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________ , ________

Ilmo. Sr (a). Síndico ________

________

Ref.: Recurso contra imposição de multa

________ , inscrito no CPF de nº ________ , condômino da


unidade ________ , no endereço ________ , por seu representante
legal ________ , inscrito na ________ , apresentar

RECURSO ADMINISTRATIVO

em face da multa aplicada em ________ , por ________ .

Requer seja recebido o presente recurso, e em caso de não


retratação, seja encaminhado para a Assembleia Geral dos
Condôminos para julgamento.

BREVE SÍNTESE

Conforme consta no auto de notificação de multa, o condômino teria

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________ , o que não deve prosperar, uma vez que ________ , como passa a expor.

AUSÊNCIA DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA

Todo procedimento assim como qualquer ato administrativo deve ser


conduzido com estrita observância aos princípios constitucionais, sob pena de nulidade.

A ausência de oportunidade prévia ao autor , trata-se de manifesta quebra do


direito constitucional à ampla defesa, especialmente por ser a principal afetada na decisão
em análise.

Dessa forma, deve ser viabilizado o contraditório, independente do


pagamento de multa, conforme precedentes sobre o tema:

CONDOMÍNIO. AÇÃO DE COBRANÇA. MULTA POR


INFRAÇÃO A NORMAS CONDOMINIAIS. NECESSIDADE DE
PRÉVIA OBEDIÊNCIA AOS PRINCÍPIOS DO
CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. HIPÓTESE DE
NOTIFICAÇÃO DA APLICAÇÃO DE MULTA SEM PRÉVIA
ABERTURA DE OPORTUNIDADE PARA DEFESA.
INADMISSIBILIDADE. VÍCIO FORMAL CONFIGURADO.
INEXIGIBILIDADE DO CRÉDITO RECONHECIDA.
ADEQUADA FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS,
MONTANTE QUE SE ELEVA EM VIRTUDE DA
SUCUMBÊNCIA EM PLANO RECURSAL. RECURSO
IMPROVIDO, COM OBSERVAÇÃO. 1. A imposição de multa
por conduta violadora de normas de convivência entre
condôminos está sujeita à prévia observância dos princípios do
contraditório e da ampla defesa. A imposição da pena só pode
ocorrer após o exercício do direito de defesa, o que não foi
observado na hipótese em exame. A existência de vício formal
implica nulidade da punição. 2. (...). (TJSP; Apelação Cível

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1016421-37.2013.8.26.0020; Relator (a): Antonio Rigolin; Órgão
Julgador: 31ª Câmara de Direito Privado; Foro Regional XII -
Nossa Senhora do Ó - 3ª Vara Cível; Data do Julgamento:
25/07/2017; Data de Registro: 21/08/2019)
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MULTA - CONDOMÍNIO - ILEGALIDADE -


CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA - PROCEDIMENTO -
REVISÃO - EQUIDADE. Princípios constitucionais do
contraditório e ampla defesa. Norma cogente. Possibilidade de
análise da convenção condominial pelo Poder Judiciário. Análise do
caso concreto. Por equidade, a solução mais equânime é
autorizar o recurso do condômino à assembleia independente de
pagamento antecipado. Recurso parcialmente provido. (TJSP;
Recurso Inominado Cível 1007394-05.2018.8.26.0004; Relator (a):
Rodrigo de Castro Carvalho; Órgão Julgador: 3ª Turma Recursal
Cível; Foro de Ribeirão Preto - 4ª. Vara Cível; Data do Julgamento:
23/04/2019; Data de Registro: 02/05/2019)

APELAÇÃO. CONDOMÍNIO. AÇÃO DE COBRANÇA DE


MULTA. MULTA APLICADA POR INFRAÇÃO AO DISPOSTO
NO REGULAMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO. MULTA
APLICADA SEM OBSERVÂNCIA DAS REGRAS LEGAIS E
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. OFENSA AO DEVIDO
PROCESSO LEGAL E AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA
DEFESA. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. A
multa é sempre imposta em assembleia, com o quórum
qualificado dos condôminos restantes, com a nota de que o
condômino deve ser previamente advertido e convidado a
prestar esclarecimentos por escrito ou em assembleia, perante
os demais condôminos, o que não ocorreu no presente caso. (TJSP;
Apelação Cível 1011896-43.2017.8.26.0223; Relator (a): Adilson

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de Araujo; Órgão Julgador: 31ª Câmara de Direito Privado; Foro de
Guarujá - 4ª Vara Cível; Data do Julgamento: 28/01/2019; Data de
Registro: 28/01/2019)

Não se questiona a autoexecutoriedade das sanções. Contudo, a imposição


de penalidade sem a ampla defesa - que é o caso, transborda o devido processo legal,
passível de nulidade, conforme assevera a doutrina:

