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17ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 26ª CÂMARA CÍVEL)


APELAÇÃO CÍVEL Nº 0283431-47.2017.8.19.0001
APELANTE 1: SABEMI SEGURADORA S/A
APELANTE 2: WALDIR GUIMARÃES DE OLIVEIRA
APELADOS: OS MESMOS
RELATORA: DES. SANDRA SANTARÉM CARDINALI

APELAÇÕES CÍVEIS. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE


DESCONTOS INDEVIDOS NA CONTA CORRENTE DE
TITULARIDADE DO AUTOR. SABEMI SEGURADORA.
SEGURO NÃO RECONHECIDO. AUSÊNCIA DE RELAÇÃO
JURÍDICA COM A SEGURADORA RÉ. PARTE RÉ QUE
NÃO DESCONSTITUIU AS ALEGAÇÕES AUTORAIS.
AUSÊNCIA DE REQUERIMENTO DE PERÍCIA SOBRE O
CONTRATO DE SEGURO COLACIONADO AOS AUTOS.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO
DO SERVIÇO IRREFUTADA. DEFEITO NA SEGURANÇA
DO NEGÓCIO. TEORIA DO RISCO DO
EMPREENDIMENTO. RÉ QUE NÃO DEMONSTROU
EXCLUDENTE DE SUA RESPONSABILIDADE. DANOS
MATERIAIS. REPETIÇÃO EM DOBRO DAS QUANTIAS
INDEVIDAMENTE DESCONTADAS QUE SE IMPÕE, NA
FORMA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. OS
JUROS E A CORREÇÃO MONETÁRIA DEVEM FLUIR A
PARTIR DO EFETIVO PREJUÍZO, CONFORME
ORIENTAÇÃO DA SÚMULA 331, DESTE TRIBUNAL,
SEGUNDO A QUAL: “NAS AÇÕES DE REPETIÇÃO DE
INDÉBITO DE NATUREZA CONSUMERISTA, A
CORREÇÃO MONETÁRIA E OS JUROS MORATÓRIOS

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Assinado em 16/02/2023 15:11:39


SANDRA SANTAREM CARDINALI:15389 Local: GAB. DES. SANDRA SANTAREM CARDINALI
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CONTAM-SE A PARTIR DA DATA DO DESEMBOLSO”.


DANOS MORAIS CONFIGURADOS. QUANTUM
INDENIZATÓRIO QUE DEVE SER MAJORADO PARA
R$5.000,00, EM ATENÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. DESVIO
PRODUTIVO DO CONSUMIDOR. PERDA DO TEMPO
ÚTIL QUE ENSEJA REPARAÇÃO PECUNIÁRIA. AUTOR
QUE INDICOU NÚMERO DE PROTOCOLO
ADMINISTRATIVO. EM SE TRATANDO DE INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS FUNDADA EM
RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL, OS
JUROS DE MORA INCIDEM A PARTIR DA DATA DO
EVENTO DANOSO (SÚMULA Nº 54 DO STJ), AO PASSO
QUE A CORREÇÃO MONETÁRIA INCIDE A PARTIR DO
ARBITRAMENTO (SÚMULA Nº 362 DO STJ).
DESPROVIMENTO DO RECURSO DA RÉ.
PROVIMENTO DO APELO DO AUTOR, MAJORANDO-
SE A INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E
MODIFICANDO-SE A FÓRMULA DE INCIDÊNCIA DOS
JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação Cível de


referência, em que constam como partes as acima indicadas, acordam os
Desembargadores que integram a Décima Sétima Câmara de Direito Privado
(antiga 26ª. Câmara Cível) do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de

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Janeiro, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO AO PRIMEIRO


RECURSO e DAR PROVIMENTO AO SEGUNDO APELO, nos termos do voto
da Relatora.

