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Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem

Direito Empresarial

1. Lei nº 11.101/05

*Para todos verem: esquema

Recuperação Recuperação Falência


extrajudicial judicial

47 75
161

1.1 Tipos de crise


a) Sanável: talvez, com a injeção de dinheiro, seja possível se recuperar. Pede-se
recuperação judicial. Arts. 47,48 e 51 da LRF.
b) Insanável: não há possibilidade de recuperação. Em alguns casos, a empresa poderá
pedir autofalência. Art. 105 da LRF.

Legitimados: empresário individual e a sociedade empresária. Não se aplica às


sociedade simples.
Exceções: Art. 2º da Lei 11.101/05
I – empresa pública e sociedade de economia mista;
II – instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade
de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade,
seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às
anteriores.

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1.2 Motivos da Falência

*Para todos verem: esquema

Autofalência Impontualidade Execução Atos de falência


frustrada

Art. 105, LRF Art. 94, I, LRF Art. 94, II, LRF Art. 94, III, LRF

Nem sempre a pessoa jurídica começa com uma recuperação judicial. Em alguns casos,
quando a crise já está tão aguda na empresa, não resta alternativa a não ser a falência.

1.3 Ações Revocatórias


Artigo 129 e 130 da LRF.
*Para todos verem: esquema

Art. 129 Art. 130

Deve haver intenção de lesar


Não exige prova de fraude credores;
prova de fraude

Deve ocorrer dentro do período Não tem um período de vincule,


suspeito contudo, deve ser proposta em até 3
anos contados da decretação da
falência

Atos são declarados ineficazes


Atos tornam-se revogáveis

Hipóteses são apenas as do 129


Não possui rol taxativo

Teoria dos atos inexistentes


Fraude contra credores

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Importante: É o artigo 99 da Lei de Falências que fala da fixação de um período suspeito,


que é o chamado termo legal.

2. Títulos de Crédito

Atos Cambiários: Decreto-Lei nº 57.663/66.

*Para todos verem: esquema

Aval

Principais
atos

Endosso Aceite

2.1 Endosso
Art. 11 e seguintes da LUG.
1) Transmissão;
2) Garantia;
3) Cuidar cláusula “sem garantia”;
4) Regra: verso;
5) Anverso: com indicação do ato.

2.2 Tipo de endosso


1) Parcial: nulo;
2) Em preto/em branco;
3) Caução;
4) Mandato;
5) Póstumo.

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2.2.1 Endossos próprios


Em branco:
• Tradição;
• Circula ao portador;
• Pode ser transformado em preto;
• Pode ser transferido em branco (não há responsabilidade).

Em preto:
• Identifica beneficiário;
• Transmissão por endosso.

2.2.2 Endossos impróprios


*Para todos verem: esquema

Mandato

Caução Póstumo

2.2.3 Endossos mandato


Artigo 18, LUG: “Para cobrança” “valor a cobrar” “por procuração”.
Súmula 475, STJ: responde pelos danos decorrentes de protesto indevido o endossatário
que recebe por endosso translativo título de crédito contendo vício formal extrínseco ou
intrínseco, ficando ressalvado seu direito de regresso contra os endossantes e avalistas.
Súmula 476, STJ: o endossatário de título de crédito por endosso-mandato só responde
por danos decorrentes de protesto indevido se extrapolar os poderes de mandatário.

2.2.4 Endossos caução


• Endosso pignoratício;

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• Art. 19, LUG;


• “Valor em garantia” “valor em penhor”;
• Pagamento da dívida: resgato o título.

2.2.5 Endossos póstumo/tardio

Art. 20. O endosso posterior ao vencimento tem os mesmos efeitos que o endosso
anterior. Todavia, o endosso posterior ao protesto por falta de pagamento, ou feito depois
de expirado o prazo fixado para se fazer o protesto, produz apenas os efeitos de uma
cessão ordinária de créditos.

• Pós protesto do título.


• A presunção é a de que o endosso sem data foi feito antes do prazo para a realização
do protesto.

2.3 Aval
1) Em preto;
2) Em branco;
3) Simultâneo (coaval);
4) Sucessivo (aval do aval);
5) Parcial.

2.3.1 Características gerais


• Artigo 30, LUG;
• Vênia conjugal (art. 1.647, CC) – salvo separação absoluta;
• Garantia pessoal prestada por terceiro;
• Relação autônoma;
• Responsabilidade solidária;
• Regra: anverso. Pode no verso com indicação.