"Caráter prévio da defesa - Consiste na anterioridade da defesa em


relação ao ato decisório. A garantia da ampla defesa supõe, em
princípio, o caráter prévio das atuações pertinentes. A
anterioridade da defesa recebe forte matiz nos processos
administrativos punitivos, pois os mesmos podem culminar em
sanções impostas aos implicados." (MEDAUAR, Odete. Direito
Administrativo Moderno. 20ª edt. Editora RT, 2016. pg. 205)

"(...) processo administrativo punitivo é todo aquele promovido


pela Administração para a imposição de penalidade por infração à
lei regulamento ou contrato. Esses processos devem ser [i]
necessariamente contraditórios, com oportunidade de defesa, [ii]
que deve ser prévia, e estrita observância do devido processo legal,
sob pena de nulidade da sanção imposta." (MEIRELLES, Hely
Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 34. ed. São Paulo:
Malheiros. 2008. P. 702.)

O direito ao questionamento da decisão, albergado na fase de defesa é


garantia obrigatória não apenas nos processos judiciais, como também nos processos
administrativos, conforme reitera a doutrina:

"É sabido que a ampla defesa e o contraditório não alcançam


apenas o processo penal, mas também o administrativo, nos termos
do art. 5º, LV da CF/88. É que a Constituição estende essas

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garantias a todos os processos, punitivos ou não, bastando haver
litígios." (Harrison Leite, Manual de Direito Financeiro, Editora jus
podivum, 3ª edição, 2014, p. 349)

Portanto, tem-se nitidamente a quebra do contraditório e da ampla defesa em


processo administrativo em trâmite sem qualquer notificação ao recorrente . Razão pela
qual, merece provimento o presente pedido.

DA AUSÊNCIA DE ADVERTÊNCIA PRÉVIA

A multa aplicada pelo condomínio, para ser revestida de legalidade, exige


observância ao disposto na Convenção de Condomínio, a qual dispõe expressamente que tal
conduta é passível de advertência e multa, in verbis:

________

Porém, em respeito à multa imposta em ________ , quanto ________ , tal


imposição ocorreu sem prévia advertência. Ou seja, ausente qualquer notificação, irregular
a imposição de tal sanção, que deve ser declarada nula, conforme precedentes sobre o tema:

Condomínio. Ação declaratória de nulidade de multas


condominiais. R. sentença de procedência, com apelo só do
Condomínio requerido. Coima que teria sido aplicada sem
observância à norma condominial, que prevê a possibilidade
somente após advertência. Não notificado, ademais, o condômino
para que, previamente à aplicação das multas, pudesse apresentar
defesa na esfera administrativa. Procedência da ação que se impõe.
Intelecção do art. 252 do Regimento Interno deste Tribunal. Nega-
se provimento ao apelo do Condomínio requerido, com observação.
(TJSP; Apelação Cível 1009522-20.2018.8.26.0223; Relator (a):
Campos Petroni; Órgão Julgador: 27ª Câmara de Direito Privado;
Foro de Guarujá - 1ª Vara Cível; Data do Julgamento: 24/10/2019;

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Data de Registro: 25/10/2019)

MULTAS CONDOMINIAIS. AÇÃO DE COBRANÇA. Aplicação


de seis multas por parte do condomínio, uma das quais sem
qualquer explicação ou documento que indique a infração cometida,
sendo de rigor o seu afastamento. Penalidade aplicada por queda de
objeto da janela que deve ser cancelada, pois não observou a
previsão do Regulamento Interno que estabelece a advertência
como sanção à primeira infração. Valor das multas por utilização
irregular das vagas destinadas a visitantes que deve ser minorado,
em conformidade com o Regulamento Interno. Afastamento de
penalidade aplicada por infração não prevista nas normas
condominiais, com notificação irregular do condômino. Recurso
parcialmente provido. (TJSP; Apelação Cível 1040893-
17.2017.8.26.0100; Relator (a): Dimas Rubens Fonseca; Órgão
Julgador: 28ª Câmara de Direito Privado; Foro Central Cível - 45ª
Vara Cível; Data do Julgamento: 04/04/2019; Data de Registro:
04/04/2019)