RELATÓRIO

Trata-se de apelações cíveis interpostas pelas partes à sentença


proferida pela Exma. Juíza Rachel Assad da Cunha, da 4ª Vara Cível regional
de Bangu que, nos autos da ação indenizatória, movida por WALDIR
GUIMARÃES DE OLIVEIRA em face de SABEMI SEGURADORA S.A., julgou
parcialmente procedente o pedido autoral, nos seguintes termos (index.
227):

Trata-se de ação de obrigação de fazer cumulada com indenizatória


com pedido de tutela de urgência proposta por WALDIR GUIMARÃES
DE OLIVEIRA em face de SABEMI SEGURADORA S/A, objetivando seja
concedida a Tutela Antecipada de Urgência para determinar que o
Réu suspenda imediatamente os descontos mensais à titulo de
prêmio, em razão da não contratação de seguro, sob pena de assim
não o fazendo, arcar com o pagamento de multa, desconstituir todo e
qualquer contrato que esteja em nome do autor; devolver em dobro
as quantias descontadas indevidamente do autor, bem como
indenização por danos morais. Com a inicial de fls. 3/7 vieram os
documentos de fls. 8/18. O despacho de fl. 132 deferiu a gratuidade
de justiça à parte autora. Regularmente citado, o réu ofereceu a
contestação de fls. 143/153 com os documentos de fls. 154/179,
defendendo, em síntese, esclarecendo que o produto supracitado fora
validamente contratado e devidamente assinado pela parte Autora, a
qual teve ciência de todas as cláusulas contratuais desde o momento
da assinatura do contrato, momento em que aprovou, concordou e
escolheu a melhor forma para adimplir as obrigações contratuais
livremente assumidas, não havendo cobrança indevida, muito menos
fraude cometida, sendo que os descontos foram autorizados são
atinentes ao pagamento da contraprestação devida em decorrência
do contrato pactuado. Por fim, requer seja julgado improcedente o
pedido autoral. A decisão de fls. 209/210 declarou saneado o
processo, deferiu a produção de prova documental suplementar,
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indeferiu o depoimento pessoal da parte autora e deferiu a inversão


do ônus da prova. Audiência de conciliação às fls. 57/58 sem
realização de acordo. Réplica às fls. 361/364. A decisão de fls. 421/422
determinou a exclusão do Banco Santander do polo passivo. O
despacho de fls. 439 determinou a especificação de provas, acerca do
qual se manifestaram as partes, respectivamente, às fls. 441 e fls. 447,
sem outras provas a produzir. O despacho de fls. 223 remeteu os
autos ao Grupo de Sentença. É O RELATÓRIO. DECIDO. O feito
comporta julgamento antecipado, nos termos do art. 355, I, do CPC,
eis que desnecessária a produção de outras provas. Sendo o juiz o
destinatário da prova, cabe ao mesmo velar pela rápida solução do
litígio (art. 139, II do CPC) e indeferir as diligências inúteis e
meramente protelatórias. Trata-se de ação declaratória cumulada com
indenizatória com pedido de tutela de urgência, na qual se discute a
legalidade do contrato firmado entre as partes. A relação de direito
material é regida pelo Código de Defesa do Consumidor, de modo
que lhe são aplicados os princípios e regras do microssistema,
proporcionando a defesa dos interesses do consumidor em Juízo.
Aplica-se à hipótese a teoria do risco do empreendimento, que só
deve ser afastada se comprovado que o defeito inexiste ou que
decorreu de fato exclusivo da vítima ou de terceiro, haja vista a
inversão da dinâmica probatória "ope legis" nos casos de fato do
serviço (art. 14, § 3º, do CDC). Não há comprovação nos autos da
legalidade dos contrato firmado entre as partes, tampouco dos
descontos efetivados pela ré, ensejando a responsabilidade do
fornecedor pelos danos causados ao demandante, nos termos do
artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor. Trata-se de hipótese
de falha na prestação do serviço, que impõe a responsabilidade
objetiva do fornecedor, dispensando-se a comprovação de culpa.
Saliente-se que a responsabilidade somente será excluída caso o
fornecedor comprove alguma das hipóteses do artigo 14, §3º do
Código de Defesa do Consumidor. Contudo, no caso dos autos,
nenhuma prova nesse sentido foi produzida pela parte ré, que se
limitou a alegar que houve contratação do serviço pela parte autora.
Assim, mantida a sua responsabilidade no evento danoso. Portanto,
diante das provas produzidas e juntadas aos autos, deve ser a ré
condenada a indenizar a parte autora pelos danos que restaram
devidamente comprovados, causados em razão de defeito na
prestação do serviço. Tem-se, assim, que a parte ré não se
desincumbiu do seu ônus probatório, ônus que decerto lhe cabia, nos
termos do artigo 373, II, do Código de Processo Civil. Dessa forma,
merece prosperar o pedido autoral. Em relação ao dano moral, há
reconhecimento da responsabilidade do fornecedor pelos danos que
foram causados a parte autora, independentemente de culpa, nos
termos do artigo 14 do CDC. Sendo evidente a abusividade da
conduta praticada pela parte ré, em violação aos deveres anexos da
boa-fé objetiva, resta clara a falha na prestação do serviço, de modo
que deve responder pelos danos morais causados, suportados em
face do ferimento à sua honra objetiva. Dessa forma, reconhecido o
dano moral, a fixação do valor indenizatório sujeita-se à ponderação
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do magistrado, uma vez que a legislação brasileira não fixa valores ou