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2.3.2 Aval parcial


*Para todos verem: esquema

Nota
promissória

Letra de
Cheque
câmbio

*Ver proibição do C.C.


(art. 897)

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3. Introdução

3.1 Empresário
Atualmente, existe no ordenamento jurídico duas categorias que são enquadradas no
conceito de empresário: a) o Empresário Individual; e b) a Sociedade Empresária.
O Empresário Individual é uma pessoa natural, porém, de natureza jurídica. Como indica
o seu próprio nome, representa um tipo empresarial onde não é admitida a existência de um
sócio. Seu modelo já não é tão corriqueiro tendo em vista que a escolha atrai a obrigação da
responsabilidade direta e ilimitada. Ou seja, o CPF e o CNPJ acabam interpenetrando-se.
A responsabilidade do Empresário Individual é direta e ilimitada. O Enunciado 5 das
Jornadas de Direito Comercial veio a indicar que primeiramente deve o Empresário responder
com os bens da empresa, depois com os particulares.
Conforme referido, o Art. 966 do CC conceitua o Empresário: “não se considera
empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda
com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir
elemento de empresa”. Isso impõe destacar que aqueles que exercem profissão intelectual
(dentistas, contadores, médicos, advogados, professores…) não são considerados empresários
para os fins legais. A exceção é quando o exercício da profissão constituir elemento de empresa,
ou seja, quando exploram a profissão de forma a fazer desaparecer as características
personalíssimas do profissional.
O Art. 972 do CC indica que para que se possa exercer a atividade de empresário é
necessário estar em pleno da capacidade civil e, ainda, não pode ser legalmente impedido. Um
exemplo disso é a restrição aos magistrados, que não podem ser empresários. Não se pode
confundir esse impedimento com a possibilidade de ser sócio/acionista que lhe é resguardada
desde que a responsabilidade seja limitada e não exerçam cargos de administração.

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Caso aquele legalmente impedido exerça a atividade, irá responder pessoalmente pelas
obrigações contratadas. Nesse caso, precisamos diferenciar impedimento com incapacidade. O
Art. 974 do CC indica que “poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente
assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo
autor de herança”. Assim, não se pode começar uma empresa individual sendo incapaz, contudo,
é possível em casos de incapacidade superveniente ou incapacidade do sucessor na
sucessão por morte que a empresa continue as atividades dessa forma.
Como visto, o Art. 974 disciplina a questão referindo que para tanto é necessária
autorização judicial e que nesse caso uma espécie de limitação da responsabilidade, referindo
que "não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da
sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela". A questão deve estar clara
no alvará que concede a autorização.
O legislador previu no Art. 975 que "se o representante ou assistente do incapaz for
pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a
aprovação do juiz, um ou mais gerentes".
Em relação ao empresário casado, a regra do Art. 978 merece muita atenção pois refere
textualmente que “o empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer
que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-
los de ônus real”. Contudo, há que destacar-se que o Enunciado 58 das Jornadas de Direito
Comercial que a regra apenas vale "desde que exista prévia averbação de autorização conjugal
à conferência do imóvel ao patrimônio empresarial no cartório de registro de imóveis, com a
consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no registro público". Porém, cumpre
reforçar que pelo Código Civil esse "porém" não existe.
O Empresário deve observar sempre a regra do Art. 979 do Código Civil, mantendo o
arquivamento na Junta de todos os pactos e declarações antenupciais, bem como os títulos de
doação, herança, ou legado, de bens clausulados de incomunicabilidade ou inalienabilidade.
Ainda, destaque para a previsão do Art. 980 que determina que a "sentença que decretar ou
homologar a separação judicial do empresário e o ato de reconciliação não podem ser opostos
a terceiros, antes de arquivados e averbados no Registro Público de Empresas Mercantis".
Por fim, um empresário pode ser representado pela Sociedade Empresária, que será
estudada com maiores detalhamentos na Seção 2. Contudo, para fins de caracterização, tem-se
que possuir natureza jurídica de pessoa jurídica. Os sócios podem ser pessoa natural ou jurídica

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e a responsabilidade dos sócios é subsidiária e limitada, ilimitada ou mista, a depender do


tiposocietário eleito.

