etc...
PROVA PRÉ
PROCESSUAL CIVIL. RECURSOCONSTITUIDA
ESPECIAL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE.REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO.
IMPOSSIBILIDADE.1. “A exceção de pré-executividade é cabível quando atendidos simultaneamente dois requisitos, um de
ordem material e outro de ordem formal, ou seja: (a) é indispensável que a matéria invocada seja suscetível de
conhecimento de ofício pelo juiz; e (b) é indispensável que a decisão possa ser tomada sem necessidade de dilação
probatória” (REsp 1110925/SP, repetitivo, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki, Primeira Seção, DJe 04/05/2009). 2.
Hipótese em que, por força da Súmula 7 do STJ, não há como verificar o cabimento da exceção de pré-executividade, tendo
em vista que o Tribunal Regional Federal a rejeitou uma vez que o elementos de prova constantes nos autos davam conta de
que a saída do sócio contra quem se redireciona a execução se teria dado de forma fraudulenta, exigindo-se dilação
probatória para se provar o contrário. 3. Agravo interno não provido.”
STJ – AgInt no AREsp 1264411/ES AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL2018/0062063-8, Relator:
Ministro GURGEL DE FARIA, Data de Julgamento: 07/05/2019, T1 – PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: –> DJe
24/05/2019
Prazo para Interposição 63

Por se tratar de defesa de matéria de ordem pública, pode ser interposta a qualquer momento até o
trânsito em julgado:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE EXECUÇÃO. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE


– PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO – INEXISTÊNCIA – CONTRATO DE PROMESSA DE
COMPRA E VENDA DE IMÓVEL – TÍTULO LÍQUIDO, CERTO E EXIGÍVEL. – A exceção de
pré-executividade, por comportar apenas matéria de ordem pública, não possui prazo
legalmente previsto e, portanto, pode ser oposta a qualquer momento – O contrato de
compra e venda de bens móveis pode ser considerado como título executivo hábil a embasar
uma ação de execução, porquanto está assinado pelas partes e por duas testemunhas, se
enquadrando na hipótese prevista no inciso III do artigo 784 do novo CPC.”

TJ-MG – AC: 10024111968319001 MG, Relator: Pedro Aleixo, Data de Julgamento:


02/05/2018, Data de Publicação: 11/05/2018
64

Havendo necessidade de dilação probatória para que o devedor


possa demonstrar a existência de causa liberatória da obrigação, ou
a prescrição da eficácia executiva do título que aparelha a
execução, é inadmissível a exceção de executividade. Nesse caso
o devedor, caso queira defender-se, terá de segurar o juízo e ajuizar
ação de embargos do devedor.
Art. 803. É nula a execução se:
I. o título executivo extrajudicial não corresponder a obrigação
certa, líquida e exigível;
II. o executado não for regularmente citado;
III. for instaurada antes de se verificar a condição ou de ocorrer o
termo.