critérios para a quantificação do dano moral. O valor deve ser
arbitrado levando-se em consideração as peculiaridades do caso
concreto e sua fixação deve ser arbitrada em montante que
desestimule o ofensor a repetir a falta, sem constituir, de outro lado,
enriquecimento sem causa daquele que irá ser beneficiado. Assim, fixo
o dano moral em R$ 2.000,00 (dois mil reais), que entendo adequado
e razoável para a compensação. Por esses fundamentos, JULGO
PROCEDENTE EM PARTE o pedido, nos termos do artigo 487, I, do
CPC, para: 1- Determinar a suspensão dos descontos indevidos
referentes ao contrato objeto da lide, sob pena de multa; 2- Declarar a
inexistência de qualquer débito, referente ao contrato firmado entre
as partes; 3- Condenar o réu a ressarcir ao autor os valores
descontados indevidamente, em dobro, além dos descontos que
forem realizados no curso do processo, acrescidos de juros de mora
de 1% ao mês a contar da citação e correção monetária a contar desta
sentença, a ser apurado em liquidação de sentença; 4- Condenar o réu
no pagamento de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a título de danos morais,
acrescidos de juros de mora de 1% ao mês a contar da citação e
correção monetária a contar desta sentença. Condeno, ainda, a parte
ré ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, que
fixo em 10% sobre o valor da condenação. Transitado em julgado,
remetam-se os autos à Central de Arquivamento desta Comarca, nos
termos do disposto no artigo 229-A, §1º, inciso I, da CNCGJ, para
baixa e arquivamento. Publique-se e intimem-se.

Apela a ré, SABEMI SEGURADORA S/A, (indexador 244), aduzindo,


em síntese, que o valor indenizatório fixado se mostrou excessivo, e que não
cabe a devolução dobrada na hipótese. Pugnou pela improcedência do
pedido, uma vez que não houve dano moral, ou pela redução do valor
estipulado na sentença, sem a condenação em dobro dos danos materiais.

Apela o autor (indexador 259), requerendo a majoração da verba


indenizatória, e que os juros e correção monetária incidam a partir do ato
ilícito.

Contrarrazões da ré (indexador 275), e do autor no index. 283.

É o relatório.

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VOTO

Os recursos devem ser conhecidos porquanto tempestivos e


adequados à impugnação pretendida, estando o primeiro apelo
devidamente preparado, e sendo o segundo apelante beneficiário da

gratuidade de justiça, como certificado no index. 266.

Inicialmente, cumpre assinalar que a relação existente entre os


litigantes é de caráter consumerista, tendo em vista o enquadramento da
autora no conceito de consumidor inserto no artigo 2º do CDC, porquanto
destinatária final do serviço, integrando os fornecedores réus a cadeia de
consumo, devendo, pois, a controvérsia ser dirimida sob as diretrizes

estabelecidas no Código de Proteção e de Defesa do Consumidor.

Narra a inicial que o autor possuía conta salário junto ao Banco


Santander e que, após ser “dispensado”, sua conta ficou inativa e, mesmo
assim, recebeu missiva da seguradora ré informando que havia adquirido
seguro de acidentes pessoais mediante prêmio mensal de R$ 40,00, embora

o demandante nunca tenha, de fato, efetuado tal contratação.

A sentença acolheu os pedidos iniciais, declarando a


inexistência do contrato, e condenando a SABEMI SEGURADORA a devolver,
em dobro, os valores descontados da conta do autor, e a pegar indenização
por danos morais no valor de R$ 2.000,00.

Ambas as partes apelaram, cingindo-se a controvérsia recursal à


ocorrência de dano moral na hipótese, além da verba adequada a ser fixada,
bem como à possibilidade de devolução dobrada do indébito.

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De início, vale registrar que a seguradora ré, nas suas razões


recusais, não se insurgiu ao reconhecimento da falha na prestação do
serviço, não tendo sequer alegado legitimidade da contratação que originou

os descontos impugnados.