3.2 Estabelecimento Empresarial


A primeira questão a ser pontuada é a de que Estabelecimento Empresarial não é
sinônimo de local onde são desenvolvidas as atividades empresariais, o conceito do
estabelecimento comercial é muito mais longo. Segundo o Art. 1.142 do Código Civil, "considera-
se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por
empresário, ou por sociedade empresária". Ainda, o local onde se exerce a atividade empresarial
poderá ser físico ou virtual:
Com isso é preciso entender que o Estabelecimento Comercial compreende tanto os bens
de natureza material quanto imaterial, utilizados para que possa se dar o exercício da atividade
econômica. Tem-se, portanto, um olhar à universalidade dos bens. Tanto é, que é possível ser
realizada a venda do estabelecimento empresarial como um todo: o chamado contrato de
trespasse conforme regulado no Art. 1.144 do Código Civil.
Percebe-se que para que seja válido perante terceiros é necessário o seu registro e
posterior publicação. Há que se pontuar que o Código Civil determinou diversas regras aplicáveis
ao trespasse, tendo em vista a sua evidente importância.
Assim, por exemplo, a regra insculpida no Art. 1.145 prevê que antes da alienação deve
ser providenciado o pagamento dos credores ou deve ser colhida uma autorização que contenha
o consentimento desses. Essa autorização se dá por meio de uma notificação cuja resposta deve
dar-se em trinta dias, sob pena de ser considerada uma autorização tácita.
Outro ponto de suma importância diz respeito à sucessão empresarial, prevista no Art.
1.146 do CC: "o adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores
à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo
solidariamente obrigado pelo prazo de um ano (...)". Esse prazo de um ano é contado em relação
aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.
Obviamente tal regra é considerada apenas em relação às dívidas que podem ser
negociadas, o que não se aplica no caso das dívidas de natureza tributária e trabalhista. Nesses
casos devem ser observadas as previsões do Art. 133 do Código Tributário Nacional e do Art.
448 da Consolidação das Leis Trabalhistas.

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É lícito e usual que esses contratos venham com a previsão de uma cláusula de não
concorrência. Em referência a isso, inclusive, o Art. 1.147 do Código Civil indica que “não
havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao
adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência”. Nada impede de ser previsto um
prazo menor, valendo esse regramento no silêncio.
Por fim, vale mencionar o caso de sub-rogação nos contratos de exploração, pelo Art.
1148 do Código Civil, que indica que "salvo disposição em contrário, a transferência importa a
sub-rogação do adquirente nos contratos estipulados para exploração do estabelecimento, se
não tiverem caráter pessoal". Refere ainda que nada impede que os terceiros rescindam o
contrato em noventa dias a contar da publicação da transferência, se ocorrer justa causa,
ressalvada, neste caso, a responsabilidade do alienante.

3.3 Nome Empresarial


O nome empresarial é o que irá identificar a pessoa jurídica perante a sociedade em todas
as suas relações. A escolha do nome empresarial irá aparecer no ato constitutivo da sociedade,
ou seja, ou no contrato social ou no estatuto, que posteriormente será arquivado na Junta
Comercial. Não se confunde o nome empresarial com a marca, nome de domínio e nem com o
nome fantasia.
Ele deve obedecer ao princípio da novidade e da veracidade (Art. 1.158 e 1.165 do
Código Civil). Isso quer dizer que não pode valer-se de uma expressão que não corresponda à
realidade empresarial e, ainda, não deve utilizar-se de um registro igual ou que guarde notória
semelhança com outro já registrado na Junta Comercial (vide Arts. 1.163 e 1.666, Código Civil).
O nome empresarial pode ser constituído de firma ou denominação. Essa é a regra
trazida no Art. 1.155, CC. Enquanto a firma necessita possuir um nome civil em seu núcleo
(extenso ou abreviado), a denominação admite a inserção de qualquer expressão linguística.
Existe uma polêmica no que diz respeito à necessidade de indicação da atividade
empresarial. Na firma a indicação é facultativa, já na denominação em que pese haja exigência
pelo Art. 1.158 do Código Civil, a Lei 8.934/1994 indica a desnecessidade.
Um cuidado importante é que na sociedade limitada há a opção de escolha entre firma e
denominação, contudo, ao final do nome deve estar incluída a palavra "limitada" ou "ltda". Caso
essa regra não seja observada haverá responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores
que assim utilizarem-se da firma ou denominação.