Parágrafo único. A nulidade de que cuida este artigo será


pronunciada pelo juiz, de ofício ou a requerimento da parte,
independentemente de embargos à execução.
AgIn 70076464619 Marco Antonio Angelo
21/06/2018Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Sul
Conteúdo Exclusivo WEB | Jun / 2018 | JRP\2018\449539
AGRAVO DE INSTRUMENTO. NEGÓCIOS JURÍDICOS
BANCÁRIOS. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. A
exceção de pré-executividade pode ser arguida nas
hipóteses em que levantadas questões de ordem pública
como, por exemplo, matérias envolvendo a higidez do
título executivo ou os pressupostos processuais, sendo
vedada a dilação probatória. No caso dos autos, a
exceção oferecida envolve a discussão acerca da aplicação
do CDC e abusividade de encargos, pretensão de revisão
de contrato bancário, o que resulta inadmissível em sede
de exceção de pré-executividade por não envolver matéria
de ordem pública nem reclamar análise, de ofício, pelo
magistrado. AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO.
AgIn 1.0024.11.706506-0/001 Wander Marotta
03/11/2016Tribunal de Justiça do Estado de Minas
Gerais
Diário da Justiça Eletrônico | Nov / 2016 | JRP\
2016\1499054
EMENTA: EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. JUROS DE
MORA E MULTA ABUSIVOS. INADMISSIBILIDADE. VIA
QUE NÃO ADMITE DILAÇÃO PROBATÓRIA. HONORÁRIOS
DE SUCUMBÊNCIA. NÃO CABIMENTO.
AgInt nos EDcl no REsp
1.326.400 Lázaro Guimarães 06/02/2018Superior
Tribunal de Justiça
Diário da Justiça Eletrônico | Fev / 2018 | JRP\
2018\1760957
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO
RECURSO ESPECIAL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE.
NÃO ACOLHIMENTO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NÃO
CABIMENTO. RECURSO NÃO PROVIDO.
PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. EXCEÇÃO
DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. FAZENDA PÚBLICA
SUCUMBENTE. CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. POSSIBILIDADE. 1. É possível a
condenação da Fazenda Pública ao pagamento de
honorários advocatícios em decorrência da
extinção da Execução Fiscal pelo acolhimento de
Exceção de Pré-Executividade. 2. Recurso Especial
parcialmente conhecido e, nessa parte, provido.
Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e
ao art. 8º da Resolução STJ 8/2008. (REsp
1185036/PE, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN,
PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 08/09/2010, DJe
01/10/2010)
AgIn
2144689-79.2018.8.26.0000 Luiz Otávio de Oliveir
a Rocha 08/11/2018
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
Conteúdo Exclusivo WEB | Dez / 2018 | JRP\
2018\1132989
Agravo de Instrumento Exceção de pré-executividade
Penhora de imóvel considerado “bem de família” Decisão
que acolheu a exceção para suspender toda e qualquer
medida constritiva no imóvel em questão e, em sede de
embargos de declaração, condenou a excepta ao
pagamento de honorários sucumbenciais no valor
correspondente a 10% do valor atribuído à causa
Cabimento da condenação em honorários advocatícios
Princípio da causalidade Precedentes dos Tribunais
Superiores Valor fixado em consonância com os princípios
da razoabilidade e proporcionalidade Recurso desprovido.
Fraude à Execução 71
- Efeitos decorrentes da propositura da
execução: direito de averbação nos registros de
bens da certidão da admissão da execução (art.
828, CPC)
- presunção absoluta de fraude à execução das
alienações efetuadas após tal averbação
Efeitos decorrentes da - litispendência; litigiosidade do objeto.
propositura da
execução e da citação - Efeitos decorrentes do despacho que ordena a
do executado citação do executado:
- Interrupção da prescrição (art. 802 CPC);
- prevenção;
- indisponibilidade patrimonial relativa do devedor;
constituição em mora;
- direito potestativo do executado ao parcelamento
da dívida no prazo para os embargos (art. 916
CPC).
Fraude à Execução 72
É a transferência da propriedade do bem a terceiro interessado por meio de
negócio jurídico bilateral; todo e qualquer ato que tem o efeito de transferir o
domínio de uma coisa para outra pessoa, seja por venda, por troca ou doação;
a título oneroso ou gratuito

"caracteriza-se quando a alienação ou oneração de bens é feita já na


pendência de um processo, quer executiva, quer de conhecimento,
monitório ou mesmo cautelar, cujo desfecho possa conduzir à
imposição de medidas sobre o bem alienado ou gravado“ DINAMARCO,
Cândido Rangel. Instituições de Direito Processual Civil. São Paulo: Malheiros, 2009, pag 372.
Fraude à Execução 73
É a transferência da propriedade do bem a terceiro interessado por meio de
negócio jurídico bilateral; todo e qualquer ato que tem o efeito de transferir o
domínio de uma coisa para outra pessoa, seja por venda, por troca ou doação;
a título oneroso ou gratuito

Art. 792. A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução:


I - quando sobre o bem pender ação fundada em direito real ou com pretensão reipersecutória, desde que a
pendência do processo tenha sido averbada no respectivo registro público, se houver;
II - quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência do processo de execução, na forma do art. 828 ;
III - quando tiver sido averbado, no registro do bem, hipoteca judiciária ou outro ato de constrição judicial originário
do processo onde foi arguida a fraude;
IV - quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz de reduzi-lo à
insolvência;
V - nos demais casos expressos em lei.
§ 1º A alienação em fraude à execução é ineficaz em relação ao exequente.
Fraude à Execução 74
impor ônus, encargos ou
obrigações. São os casos, por
Art. 792. A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução:
exemplo, da hipoteca, do
I - quando sobre o bem pender ação fundada em direito real ou com pretensão
penhor, da anticrese, do
reipersecutória, desde que a pendência do processo tenha sido averbada no respectivo
usufruto
registro público, se houver;
II - quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência do processo de execução, na
forma do art. 828 ;
III - quando tiver sido averbado, no registro do bem, hipoteca judiciária ou outro ato de
constrição judicial originário do processo onde foi arguida a fraude;
IV - quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz
de reduzi-lo à insolvência;
V - nos demais casos expressos em lei.
§ 1º A alienação em fraude à execução é ineficaz em relação ao exequente.
Fraude à Execução - Ação Real: direito real
75
- Reipersecutória: ação
pessoal que repercuti sobre
Art. 792. A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução:
o imóvel
I - quando sobre o bem pender ação fundada em direito real ou com pretensão
reipersecutória, desde que a pendência do processo tenha sido averbada no respectivo
registro público, se houver;
II - quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência do processo de execução, na
forma do art. 828 ;
III - quando tiver sido averbado, no registro do bem, hipoteca judiciária ou outro ato de
constrição judicial originário do processo onde foi arguida a fraude;
IV - quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz
de reduzi-lo à insolvência;
V - nos demais casos expressos em lei.
§ 1º A alienação em fraude à execução é ineficaz em relação ao exequente.
Fraude à Execução 76