APELAÇÃO CÍVEL - Interposição contra sentença que julgou


parcialmente procedente a ação declaratória de nulidade de sanções
condominiais c.c. indenização por danos materiais e morais.
Preliminares afastadas. Condomínio. Advertências e multas
aplicadas à apelante por infrações à convenção de condomínio.
Regulamento Interno observado. Inexistência de danos morais.
Sanção relacionada ao uso do salão de festa infantil e churrasqueira.
Ausência de advertência. Irregularidade reconhecida. Multa
excluída da condenação. Sucumbência recíproca. Sentença
parcialmente reformada. (TJSP; Apelação Cível 1019090-
80.2014.8.26.0003; Relator (a): Mario A. Silveira; Órgão Julgador:
33ª Câmara de Direito Privado; Foro Regional III - Jabaquara - 2ª
Vara Cível; Data do Julgamento: 12/03/2019; Data de Registro:

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12/03/2019)

Condomínio. Declaratória de inexistência de débito c.c. indenização


por danos morais. Sentença de procedência. Notificações de
infrações ocorridas no mesmo dia (todas na área da piscina) com
imposição de multa. Regulamento Interno que dispõe sobre as
condutas e as penalidades de advertência e multa para o caso de
reincidência. Condutas inseridas em um só contexto e que eram
suscetíveis de advertência. Regulamento Interno, art. 94. Danos
morais decorrentes da negativação do nome. Dano in re ipsa.
Indenização reduzida de R$ 5.000,00 para R$ 3.000,00. Critérios
orientadores. Recurso parcialmente provido. O Regulamento
Interno do Condomínio dispõe sobre as condutas imputadas ao
condômino, mas as penalidades dispostas são de advertência e
multa, esta última prevista para a reincidência. No caso, todas as
infrações foram cometidas no mesmo dia, relacionadas ao mau uso
da piscina, ou seja, no mesmo contexto, sem que se extraia
contumácia. Ou seja, as notificações separadas por cada prática
vedada não servem para configurar reiteração, pois não são os atos
isolados e não houve lapso temporal. É inegável o dano moral
caracterizado pela situação, eis que a multa imputada ao autor foi o
que culminou em abalo ao nome, dada a publicidade perante os
demais condôminos, o que enseja padecimento indenizável. Cabe
apenas redução do valor arbitrado em R$ 5.000,00 para R$
3.000,00, segundo critérios orientadores, de razoabilidade e
proporcionalidade. (TJSP; Apelação Cível 1009363-
58.2018.8.26.0003; Relator (a): Kioitsi Chicuta; Órgão Julgador:
32ª Câmara de Direito Privado; Foro Regional III - Jabaquara - 6ª
Vara Cível; Data do Julgamento: 22/01/2019; Data de Registro:
23/01/2019)

Afinal, previamente à imposição de multa, caberia ao condomínio ter

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advertido formalmente o condômino, fato que não ocorreu, culminando com a sua nulidade.

DA DESPROPORCIONALIDADE

Ao tratar de qualquer processo sancionador, não se pode deixar de lado a


proporcionalidade na graduação da pena.

Ou seja, não se admite extrapolar os limites razoáveis e proporcionais da


penalidade ao caso concreto.

No presente caso, portanto, deve ser analisado:

a) Nenhum dano ou perturbação foi gerado aos demais condôminos;

b) O histórico do recorrente é irretocável, sem nenhuma advertência


ou apontamento ao longo de ________ ;

c) A pena aplicada é muito superior ao custo do ________ ;

d) Houve reparação imediata do ________ , por meio de


________ ;

d) ________

Ademais, não há qualquer evidência de má fé do condômino, exigindo


por parte do Condomínio alguma medida de represália.

Dessa forma, se clama por uma avaliação razoável conforme doutrina de


Maria Silvia Zanella Di Pietro:

"Mesmo quando o ilegal seja praticado, é preciso verificar se houve


culpa ou dolo, se houve um mínimo de má fé que revele realmente
a presença de um comportamento desonesto." (in Direito

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Administrativo, 12ª ed., p.675)

Afinal, mesmo que se demonstrasse comprovada alguma irregularidade, é


crucial que seja observada a inexistência de má fé para fins de adequação da penalidade a
ser imposta em observância aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade.

Nesse sentido, para Joel de Menezes Niebuhr, a sanção deve estar


intimamente atrelada às circunstancias do ato, em observância ao principio da
proporcionalidade:

"Ao fixar a penalidade, a Administração deve analisar os


antecedentes, os prejuízos causados, a boa ou má-fé, os meios
utilizados, etc. Se a pessoa sujeita à penalidade sempre se
comportou adequadamente, nunca cometeu qualquer falta, a
penalidade já não deve ser a mais grave. A penalidade mais grave,
nesse caso, é sintoma de violação ao princípio da
proporcionalidade." (Licitação Pública e Contrato Administrativo.
Ed. Fórum: 2011, p. 992);

Portanto, demonstrada a boa-fé do recorrente , a ausência de dano, a atuação


imediata para solucionar a irregularidade, bem como, o seu histórico favorável, não há que
se cogitar uma penalidade tão gravosa, devendo existir a ponderação dos princípios
aplicáveis ao presente caso, com a necessária redução da multa.

