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1. Relatório
2. Fundamentação
Pois bem.
Nesse sentido:
Portanto, a cláusula 5.2 do contrato firmado entre as partes, a qual prevê uma
tolerância de 180 (cento e oitenta) dias não deve ser considerada abusiva, pelo que
improcedente o pleito neste ponto.
Com relação aos lucros cessantes, no caso dos autos, a recorrida abateu, a título
de multa por atraso na obra (cláusulas 5.4 e 5.5 – mov. 1.6), o valor de R$ 8.677,02
(oito mil, seiscentos e setenta e sete reais e dois centavos) do saldo devedor (mov.
18.34), fato não impugnado pelo recorrente.
Nesse sentido, revela-se indevida a cumulação da multa por atraso na obra com
lucros cessantes, conforme tese firmada pelo e. STJ no Tema 970: “A cláusula penal
moratória tem a finalidade de indenizar pelo adimplemento tardio da obrigação, é,
em regra, estabelecida em valor equivalente ao locativo, afasta-se sua cumulação
com lucros cessantes”.
Nesse sentido:
Por fim, em relação ao pleito de condenação pelos danos morais sofridos, cumpre
ressaltar que o e. Superior Tribunal de Justiça já se manifestou no sentido “de que o
mero descumprimento contratual, caso em que a promitente vendedora deixa de
entregar o imóvel no prazo contratual injustificadamente, não acarreta, por si só,
danos morais”.
3. Dispositivo
DECISÃO
23 de junho de 2023
Juíza Relatora