A ausência de contratação do seguro, portanto, é matéria


incontroversa, restando apenas analisar se, dos fatos, resultou lesão de

natureza moral e patrimonial.

Com efeito, deixando a parte ré de comprovar a devida


anuência do autor à realização de débito em sua conta corrente, oriundo de
efetiva contratação de seguro, de forma a acarretar à consumidora ônus
financeiro não programado, resta configurada a falha na prestação do
serviço e o dever de indenizar pelos danos experimentados.

Isso porque, sendo a ré prestadora de serviços ofertados no


mercado de consumo, conforme anteriormente salientado, possui a
obrigação de realizar negócios jurídicos de forma segura e adequada, e a
dinâmica dos fatos, bem como a instrução probatória realizada pelas partes,
leva a crer que o autor fora vítima de fraude, uma vez que desconhece a
contratação, não tendo a presunção de veracidade dos fatos narrados pelo
consumidor sido elidida pela ré, ônus que lhes incumbia nos termos do art.
373, II, do CPC e art. 6º, VIII, do CDC.

Acresce que não restou demonstrada, ainda, pela ré, qualquer


causa excludente de suas responsabilidades, nos termos do art. 14, §3º, do
CDC, mantendo-se, assim, seu dever de indenizar, pautado na teoria do risco
do empreendimento daquele que se propõe a atuar no mercado de
consumo de massa, fornecendo bens ou serviços a um número

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indeterminado de pessoas, assumindo os riscos ínsitos à atividade que


desenvolve, independentemente de culpa.

Assim, os valores descontados indevidamente da conta do


autor deverão ser devolvidos, em dobro, na forma do art. 42, parágrafo
único, do CDC, conforme bem determinado pela sentença, uma vez que
advindos de contratação não reconhecida, que gerou movimentações
fraudulentas. Portanto, afastada a hipótese de engano justificável.

Os juros e a correção monetária devem fluir a partir do efetivo


prejuízo, conforme orientação da súmula 331, deste Tribunal, segundo a
qual: “Nas ações de repetição de indébito de natureza consumerista, a
correção monetária e os juros moratórios contam-se a partir da data do
desembolso”.

No que toca aos danos imateriais, decerto que às vezes é tênue


a linha divisória entre o que se considera mero aborrecimento ou
desconforto experimentado na normalidade do dia a dia e a efetiva
ocorrência de dano moral indenizável.

No caso em comento, contudo, os danos morais restaram


evidenciados, uma vez que a dinâmica dos fatos revela, sem muita
dificuldade, as angústias, aborrecimentos e transtornos por que passou a
autora, tendo os fatos narrados nos autos sido suficientes à configuração do
dano moral pleiteado, pois que atingiram a esfera pessoal do demandante,
diante da falha na prestação do serviço.

A indenização, em tais casos, deve representar compensação


razoável pelo sofrimento experimentado, cuja intensidade deve ser
considerada para fixação do valor, aliada a outras circunstâncias peculiares

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de cada conflito de interesses, sem jamais constituir-se em fonte de


enriquecimento sem causa para o ofendido, nem, tampouco, em valor ínfimo
que o faça perder o caráter pedagógico punitivo ao ofensor.

Desta forma, verifica-se que o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil


reais) melhor atende aos propósitos indenizatórios, sendo certo que a perda
do tempo útil do consumidor merece reparação pecuniária.

Em se tratando de indenização por danos morais fundada em


responsabilidade civil extracontratual, os juros de mora incidem a partir da
data do evento danoso (Súmula nº 54 do STJ), ao passo que a correção
monetária incide a partir do arbitramento (Súmula nº 362 do STJ).

Diante do exposto, voto para NEGAR PROVIMENTO AO


PRIMEIRO RECURSO e DAR PROVIMENTO AO SEGUNDO APELO,
majorando-se a indenização por danos morais para R$ 5.000,00 (cinco mil
reais), com juros desde o evento danoso e correção a partir deste julgado.
Em acréscimo, fixam-se os juros e a correção monetária sobre a indenização
por dano material a partir de cada desembolso (súmula 331 deste Tribunal),
mantida a sentença nos demais consectários.

Outrossim, majoram-se os honorários advocatícios para 15%


sobre o valor da condenação.

Rio de Janeiro, na data da sessão de julgamento.

SANDRA SANTARÉM CARDINALI


Desembargadora Relatora

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