Art. 792. A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução:


I - quando sobre o bem pender ação fundada em direito real ou com pretensão
reipersecutória, desde que a pendência do processo tenha sido averbada no respectivo
registro público, se houver;
II - quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência do processo de execução, na
forma do art. 828 ;
III - quando tiver sido averbado, no registro do bem, hipoteca judiciária ou outro ato de
constrição judicial originário do processo onde foi arguida a fraude;
todo e tramitava
IV - quando, ao tempo da alienação ou da oneração, qualquer ato praticado
contra em ação
o devedor fraudecapaz
de
de reduzi-lo à insolvência; execução é tido como ineficaz perante o credor
V - nos demais casos expressos em lei. permanecendo o bem do devedor respondendo pela
§ 1º A alienação em fraude à execução é ineficazdívida
em(orelação
ato é, portanto, válido, mas ineficaz)
ao exequente.
Não há necessidade de 77
demonstrar o dano pela fraude,
Art. 792. A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução:
apenas a efetivação da fraude
I - quando sobre o bem pender ação fundada em direito real ou com pretensão
reipersecutória, desde que a pendência do processo tenha sido averbada no
respectivo registro público, se houver;
II - quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência do processo de
execução, na forma do art. 828 ;
III - quando tiver sido averbado, no registro do bem, hipoteca judiciária ou outro ato de
constrição judicial originário do processo onde foi arguida a fraude;
IV - quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação
capaz de reduzi-lo à insolvência;
V - nos demais casos expressos em lei.
Há necessidade de comprovação
do dano.
78
Caso o registro da penhora não seja
efetuado, o terceiro adquirente tem o
ônus de provar a sua boa-fé (§2º do art.
792)
Elemento objetivo:
caso o credor-exequente proceda à
- demonstração do ato FRAUDE
averbação da causa no registro
- com comprovação do dano apenas no competente (como exigem os incisos
caso do inciso IV I, II e III do art. 792), A
PRESUNÇÃO se torna ABSOLUTA
dado o efeito erga omnes da
averbação.
Elemento Subjetivo:
(prova da ciência) STJ:
- na pendência de ação judicial pressupõe- - PRESUNÇÃO da ciência ocorre com a citação
se a ciência de fraude do devedor e o (processo autônomo) ou intimação (cumprimento de
conluio fraudulento entre este e o terceiro sentença)
adquirente. - CONLUIO FRAUDULENTO com o terceiro
adquirente: a partir do registro da penhora do bem
alienado (Súmula 375, STJ)
79

FRAUDE CONTRA CREDORES

1. - existe a dívida, mas não há ação ainda;


2. - é instituto de direito material (defeito do negócio jurídico – art. 158 a 165, CC);
3. - o negócio fraudulento é anulável ; efeito ex nunc;
4. - a anulação ocorre em ação autônoma (ação pauliana – art. 161, CC);
5. - para se configurar depende do eventus damni (elemento objetivo); do consilium
fraudis e da scientia fraudis do terceiro (elementos subjetivos/ presunção absoluta de
fraude e má-fé se doação - art. 158, CC).
80

FRAUDE À EXECUÇÃO

1. - pressupõe ação pendente, tendo o réu já sido citado/intimado (STJ);


2. - é instituto de direito processual (configura ato atentatório à dignidade da justiça – art.
792 c/c 774, I, CPC);
3. - o negócio fraudulento é ineficaz; efeito ex tunc;
4. - a ineficácia ocorre incidentalmente ao processo em curso, nos mesmos autos, mediante
prévia intimação do terceiro adquirente para opor embargos de terceiro (art. 792, §4º,
NCPC);
5. - depende apenas do elemento objetivo; o conluio em fraudar e a scientia fraudis são
presumidos (de modo absoluto, se houver averbação da ação ou da penhora).

- É CRIME! artigo 179 CP

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