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Outro importante detalhe é que a cooperativa deve utilizar-se de denominação integrando


a palavra "cooperativa'' por extenso. Por outro lado, as sociedades anônimas devem utilizar-se
da denominação junto do vocábulo "sociedade anônima" ou "companhia", sendo facultado
utilizar-se da abreviatura "cia" ou "S.A.". Nada impede que o nome de um fundador ou acionista
importante componha o nome empresarial.
Por seu turno, as sociedades em comandita por ações podem optar, desde que acresçaao
nome "comandita por ações". A sociedade em conta de participação também pode optar entre
firma e denominação.

*Para todos verem: quadro comparativo

TIPO SOCIETÁRIO NOME EMPRESARIAL


EI FIRMA OU CNPJ
COMANDITA SIMPLES FIRMA OU CNPJ
COMANDITA POR AÇÕES FIRMA, DENOMINAÇÃO OU CNPJ
EM NOME COLETIVO FIRMA OU CNPJ
LTDA FIRMA, DENOMINAÇÃO OU CNPJ
ANÔNIMA DENOMINAÇÃO OU CNPJ
EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO SEM REGISTRO

4. Propriedade Industrial

4.1 Propriedade Industrial: Patentes


A patente consiste no direito temporário garantido pelo Estado ao titular para que possa
explorar economicamente um dos seguintes bens: invenção e modelo de utilidade. Em outras
palavras, quando você desenvolve um dos bens que a seguir iremos trabalhar, você possui um
determinado tempo para, exclusivamente, usufruir desta criação derivada do seu intelecto.
O art. 6 da LPI nos revela quem pode ser titular de uma patente (via de regra, o próprio
autor ou seus sucessores), já o art. 7 nos introduz uma importante noção sobre a LPI: não importa
quem foi o primeiro a criar algo, o dono será aquele que primeiro buscar a concessão da patente
junto ao INPI – por isso, lembrem: a busca da patente é ato constitutivo do direito.
Os artigos subsequentes nos trazem o conceito de modelo de utilidade e os requisitos da
patente de invenção e de modelo de utilidade:

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Invenção: Art. 8º É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade,


atividade inventiva e aplicação industrial.
Modelo de utilidade: Art. 9º É patenteável como modelo de utilidade o objeto de uso
prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou
disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em
sua fabricação.
Importante: Requisitos da Patentiabilidade
1) novidade; art. 11 e 12
2) atividade inventiva; art. 13 e 14
3) aplicação industrial art. 15
4) ausência de impedimentos legais (art. 18)

Já o art. 10 nos ilustra o que não pode ser considerado uma invenção. São muitos
incisos, mas associem sempre a algo derivado da criatividade humana e com aplicação prática
na indústria. Por exemplo, descobrir algo é diferente de inventar algo. Na descoberta, o objeto já
existia. No ato de inventar, algo novo é criado. Obras artísticas são protegidas pela lei de direitos
autorais, e não pela LPI. Ainda, vale destacar que softwares independentes (aplicativos, por
exemplo) são protegidos pela lei de softwares, contudo, se estivermos falando de um software
acoplado em uma criação, esta poderá ser patenteada junto do software.
Após concedida, a patente vigorará por: 20 anos, se for invenção, e 15 anos, se for modelo
de utilidade. Importante atentar que o prazo passa a contar da data do depósito, ouseja, do
dia em que houve o encaminhamento do pedido ao INPI, e não da concessão.
Os direitos concedidos ao titular da patente encontram-se no art. 41 e subsequentes.
Violação a estes direitos gerarão indenizações, cujo marco temporal vem previsto no art. 44 da
LPI.

4.2 Contratos de Licença


Temos três tipos de contratos de licença:
I – Voluntária (art. 61) – ato de vontade do autor da patente, que deseja, voluntariamente,
licenciar outrem para realizar a exploração. Tal ato deverá ser averbado junto ao INPI para que
produza efeitos – a contar a partir de sua publicação. Caso a parte que esteja utilizando,
mediante licença, patente, venha a melhorá-la, tal melhoria lhe pertence (art. 63).
II – Por oferta (64) – cuida-se de espécie de “leilão” – o titular da patente solicita ao INPI