DA ILEGALIDADE DA PROIBIÇÃO

Não obstante, constar no regulamento Interno do Condomínio a


PROIBIÇÃO TOTAL de guarda de animais dentro das unidades autônomas
condominiais, urge seja analisada a manifesta ilegalidade desta proibição.

No presente caso há claro excesso normativo, extrapolando os limites


regulatórios sobre a propriedade particular, vejamos.

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O art. 19 da Lei n. 4.591/1964 assegura expressamente que:

Art. 19. Cada condômino tem o direito de usar e fruir, com


exclusividade, de sua unidade autônoma, segundo suas
conveniências e interesses, condicionados, umas e outros às normas
de boa vizinhança, e poderá usar as partes e coisas comuns de
maneira a não causar dano ou incômodo aos demais condôminos ou
moradores, nem obstáculo ou embaraço ao bom uso das mesmas
partes por todos.

Assim, sobre a regulamentação da criação de animais, se a convenção proíbe


a criação e a guarda de animais de quaisquer espécies, trata-se de restrição desarrazoada,
haja vista determinados animais não apresentam qualquer risco à incolumidade e à
tranquilidade dos demais moradores e dos frequentadores ocasionais do condomínio.

Desta forma, a restrição genérica e total de guarda de qualquer tipo de


animal em convenção condominial, sem fundamento legítimo, deve ser afastada para
assegurar o direito do condômino, conforme posicionamento do STJ sobre o tema:

RECURSO ESPECIAL. CONDOMÍNIO. ANIMAIS.


CONVENÇÃO. REGIMENTO INTERNO. PROIBIÇÃO.
FLEXIBILIZAÇÃO. POSSIBILIDADE. 1. (...) 2. Cinge-se a
controvérsia a definir se a convenção condominial pode impedir a
criação de animais de qualquer espécie em unidades autônomas do
condomínio. 3. Se a convenção não regular a matéria, o condômino
pode criar animais em sua unidade autônoma, desde que não viole
os deveres previstos nos arts. 1.336, IV, do CC/2002 e 19 da Lei nº
4.591/1964. 4. Se a convenção veda apenas a permanência de
animais causadores de incômodos aos demais moradores, a norma
condominial não apresenta, de plano, nenhuma ilegalidade. 5. Se a
convenção proíbe a criação e a guarda de animais de quaisquer
espécies, a restrição pode se revelar desarrazoada, haja vista

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determinados animais não apresentarem risco à incolumidade e
à tranquilidade dos demais moradores e dos frequentadores
ocasionais do condomínio. 6. Na hipótese, a restrição imposta ao
condômino não se mostra legítima, visto que condomínio não
demonstrou nenhum fato concreto apto a comprovar que o animal
(gato) provoque prejuízos à segurança, à higiene, à saúde e ao
sossego dos demais moradores. 7. Recurso especial provido. (REsp
1783076/DF, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA,
TERCEIRA TURMA, julgado em 14/05/2019, DJe 24/05/2019,
#23123632)

Assim, deve ser revista a multa aplicada, pois embasada em regra excessiva
e ilegal.

DA AUSÊNCIA DE PROVAS

No presente caso, narra a multa foi aplicada por suposta ________ , no


entanto, não há qualquer prova para evidenciar o alegado.

Portanto, insubsistente uma penalidade com base em alegações sem qualquer


amparo probatório, conforme jurisprudência:

CONDOMÍNIO EDILÍCIO - AÇÃO ANULATÓRIA C/C


INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS -
Utilização do salão de festas - Aplicação de multa por alegado
excesso de convidados e outras infrações - Fatos não comprovados
- Anulação da multa e restituição do valor pago pela reserva da
área comum - Cabimento - Ação parcialmente procedente - Recurso
desprovido, com observação. (TJSP; Apelação Cível 1060683-
50.2018.8.26.0100; Relator (a): Melo Bueno; Órgão Julgador: 35ª
Câmara de Direito Privado; Foro Central Cível - 24ª Vara Cível;
Data do Julgamento: 17/05/2019; Data de Registro: 17/05/2019)

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Portanto, ausente qualquer prova a afirmar a ocorrência do ato, tem-se por
nula a multa aplicada.

ISTO POSTO, requer o recebimento deste recurso para fins de que seja
revista a multa aplicada, com o arquivamento do presente processo.

Em caso de não retratação, solicita que a assembleia seja convocada, na


forma da lei e da convenção, para a apreciação do recurso.

Nestes termos, pede deferimento.

________ , ________ .

________

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