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Sebenta de
Direito
Administrativo II
Gonçalo Silva
A. Conceito
B. Classificação
F. Procedimento Regulamentar
A. Conceito
A.1. Considerações iniciais
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Diferenças:
Um ato administrativo não eficaz, sendo um verdadeiro ato
administrativo, nem sempre é imediatamente impugnável (artigo
54.º do CPTA);
O indeferimento expresso, sendo ato administrativo do ponto
de vista substancial, não é diretamente impugnável (a sua
eliminação da ordem jurídica é feita pela via da condenação à
prática do ato devido – artigo 66.º do CPTA);
As decisões materialmente administrativas de outros poderes
públicos ou entidades privadas são impugnáveis, mas não são
substancialmente atos administrativos (artigo 51.º/1 do CPTA).
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F. Procedimento Administrativo
F.1. Noção e âmbito
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Diferentes destes são os atos contextuais: atos distintos, mas que, por
razões de ordem prática, são emitidos sob a mesma forma, nomeadamente
reunidos num mesmo documento. Estes podem ser:
simultâneos – quando vários atos, de órgãos diferentes,
aparecem reunidos sob a mesma manifestação externa, como
ordens semelhantes de vários ministros publicadas
simultaneamente);
múltiplos ou plurais – quando vários atos, do mesmo órgão, que
até podem ter conteúdo diferente, são reunidos numa mesma
forma, como a nomeação ou a notação simultânea de vários
funcionários ou a avaliação de vários alunos).
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natureza). Esta situação veio gerar incerteza ao longo dos anos, uma vez
que o legislador deixou ao critério da doutrina e da jurisprudência a
definição daquilo que seria um elemento essencial, em cada caso. A
doutrina defendia que estes seriam todos aqueles que se ligassem a
momentos ou aspetos legalmente decisivos e importantes de cada tipo
específico de ato administrativo e cuja falta geraria um vício anormal ou
especialmente grave ou um vício normal resultante de uma anormal má-fé
da Administração – critério da gravidade complementado pela evidência dos
vícios nos casos não resolvidos na lei.
O novo CPA (2015) veio alterar a situação. Por razões de certeza e
segurança, determinou-se que a nulidade pressupõe a respetiva cominação
legal expressa (eliminando-se a categoria introduzida anteriormente e que
gerava incertezas). Consequentemente, alargaram-se os casos de nulidade
àqueles que a doutrina e a jurisprudência vinham já reconhecendo como tal
(cfr. artigo 161.º/2 do CPA).
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atos por ela afetados sequer efeitos putativos e podendo a inexistência ser
declarada a todo o tempo em qualquer ordem de tribunais.
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B. Garantias Administrativas
B.1. O autocontrolo administrativo
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B.3.2. A reclamação
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