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que este a coloque em oferta para fins de exploração. Ou seja, o INPI anuncia a oferta e em suas
revistas no intuito de atrair interessados.
III – Compulsória (68) – caso o titular exerça a patente de forma abusiva, ou pratique
abuso de poder econômico (decisão administrativa do CADE), poderá ter sua patente licenciada
de forma compulsória após decisão administrativa ou judicial. Isso significa que, em virtude da
má utilização da patente, o ente público permite que outras empresas a utilizem, desde que
preenchidos requisitos (legitimo interesse e capacidade de produção). O titular não deixa de ser
dono da patente, apenas perderá a exclusividade na exploração econômica da mesma.
Não haverá a concessão da licença compulsória caso o titular (art 69):
I - justificar o desuso por razões legítimas;
II - comprovar a realização de sérios e efetivos preparativos para a exploração; ou
III - justificar a falta de fabricação ou comercialização por obstáculo de ordem legal.
Fala-se, ainda, em licença compulsória nos casos do art. 70, se preenchidos alguns
requisitos cumulativamente:

I - ficar caracterizada situação de dependência de uma patente em relação a outra (aquela


cuja exploração depende obrigatoriamente da utilização de patente anterior. Imaginem
uma invenção que é aplicada à uma linha de montagem recém inventada – temos duas
patentes distintas, mas a primeira depende da segunda para funcionar)
II - o objeto da patente dependente constituir substancial progresso técnico em relação à
patente anterior; e
III - o titular não realizar acordo com o titular da patente dependente para exploração da
patente anterior.

Por fim, há a patente compulsória nos casos de emergência nacional ou interesse público
(art. 71).
Nesses casos, se o titular não for capaz de suprir demanda emergencial (como uma
epidemia, por exemplo), poderá haver a licença da patente de ofício – sem prejuízo dos direitos
do titular. Trata-se de medida temporária para suprir alguma questão emergencial.

4.3 Patente por empregado ou prestador de serviço


Temos, como regra apresentada pelo art. 88 da LPI, que as patentes desenvolvidas
durante a vigência do contrato de trabalho pertencem ao empregador. Isto porque é o
empregador quem fornece os meios e recursos por meio dos quais o empregado desenvolve a
produção intelectual que resultará na patente. A remuneração do empregado, nesses casos, é o
próprio salário. Contudo, é importante atentarmos para um detalhe, caso o empregado

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interrompa seu contrato de trabalho:

Art. 88, § 2º. Salvo prova em contrário, consideram-se desenvolvidos na vigência do


contrato a invenção ou o modelo de utilidade, cuja patente seja requerida pelo empregado
até 1 (um) ano após a extinção do vínculo empregatício.

Ainda sobre a remuneração, o empregador poderá conceder ao empregado, autor do


invento, participação nos ganhos econômicos resultantes da exploração da patente. Tal
participação, contudo, não conta como salário do empregado.
Já nas hipóteses em que o empregado desenvolver algo no seu âmbito particular, sem
utilização de recursos do empregador, a ele toca a propriedade da patente. Caso empregado e
empregador contribuam com recursos materiais, monetários, intelectuais etc., a patente
pertencerá a ambos.

4.4 Propriedade Industrial: Patentes e Desenho Industrial


A característica de fundo do Desenho Industrial é a sua futilidade: a alteração não ampliaa
utilidade do objeto, apenas o reveste de um aspecto diferente. Esse traço também aproxima oDI
da obra de arte, com a diferença de que o objeto revestido de desenho industrial tem
necessariamente função utilitária, ao contrário da arte, desprovida dessa função.
Os requisitos do Desenho industrial são a novidade absoluta (art. 95), a originalidade (art.
97), a aplicação industrial (art. 95) e a legalidade (art. 100).
Já o prazo de proteção é diferente do da patente. Aqui, conforme art. 108, temos que o
período de proteção é de 10 anos a contar da concessão, prorrogável por mais 3 períodos de 5
anos, ou seja, o mínimo é 10 anos e o máximo é 25 anos.

4.5 Propriedade Industrial: Marca


Marca é o sinal distintivo visualmente perceptível. Ou seja, é o elemento visual que serve
para diferenciar um produto ou um serviço, facilitando muito a vida dos consumidores que
buscam estes produtos/serviços. No Brasil, os sinais sonoros não são suscetíveis de registro
como marca. O mesmo ocorre com características de cheiro, gosto ou tato de que se revestem
os produtos os serviços.
Apenas podem ser registrados como marca no INPI os sinais visualmente perceptíveis.
Os signos não-visuais são tutelados pela disciplina jurídica da concorrência, se sua usurpação
servir de meio fraudulento para desviar clientela.

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4.6 Classificação das Marcas


1) Nominativas (compostas exclusivamente por palavras, sem apresentar particular
forma deletras);
2) Figurativas (consistentes de desenhos ou logotipos);
3) Mistas (palavras escritas com letras revestidas de uma particular forma, ou inseridas
emlogotipos).
Para fins jurídicos, qualquer que seja o tipo de marca, a proteção é idêntica.

4.7 Requisitos das Marcas


1) Novidade relativa: a marca precisa ser nova dentro da sua classe, quer dizer, seu ramo
de atividade. O INPI possui um alista com diversos segmentos mercadológicos e, ao fazer o
registro,o titular deve especificar a qual classe o produto pertence. Assim, a marca precisa ser
novidade dentro daquela classe, sendo perfeitamente possível marcas com o mesmo nome
coexistirem, contanto que em segmentos distintos.
Ex: desinfetante VEJA e revista VEJA. Não há como haver confusão entre os
consumidores.
2) Não colidência com marca de alto renome ou notória: a marca não pode incidir nas
hipóteses previstas nos artigos 125 e 126 da LPI (veremos a seguir).
3) Ausência de impedimento legal: o art. 124 da LPI apresenta um rol de diversos
incisos apontando o que não é registrável como marca. A ideia central do artigo é, por um lado,
protegero consumidor, que não pode ser enganado, e, em um segundo momento, proteger o
titular legitimo de marca e evitar que este seja prejudicado. Assim, temos incisos versando, por
exemplo, da proibição da utilização de bandeiras na marca (o que passa a ideia de que o produto
foi fabricado em outro país), bem como vedação de marcas muito semelhantes ou idênticas à
marcas já registradas.
O que é uma marca de Alto Renome?

Art. 125. À marca registrada no Brasil considerada de alto renome será assegurada
proteçãoespecial, em todos os ramos de atividade.

• Sua eficiência e alcance extrapolam a marca originária (exorbitando o princípio da


especialidade – proteção dentro de um ramo de atividade)
• Para conseguir, requerer no INPI provando:

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• reconhecimento da marca por ampla parcela do público;


• qualidade, reputação e prestígio dos produtos ou serviços;
• grau de distintividade e exclusividade do sinal marcário.

O que é uma marca Notoriamente Conhecida?

Art. 126. A marca notoriamente conhecida em seu ramo de atividade nos termos do art. 6º
bis (I),da Convenção da União de Paris para Proteção da Propriedade Industrial, goza de
proteção especial, independentemente de estar previamente depositada ou registrada no
Brasil.

4.8 Vigência da Marca


O registro da marca vigorará pelo prazo de 10 (dez) anos, contados da data da
concessão do registro, prorrogável por períodos iguais e sucessivos. Ou seja, diferente dos
outros bens da propriedade industrial, a marca pode, em tese, vigorar para sempre, contanto que
seja renovada a cada dez anos.

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5. Societário

*Para todos verem: esquema

- Simples Pura: arts. 997 a


1.038, CC.
- Em nome coletivo: arts. 1.039
e 1.044, CC.
- Em comandita simples: art.
1.045, CC
Sociedade Simples
- Limitada: arts. 1.052 a 1.087,
CC.
Personificadas - Cooperativas - arts. 1.093 a
1.906, CC
Sociedade
- Sociedade Advogados:
Empresaria Estatuto da OAB

Sociedades - Em nome coletivo: arts.


1.039 e 1.044, CC.
- Em comandita simples: art.
1.045, CC.
Sociedade em Comum - Limitada: arts. 1.052 a
Arts. 986 a 990, CC 1.087, CC.
- Comandita por ações: art.
Não 1.090 a 1.092, CC.
Personificadas
- Sociedade Anônima: Lei
Em conta de 6.404/76
Participação
Arts. 991 a 996, CC

1.090 a1.092, CC
Soci
As Sociedades Simples exercem atividades de natureza intelectual e não econômica,
sejam científicas, literárias ou artísticas, consoante ao disposto no parágrafo único do art. 966
do Código Civil. Devem ser registradas no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
Atenção: A Sociedade de Advogados deve ser registrada no Conselho Seccional da OAB.
Já as Sociedades Empresárias são aquelas que exercem atividades entendidas como

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empresárias, conforme art. 966, caput, do Código Civil. Devem ser registradas no Registro
Público de Empresas Mercantis, a cargo das Juntas Comerciais.

Art. 966, CC. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade


econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de
natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
Art. 982, CC. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que
tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967);
e, simples, as demais.
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade
por ações; e, simples, a cooperativa.

5.1 Sociedade Simples - Sociedade Limitada - Sociedade Anônima

*Para todos verem: tabela

Sociedade
Sociedade Limitada Sociedade Anônima Simples

Arts. 1.052 a 1.087, CC Arts. 1.088 a 1.089, CC


Legislação Subsidiariamente – arts. Lei 6.404/76
997 a 1.038, CC e Lei Em caso de omissão – Arts. 997 a 1.038,
Aplicável CC
S/A, quando previsto no arts. 997 a 1.038, CC
Contrato Social
Constituição Contrato Social Estatuto Contrato Social
Responsabilidade Responsabilidade Responsabilidade
subsidiária e limitada ao limitada ao preço de subsidiária e
capital investido por cada emissões das ações limitada na
Responsabilidade sócio, mas todos os subscritas ou adquiridas proporção das
sócios respondem por cada acionista. quotas, salvo se
dos Sócios
solidariamente perante houver
terceiros pela responsabilidade
integralização do capital. solidária expressa
no contrato social.
Dissolve-se de pleno
direito por qualquer das
Dissolução hipóteses elencadas no
art. 1.033, do CC e, se
empresária, pela
declaração de falência.
Capital Quotas Ações Quotas

Atenção: a sociedade não se dissolve mais pela ausência de pluralidade de sócios em


face da revogação do inciso IV do artigo 1.033, do CC e pela possibilidade de converter em
SociedadeUnipessoal Limitada.

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5.2 Dissolução da Sociedade Anônima


*Para todos verem: esquema

Extrajudicial Judicial

Quando ocorrer por meio de Quando ocorrer através de processo


Assembleia ou Distrato judicial

Art. 206 da LSA. Dissolve-se a companhia:


I - de pleno direito:
a) pelo término do prazo de duração;
b) nos casos previstos no estatuto;
c) por deliberação da assembléia-geral (art. 136, X);
d) pela existência de 1 (um) único acionista, verificada em assembléia-geral ordinária, se
o mínimo de 2 (dois) não for reconstituído até à do ano seguinte, ressalvado o disposto
no artigo 251;
e) pela extinção, na forma da lei, da autorização para funcionar.

Após a dissolução, a companhia mantém sua personalidade jurídica enquanto durar a


liquidação.
É o liquidante que representa a companhia nesse período e é dele a capacidade deonerar
bens móveis e imóveis, transigir, receber e dar quitações.

*Para todos verem: esquema

A pedido de qualquer acionista, se os


administradores ou a maioria de
acionistas deixarem de promover a
liquidação, ou a ela se opuserem.

Liquidação
A requerimento do Ministério Público, à
vista de comunicação da autoridade
competente, se a companhia, nos 30
dias subsequentes à dissolução, não
iniciar a liquidação ou, se após iniciá-la,
a interrompe por mais de 15 dias.

Uma vez pago o passivo, o liquidante deve apresentar as contas finais. Se aprovadas as

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contas, encerra-se a companhia e o acionista que não concordar tem 30 dias para propor aação.
Importante: Destaca-se que a responsabilidade do liquidante é a mesma do
administrador, e os deveres e responsabilidade dos administradores, fiscais e acionistas
subsistirão até aextinção da companhia.
Importante: Assembleia Virtual – Alteração dada pela Lei n° 14.030/2021.

Art. 1.080-A, CC. O sócio poderá participar e votar à distância em reunião ou em


assembleia, nos termos do regulamento do órgão competente do Poder Executivo federal.
Parágrafo único. A reunião ou a assembleia poderá ser realizada de forma digital,
respeitados os direitos legalmente previstos de participação e de manifestação dos sócios
e os demais requisitos regulamentares.

Art. 121, LSA. A assembleia-geral, convocada e instalada de acordo com a lei e o estatuto,
tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto da companhia e tomar as
resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento.
Parágrafo único. Nas companhias, abertas e fechadas, o acionista poderá participar e
votar à distância em assembleia geral, nos termos do regulamento da Comissão de
Valores Mobiliários e do órgão competente do Poder Executivo federal, respectivamente.

5.3 Sociedade Anônima de Futebol - Lei 14.193/2021

Art. 1º. Constitui Sociedade Anônima do Futebol a companhia cuja atividade principal
consiste na prática do futebol, feminino e masculino, em competição profissional, sujeita
às regras específicas desta Lei e, subsidiariamente, às disposições da Lei nº 6.404, de 15
de dezembro de 1976, e da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998.

O objeto social da Sociedade Anônima do Futebol poderá compreender as seguintes


atividades (art. 1º, § 2º, Lei 14.193/2021):
• o fomento e o desenvolvimento de atividades relacionadas com a prática do futebol,
obrigatoriamente nas suas modalidades feminino e masculino;
• a formação de atleta profissional de futebol, nas modalidades feminino e masculino, e
a obtenção de receitas decorrentes da transação dos seus direitos desportivos;
• a exploração, sob qualquer forma, dos direitos de propriedade intelectual de sua
titularidade ou dos quais seja cessionária, incluídos os cedidos pelo clube ou pessoa
jurídica original que a constituiu;
• a exploração de direitos de propriedade intelectual de terceiros, relacionados ao
futebol;
• a exploração econômica de ativos, inclusive imobiliários, sobre os quais detenha
direitos;

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• quaisquer outras atividades conexas ao futebol e ao patrimônio da Sociedade Anônima


do Futebol, incluída a organização de espetáculos esportivos, sociais ou culturais;
• a participação em outra sociedade, como sócio ou acionista, no território nacional, cujo
objeto seja uma ou mais das atividades mencionadas nos incisos deste parágrafo, com
exceção do inciso II.

5.3.1 Denomiação da SAF


Deve conter a expressão “Sociedade Anônima do Futebol” ou a abreviatura “S.A.F.” (art.
1º, §3º, da Lei 14.193/21).

5.3.2 Governança
Na SAF, acionista controlador, individual ou integrante de acordo de controle, não poderá
deter participação, direta ou indireta, em outra Sociedade Anônima do Futebol (art. 4º, da Lei
14.193/2021).
Já o acionista que detiver 10% (dez por cento) ou mais do capital votante ou total da
Sociedade Anônima do Futebol, sem a controlar, se participar do capital social de outra
Sociedade Anônima do Futebol, não terá direito a voz nem a voto nas assembleias gerais, nem
poderá participar da administração dessas companhias, diretamente ou por pessoa por ele
indicada (art. 4º, parágrafo único, da Lei 14.193/2021).

5.4 Marco Legal das Startups - Lei Complementar nº 182/2021


Uma startup é uma empresa que possui um modelo de negócios repetível e escalável,
e que trabalha para desenvolver soluções em um cenário de incertezas. Além disso, ela
necessita de inovação para não ser considerada uma empresa tradicional.
Visualize os esquemas na próxima página...

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6. Contratos Empresariais

O cotidiano da vida empresarial deixa evidente a importância de se estabelecerem


negócios com terceiros como meio de viabilizar a atividade econômica voltada para a satisfação
de alguma necessidade do mercado.
Da atividade econômica desemprenhada pela empresa surge a celebração de contratos,

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que podem ser de variados regimes jurídicos: trabalhistas, administrativos, comerciais, inclusive
de consumo. Esse último é entendido como uma exceção na relação empresarial.
Por se tratar, em regra, de contratos atípicos, nos contratos empresarial, se nota uma
maior prevalência do princípio da força obrigatória dos contratos (pacta sunt servanda),
embora sua criação e interpretação ainda devam seguir as regras ordinárias aplicadas aos
contratos em geral.
*Para todos verem: quadro comparativo

CONTRATO PREVISÃO
Compra e venda mercantil Arts. 481 a 532 do CC
Arrendamento mercantil Lei nº 6.099/1974 e Resolução 2.309/1996 do Banco
Central
Alienação fiduciária Arts. 1.361 a 1.368-A do CC e Lei 9.514/1997 (coisa
imóvel)
Locação comercial Lei nº 8.245/1991
Factoring Não possui legislação específica
Franquia Lei nº 13.966/2019
Representação comercial Lei nº 4.886/1965
Distribuição Arts. 710 a 721 do CC
Em geral se trata de um contrato atípico (sem
Concessão previsão), exceto nos casos de automóveis, regulados
pela Lei 6.729/79
Mandato Arts. 653 a 691 do CC
Comissão Arts. 693 a 790 do CC

*Para todos verem: esquema

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